Durante um show aéreo no sul de Portugal no domingo (2), dois aviões de pequeno porte colidiram no ar e explodiram. As imagens mostram um dos aviões perdendo o controle e se chocando contra o grupo. A Força Aérea confirmou que pelo menos um dos pilotos morreu. “A Força Aérea lamenta informar que pelas 16h05 (15h05 GMT), no Show Aéreo de Beja, dois aviões foram vítimas de um acidente durante uma demonstração aérea”, disse a corporação em um comunicado.
No vídeo, é possível ver a aeronave tentando ascender antes de perder o controle e cair no chão e explodir. Segundo o banco de dados de segurança de voo Aviation Safety Network, consultado pela UK Express, o piloto da outra aeronave conseguiu pousar a uma certa distância. As aeronaves envolvidas foram identificadas como dois Yakovlev Yak-52, modelos de treinamento acrobático com design soviético.
Os serviços de emergência foram acionados imediatamente e o Beja Air Show, evento em que os pilotos participavam, foi suspenso. As autoridades ainda estão investigando as causas do acidente e prestando apoio às famílias dos envolvidos.
O blogueiro Bruno Aiub, conhecido como Monark, foi às redes sociais criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas acabou sendo criticado pelos internautas.
Por meio de um post no X, antigo Twitter, Monark disse que quem defende o governo petista é “fascista”. Ele também afirmou considerar os apoiadores de Lula como “lixo humano”.
“Quem defende esse governo para mim é literalmente fascista, este é um governo que foi eleito na base da ditadura do judiciário com censura, tortura, perseguição a imprensa e fraude, teve um cara que colocou fogo em si mesmo em protesto e morreu, se você tá defendendo essa merda, você é um lixo humano”, disse.
Claudia Sheinbaum, indicada como futura presidente do México pela projeção preliminar do Instituto Nacional Eleitoral (INE), é apadrinhada pelo atual presidente Andrés Manuel López Obrador. Ela será a primeira mulher na história a governar o país.
Às 3h de Brasília (0h local), o INE, órgão autônomo, estimou que a governista teria entre 58,3% e 60,7% dos votos, enquanto a opositora Xóchitl Gálvez marcaria entre 26,6% e 28,6%. Se confirmados esses números, Sheinbaum também será a presidente eleita com mais votos na história do México.
Antes de ingressar na política, Claudia Sheinbaum formou-se em física pela UNAM, uma das universidades mais prestigiadas do México, e fez pós-graduação em engenharia ambiental. Ela também realizou um pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, e participou do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC), que ganhou um Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Durante seus anos como estudante, Sheinbaum foi politicamente ativa, organizando uma greve contra o aumento de mensalidades em 1987.
Para ela, essa militância é uma tradição familiar, pois seus pais eram esquerdistas e estiveram envolvidos nas manifestações de 1968 no México. Os protestos estudantis na Cidade do México naquele ano tomaram grande proporção até que policiais mataram cerca de 300 pessoas em uma praça, poucas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos.
O pai de Claudia Sheinbaum, Carlos Sheinbaum, era um empresário e químico cujos pais, judeus, imigraram da Lituânia para o México em 1920. Sua mãe, Annie Pardo, é bióloga e médica, e seus pais, também judeus, chegaram ao México vindos da Bulgária em 1940.
Vale destacar também que em novembro de 2023, a militante histórica e cientista climática anunciou seu novo casamento com Jesús Tarriba, seu namorado de faculdade, com quem se reencontrou pelo Facebook em 2016.
Vida política
Na política, Sheinbaum começou como secretária de Meio Ambiente da Cidade do México, período em que o prefeito era Andrés Manuel López Obrador, que mais tarde se tornaria presidente e fundador do partido Morena. Ela seguiu López Obrador no Morena e, após liderar um distrito da Cidade do México, foi eleita prefeita da capital.
Em 2017, ainda à frente do distrito, ela enfrentou o desafio de gerenciar as consequências do desabamento de um colégio durante um terremoto, que resultou na morte de 26 pessoas, incluindo 19 crianças. Sheinbaum afirmou na época que as irregularidades na construção não eram responsabilidade da prefeitura.
Claudia Sheinbaum. Foto: reprodução
Durante seu mandato como prefeita da Cidade do México, de 2018 a 2023, Sheinbaum lidou com a pandemia de Covid-19 e um acidente envolvendo a queda de uma linha do metrô. Em resposta ao acidente, ela firmou um acordo com a construtora de Carlos Slim, garantindo indenizações às vítimas e evitando que o caso fosse levado à Justiça.
Entre seus projetos, destaca-se a reforma do sistema judiciário. O partido Morena, do qual faz parte, propõe que os ministros da Suprema Corte, juízes, desembargadores e ministros da Justiça Eleitoral sejam eleitos por voto direto. Essa proposta exige que todos os atuais ocupantes desses cargos renunciem.
Para aprovar essa reforma, o Morena e seus aliados precisam garantir dois terços dos votos na Câmara dos Deputados e no Senado.
Acordo fechado entre o governo e federação que
representa os professores está judicializado
Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula (PT), o
governo federal firmou 12 acordos com diversas categorias de servidores
públicos do Poder Executivo, informa o Metrópoles. A estratégia de negociação direta com as categorias, adotada
em 2024, representa uma mudança em relação ao reajuste linear concedido no ano
anterior.
Em 2023, sete acordos foram assinados com carreiras
específicas. Entre elas estão as da Fundação Nacional dos Povos Indígenas
(Funai) e da Agência Nacional de Mineração (ANM). Outras categorias, como
analistas técnicos de políticas sociais, analistas em tecnologia da informação
e diferentes cargos da Polícia Federal, também chegaram a um consenso ao longo
do ano. Em 2024, mais cinco acordos foram firmados, começando com os agentes
federais de execução penal e chegando até as carreiras do magistério superior e
do ensino básico, técnico e tecnológico.
No entanto, uma recente decisão da Justiça Federal de Sergipe
trouxe desafios para o governo. A 3ª Vara Federal determinou a suspensão das
negociações com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de
Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e
Tecnológico (Proifes) para reajuste salarial dos docentes federais. A medida
atendeu ao pedido da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe
(ADUFS), filiada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior (Andes-SN).
O Andes, que alega ter maior representatividade, não
aceitou os termos da proposta e não assinou o Termo de Acordo. O juiz Edmilson
da Silva Pimenta argumentou que o acordo poderia prejudicar os professores não
representados pela Proifes, cujas demandas originaram a greve.
Em resposta, a Proifes afirmou que a ação perdeu seu objeto, uma
vez que o acordo já foi assinado, e anunciou que recorrerá da decisão. O
Ministério da Gestão informou não ter sido oficialmente notificado e destacou
que, caso decida recorrer, a medida será tomada via Advocacia-Geral da União
(AGU).
O acordo contestado prevê reajustes em duas parcelas: 9%
em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de mudanças na progressão de
carreira.
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é
acusado de planejar e de interferir nas investigações do crime
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa,
vai dizer à Polícia Federal que não participou dos assassinatos da vereadora
Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. Ele presta
depoimento nesta
segunda-feira (3).
De acordo com a defesa, o delegado afirmará que não
existem provas contra ele e que sua prisão foi decretada apenas com base na
delação premiada de Ronnie Lessa. O miliciano afirmou que ele atuou para
proteger os envolvidos durantes as investigações do assassinato. Na véspera do
crime, Rivaldo Barbosa nomeou o delegado Giniton Lajes para comandar a
Delegacia de Homicídios, o que, segundo as investigações, serviu para que os
trabalhos de sabotagem começassem logo após o assassinato.
O advogado de Barbosa, Marcelo Ferreira, afirmou ao G1 que a demora para a realização do depoimento
causou estranheza, já que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), havia determinado a declaração imediatamente após a prisão.
Outra estratégia da defesa é afirmar que a condução da Polícia Civil do Rio de
Janeiro é diferente da condução do inquérito sobre as execuções.
"Parabéns presidente Lopes Obrador, parabéns
ao campo democrático e progressista e, sobretudo parabéns às mulheres por essa
conquista!”, disse Gleisi
Os deputados federais Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente
nacional do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ) viajaram ao México para acompanhar as
eleições com o Grupo de Puebla e comemoraram a vitória de Claudia Sheinbaum,
que será primeira mulher da história a presidir o país, levando o partido de
esquerda Morena, do atual presidente e seu padrinho político Andrés Manuel
López Obrador, que possui 70% de aprovação no país, a mais seis anos no poder.
Na divulgação da primeira contagem preliminar oficial, com
31% dos votos apurados, a cientista, ex-prefeita da Cidade do México, é
considerada eleita a nova presidente do México com 59,5% dos votos.
“
“Parabéns ao povo mexicano pela expressiva vitória de Claudia
Sheinbaum, primeira mulher presidenta do México! Parabéns presidente Lopes
Obrador, parabéns ao campo democrático e progressista e, sobretudo parabéns às
mulheres por essa conquista!”, disse Gleisi.
Proposta enfrenta críticas de especialistas devido
ao risco de que grupos empresariais e organizações criminosas possam financiar
as campanhas e suprimir direitos das minorias
A presidente recém-eleita do México, Claudia Sheinbaum, tem como
um de seus objetivos à frente do governo promover uma reforma judicial, que
prevê a alteração da Constituição para que ministros da Suprema Corte,
ministros do tribunal eleitoral, desembargadores e juízes de primeira instância
passem a ser eleitos por voto direto da população. Além disso, a proposta exige
a renúncia de todos os ocupantes atuais desses cargos.
"O que queremos é mais democracia para o país, e os
investimentos serão garantidos", disse Sheinbaum ao jornal Financial
Times, de acordo com o g1. A
referência aos investidores visa a tranquilizar as empresas estrangeiras
preocupadas com a possível insegurança jurídica decorrente da eleição direta de
juízes.
O atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, não conseguiu
aprovar a reforma judicial durante o seu mandato devido à falta de uma maioria
qualificada de dois terços no Legislativo. No entanto, as eleições deste
domingo (2), que elegeram senadores e deputados, podem mudar esse cenário. Se
as previsões das pesquisas se confirmarem, o partido governista Morena poderá
aumentar sua representação no Legislativo, facilitando a aprovação da proposta.
Atualmente, os juízes no México são escolhidos por um
Conselho da Magistratura, enquanto os ministros do Supremo passam por um
processo que envolve indicações pelo presidente e aprovação pelo Senado. A
proposta de Sheinbaum, porém, muda significativamente esse processo ao
estabelecer que os juízes de primeira instância seriam eleitos diretamente pela
população, os ministros do Supremo e do Tribunal Eleitoral teriam suas
candidaturas apresentadas por cada um dos poderes (Executivo, Legislativo e o
próprio Supremo), seguidas de uma campanha nacional e votação em lista.
Ainda de acordo com a reportagem, a Bolívia é o único país da
América Letina a eleger os juízes da Suprema Corte por voto direto.
Especialistas, contudo, expressam preocupações sobre as implicações dessa
mudança. Rubens Glezer, professor da FGV, alerta para o risco de pressões
políticas sobre os juízes eleitos diretamente. Ele afirma que uma Suprema Corte
deve atuar como um freio aos excessos emocionais de conjuntura, protegendo
direitos de grupos vulneráveis.
Jimena Ortiz Díaz, analista política mexicana, destaca o
risco de que os financiamentos de campanhas judiciais possam ser feitos por
grupos organizados, incluindo organizações criminosas e grandes empresas, o que
colocaria em xeque a independência e a imparcialidade do Judiciário
mexicano
A proposta já está na mesa diretora da
Câmara dos Deputados, aguardando um momento propício para ser retomada. O plano
é que a primeira eleição para escolher membros do Judiciário ocorra em junho de
2025, caso a reforma seja aprovada. desembargadores e juízes de primeira
instância passem a ser eleitos por voto direto da população.
Em 2022, a média dos alunos de escolas privadas na redação aumentou para 747, enquanto nas escolas públicas subiu para 553. Em 2018, as médias eram de 644 e 382, respectivamente
Em 2022, a média dos alunos de escolas privadas na
redação aumentou para 747, enquanto nas escolas públicas subiu para 553. Em
2018, as médias eram de 644 e 382, respectivamente
Um levantamento recente do SAS Educação revela uma queda
significativa na diferença de desempenho entre escolas públicas e privadas no
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os dados, divulgados pelo jornal O Globo,
mostram que a diferença na Redação, que era de 68% em 2018, caiu para 35% em
2022.
Apesar da diminuição da distância, as escolas privadas
ainda lideram em performance. Em 2022, a pontuação média dos alunos de escolas
particulares na Redação aumentou para 747, enquanto nas escolas públicas subiu
para 553. Em 2018, essas médias eram de 644 e 382, respectivamente. Entre as
500 melhores notas na Redação, 483 pertencem a instituições privadas, contra
apenas 17 de escolas públicas.
O estudo abrangeu escolas que participaram do Enem de forma
contínua entre 2018 e 2022, incluindo três mil escolas privadas e dez mil
públicas. O SAS Educação, plataforma que realizou o levantamento, é utilizada
por 1,2 mil escolas em todo o Brasil.
Outro dado significativo do estudo é o aumento no número
de alunos que alcançam pontuações elevadas na Redação. Em 2018, 2,7% dos
candidatos obtiveram notas iguais ou superiores a 900. Em 2022, esse percentual
subiu para 10,7%, mais de um a cada 10 alunos.
Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações do SAS Educação,
atribui a melhoria das notas à adoção de padrões claros de correção
estabelecidos pelo Enem nos últimos anos. "Esse processo começou nos
colégios privados e agora se estende às escolas públicas, que ainda precisam
avançar mais para ficarem competitivas", afirma. A redação tem se tornado
cada vez mais crucial na prova, influenciando significativamente o processo
seletivo das universidades.
O Enem avalia a Redação com base em cinco competências:
domínio da escrita formal em Língua Portuguesa, compreensão do tema,
organização das ideias, coesão e coerência, e proposta de intervenção. A
cartilha anual "A redação no Enem 2023 — cartilha do participante",
do Inep, detalha que para alcançar boa nota na competência 5, é necessário
apresentar uma proposta de intervenção detalhada e articulada ao tema.
Um estudo de 2021 da FGV-SP destacou que fatores
socioeconômicos, como renda familiar e nível de educação das mães, podem
explicar até 68% da variação nas notas dos estudantes. Cláudia Costin,
presidente do Instituto Singularidades, explica que o acesso a um repertório
cultural mais amplo beneficia alunos de classe média, majoritariamente de
escolas privadas. "Mas um bom professor de escola pública pode fazer a
diferença", pondera Costin.
Celedônio ressalta que tirar uma boa nota na Redação do
Enem não significa necessariamente que os estudantes estão escrevendo bem em
geral, mas que estão cumprindo as exigências específicas da prova. A
competência com as notas mais baixas é a 1, que avalia a gramática. Nela,
alunos de escolas privadas obtiveram 136 pontos, enquanto os de escolas
públicas ficaram com 108.
A diferença na Redação não se reflete nas provas objetivas do
Enem. Em Matemática, a diferença entre as redes foi de 19% em 2022, a menor dos
últimos cinco anos, com médias de 609 para escolas privadas e 510 para
públicas. Em Linguagens, a diferença foi de apenas 12%, com médias de 555 para
privadas e 494 para públicas.
Costin observa que a Redação só começa a ser ensinada no
ensino médio nas escolas públicas, o que contribui para a maior diferença nessa
prova. No entanto, algumas redes já estão introduzindo aulas de Redação no
final do ensino fundamental para melhorar o desempenho dos alunos.
O estudo ainda mostra que das 500 maiores
notas no Enem, 467 são de escolas particulares e 29 de escolas públicas,
majoritariamente federais.
Fonte: Brasil 247 com informações do
jornal O Globo
Claudia Sheinbaum agora tem a tarefa de liderar o
país, mantendo a continuidade das políticas de seu antecessor e enfrentando os
desafios persistentes
A ex-prefeita da Cidade do México Claudia Sheinbaum foi eleita
no domingo (2) com uma maioria esmagadora de 58% dos votos, sucedendo Andrés
Manuel López Obrador (AMLO) como presidente do México. Sheinbaum, do partido
Morena, continuará na liderança da 'Cuarta Transformación', um movimento
iniciado por AMLO, que encerrou seu mandato com uma taxa de aprovação recorde
de 80%, segundo a Gallup.
Desde que assumiu o cargo, AMLO implementou várias
políticas que resultaram em melhorias significativas para muitos mexicanos. A
renda da população aumentou, em parte graças às suas políticas e a fatores
externos, levando a uma redução na pobreza. O salário mínimo dobrou durante seu
mandato.
Conforme citado pelo The New York Times nesta segunda-feira (3),
AMLO também reformou as leis trabalhistas, facilitando a filiação dos
trabalhadores a sindicatos independentes. Ele expandiu as pensões e aumentou o
número de dias de férias obrigatórias para os trabalhadores. Em termos de
infraestrutura, seu governo construiu uma linha de trem turístico na península
de Yucatán.
Ele cortou salários do governo e intensificou a repressão
à sonegação fiscal corporativa. AMLO também adotou um estilo de vida modesto,
usando transporte público e comunicando-se de forma informal, ao mesmo tempo em
que criticava duramente as elites econômicas do país.
No entanto, o governo de AMLO também foi marcado por
controvérsias.
Ele frequentemente atacava o judiciário, chamando-o de
"podre" e acusando alguns juízes de conspirarem contra o país. Além
disso, AMLO hostilizava jornalistas cujas coberturas considerava desonestas e
realizava sessões semanais dedicadas a expor mentiras da imprensa corporativa
mexicana.
Um aspecto particularmente controverso de sua administração foi
o aumento dos poderes conferidos ao exército, que agora é responsável pela
segurança em várias partes do país.
Apesar dessas medidas, a criminalidade aumentou e os
cartéis de drogas continuam a controlar partes do México. Uma análise do jornal
estadunidense revelou que, desde o último verão, 36 candidatos políticos foram
assassinados, juntamente com alguns parentes desses candidatos.
Enquanto AMLO deixa um legado misto de
conquistas sociais e desafios de segurança, Claudia Sheinbaum agora tem a
tarefa de liderar o país, mantendo a continuidade das políticas de seu
antecessor e enfrentando os desafios persistentes.
Os médicos ainda avaliam a possibilidade de
transferência, dependendo da evolução do estado de saúde da brasileira Fátima e
de seus filhos nas próximas 24 horas
No último sábado (1), um bombardeio atribuído às forças
israelenses na região de Saddikine, no interior do Líbano, feriu gravemente a
brasileira Fatima Boustani e dois de seus quatro filhos. O ataque ocorreu em
uma área próxima à fronteira com Israel, agravando a já tensa situação local. O
governo brasileiro prontamente condenou os ataques e informou que os feridos
receberam atendimento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, ao sul do Líbano.
Parentes das vítimas relataram ao jornal O Globoque pediram ao governo brasileiro uma transferência urgente para
uma área segura dos dois filhos de Fátima. Ahmad Aidibi, marido de Fatima, está
em São Paulo e, segundo familiares, encontra-se em estado de choque com a
notícia.
As duas crianças que não foram atingidas, Mariam, 7, e Wajih,
12, estão abrigadas na casa de parentes no interior do Líbano, em uma região
que também corre risco devido à proximidade com a zona de conflitos. Enquanto
isso, Fátima está em estado grave na UTI, sofrendo de sangramentos na cabeça e
pulmão. Seus filhos Ali e Zahraa, que também foram feridos, estão internados
com múltiplos ferimentos.
Os médicos ainda avaliam a possibilidade de transferência
dos feridos para um local mais seguro, dependendo da evolução do estado de
saúde de Fátima e seus filhos nas próximas 24 horas. Esta decisão é aguardada
com apreensão pela família.
A tragédia ocorreu na tarde de sábado,
quando a casa da família foi completamente destruída por um bombardeio. Naquele
momento, Fátima estava com seus filhos Zahraa e Ali. As crianças estavam
assistindo televisão quando a explosão aconteceu.
Fonte: Brasil 247 com informações do
jornal O Globo
Termo foi cunhado pelo presidente mexicano Andrés
Manuel López Obrador
A "quarta transformação" no México é um termo cunhado
pelo presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador (AMLO) para descrever uma
série de mudanças políticas, sociais e econômicas que ele busca implementar em
seu governo. O conceito é uma alusão às três transformações anteriores na
história do México: a independência do país, a reforma liberal do século XIX e
a revolução mexicana do início do século XX.
Claudia Sheinbaum é a atual prefeita da Cidade do México e
é uma aliada política próxima de López Obrador. Ela tem apoiado e trabalhado
para implementar várias políticas e programas associados à agenda da
"quarta transformação", incluindo iniciativas relacionadas à luta
contra a corrupção, desenvolvimento social e econômico, investimento em
infraestrutura e políticas ambientais. Ela é vista como uma figura chave na
tentativa de realizar as mudanças propostas por López Obrador.
Em um discurso realizado no Zócalo da Cidade do México,
Sheinbaum agradeceu às mulheres pioneiras da história mexicana, mencionando
figuras como sor Juana Inés de la Cruz, Gertrudis Bocanegra, Josefa Ortiz de
Domínguez, Leona Vicario e Margarita Maza, entre outras. A presidente eleita
afirmou que seu governo será para todos, mas enfatizou a importância histórica
de ser a primeira mulher reconhecida para o mais alto cargo do país.
Sheinbaum destacou que o triunfo não é apenas dela, mas de
todos que lutaram pela pátria, pelas liberdades e pela justiça ao longo da
história. Ela mencionou movimentos sociais, operários, estudantis, médicos, de
professores, de camponeses e de mulheres, dedicando a vitória a todas as
mexicanas anônimas que forjaram a nação.
Reunião desta segunda-feira contará com a
participação dos líderes José Guimarães, Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, nesta
segunda-feira (3), a primeira reunião com os líderes do governo no Congresso
após uma série de derrotas em votações na última semana. Segundo a CNN Brasil, a expectativa é de que participem do encontro os líderes José
Guimarães (PT-CE), na Câmara dos Deputados; Jaques Wagner (PT-BA), no Senado; e
Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), no Congresso.
Lula decidiu lidar diretamente com os líderes
parlamentares, optando por não deixar as conversas exclusivamente a cargo do
ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo
interlocutores, o presidente já comunicou que pretende tornar esses encontros
diretos uma rotina, especialmente após as recentes derrotas.
A interlocução direta de Lula está ligada às derrotas que o
governo vem sofrendo nas votações das Casas Legislativas. Na última terça-feira
(28), durante uma sessão conjunta do Congresso, o governo sofreu uma série de
reveses, entre eles, a queda do veto presidencial à chamada “Lei da Saidinha”,
que dificulta a concessão de saídas temporárias para presos como parte do
processo de ressocialização e manutenção de vínculos fora do sistema prisional.
Outro revés significativo foi a manutenção de um veto de
Jair Bolsonaro (PL), que impede a punição de atos de “comunicação enganosa em
massa”. Além disso, na Câmara dos Deputados, o governo teve que ceder e
negociar a permissão de isenção de impostos para compras internacionais até US$
50, conhecida popularmente como "taxa das blusinhas".
O líder do governo no Congresso, senador
Randolfe Rodrigues, minimizou a derrubada do veto presidencial ao projeto que
restringe as saídas temporárias de presos. “O povo brasileiro escolheu um
Congresso que é mais conservador”, afirmou Randolfe, ressaltando que, apesar
dos obstáculos, o governo “não tem do que se queixar” em relação ao apoio do
Legislativo nas agendas econômica e social.