segunda-feira, 3 de junho de 2024

Estadão ignora Parada LGBT e é detonado nas redes: “Abraçou de vez a intolerância”


O Estadão decidiu ignorar a Parada LGBT na capa de sua edição impressa. Foto: Reprodução

 O jornal Estado de S.Paulo tem sido detonado nas redes por ignorar a Parada LGBT na capa de sua edição impressa desta segunda (3). Enquanto veículos como o Globo e a Folha de S.Paulo destacaram o evento, o Estadão preferiu não expor sequer uma foto do ato.

A capa do jornal destaca temas como a proposta do Ministério da Fazenda sobre a taxação sobre heranças e o recorde das vendas de imóveis em São Paulo, por exemplo, mas não traz nenhuma informação sobre um dos maiores eventos do calendário cultural de São Paulo.

A Parada LGBT ocorreu neste domingo (2) e teve a presença de 73,6 mil pessoas na região da Avenida Paulista, segundo o grupo de pesquisa Monitor do debate político, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP (Universidade de São Paulo).

Para usuários do X (ex-Twitter), a decisão do Estadão de ignorar o evento mostra que “a mídia abraçou de vez a intolerância a um Brasil plural, acolhedor e democrático”. Veja a repercussão:

Fonte: DCM

VÍDEO – Milhares de professores invadem Alep contra privatização de escolas no Paraná

 

Professores protestam contra privatização de escolas na ALEP. Foto: reprodução

Nesta segunda-feira (3), milhares de professores, estudantes e sindicalistas, organizados pela APP Sindicato, entraram na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) em protesto contra o projeto de lei que propõe a terceirização da gestão administrativa das escolas estaduais. O presidente da ALEP, deputado estadual Ademar Traiano (PSD), suspendeu a sessão legislativa devido à ação dos sindicalistas, mas remarcou a votação para as 17h, de forma remota.

A Polícia Militar do Paraná (PMPR), por meio do Batalhão de Choque, tentou com violência impedir que os professores e estudantes acessassem o plenário. Parte dos manifestantes conseguiu entrar nas galerias após portas de vidro do prédio serem quebradas. As imagens não mostram se sindicalistas ou policiais desferiram os golpes que romperam a barreira.

Inicialmente, os manifestantes derrubaram o portão de acesso principal da ALEP e ocuparam a rampa para tentar entrar no plenário. Outra parte tentou acessar o prédio pela entrada principal, mas foi contida pela PM com o uso de bombas de efeito moral e gás de pimenta, forçando o grupo a recuar.

Em vídeos que circulam pelas redes sociais, é possível ouvir os manifestantes entoando gritos contra a proposta e contra o governador do Paraná, Carlos Massa “Ratinho” Junior (PSD): “Rato, ladrão, tira a mão da educação”, cantavam na ALEP.

Mesmo com a sessão suspensa, os manifestantes continuam ocupando as galerias e as rampas do prédio da ALEP, prometendo permanecer no local o tempo necessário para evitar a votação do projeto. O objetivo do grupo é pressionar os deputados a retirarem de pauta o Programa Parceiros da Escola, que prevê a terceirização da gestão administrativa das escolas estaduais.

Apesar do clima hostil, Ratinho Junior, afirmou que a adesão à greve dos professores da rede estadual é muito baixa. Em entrevista ao Portal Nosso Dia, o governador criticou a greve, alegando que tem motivações políticas e não beneficia a educação do estado.

“A greve é ilegal, com baixíssima adesão, e a maioria dos alunos está com aulas normais. Isso mostra a maturidade dos professores em entender que os sindicalistas fizeram um monte de fake news sobre o projeto. Este programa já aconteceu na Inglaterra, no Canadá, e vai modernizar a educação, para ajudar o professor a não ficar cuidando de lâmpada apagada, descarga que não funciona no banheiro”, afirmou o bolsonarista.

O governador também explicou a urgência na tramitação do projeto, enfatizando a necessidade de sua aprovação para que entre em vigor no próximo ano. “Regime de urgência porque é algo importante. Temos até novembro para a consulta aos pais, para entrar em funcionamento no ano que vem, por isso essa necessidade. E os pais podem enviar os filhos às escolas, porque a adesão à greve está baixíssima. Os professores sabem que é uma greve política”, concluiu.

Enquanto isso, a tensão permanece alta na ALEP, com manifestantes determinados a impedir a aprovação do projeto de terceirização da gestão administrativa das escolas estaduais. A sessão remota marcada para as 17h promete ser decisiva no desenrolar deste conflito.

Fonte: DCM

PF indicia bolsonaristas que atacaram Moraes na Itália por calúnia

 

Os bolsonaristas que atacaram Moraes na Itália. Foto: reprodução

Nesta segunda-feira (3), a Polícia Federal optou por indiciar o empresário Roberto Mantovani, a mulher dele, Renata Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta pelos ataques contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seus familiares em um aeroporto na Itália em julho de 2023.

O trio será acusado pelo crime de calúnia por acusar o ministro de ter fraudado as eleições presidenciais em 2022. Contra os bolsonaristas existe ainda o agravante de que a vítima da mentira é um funcionário público e que, de acordo com o apontamento deles, teria usado seu cargo estratégico para a suposta manipulação.

O delegado da PF Thiago Severo de Rezende assinou o relatório que muda a conclusão da corporação sobre o indiciamento deles. Assim, eles passam a ser indiciados formalmente e enquadrados pela prática de crimes previstos em lei, sendo que a pena máxima pode chegar a dois anos e oito meses, devido ao agravante.

Além disso, a PF atribuiu aos acusados delitos de difamação e injúria, mas não os indiciou nesses artigos devido ao impedimento legal para crimes de menor potencial ofensivo.

O ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Jorge Silva/Reuters

Antes, em fevereiro de 2024, o delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, responsável pela investigação, havia concluído que houve “injúria real” contra o filho de Moraes, mas não indiciou a família devido a uma instrução normativa que impede indiciamentos por crimes de menor potencial ofensivo, com penas inferiores a dois anos de prisão.

O novo relatório de seis páginas apresentado ao STF detalha que, apesar da falta de áudio nas imagens das câmeras de segurança do aeroporto, os depoimentos de Alexandre de Moraes e sua família são considerados como verídicos. Segundo esses depoimentos, Roberto Mantovani, Andreia Munarão e Alex Zanatta ofenderam o ministro e Roberto agrediu Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro.

A versão dos acusados sobre o incidente em Roma foi considerada incoerente pelo delegado. Eles alegaram que a agressão de Roberto ao filho de Moraes foi uma reação a uma suposta ofensa de Alexandre Barci contra Andreia.

“Não se entende razoável que a uma versão inverossímil e, em alguns pontos comprovadamente mentirosa, possa servir de razão para o afastamento de outra que, por tudo acima exposto, se apresenta como totalmente coerente e apoiada nos demais meios de prova”, escreveu o delegado.

Rezende também destacou que as ofensas a Moraes ocorreram no contexto de ataques a autoridades por extremistas. A análise de um celular de Roberto Mantovani revelou mensagens com ofensas e notícias falsas sobre o ministro do STF, compatíveis com as palavras atribuídas ao empresário e sua família no aeroporto. “Os compartilhamentos são condizentes com as palavras atribuídas a ele e sua família no aeroporto”, afirmou o delegado.

Fonte: DCM

Veja fotos do ato que reuniu milhares contra a privatização das escolas do Paraná

 

Após caminhada pelo centro da cidade, professores e trabalhadores da educação foram até a Assembleia Legislativa. Veja os registros feitos pela fotojornalista Tami Taketani

 

Protesto reuniu milhares em Curitiba | Foto: Tami Taketani/Plural.

Na manhã desta segunda-feira (03) milhares de professores e trabalhadores da educação realizaram protesto em Curitiba contra o projeto que terceiriza a gestão escolar no Paraná. De acordo com o Sindicato dos professores e funcionários de escola do Paraná (APP-Sindicato) cerca de 10 mil pessoas estiveram na passeata ocorrida nesta manhã.

Os manifestantes são contrários ao projeto de lei do Governo do Estado que permite que a iniciativa privada receba recursos públicos para administrar escolas estaduais. Os participantes saíram da praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e seguiram até a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico. Parte deles conseguiu entrar na sede do Poder Legislativo, que deve votar ainda hoje o PL.

A fotojornalista Tami Taketani acompanhou o ato, que marca o primeiro dia de greve dos professores estaduais. Confira as fotos:

Fonte: Jornal Plural

Mais de 1,2 mil atletas disputam em Apucarana a macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná


 Apucarana voltará a sediar mais um evento esportivo de nível estadual. Na próxima semana, entre os dias 12 e 16 de junho, a cidade vai receber mais de 1,2 mil atletas e dirigentes na disputa da fase macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná (JEP`s).

A competição terá a presença de alunos/atletas pertencentes aos núcleos regionais de educação de Apucarana, Londrina, Ivaiporã e Telêmaco Borba. Divididos na categoria “A”, para a idade de 15 a 17 anos, e categoria “B”, de 12 a 14 anos, os adolescentes e jovens irão movimentar as principais praças esportivas do município competindo nas modalidades de basquetebol, futsal, handebol, voleibol, tênis de mesa, vôlei de praia, xadrez e também com diversas provas do atletismo, no feminino e masculino.

“Convidamos à população a nos ajudar a acolher os atletas de dezenas de cidades visitantes e acompanhar os jogos. Nossa cidade voltará a vivenciar mais uma festa esportiva estadual”, convoca o prefeito Junior da Femac, destacando que Apucarana disputará todas as modalidades.

Apucarana é destaque na programação de competições no estado devido à estrutura das suas praças esportivas. A fase macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná, por exemplo, terá competições no Ginásio de Esportes José Antônio Basso (Lagoão), nos complexos Áureo Caixote e Estação Cidadania, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e nos ginásios dos colégios Antônio dos Três Reis de Oliveira, Nilo Cairo e São José. A comissão central organizadora (CCO) funcionará no Centro da Juventude Alex Mazaron.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prefeitura de Apucarana conclui curso de cultivo de maracujá


 A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Emprego, e em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar-PR) e o Sindicato Rural Patronal, concluiu na última sexta-feira (31/06), mais um curso na área de fruticultura, com foco no cultivo do maracujá azedo.

Com a supervisão do Centro de Qualificação Total, o curso foi ofertado gratuitamente aos produtores de Apucarana que já cultivam o fruto e outros que desejam produzir o maracujá azedo para a comercialização. O curso atendeu 15 produtores, que tiveram aulas práticas e teóricas sobre o manejo de pragas e doenças, além de práticas de polinização.

O prefeito Junior da Femac destaca os resultados do Programa Portas Abertas que, de forma permanente, visa a qualificação dos trabalhadores em todas as áreas, incluindo a indústria, o comércio e a agricultura. “Os cursos são comprados pela prefeitura e ofertados gratuitamente a todos os interessados, sempre consultando a demanda de qualificação nestes segmentos”, informa o prefeito.

O curso finalizado foi oferecido através do Programa Municipal Portas abertas, com carga horária de 24 horas, durante três dias. No encerramento do curso estiveram presentes os superintendentes Luiz Vilas Boas e Adan Lenharo; o diretor do Centro de Qualificação, Dorival Miguel da Silva; e os engenheiros agrônomos André Maller e Aniele Maria dos Santos Lopes.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Acolhimento contra o frio segue atendendo em Apucarana


A Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana confirmou nesta segunda-feira (03/06) que o serviço de acolhimento noturno, que tem como objetivo amenizar os efeitos das baixas temperaturas a quem está em situação de rua, será mantido até o fim da temporada fria.

A informação é do secretário da pasta, Juliano Dalla Costa. Ele lembra que a iniciativa foi reativada no último dia 28 de maio, com a chegada da primeira grande frente fria do ano e tem recebido diariamente uma média de 20 usuários. “Essa última semana foi de frio intenso, com madrugada registrando temperatura de até 4º C. Nossas equipes têm realizado abordagens das pessoas e, as que aceitam o acolhimento, são levadas para o local estruturado pela prefeitura”, informa Dalla Costa.

Situado na Rua Pernambuco, quase esquina com a Avenida Minas Gerais, no Jardim Apucarana, o centro de acolhimento dispõe de colchões, travesseiros, lençóis e cobertores e, neste ano, ganhou câmeras de monitoramento. O prefeito Júnior da Femac frisa que para ter acesso ao serviço, os interessados precisam primeiro passar pelo Centro Pop, na Rua Clotário Portugal, na Barra Funda, que disponibiliza ambiente para banho, alimentação e transporte até o local. “Em Apucarana, ninguém fica para traz. Mais uma vez mantemos este serviço social que visa garantir dignidade a quem não dispõe de um local apropriado para se proteger das baixas temperaturas”, assinala o prefeito.

Nos anos anteriores, a estrutura mantida pela Prefeitura de Apucarana atendeu uma média de 40 pessoas por dia. “Neste ano, com a chegada dos dias mais frios, haverá espaço para abrigar até 50 pessoas”, confirma Juliano Dalla Costa, secretário da Assistência Social.

Os usuários que já conhecem o serviço têm buscado automaticamente o acolhimento. “Caso a população se depare com pessoas em situação de rua necessitando de ajuda contra o frio, é preciso acionar a Guarda Civil Municipal (GCM), que irá dar o devido andamento ao atendimento e encaminhamento necessário”, orienta Dalla Costa. O telefone da GCM é o número 153.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Quem é o capitão bolsonarista que lucra milhões com escolas cívico-militares


O capitão Davi Lima Sousa em reunião com representantes do governo de Minas Gerais. Foto: Reprodução

 Conhecido por ser um dos defensores do modelo de escolas cívico-militares, o capitão Davi Lima Sousa é dono da Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar (Abemil) e já lucrou ao menos R$ 11 milhões por meio de contratos sem licitação com Prefeituras. Ele ficou conhecido por fazer lobby pelo modelo de ensino.

Figura presente em reuniões com políticos, como prefeitos e até o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Walter Braga Netto, ele já disputou duas eleições com a bandeira da militarização das escolas do país.

Em 2018, Davi disputou uma vaga de deputado no Distrito Federal pelo PTC, mas terminou a eleição com somente 1.803 votos e o posto de suplente. Quatro anos depois, voltou a concorrer, mas por cadeira na Câmara dos Deputados e pelo PL, mesmo partido de Bolsonaro. Ele deixou a disputa de 2022 com 3.826 votos e a vaga de suplente pela coligação.

O militar é bolsonarista e fez campanha para o ex-presidente nas eleições de 2018 e 2022. Foto: Reprodução

O militar começou a se destacar no lobby pelas escolas cívico-militares em 2019, quando o então presidente criou o PECIM (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares). Na ocasião, Davi criou a Abemil e passou a oferecer serviços da entidade sem fins lucrativos para prefeituras de diversas cidades.

Ele é presidente da associação e participa pessoalmente de audiências públicas e reuniões com políticos municipais. O militar defende o modelo das escolas como uma forma de lutar contra a “ideologia” nas instituições.

O capitão usa suas redes sociais para convocar apoiadores de Bolsonaro a atos bolsonaristas e faz campanha para o ex-presidente nas duas últimas eleições. Apesar das redes do dono, a Abemil diz que é “independente e apartidária”.

Fonte: DCM