domingo, 2 de junho de 2024

"Armínio lidera a campanha para desacreditar o futuro presidente do BC", diz Gleisi

 

"A tal independência do BC é isso: querem proibir Lula de fazer política monetária e cambial. E ainda querem dar lições de política fiscal", disse a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Por Gleisi Hoffmann, no X - Armínio Fraga é a estrela do dia na campanha de mídia para desacreditar, por antecipação, o sucessor do bolsonarista Campos Neto no BC. A tal independência do BC é isso: querem proibir Lula de fazer política monetária e cambial. E ainda querem dar lições de política fiscal.

Vamos recordar: o governo em que Fraga era presidente do BC levou o risco Brasil ao recorde negativo de 1.446 pontos, praticamente triplicou a dívida pública para 57% do PIB, entregou para Lula uma taxa Selic de 24,9% (juros reais de 13%!) e uma inflação de 12%, fora de controle. Lula derrubou a dívida a 37% do PIB, derrubou a inflação à metade (média de 6,4% no IPCA), baixou os juros reais a menos de 4%, e obteve o grau de investimento.

Ao contrário do que disse Armínio Fraga, Lula não fez isso rasgando o programa do PT, mas fazendo a economia crescer com investimento público, privado e das estatais, com aumento real do salário, com Bolsa Família e geração de empregos. O que ele rasgou foi a cartilha neoliberal que põe os interesses do mercado na frente do país e da população.

Neoliberais que votaram em Lula contra Bolsonaro em 22, como é o caso de Armínio, continuaram impondo sua política para os juros, por meio do tal BC “independente”. E agora não se conformam com a aproximação do fim do reinado de Campos Neto no BC. São eles que querem repetir os erros do passado em que mandavam num país que não crescia, não gerava empregos e era submisso ao FMI. Foi por defender ideias assim na economia que o PSDB sumiu do mapa político do Brasil

Fonte: Brasil 247

 

Deputados pedem à Justiça suspensão de projeto de lei que terceiriza a gestão de 200 escolas públicas no Paraná

 

O mandado é contra ato do presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), que pautou a discussão e votação do projeto de lei para as sessões desta segunda-feira (3).

(Foto: Arquivo/AN-PR)

Deputados estaduais de oposição protocolaram neste sábado (1) um mandado de segurança pedindo à Justiça a suspensão da tramitação do projeto de lei que prevê a terceirização da gestão administrativa de escolas públicas do Paraná.

A proposta do governo estadual tramita em regime de urgência e deve ir a plenário na próxima segunda (3) em duas votações, O texto prevê que ao menos 200 colégios podem adotar o novo modelo de gestão.

O mandado de segurança é endereçado à presidência do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e é assinado por oito parlamentares: Ana Júlia (PT), Doutor Antenor (PT), Arilson Chiorato (PT), Goura (PDT), Professor Lemos (PT), Luciana Rafagnin (PT), Requião Filho (PT) e RenatoFreitas (PT).


O mandado é contra ato do presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), que pautou a discussão e votação do projeto de lei para as sessões desta segunda-feira (3).


“Objetivo dos impetrantes não é retardar o processo Legislativo de criação da lei, mas ampliar sua transparência, qualificar tecnicamente o debate dos projetos, o que afeta Diretamente no direito de toda a sociedade paranaense”, afirma a ação.

 

Fonte: Bem Paraná

Caso Marielle: policiais civis prestavam serviços semanais para empresa da mulher de Rivaldo Barbosa

 PF suspeita que mulher de delegado preso, acusado de ser mentor do assassinato da vereadora, lavava dinheiro para o marido

Policiais e delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro prestaram serviços semanais para uma empresa de consultoria da advogada Erika Araújo, mulher do delegado Rivaldo Barbosa, apontado como mentor do assassinato de Marielle Franco. A Polícia Federal (PF) afirmou que Erika usou empresas de fachada para lavar o dinheiro obtido ilegalmente pelo marido, informa o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.


Os detalhes da atuação dos policiais civis na empresa de Erika Araújo constam de um depoimento dado por Rivaldo Barbosa à Corregedoria da Polícia Civil em 2021. Na ocasião, Barbosa foi questionado sobre o período em que comandou a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, entre 2012 e 2015.


Segundo Barbosa, policiais e delegados subordinados a ele usavam a folga semanal para prestarem “auxílio” na empresa de sua esposa. Ele citou duas empresas: Armis e Mais I, mas não especificou a qual se referia. Ainda de acordo com Rivaldo Barbosa, o trabalho era conferir notas fiscais e pesquisar locais que pudessem receber obras ligadas à firma de consultoria da esposa. A PF, contudo, apontou que a atuação dos policiais de folga ia além.


Documentos e vídeos apreendidos pela PF no escritório de Erika Araújo apontaram que os policiais de folga usavam sistemas internos da polícia ilegalmente. Por meio das pesquisas, o grupo acessava informações sigilosas de pessoas que se candidatavam para trabalhar em uma empresa cliente da firma da mulher de Rivaldo Barbosa.


Depois de analisar as contas de Erika e das firmas, os investigadores afirmaram que Araújo movimentou cerca de R$ 7 milhões entre 2015 e 2019. A quantia chamou a atenção da PF porque, antes dessa época, Erika Araújo tinha uma renda mensal de apenas R$ 4 mil como funcionária da Prefeitura do Rio de Janeiro.


Rivaldo Barbosa está preso há dois meses, sob a acusação de ser o mentor da execução de Marielle enquanto comandava a Polícia Civil fluminense. A esposa, Erika Araújo, está usando tornozeleira eletrônica.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Fake news e negacionismo climático sobre tragédia no RS geram lucro no YouTube; entenda

 

Chuvas no RS: pessoas tentam atravessar ruas alagadas no bairro Navegantes, em Porto Alegre — Foto: Carlos Fabal

Mesmo depois de assinar um acordo de cooperação para evitar a disseminação de fake news sobre as enchentes no RS, o YouTube tem permitido que canais lucrem com conteúdos falsos sobre a tragédia e promovam discursos negacionistas sobre as mudanças climáticas. Segundo o NetLab, laboratório da UFRJ, vídeos desinformativos seguem monetizados, acumulando mais de 2,3 milhões de visualizações desde maio.

Uma das principais frentes de desinformação tem sido a atuação dos governos durante a crise no estado. Com 240 mil visualizações, um vídeo distorce uma fala da ministra do Planejamento, Simone Tebet, alegando que o governo federal só mandaria recursos quando a água baixasse. O discurso de Tebet, na verdade, referia-se à necessidade de medir a extensão da tragédia para calcular os gastos necessários.

A ministra Simone Tebet – Foto: Reprodução

Outro vídeo monetizado sugere falsamente que o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul estava proibido de usar jet skis nas regiões afetadas pelas enchentes. A corporação desmentiu essa afirmação.

O YouTube afirmou que não recomenda conteúdos desinformativos sobre mudanças climáticas e exibe vídeos de fontes confiáveis nos resultados de pesquisa. A plataforma também proíbe a monetização de conteúdos que tratam as mudanças climáticas como mentira ou golpe.

Outros casos

Um vídeo com mais de 10 mil visualizações reproduz uma fala falsa do deputado português André Ventura, alegando que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia recusado ajuda internacional para as vítimas da tragédia. As doações de Portugal estavam em triagem para separar itens e verificar a validade de produtos perecíveis.

O NetLab/UFRJ destaca que vídeos monetizados lançam dúvidas sobre os efeitos das mudanças climáticas, como um vídeo de um canal de investimentos que nega a relação entre as mudanças climáticas e as chuvas no Rio Grande do Sul. A afirmação contraria o consenso científico que liga a intensidade de fenômenos como as chuvas às mudanças climáticas.

Especialistas apontam que tanto a frequência quanto a intensidade de fenômenos como as chuvas no Rio Grande do Sul são influenciadas pelas mudanças climáticas. Segundo o Inmet, maio passado foi o mês mais chuvoso da história de Porto Alegre desde 1910.

Fonte: DCM

Parada LGBT+ da Av. Paulista pede a participantes que usem verde e amarelo

 

Multidão na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Foto: Andre Hanni /Brazil Photo Press/Folhapress

A 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo ocorre neste domingo (2) na avenida Paulista, a partir das 10h.

Com o tema “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo”, os organizadores convidam o público a refletir sobre a importância do voto consciente e representativo.

Os participantes foram incentivados a usar trajes em verde e amarelo. Segundo os organizadores do evento, o objetivo é retomar as cores da bandeira do Brasil, que foram associadas à direita nos últimos anos.

“Somos seres políticos. Por isso, nesta edição, escolhemos um tema que vai além da festa. Um tema que convoca cada um a refletir”, afirmou o presidente da Parada, Nelson Matias. “Mais do que um voto consciente, precisamos ter um voto crítico para mudar a realidade de retrocessos”, acrescentou.

Na última edição, o evento teve como tema “Políticas Sociais para LGBT+ – Queremos por inteiro e não pela metade”.

Cantora Pabllo Vittar. Foto: Reprodução/Instagram

Para animar a festa, estão confirmadas atrações como Pabllo Vittar, Banda Uó, Sandra de Sá, Tiago Abravanel, Glória Groove, Ludmilla Anjos e Filipe Catto, que se apresentarão nos 16 trios elétricos do evento ao lado de artistas e influenciadores digitais.

Apesar de convidados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) não devem comparecer ao evento. Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), pré-candidatos à prefeitura da capital paulista, confirmaram presença.

Devido a obras do metrô na avenida Paulista, a Parada ocorrerá no lado ímpar da via pela primeira vez na história. Os acessos estarão disponíveis pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra, bloqueadas para veículos.

Organizada pela APOLGBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo), o evento é considerado uma das maiores paradas LGBT+ do mundo. Iniciada em 1997 com cerca de 2 mil participantes, a Parada já atraiu um público estimado em 4 milhões de pessoas ao longo dos anos, sendo reconhecida pelo Guinness Book como o maior evento do gênero no mundo.

Fonte: DCM



Irmãos presos ameaçaram degolar família de Moraes

 De acordo com o procurador-geral, as mensagens evidenciam " perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Imagem: Reprodução

Investigações da Polícia Federal revelam que os irmãos presos por ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes falaram em degolar e explodir os filhos do ministro do STF. Nas ameaças, eles detalharam a rotina dos alvos e descreveram possíveis atos violentos, como metralhar e jogar uma granada no carro da família.

Entre abril e maio deste ano, durante 11 dias consecutivos, foram realizadas as ameaças. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os e-mails mencionavam termos como “comunismo” e “antipatriotismo” e incluíam ameaças de degolar os familiares do ministro.

Na última sexta-feira (31), a Polícia Federal (PF) identificou os suspeitos e os prendeu. De acordo com o procurador-geral, Paulo Gonet, a conduta “evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função Judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8 de janeiro”.

“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”, continuou.

Fonte: DCM

Estado de saúde de brasileira ferida em bombardeio no Líbano é considerado "gravíssimo"

 

Fatima Boustani e dois de seus filhos foram foram feridos em um bombardeio atribuído às Forças Armadas de Israel

Casa de brasileira bombardeada no Líbano | Fatima Boustani
Casa de brasileira bombardeada no Líbano | Fatima Boustani (Foto: Reprodução | Arquivo pessoal)

O estado de saúde da brasileira Fatima Boustani, de 30 anos, ferida durante um bombardeio que destruiu sua casa na cidade de Saddike, no sul do Líbano, é considerado gravíssimo. "Ela está sangrando pela cabeça e pelo pulmão", disse Hussein Ezzddein, primo de Ahmad Aidibi, marido de Fatima  ao g1. Ela deverá permanecer em observação por 24 horas antes de qualquer tentativa de transferência para uma unidade hospitalar com melhor infraestrutura.

No momento do ataque, Fatima estava em casa com sua filha de 10 anos e seu filho de 9 anos. A menina passou por sua terceira cirurgia na noite de sábado (1) e recebeu transfusão de sangue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Libanês Italiano, em Tiro. Fatima segue intubada e aguarda transferência da UTI em Tiro para Beirute. Sua filha também está na UTI, enquanto seu filho sofreu ferimentos leves e está na enfermaria, sem previsão de alta

O marido de Fatima, Ahmad Aidibi, está em Itapevi, na Grande São Paulo, hospedado na casa de Ezzddein. "Ele está desesperado, só grita e não come", relatou o primo na manhã deste domingo (2), de acordo com a reportagem.

A família pediu ajuda do governo brasileiro para realizar o resgate. Segundo a Agência Nacional de Informação do Líbano, o ataque teria sido realizado por Israel. A Embaixada Israelense não respondeu aos pedidos de contato sobre o assunto

Aidibi mora no Brasil com o primo há pelo menos cinco anos e retornou ao país há três semanas, após visitar a família no Líbano. A esposa obteve a cidadania brasileira, e a família planejava se mudar para o Brasil após o término do período escolar das crianças.

Mesmo sem falar português, Aidibi tem buscado oportunidades de trabalho no Brasil para melhorar a condição de vida de sua família. "Ele fica chorando igual uma criança", relatou Hussein, mencionando que Aidibi está em estado de choque desde que recebeu a notícia do ataque.

Aidibi e Boustani têm quatro filhos de 12, 10, 9 e 7 anos. No momento do ataque, somente Fatima e os dois filhos mais novos estavam em casa. As outras crianças estavam na casa dos avós. Nascida no Líbano, Fatima viveu alguns anos no Brasil e possui família aqui. A família Aidibi realizou quatro viagens a São Paulo nos últimos cinco anos, com estadias de seis meses, e as crianças chegaram a frequentar a escola.

O governo federal informou em nota que "a embaixada do Brasil em Beirute acompanha a situação e está em contato com os familiares dos três brasileiros feridos. Eles seguem recebendo atendimento médico".

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

 

Líder do governo no Congresso, Randolfe diz que PEC que privatiza praias “não pode prosperar”

 

"Nós vamos lutar pela sua rejeição", disse o deputado em suas redes sociais

Randolfe Rodrigues
Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Líder do governo Lula (PT) no Congresso Nacional, o deputado Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP) afirmou em suas redes sociais que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 3 de 2022, a PEC da “privatização das praias”, “não pode prosperar”. “Instituir uma PEC com o objetivo de que as praias brasileiras sejam disponibilizadas para a propriedade privadas e não sejam de uso público. Esta PEC não pode prosperar e nós vamos lutar pela sua rejeição”, disse.

A proposta é de autoria do ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA) e, se aprovada, revogaria um trecho da Constituição e autorizaria a transferência de territórios da Marinha para a iniciativa privada.

Randolfe explica que alguns temas referentes aos terrenos de Marinha que, de fato, precisam ser debatidos. Ele cita, para exemplificar, o caso de quem mora nesses terrenos e paga três impostos. “O justo seria que se instituísse apenas um desses tributos. No caso, o IPTU. Mas não é disso que a PEC trata. Em vários incisos de seu artigo 1º, passa a titularidade das praias para donos de resorts e especulação imobiliária”, explica

 


Fonte: Brasil 247

"Armínio Fraga, em nome do 'mercado', resolveu ameaçar Lula", critica Carlos Zarattini

 "Para eles, o governo Lula não pode governar. Tem que se submeter ao mercado. Cortar gastos, reduzir o salário mínimo", respondeu o deputado

Carlos Zarattini e Armínio Fraga
Carlos Zarattini e Armínio Fraga (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), por meio de postagem no X, antigo Twitter, neste domingo (2), respondeu ao que chamou de "ameaça" do ex-presidente do Banco Central (BC) Armínio Fraga ao governo Lula (PT). Em entrevista à Folha de S. Paulo, Fraga diz que o governo será um "grande fiasco" se o presidente Lula errar na nomeação do próximo presidente do BC: “se quem entrar se meter a besta, a inflação começa a subir e o mercado perder a confiança".

"Armínio Fraga, falando em nome do 'mercado', resolveu ameaçar o governo Lula", disparou o parlamentar. "Para eles, o governo Lula não pode governar. Tem que se submeter ao mercado. Cortar gastos, reduzir o salário mínimo e desvincular saúde e educação dos aumentos de receita". 

Zarattini ainda criticou trecho do editorial publicado pela própria Folha, que diz: “com economia e emprego firmes, é preciso atenção para o risco de aceleração demasiada da inflação, que parece ganhar corpo". O deputado destacou: "além de mentir - a inflação está contida - não querem redução do desemprego. Pra eles, a única política econômica possível é sacrificar o povo. Aliás, a receita do Milei na Argentina".

Fonte: Brasil 247 com informações da folha de S. Paulo

Sobe para 172 número de mortes provocadas pelas cheias no Rio Grande do Sul

 

De acordo com a Defesa Civil, outras 42 pessoas seguem desaparecidas

Rio Grande do Sul. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini
Rio Grande do Sul. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini (Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini)


Subiu para 172 o número de mortes decorrentes das fortes cheias que assolam o Rio Grande do Sul desde o início do mês de maio. De acordo com o boletim da Defesa Civil divulgado neste domingo (2), outras 42 pessoas seguem desaparecidas.

Ainda segundo o boletim, as cheias desalojaram cerca de 580 mil pessoas, das quais mais de 37 mil estão vivendo em abrigos provisórios. O desastre natural atingiu 475 municípios e impactou a vida de 2,3 milhões de gaúchos.

Medições recentes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema) mostraram que o nível da água do lago Guaíba caiu para 3,48 metros, abaixo da cota de inundação de 3,60 metros. Este é o menor nível registrado em um mês.

No sábado (1), pela primeira vez em semanas, o lago registrou um nível abaixo da cota de inundação na Usina do Gasômetro, com 3,58 metros. A ANA, em uma decisão recente, substituiu o cais Mauá pela Usina do Gasômetro como nova referência oficial para medir o nível de inundação, ajustando a cota de referência para 3 metros.

Fonte: Brasil 247

 

Luan Santana tem mal súbito, é internado e show é cancelado

 "Foi necessário o transporte aéreo imediato para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o cantor segue internado, sob cuidados médicos", detalhou o organizador do evento

Luan Santana
Luan Santana (Foto: Divulgação)

Um show do cantor Luan Santana, que aconteceria na noite deste sábado (1º) durante a Divinaexpo, foi cancelado devido a problemas de saúde do artista. A notícia foi confirmada neste domingo (2) pela assessoria de Comunicação do Sindicato Rural de Divinópolis, responsável pela organização do evento, segundo o g1.

Conforme informações divulgadas pelo sindicato, Luan Santana sofreu um mal súbito ao desembarcar no aeroporto Brigadeiro Cabral, em Divinópolis. "Foi necessário o transporte aéreo imediato para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o cantor segue internado, sob cuidados médicos", detalhou a assessoria.

Até o momento, não houve pronunciamento oficial nem por parte da assessoria do cantor nem do hospital sobre o estado de saúde do artista.

Leia a nota do Sindicato Rural de Divinópolis: 

"devido a um problema de saúde, o show do Luan Santana que aconteceria na noite de hoje, 1° de junho, na Divinaexpo, não foi realizado. Ao chegar no aeroporto Brigadeiro Cabral, em Divinópolis, o artista teve um mal súbito, necessitando imediatamente o transporte aéreo para o hospital Albert Einstein em São Paulo, onde o Luan Santana segue internado, sob cuidados médicos. A direção do evento destaca que foi tão surpreendida quanto o público, uma vez que estava tudo pronto para recebê-lo, inclusive toda a equipe do cantor já estava presente nas dependências da Divinaexpo. Mais informações serão divulgadas em breve".

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Internautas apoiam Lula, massacram Eduardo Bolsonaro e recordam: 'atacou o Nordeste, mas passou férias na região' (vídeo)

 

Na rede social X, as críticas ao bolsonarista foram parar na seção Assuntos do Momento. Perfis nas redes sociais também demonstraram apoio a Lula

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Eduardo Bolsonaro
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Foto: Reuters)

Internautas massacraram o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após o parlamentar fazer ataques verbais contra a Região Nordeste. Na rede social X, as críticas ao bolsonarista foram parar na seção Assuntos do Momento.

"Eduardo Bolsonaro ataca Nordeste, mas passou férias na região", afirmou o jornalista Xico Sá - no recesso do fim do ano passado, o deputado, a esposa e seus filhos foram aos estados de Alagoas e Pernambuco. "Perdeu mané", escreveu outra pessoa em rede social. "Preconceito", publicou o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO).

O Nordeste foi a região onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é pernambucano, teve 69,34% do eleitorado - 22,5 milhões dos 118,5 milhões dos votos foram dados ao petista nos estados nordestinos. Jair Bolsonaro (PL) conseguiu 30,6% (9,9 milhões).

Em nível nacional, Lula ganhou por 50,9% a 49,1% no segundo turno. O petista havia perdido para o político da extrema-direita nas outras três regiões - Norte (51,03% a 48,97%), Sul (61,84% a 38,16%), e Sudeste (54,26% a 45,74%).



Água da enchente baixou e número de pessoas em abrigos diminui

 

Apesar da baixa, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais emitiu alertas sobre o risco hidrológico para este domingo, dia 2

(Foto: Foto: Marinha do Brasil)

O nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, baixou e pela primeira ves desde o dia 2 de maio, o nível do rio ficou abaixo do nível de inundação, de 3,60. 

Um dos reflexos dessa baixa foi a redução do número de pessoas em abrigos. Segundo informação do governo federal, durante a transição de sexta-feira, 31 de maio, para este sábado, mais de mil pessoas saíram dos abrigos. 

De acordo com os registros da Defesa Civil divulgados neste sábado pela manhã, o total de pessoas em abrigos é de 37.812 pessoas, em comparação às 39.595 pessoas registradas na sexta-feira.

Ainda de acordo com o governo, as ações de resgate das Forças Armadas no Rio Grande do Sul, por via aérea, fluvial e terrestre, contabilizam mais de 71 mil pessoas resgatadas e 10.500 animais. 

"Os dados atualizados neste sábado, 1º de junho, mostram que são mais de 28 mil militares, policiais e agentes envolvidos, que contam com mais de 2.400 viaturas, 160 equipamentos de engenharia, 48 aeronaves, 103 embarcações e 13 navios multitarefas. Os militares também atuaram na limpeza de 38 escolas e sete unidades de saúde. Os 12 hospitais de campanha militares seguem em funcionamento", destaca a nota.

Apesar da baixa, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, emitiu alertas sobre o risco hidrológico para este domingo, dia 2, em duas áreas no Rio Grande do Sul. Na mesorregião Sudeste Rio-Grandense, com destaque para os municípios banhados pela Lagoa dos Patos, o risco hidrológico é classificado como “muito alto”. 

Enquanto isso, na mesorregião Metropolitana de Porto Alegre, o risco hidrológico é considerado "moderado", devido à diminuição da onda de cheia proveniente das bacias hidrográficas dos rios Jacuí, Taquari, Caí e Sinos, que estão acima da cota de alerta, porém em processo de vazante. 

Habitação

O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, destacou na manhã deste sábado a medida do Governo Federal que visa dar assistência habitacional para as pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O ministro enfatizou que o recurso será destinado a “todas as pessoas que se enquadram na faixa 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida, quem tem salário de até R$ 4.400 reais”. 

Ele destacou, ainda, que em cada cidade acontecerá de uma forma diferente. “Nós já mandamos bloquear todos os imóveis que estavam pra ir a leilão no Banco do Brasil, na Caixa Federal, o Minha Casa, Minha Vida. Nós vamos fazer um chamamento público para as pessoas que quiserem vender imóveis pra que eles possam ser adquiridos.”

Fonte: Brasil 247