A situação na
fronteira entre Israel e Líbano piorou após o início das operações militares
israelenses na Faixa de Gaza
Sputnik - O
movimento libanês Hezbollah disse que atacou posições militares israelenses 10
vezes neste sábado (1º).
A declaração do movimento observa que os combatentes do
Hezbollah dispararam cinco vezes contra posições israelenses nas direções leste
e oeste.
O Hezbollah enfatizou que a maioria dos ataques foi realizada
com mísseis. Um dos alvos foi um avião israelense sem piloto, abatido sobre o
território do Líbano por um míssil terra-ar.
Na sexta-feira (31), o movimento relatou oito ataques a
posições israelenses, além de seis registrados na quinta-feira (30).
A situação na fronteira entre Israel e Líbano piorou após o
início das operações militares israelenses na Faixa de Gaza, em outubro de
2023. O Exército israelense e os combatentes do Hezbollah libanês disparam
diariamente contra as posições uns dos outros em áreas ao longo da fronteira.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Líbano,
cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano
devido aos bombardeios israelenses. O lado israelense relatou cerca de 80 mil
residentes do norte de Israel que se encontraram em situação semelhante.
As vítimas são uma mulher e seus dois filhos.
Ataque teria sido realizado pelas forças israelenses, que buscavam destruir
áreas do Hezbollah
Sputnik - As
vítimas, uma mulher e seus dois filhos, sofreram ferimentos graves após um
ataque aéreo no sábado (1º), na cidade de Saddike, região sul do Líbano.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou
que brasileiros ficaram feridos após um ataque aéreo. Segundo o Itamaraty, o
estado de saúde da mulher é gravíssimo.
"A embaixada do Brasil em Beirute acompanha a situação e
está em contato com os familiares dos três brasileiros feridos. Eles seguem
recebendo atendimento médico", informou o G1, citando o Itamaraty.
Segundo a mídia, o Itamaraty ainda busca informações sobre
a autoria dos ataques. Ainda de acordo com o G1, citando agências
internacionais, o ataque teria sido realizado pelas forças israelenses, que
buscavam destruir áreas do Hezbollah.
O Hezbollah, por sua vez, afirmou que atacou 10 pontos
israelenses no sábado e enfatizou que a maioria dos ataques foi realizada com
mísseis. Um dos alvos foi um avião israelense sem piloto, abatido sobre o
território do Líbano por um míssil terra-ar.
A situação na fronteira entre Israel e Líbano piorou após
o início das operações militares israelenses na Faixa de Gaza, em outubro de
2023. O Exército israelense e os combatentes do Hezbollah libanês disparam
diariamente contra as posições uns dos outros em áreas ao longo da fronteira.
Segundo o Ministério das Relações
Exteriores do Líbano, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas
casas no sul do Líbano devido aos bombardeios israelenses. O lado israelense
relatou cerca de 80 mil residentes do norte de Israel que se encontraram em
situação semelhante.
Em entrevista ao Forças do Brasil, embaixador
defendeu as ações do Brasil em apoio à Argentina
Em uma entrevista concedida aos jornalistas Mario Vitor Santos e
Marcia Carmo da TV 247, o embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli,
destacou a profundidade e a perenidade das relações entre os dois países,
enfatizando que esses laços são mais importantes do que as circunstâncias
políticas momentâneas.
"A relação entre os Estados é mais importante do que
a relação entre os chefes de Estado", afirmou Bitelli, abordando a
complexidade de conduzir as relações diplomáticas em um contexto onde as
lideranças de Brasil e Argentina apresentam visões políticas divergentes. Ele
ressaltou que, independentemente das sintonias ou dissintonias pessoais entre
os presidentes, os vínculos entre Brasil e Argentina são fundamentais e
duradouros.
Durante a conversa, Bitelli mencionou a relevância econômica e
comercial entre as duas nações, destacando que o Brasil é o principal parceiro
comercial da Argentina, enquanto a Argentina ocupa a terceira posição no
comércio internacional brasileiro. Ele salientou a qualidade desse comércio,
que inclui uma alta quantidade de bens industriais e de valor agregado, em
contraste com o comércio de matérias-primas predominante com outros parceiros,
como a China.
Além do comércio, o embaixador destacou a cooperação
abrangente que inclui setores como nuclear, espacial, segurança, defesa e
cultura. "É preciso manter essa relação, entender as circunstâncias
políticas que podem ser mais ou menos favoráveis, mas prezar para que a
qualidade da relação se mantenha", afirmou.
A jornalista Marcia Carmo, que participou da entrevista,
sublinhou a importância da experiência de Bitelli para lidar com o cenário
atual. Ela mencionou que o embaixador já serviu em Buenos Aires anteriormente e
possui um conhecimento profundo sobre a política e as relações regionais. Ela
destacou que, diante das tensões ideológicas entre os governos de Luiz Inácio
Lula da Silva e Javier Milei, a habilidade diplomática de Bitelli é essencial
para manter a estabilidade e a cooperação entre os países.
Uma questão urgente abordada na entrevista foi a recente
importação de gás do Brasil pela Argentina, devido a um inverno rigoroso fora
de época. Bitelli explicou que a operação, inicialmente comercial, envolveu a
ENARSA e a Petrobras. Ele relatou como a Petrobras identificou rapidamente um
navio com gás que poderia ser desviado para a Argentina. No entanto, surgiram
complicações quando a carta de garantias apresentada pela ENARSA não atendia
aos requisitos legais da Petrobras, o que inicialmente embargou a operação.
"Foi uma situação de emergência", afirmou Bitelli,
descrevendo os esforços diplomáticos para resolver o impasse e assegurar o
fornecimento de gás essencial para o aquecimento e a indústria na Argentina. A
agilidade e a boa vontade da Petrobras foram cruciais para superar a crise.
A entrevista com o embaixador Julio Bitelli destacou a
complexidade e a importância das relações entre Brasil e Argentina, reforçando
a necessidade de diplomacia experiente e sensível às realidades políticas e
econômicas de ambos os países. Assista:
Ao Brasil de Fato,
o escritor explicou que o plano inicial era que a continuação da biografia saísse em março deste
ano, mas, por uma série de questões, “inclusive razões geradas pela própria
história do Lula, por necessidade de checar algumas coisas com ele próprio”, a
segunda parte deve sair em setembro.
Morais é um dos mais prestigiados biógrafos brasileiros,
autor de clássicos como Olga, Chatô o Rei do Brasil e OMago,
que conta a vida de Paulo Coelho. Outros livros importantes dele são A Ilha e Os
Últimos Soldados da Guerra Fria.
A parte um da biografia de Lula
relata a infância do presidente até a anulação de suas condenações, em 2021. A
obra retrata, por exemplo, atuação no sindicalismo, as greves no ABC Paulista,
a fundação do PT e a primeira campanha eleitoral.
Morais comenta que a segunda parte já tem final definido, que é
exatamente o momento em que Lula vence as eleições de 2022. “Lula dá um beijo
na Janja. Ponto”, revela.
“Eu decidi desde o começo terminar o livro quando
terminasse o segundo mandato dele, mas aí veio a crise da Dilma e eu tive o
privilégio de assistir à crise inteira do ponto de vista do Lula, porque eu
estava grudado nele”, comenta Morais que, desde 2011, acompanha com
exclusividade a vida do presidente.
Por conta disso, o escritor comenta que decidiu mudar seu
roteiro e estender a biografia de Lula até a eleição de 2022. Mas, segundo ele,
o novo final está decidido e não deve ceder à pressão da editora nem de Lula.
Documentário sobre
Lula - Durante o Festival de Cannes,
Fernando Morais esteve presente na exibição de estreia do documentário Lula,
de Oliver Stone. O escritor brasileiro foi um dos consultores do cineasta
estadunidense para a produção do longa. No entanto, o filme não é baseado na
biografia de Morais.
Ainda sem data para estrear no Brasil, o longa de Stone foi
elogiado por Morais, avaliando que o filme “mostra muito de um Brasil que o
estrangeiro não está habituado a ver”.
“Acima de tudo, esse filme tem o privilégio de fazer com
que a classe média norte-americana saiba o que que aconteceu no Brasil, saiba o
que que foi a operação Lava Jato, saiba o que que
foi o golpe que derrubou a Dilma Rousseff, saiba que houve uma traição de
Michel Temer”.
Segundo a Polícia Federal, o mesmo foi feito na
casa e no celular de Brazão. O conselheiro do Tribunal de Contas do RJ é
apontado como mandante do assassinato de Marielle
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
(TCE-RJ) Domingos Brazão, preso em março sob suspeita de ser um dos mandantes
do assassinato de Marielle Franco, 'limpou' seu gabinete antes de operação da
Polícia Federal sobre o caso.
De acordo com Guilherme Amado, do Metrópoles, a investigação revelou que o gabinete de Brazão no TCE-RJ foi
esvaziado antes da chegada dos agentes federais. Durante a operação foram
encontrados poucos documentos e anotações no local.
Além do gabinete, a Polícia Federal
destacou que procedimentos semelhantes foram realizados na residência de Brazão
e em seu aparelho celular. As mensagens de WhatsApp do conselheiro, por
exemplo, estavam disponíveis apenas a partir do dia 19 de março, data próxima à
sua prisão. Para os investigadores, isso indica que o telefone foi restaurado
com o objetivo de apagar qualquer mensagem comprometedora que pudesse ter sido
enviada ou recebida anteriormente.
PSB fechou apoio do PT em capitais como Recife,
Curitiba, São Luís e Palmas. Em contrapartida, o PT terá candidatos próprios em
Fortaleza, Teresina, Natal, Juiz de Fora e Contagem
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu em entrevista ao Estado de S. Paulo o direito do deputado Zeca Dirceu (PT-PR) de recorrer ao
Diretório Nacional contra a decisão da Executiva do partido que apoiou a
candidatura de Luciano Ducci (PSB) à prefeitura de Curitiba. "Eu não tenho
crise com o Zeca nem o vetei. No PT, a gente toma decisões coletivas à luz de
uma estratégia política", afirmou Gleisi. Ela destacou a importância de
consolidar um campo político progressista com vistas à eleição presidencial de
2026. “Queremos consolidar um campo político progressista pensando também na eleição
presidencial de 2026. Se queremos o apoio dos outros partidos, nós também temos
de dar apoio. Não podemos ficar isolados".
A decisão da Executiva do PT de apoiar Ducci veio após
pedidos do PSB para que o PT se alinhasse com seus candidatos em capitais
estratégicas como Recife, Curitiba, São Luís e Palmas. Em contrapartida, o PT
conseguiu acordos para lançar seus próprios candidatos em Fortaleza, Teresina e
Natal, além de cidades-polo como Juiz de Fora e Contagem. Também estão em
negociação dobradinhas em Belo Horizonte e Goiânia.
A situação gerou desconforto entre os petistas de Curitiba,
especialmente para Zeca Dirceu e a deputada Carol Dartora, ambos interessados
na candidatura à prefeitura. Dirceu, decidido a contestar a decisão, anunciou
que recorrerá ao Diretório Nacional e buscará o apoio do presidente Lula (PT).
No Recife, o PT decidiu apoiar a reeleição do prefeito
João Campos (PSB), mesmo sem garantia de indicar o vice na chapa. No Rio de
Janeiro, Lula tenta convencer o prefeito Eduardo Paes (PSD) a aceitar um vice
do PT, embora Paes prefira lançar uma chapa pura, com o deputado Pedro Paulo
(PSD) como o nome mais cotado para vice.
Desde 2012, o PT tem visto uma redução
significativa no número de prefeitos eleitos. Naquele ano, o partido elegeu 635
prefeitos, incluindo Fernando Haddad em São Paulo. Na eleição de 2020, esse
número caiu para 180, e atualmente o PT conta com 263 prefeitos, mas sem
nenhuma capital sob seu comando.
Fonte: Brasil 247 com informações do
jornal O Estado de S. Paulo
Anúncio foi feito em São Paulo pelo ministro
Silvio Almeida
Por Camila Boehm, repórter da Agência Brasil - O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania detalhou, na
tarde deste sábado (1º), programas e projetos da Secretaria Nacional dos
Direitos das Pessoas LGBTQIA+, em cumprimento ao Plano Plurianual (PPA)
2024-2027. Ao todo, são três iniciativas com investimento de mais de R$ 8,5
milhões para os anos de 2023 e 2024.
O ministro Silvio Almeida, que estava presente, afirmou
que essa é uma das causas fundamentais do povo brasileiro. "Então se trata
aqui de fazer aquilo que nós temos que fazer, não só como dever moral, mas
também porque nos exige a Constituição brasileira, nos exigem as leis, que é
dar dignidade, respeitar as pessoas e promover a cidadania. Esse é o papel de
quem governa e do Estado", disse.
"A comunidade LGBTQIA+, no Brasil, vem sendo historicamente
esquecida, abandonada, discriminada e, portanto, é dever de todo e qualquer
gestor público fazer aquilo que nós estamos, por dever, fazendo. Quem não faz é
que está errado", acrescentou o ministro.
O evento, que faz parte das ações da semana em alusão ao
Mês do Orgulho LGBTQIA+, ocorreu no prédio da Fundacentro, na capital paulista,
e teve a presença da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+,
Symmy Larrat, e do presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho de Siqueira, além
de representantes do Ministério do Trabalho e de alguns estados.
"São políticas que versam sobre duas questões fundamentais
para todo qualquer brasileiro. São políticas de trabalho, emprego e renda e
políticas de segurança", ressaltou o ministro. "Estamos falando,
portanto, de políticas para pessoas que têm dificuldades em obtenção de
trabalho, de emprego e renda, e quando estão lá, têm dificuldade de permanecer,
porque são vítimas constantes de violência. E estamos falando de pessoas que
estão tendo o tempo todo a sua vida ameaçada" acrescentou.
Entre as ações apresentadas, está o repasse de R$ 1,4
milhão, no final de maio, para 12 casas administradas pela sociedade civil que
integram o Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento
LGBTQIA+ (Acolher+), contemplando as atividades alusivas ao Dia Nacional de
Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, em 17 de maio. A iniciativa,
criada em dezembro do ano passado, pretende reduzir os riscos a que as pessoas
em situação de rua estão submetidas. A receita foi de mais de R$ 2,5 milhões.
Há também o projeto-piloto de trabalho digno e geração de renda
voltado a pessoas LGBTQIA+ (Empodera+), incluindo preparação e ocupação no
mercado de trabalho e visando à autonomia econômica e financeira. Para a
execução do projeto, foram assinados na última quinta-feira (31) parcerias com
a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
(Fundacentro) e o Banco do Brasil. Os recursos específicos para o projeto são
de mais de R$ 4,4 milhões. Inicialmente, o Empodera+ será implementado nos
estados do Pará, Maranhão, Espírito Santo, Ceará e Rio Grande do Sul.
O ministério apresentou ainda o Programa Nacional de
Enfrentamento à Violência e de Promoção de Direitos Humanos nos territórios do
Campo, das Águas e das Florestas (Bem Viver+), destinado a pessoas LGBTQIA+
camponesas, agricultoras familiares, assentadas, ribeirinhas, caiçaras,
extrativistas, pescadoras, indígenas e quilombolas. O programa, com R$ 1,6
milhão em recursos, pretende promover a formação de defensores de direitos
humanos em territórios não urbanos, buscando identificar as necessidades de cada
grupo. A primeira visita do projeto está prevista à população indígena de Mato
Grosso do Sul. Nos locais visitados, haverá escuta, oficinas e identificação de
estratégias de autoproteção, além de promover a conexão da população LGBTQIA+ à
rede de atendimento local.
Candidata de esquerda Claudia Sheinbaum, 61, é
favorita para governar até 2030 pelo partido Morena, de Obrador
Brasil de Fato - Neste domingo (2), o
México realiza as maiores eleições de sua história, que poderão levar pela
primeira vez uma mulher à presidência do país.
Quase 100 milhões de mexicanos – de uma população de 129
milhões – estão aptos a votar nesta eleição de turno único, vencida por maioria
simples.
Pouco mais de 20 mil cargos, incluindo o Congresso e nove dos 32
governadores, estão em disputa nas eleições, que ocorrem após o assassinato de
30 candidatos a cargos locais.
Candidaturas
Amparada pela popularidade do presidente em exercício,
Andrés Manuel López Obrador, a candidata de esquerda Claudia Sheinbaum, de 61
anos, é a favorita para governar até 2030 o maior país de língua espanhola e a
segunda maior economia latino-americana depois do Brasil.
Física e ex-prefeita da Cidade do México (2018-2023), de origem
judaica, Sheinbaum lidera as intenções de voto, à frente de sua adversária de
centro-direita Xóchitl Gálvez, senadora e empresária de raízes indígenas,
também de 61 anos.
A média das principais pesquisas, realizadas pela empresa
Oraculus, concede a Sheinbaum 55% de apoio, contra 33% de Gálvez.
Em terceiro aparece Jorge Álvarez Máynez (12%), um ex-deputado
centrista de 38 anos, que retomou as atividades no sábado após a morte na
semana passada de nove pessoas quando um palco desabou durante um de seus
comícios.
Propostas
Sheinbaum, definida por sua equipe como uma mulher de
caráter e disciplinada, baseou sua campanha na promessa de dar continuidade ao
projeto de López Obrador, o primeiro presidente de esquerda do México, cujo
índice de aprovação chega a 66%. No México não há reeleição.
Durante os seis anos de mandato de López Obrador, 8,9 milhões de
pessoas saíram da pobreza, situação que ainda abrange mais de um terço da
população, segundo dados oficiais.
Gálvez, nascida em uma família humilde e que se tornou uma
empresária de sucesso no setor da tecnologia, concentrou o seu discurso na
recuperação da segurança, o calcanhar de Aquiles de AMLO (iniciais do
presidente em exercício), a quem acusa de tolerância com cartéis do tráfico de
drogas.
Gálvez é apoiada por uma coalizão dos partidos tradicionais PRI
(que governou durante sete décadas até 2000), PAN e PRD.
Esquerda pode ampliar cargos no
México
Além de liderar a disputa presidencial, o partido Morena
tenta ampliar de 7 para 10 o número de governadores no país, caso vença as
disputas em Guanajuato, Yucatán e Jalisco, que estão com a oposição. Em 2018,
nas eleições que elegeram López Obrador, o partido conseguiu eleger número
suficiente de deputados e senadores para obter uma maioria simples no Congresso
Nacional. Eder Guevara, militante que participou da fundação do partido Morena
e colabora com o Instituto Nacional de Formação Política do Partido, aponta que
o objetivo este ano é ampliar a presença nos estados e conquistar a maioria
constitucional no Congresso Nacional.
"[Antes de 2018] nosso movimento não tinha a Presidência da
República e não governava em nenhum dos estados. Agora temos a presidência,
governamos 22 dos 32 estados e não há nenhum risco de perdermos a disputa onde
governamos."
"Pelo contrário, é muito possível que ganhemos
Yucatán, que tem sido governado pela Ação Nacional por muitos ano, que ganhemos
Guanajuto e que ganhemos Jalisco, que é um dos estados economicamente mais
fortes do país, que está mal governado, por essas lógicas do crime organizado.
Então poderíamos ganhar esses três estados e nosso grande objetivo é conquistar
a maioria constitucional no Congresso", disse ele ao Brasil de Fato.
Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato
"E não é para fazer serviço de enfermagem e
escritório, é para entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até os
dentes", declarou o ministro da Defesa
As Forças Armadas do Brasil permitirão, pela primeira vez, que
mulheres se alistem voluntariamente para a carreira de soldado. A medida foi
anunciada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, após discussões com os
comandantes das três forças. A previsão é que o alistamento feminino comece em
2025 e que as mulheres entrem nas fileiras das Forças em 2026.
Segundo Múcio, a iniciativa busca corrigir uma dívida
histórica do país com a igualdade de gênero nas forças militares. "Nesse
assunto, o Brasil deve muito. E não é para fazer serviço de enfermagem e
escritório, é para a mulher entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até
os dentes", declarou o ministro à Folha de S. Paulo.
Atualmente, as mulheres já podem ingressar nas Forças Armadas
por meio de escolas de formação de oficiais, embora com limitações em áreas de
combate, com exceção dos fuzileiros navais da Marinha. O novo alistamento será
voluntário e estará disponível para mulheres que completarem 18 anos em 2025,
similar ao modelo masculino, mas sem a obrigatoriedade.
Embora a decisão tenha sido acordada com os chefes
militares, ainda há divergências sobre a quantidade de vagas a serem destinadas
às mulheres, questão que será decidida pelo próprio ministro da Defesa. A
proposta inicial de Múcio é que as vagas reservadas às mulheres aumentem
gradativamente até alcançar 20% das cerca de 85 mil posições abertas anualmente
no serviço militar. Essas vagas se distribuem majoritariamente entre o Exército
(75 mil), a Aeronáutica (7 mil) e a Marinha (3 mil).
Adriana Marques, professora da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), avalia que a inclusão de mulheres no serviço militar por meio
do alistamento não é suficiente para garantir a equidade de gênero nas Forças
Armadas. "Nós só vamos conseguir assegurar equidade de gênero nas Forças
Armadas quando as mulheres puderem ingressar nas armas de combate. Isso que
eles estão fazendo é uma demagogia", criticou Adriana. Ela também apontou
que o Serviço Militar Obrigatório não forma soldados profissionais, já que os
alistados passam apenas um ano em unidades militares sem desempenhar funções
diretamente relacionadas à defesa nacional.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com três
ações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as barreiras impostas à
participação feminina nas Forças Armadas. A PGR solicita que as mulheres possam
acessar todas as funções, sem restrições de vagas e com livre concorrência.
Em documento, o Exército argumenta que a
inclusão de mulheres em determinadas funções poderia comprometer o desempenho
militar em situações de combate, devido à "fisiologia feminina".
"É necessário reconhecer que a fisiologia feminina, refletida na execução
de tarefas específicas na zona de combate, pode comprometer o desempenho
militar em operações de combate, dependendo do ambiente operacional",
afirmou o Exército.
Fonte: Brasil 247 com informações da
Folha de S. Paulo
"Há necessidade de ter um recurso extra para
essa despesa não prevista. Famílias que nunca estiveram no Bolsa Família
entraram em vulnerabilidade”, argumenta o ministro
O governo do presidente Lula (PT) planeja a inclusão de
aproximadamente 80 mil novas famílias do Rio Grande do Sul no Bolsa Família. O
ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome,
Wellington Dias (PT), destaca a necessidade de ajustar o orçamento do programa
para "não ter problema de ordem fiscal", informa o Estado de S. Paulo. “Estamos lidando com uma vulnerabilidade que se estende a
médio e longo prazo. É necessário ter um recurso extra para essa despesa não
prevista. Nossa preocupação é que famílias que nunca estiveram no Bolsa Família
agora entraram em situação de vulnerabilidade,” afirmou.
Além da ampliação do Bolsa Família, o governo estuda
aumentar o Auxílio Abrigamento para as famílias gaúchas que tiveram suas
residências destruídas. Atualmente, está autorizado o pagamento de duas
parcelas de R$ 400 para cada pessoa afetada, com os recursos sendo repassados
às prefeituras.
Para reforçar o apoio ao Rio Grande do
Sul, o Executivo está avaliando um programa de incentivo para aqueles que
participarem da reconstrução do estado. Segundo Dias, a implementação deste
programa poderá exigir um investimento de R$ 8,1 bilhões.
Fonte: Brasil 247 com informações do
jornal O Estado de S. Paulo
Evento deste ano incentiva o "voto consciente
por direitos da população LGBTQIA+" nas próximas eleições
Neste domingo (2), a
Avenida Paulista, em São Paulo, será palco da 28ª Parada do Orgulho LGBTQIA+,
um dos maiores eventos do gênero no mundo. A concentração começa às 9h. Os
participantes são convidados a vestir roupas nas cores da bandeira do Brasil
(verde e amarelo) e nos tons do arco-íris. A expectativa dos organizadores é
atrair cerca de 3 milhões de pessoas ao longo do dia, segundo o jornal O Globo.
A programação do evento é repleta de atrações. Às 9h30, a
bateria da escola de samba Estrela do Terceiro Milênio dará início às
festividades. Em seguida, os trios elétricos começam a circular a partir das
11h, começando na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Serão ao todo 16
trios, cada um trazendo uma variedade de performances e discursos.
Este ano, a Parada terá um forte tom político, coincidindo com
as eleições municipais. A apresentadora Tchaka Drag Queen será a mestre de
cerimônias, dando voz a ativistas e promovendo homenagens às vítimas da recente
tragédia no Rio Grande do Sul. Entre os políticos confirmados estão Erika
Hilton e Guilherme Boulos, ambos do PSOL, e a deputada Tabata Amaral (PSB).
Boulos e Tabata são pré-candidatos à prefeitura de São Paulo. O atual prefeito,
Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, não estará presente, justificando
sua ausência por conta de exames médicos.
A parada contará com apresentações de grandes nomes da
música brasileira. Pabllo Vittar e Gloria Groove, duas estrelas do pop
nacional, são os destaques. Pabllo se apresentará no trio da Vivo, enquanto
Gloria Groove estará no trio da Amstel. Outros artistas confirmados incluem
Sandra de Sá, Tiago Abravanel, a Banda Uó e o ex-deputado Alexandre Frota, que
atuará como DJ.
Para garantir a segurança dos participantes, a Secretaria de
Segurança Pública de São Paulo mobilizou cerca de 1400 policiais militares. As
rondas serão feitas a pé, em 200 viaturas, 100 motos e com suporte aéreo de
helicópteros. Bases comunitárias móveis serão instaladas ao longo da avenida, e
agentes da Polícia Civil estarão infiltrados para coibir furtos e roubos.
Os trios elétricos sairão da Paulista, na altura do Masp,
e seguirão em direção à Rua da Consolação, finalizando o percurso próximo à
Praça Roosevelt, na Rua Caio Prado. O evento deste ano não só celebra a
diversidade e os direitos LGBTQIA+, mas também incentiva um "voto
consciente por direitos da população LGBTQIA+" nas próximas eleições.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
PF quer entregar os relatórios à PGR antes da
campanha para que denúncias sejam feitas sem levantar acusações de tentativa de
influenciar as eleições municipais
A Polícia Federal está, segundo o jornal O Globo,
intensificando seus esforços para finalizar os inquéritos que investigam
supostos crimes cometidos por Jair Bolsonaro (PL). Com o encerramento das
investigações previsto para o próximo mês, os relatórios devem ser encaminhados
à Procuradoria-Geral da República (PGR) antes das eleições municipais. A
estratégia visa evitar acusações de influenciar o pleito, caso a PGR opte por
denunciar Bolsonaro.
Bolsonaro é alvo de pelo menos cinco inquéritos no Supremo
Tribunal Federal (STF). Um dos mais complexos é o das milícias digitais, que
abrange a suposta tentativa de golpe de Estado, uma possível fraude no cartão
de vacinação contra a Covid-19, e a suspeita de venda e recompra de joias
recebidas em viagens oficiais.
Milícias digitais
Iniciado em julho de 2021, o inquérito das milícias digitais investiga a
produção e disseminação de conteúdos que atacam as instituições democráticas
nas redes sociais. Em março, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou o
prazo de conclusão do inquérito por seis meses, destacando a existência de
"fortes indícios e significativas provas" de uma organização
criminosa com atuação digital destinada a atacar a democracia e o Estado de
Direito.
Fraude no cartão de vacinação
Em outro inquérito, Bolsonaro e 16 pessoas foram indiciadas por
associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema de informação do
Ministério da Saúde, relacionados à Covid-19. A investigação se intensificou em
março, quando o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu mais
diligências para esclarecer se os certificados falsos foram usados para entrada
e permanência nos Estados Unidos, onde Bolsonaro viajou no fim de seu mandato.
Esquema das joias
Bolsonaro também é investigado por um esquema envolvendo
presentes de alto valor, incluindo joias, supostamente negociados por seus
aliados. Esta apuração pode ser a primeira a ser concluída, com agentes da PF
retornando recentemente dos EUA com depoimentos, imagens de câmeras de
segurança e documentos financeiros. A cooperação com o FBI foi crucial para as
diligências em Miami, Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova York.
De acordo com as investigações, auxiliares de Bolsonaro
venderam ou tentaram vender ao menos quatro itens, incluindo relógios Rolex e
Patek Philippe, totalizando US$ 68 mil, equivalentes a R$ 346.983,60 na cotação
da época.
Tentativa de golpe de Estado
Outro inquérito iminente de ser enviado à PGR envolve a
suposta tentativa de golpe de Estado. Investigações apontam que núcleos de
apoio a Bolsonaro disseminaram alegações de fraude nas eleições de 2022,
visando legitimar uma intervenção militar. Há provas de que Bolsonaro analisou
e alterou uma minuta de decreto que poderia embasar a consumação do golpe.
Com a proximidade das eleições municipais, a conclusão
rápida desses inquéritos é vista como fundamental para evitar acusações de que
o processo jurídico estaria sendo usado para influenciar o resultado eleitoral.
A decisão final sobre possíveis denúncias caberá à PGR.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Jornal apoiou o golpe de 2016, que produziu uma
catástrofe econômica que vem sendo consertada pelo presidente Lula
O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016, para que
o Brasil fosse submetido a um choque neoliberal, que produziu fome, destruição
econômica e desemprego recorde, se superou em desfaçatez neste domingo. Ao
comentar sobre a queda recorde no desemprego, alcançada pelo terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
o jornal afirma, em seu editorial, que os
bons resultados se devem à reforma trabalhista de Michel Temer. Ou seja: o
mercado de trabalho teria aguardado oito anos para responder a tal reforma – e
só respondeu quando Lula, duramente combatido pelo Globo, retornou ao poder.
"No trimestre encerrado em abril, o desemprego ficou
em 7,5%, 1 ponto percentual abaixo do registrado há um ano e quase metade do
resultado em 2021 (14,7%). É o menor número para o período desde 2014. E tem
mais: a melhora no mercado de trabalho acontece enquanto o rendimento médio
continua subindo. Em um ano, ele deu um salto de 4,7%, revelam dados do IBGE.
No pior momento da pandemia, ninguém previa uma recuperação tão forte. Os altos
e baixos do desemprego são cíclicos, mas algo aparentemente distinto parece
acontecer desta vez. Tem crescido também a proporção de empregos formais, que
garantem mais direitos aos trabalhadores e paridade na competição entre as
empresas", escreve O Globo.
Entretanto, em vez de admitir que os bons resultados são fruto
das escolhas do presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores, O Globo
distorce a realidade. "O que explica a criação de vagas formais? A
hipótese mais provável, de acordo com os economistas, é que ela seja reflexo da
reforma trabalhista feita no governo Michel Temer", aponta o
editorialista.
Na realidade, o desemprego cai porque Lula aposta no
aumento da renda dos trabalhadores e, portanto, do mercado de consumo, e também
acelera investimentos públicos e privados com a retomada da confiança na
economia. O Brasil está melhor porque, a despeito de todos os esforços do
jornal O Globo, Lula voltou ao poder. É isso que estimula o mercado de trabalho.