sábado, 1 de junho de 2024

Alckmin atribui dificuldade do governo em aprovar pautas no Congresso ao excesso de partidos existentes no Brasil

 ‘É muita fragmentação partidária, o que dificulta a governabilidade. Temos que ter menos partidos, mais programáticos’, disse o vice-presidente

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) atribuiu a dificuldade do governo em negociar com o Congresso, evidenciada nesta semana por uma série de derrotas para o Planalto, ao excesso de partidos existentes no Brasil. Nesta terça-feira, os parlamentares derrubaram vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a vários projetos sensíveis, como o texto que impede restrições à saída temporária de presos no regime semiaberto.


No Congresso, também foi derrubado um veto a uma proposta que dificulta a punição para a disseminação de fake news de caráter eleitoral, uma medida tomada ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.


– É muito partido, muita fragmentação partidária, o que dificulta a governabilidade. Temos que ter menos partidos, mais programáticos. Com o tempo, isso vai se corrigir, porque a cada eleição a cláusula de barreira sobe e vai diminuindo o número de partidos. Acho que os temas principais o governo aprovou, até a reforma tributária, que é dificílima – afirmou Alckmin.


Alckmin também afirmou que enxerga o resultado da votação do veto sobre a saidinha dos presos como um voto “individual” e de “convicção pessoal”, citando o caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), da oposição, que votou a favor da manutenção do veto.


– Defendo a tese do presidente Lula. Aliás, o senador Aécio Neves, que foi governador, que é da oposição, também defendeu. Quem foi governador sabe que é importante manter o laço de família e o preso que sai, já está para sair. E 95% voltam, o que mostra que ele está se preparando para voltar ao convívio com a sociedade. Os casos graves não vão sair mesmo -. afirmou. – Não é tema programático, é individual, cada um votou com sua convicção pessoal – completou o vice-presidente.


Questionado sobre 2026, Alckmin afirmou que Lula é “candidato natural” à reeleição e ressaltou a melhora no ambiente econômico do país. No entanto, ele desconversou sobre a disputa entre partidos aliados pelo posto de vice na chapa de Lula.


– Tudo tem seu tempo – disse. – O presidente Lula é candidato natural à reeleição. No sistema de reeleição, o titular é um candidato natural. O prefeito que pode ser reeleito, é um candidato natural, um governador que pode ser reeleito é candidato natural. Para 16, 17 meses de governo já foi feito muito: inflação caiu, desemprego caiu, PIB subiu, o emprego subiu, você teve ganho de renda. O que a gente tem que fazer hoje, é o que está fazendo e bem feito.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.  

Haddad manda indireta para Tarcísio e diz que plano de redução de dívida de São Paulo depende 80% do trabalho da Fazenda

 Haddad afirma que o programa de ajuste do governador depende significativamente do apoio do Executivo federal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou uma mensagem direta ao governador Tarcísio de Freitas em meio ao debate sobre o plano de redução de gastos anunciado pelo estado de São Paulo, que foi comparado ao ajuste fiscal da equipe econômica do presidente Lula.


Em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira (31), e citada pela jornalista Adriana Fernandes, da Folha de S. Paulo, Haddad sugeriu que o programa de ajuste do governador depende significativamente do apoio do Executivo federal.


Embora tenha mencionado a boa vontade do governo Lula para negociar, Haddad destacou que parte do plano do governador está sendo atribuída à Fazenda Nacional. Ele apontou que “80% do plano é redução do gasto tributário e redução do juro da dívida de São Paulo, que é o trabalho que estamos fazendo”.


Haddad também ressaltou a dependência do governador em relação ao Executivo federal para alcançar seus objetivos.


Tarcísio de Freitas e seu secretário de Fazenda, Samuel Kinoshita, expressaram o desejo de renegociar a dívida de R$ 279 bilhões que o estado possui com a União, a fim de ampliar o espaço para novos investimentos. São Paulo paga R$ 19 bilhões por ano em juros ao Tesouro Nacional, e está buscando uma revisão nos critérios de correção da dívida para reduzir esses custos.


Apesar do alto endividamento, o governo paulista considera sua situação financeira confortável e busca reduzir a parcela da dívida para expandir o crédito e realizar novos empréstimos. Entretanto, enfrenta dificuldades com os critérios de priorização da Cofiex, responsável por analisar e aprovar projetos de financiamento externo.


Com planos de concorrer à Presidência da República em 2026, Tarcísio busca finalizar seu mandato como governador com uma carteira de grandes projetos de infraestrutura, visando aumentar sua visibilidade política.


A divulgação de uma carta aberta pelos secretários de Fazenda dos estados em defesa da inclusão de um fundo de investimentos na proposta de auxílio da União aos governos estaduais reflete essas aspirações, após uma reunião em São Paulo.


Fonte: Agenda do Poder

Biden apoia novo acordo de cessar-fogo em Gaza e diz que ‘está na hora dessa guerra acabar e de começar um novo capítulo’

 Ele também descreveu a capacidade militar reduzida do Hamas após sete meses de ataques israelenses

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, endossou nesta sexta-feira (31) um novo e abrangente acordo de cessar-fogo em Gaza apresentado por Israel. O plano inclui a retirada das forças israelenses das áreas povoadas do território palestino por seis semanas e a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas.


Em discurso na Casa Branca, Biden apelou para que todos os que desejam a paz exortem os líderes a aceitar o acordo, destacando que é hora de acabar com a guerra e iniciar um novo capítulo. Segundo ele, Israel ofereceu uma proposta nova e abrangente, delineando diretrizes para um cessar-fogo duradouro e a libertação de todos os reféns.


— Todos os que desejam a paz agora devem levantar suas vozes e informar aos líderes que eles devem aceitar este acordo (…) não podemos deixar passar este momento — disse Biden na Casa Branca, quando exortou o grupo armado palestino Hamas a aceitar o acordo. — Está na hora de essa guerra acabar e de começar um novo capítulo. Israel ofereceu uma proposta nova e abrangente.


Biden também descreveu a capacidade reduzida do Hamas após sete meses de ataques israelenses, afirmando que o grupo não é mais capaz de realizar um ataque como o de 7 de outubro do ano passado, que deu início à guerra.


O plano israelense, de acordo com Biden, é uma “nova proposta abrangente” que estabelece um roteiro para um “cessar-fogo duradouro”. A primeira fase de seis semanas incluiria um “cessar-fogo total e completo, a retirada das forças israelenses das regiões povoadas de Gaza, a libertação de reféns em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos”. Durante esse período, Israel e os palestinos negociariam um cessar-fogo duradouro, e a trégua continuaria enquanto as conversas prosseguissem.


Biden enfatizou que, se o Hamas cumprir seus compromissos, um cessar-fogo temporário se tornará uma cessação permanente das hostilidades.


No entanto, ele destacou que ainda há detalhes a serem negociados para avançar para a próxima fase. Após a declaração de Biden, o Gabinete do primeiro-ministro israelense afirmou que a nova proposta está alinhada com a insistência de Netanyahu de que Israel não encerrará a guerra antes que seus objetivos sejam alcançados, incluindo a destruição das capacidades militares e de governo do Hamas em Gaza. O esboço apresentado permite manter esse princípio.


O Gabinete do primeiro-ministro destacou que a guerra não terminará até que todos os seus objetivos sejam alcançados, incluindo o retorno dos reféns e a neutralização das capacidades militares e de governança do Hamas.


O anúncio de uma nova proposta de cessar-fogo ocorre após várias tentativas infrutíferas de interromper o conflito. O Hamas insiste que qualquer cessar-fogo deve ser permanente. 

Nesta sexta, o grupo palestino informou aos mediadores que só aceitará uma trégua abrangente que inclua uma troca de reféns e prisioneiros, além da interrupção da “agressão” israelense.


Ismail Haniyeh, responsável pelo escritório político do Hamas, reiterou que as principais demandas do grupo são inegociáveis.


No entanto, Israel afirma que aceitará apenas uma trégua temporária de aproximadamente seis semanas, mantendo seu objetivo de destruir o Hamas.


Biden não abordou o ataque de Israel a Rafah, no sul de Gaza. Nesta sexta, o Exército israelense confirmou que suas tropas chegaram ao centro da cidade, apesar das objeções internacionais devido à preocupação com os civis. Biden tem enfrentado crescente pressão sobre o tempo de apoio à campanha militar de Israel em Gaza e os ataques mais recentes em Rafah.


A situação em Gaza, com mais de 36 mil mortos, provocou revoltas nos campi universitários e nas ruas das cidades americanas, alienando muitos apoiadores de Biden. Apesar disso, líderes democratas e republicanos no Congresso dos EUA convidaram o premier israelense para discursar no Capitólio.


– Apoiamos o Estado de Israel em sua luta contra o terror, especialmente porque o Hamas continua a manter cidadãos americanos e israelenses em cativeiro e seus líderes colocam em risco a estabilidade regional – disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, em um convite assinado pelos líderes partidários da Câmara e do Senado.


Nesta sexta, a Assembleia Mundial da Saúde votou para conceder mais direitos aos palestinos, ecoando uma decisão semelhante da Assembleia Geral da ONU. Um total de 101 dos 177 países com direito a voto apoiou o texto, com cinco votos contrários. A resolução, apresentada por países árabes e muçulmanos, junto com China, Nicarágua e Venezuela, concede aos palestinos praticamente os mesmos direitos dos membros plenos da OMS, embora ainda sem direito de voto na Assembleia da Saúde ou de candidatura aos órgãos da OMS.


Fonte; Agenda do Poder com informações de O Globo.

Trump chama de farsa julgamento que o condenou: ‘Nunca irei me entregar’

 Apesar da condenação, a legislação norte-americana não impede Trump de concorrer novamente à presidência

Em seu primeiro pronunciamento oficial após ser condenado por 34 crimes relacionados à falsificação de registros contábeis para ocultar um pagamento de suborno à atriz pornô Stormy Daniels, Donald Trump declarou: “Nunca irei me entregar”. O ex-presidente dos EUA, líder nas pesquisas eleitorais, falou na manhã desta sexta-feira (31), após a decisão judicial ocorrida em Nova York.


Antes mesmo do início da coletiva de imprensa, um banner com a frase “nunca irei me entregar” já estava em destaque. Trump, que havia anteriormente descrito o julgamento como manipulado, reiterou essa visão em seu discurso oficial, classificando a condenação como “injusta”.


“Eu nunca tinha visto isso de falsificar documentos comerciais. Foi uma despesa legal, jurídica. Eu poderia ir no livro de registros de transações de qualquer pessoa aqui e acabar com a sua vida. Isso nunca deveria acontecer com um presidente e não podemos deixar isso acontecer de novo em qualquer futuro”, afirmou Trump.


A condenação de Trump ocorre em um cenário eleitoral polarizado entre ele e o atual presidente, Joe Biden. Apesar da condenação, a legislação norte-americana não impede Trump de concorrer novamente à presidência.


“Ninguém queria trazer o caso à tona porque seria um caso ridículo. Queremos um juiz sem conflitos de interesse. Todos dizem que não há crime, exceto esse promotor”, disse Trump. “Não era suborno, era um acordo de confidencialidade, totalmente honesto. Não há nada de errado com isso.”


Durante a coletiva, Trump pediu aos seus apoiadores que façam doações para sua campanha. Desde o veredito, seu site de campanha foi redirecionado para uma página de arrecadação de fundos, que chegou a sair do ar devido ao grande volume de doações. Trump revelou que a campanha arrecadou um recorde de US$ 39 milhões, agradecendo aos apoiadores.


Trump também mencionou uma pesquisa recente que mostrou um aumento de seis pontos percentuais em sua popularidade desde a condenação. “As pessoas deste país sabem que é uma farsa. Nós vamos entrar com recurso. Não permitiram testemunhas e que eu falasse.”


A pena de Trump será anunciada em 11 de julho pelo juiz Juan Merchan, poucos dias antes da Convenção Nacional do Partido Republicano, que definirá o candidato do partido para as eleições deste ano. As chances de que Trump seja mandado para a prisão são consideradas pequenas.


“Joe Biden é o presidente mais incompetente e mais burro que já tivemos. Ele é um grande perigo para o nosso país e a única maneira de ganharem [a eleição] é indo a tribunais. Nós vamos lutar! Estou muito ansioso por isso. Estamos lidando com um país corrupto. As eleições estão comprometidas. Acho que eles odeiam de muitas formas o nosso país,” concluiu Trump.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Elmar Nascimento busca Bolsonaro como apoio para sucessão de Lira à presidência da Câmara dos Deputados

 Segundo interlocutores dos dois políticos, ainda não houve acordo sobre eventual apoio, mas encontro sinaliza a possibilidade de construção de aliança até eleição

O deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA) se reuniu na semana passada em Brasília com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), buscando apoio na sucessão de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara dos Deputados. Segundo relatos de interlocutores dos dois políticos, ainda não houve acordo sobre um eventual apoio, mas o encontro sinaliza a possibilidade de construção de uma aliança até a eleição da Mesa Diretora, prevista para fevereiro de 2025.


Essa reunião ocorre em um momento em que o presidente Lula (PT) enfrenta desgaste de popularidade e derrotas no Congresso Nacional, com destaque para a atuação de parlamentares de direita.


Em recente sessão do Congresso, os parlamentares derrubaram o veto de Lula a um trecho da lei que acaba com as saídas temporárias de presos e mantiveram o veto de Bolsonaro que barrava a tipificação do crime de “comunicação enganosa em massa”.


Além disso, a oposição conseguiu apoio da maioria dos partidos de centro e de direita para manter na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) diretrizes alinhadas à agenda de costumes do bolsonarismo.


Deputados que se apresentam como pré-candidatos para a presidência da Câmara buscam o apoio do PL, que possui a maior bancada, com 95 deputados. Uma sinalização de apoio de Bolsonaro poderia atrair parlamentares bolsonaristas de outras bancadas de direita e centro-direita.


Aliados do ex-presidente afirmam que o processo de sucessão terá o protagonismo de Lira e que tanto Bolsonaro quanto o PL deverão apoiar o nome indicado por Lira, caso o partido não apresente um candidato próprio.


Lira declarou publicamente que gostaria de contar com o apoio tanto do PL quanto do PT em torno do deputado que escolher como sucessor e que deverá tomar uma decisão em agosto. Em busca de apoio do governo federal, Lira ofereceu a Lula o poder de veto a candidatos.


Além de Elmar Nascimento, que é líder da União Brasil na Câmara, outros candidatos na disputa são: o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP); os líderes do PSD, Antonio Brito (BA); e do MDB, Isnaldo Bulhões Jr. (AL). Elmar é considerado o aliado mais próximo de Lira, mas há dúvidas sobre a viabilidade de sua candidatura.


Elmar Nascimento é visto como um possível receptor de apoio de Bolsonaro. Caso seja eleito, ele deve manter uma postura alinhada às pautas da direita, semelhante à de Lira.


Seu relacionamento com o governo Lula é complicado, especialmente porque ele é rival do PT na Bahia, o que levou ao veto de seu nome para ocupar um ministério no governo Lula.


Marcos Pereira enfrenta resistência de deputados bolsonaristas devido ao seu apoio a matérias relacionadas ao combate às fake news e à regulação da inteligência artificial, que mobilizam a base bolsonarista contra essas pautas. Apesar disso, ele foi elogiado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.


Antonio Brito é alinhado ao governo Lula, mas tem a simpatia de Bolsonaro e é bem relacionado com parlamentares e líderes da direita. No entanto, sua proximidade com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e desafeto de Bolsonaro, é um ponto negativo.


Isnaldo Bulhões Jr. não tem contato com Bolsonaro, mas é considerado um parlamentar que transita bem entre diferentes bancadas. Contudo, sua ligação com Renan Calheiros, adversário de Lira em Alagoas, é vista como um obstáculo.


Enquanto a sucessão de Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados se aproxima, os candidatos buscam alianças estratégicas e apoios cruciais, com Jair Bolsonaro e o PL desempenhando papéis centrais neste processo. A decisão final sobre os candidatos e os apoios dependerá de negociações complexas e do equilíbrio de interesses políticos até fevereiro de 2025.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.  

Defesa de Braga Netto pede a Alexandre de Moraes devolução de 11 itens, entre armas e passaporte

 Itens requeridos estão entre os apreendidos durante a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal

O ex-ministro Walter Braga Netto solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução imediata de itens apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante a operação Tempus Veritatis, que investigava uma suposta tentativa de golpe de estado e subversão do Estado Democrático de Direito para obter vantagens políticas com a permanência de Jair Bolsonaro (PL) no poder. Entre os itens requeridos estão três armas (duas pistolas calibre 9 milímetros e uma .45), 239 munições e seu passaporte, confiscado em 8 de fevereiro deste ano.


A defesa de Braga Netto solicitou ao ministro do STF Alexandre de Moraes a restituição de 11 itens. Os advogados alegam que as armas estão devidamente registradas e destinadas à proteção pessoal do militar da reserva.


Braga Netto não foi o único alvo da operação Tempus Veritatis, que também incluiu medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Este foi proibido de sair do país, obrigado a entregar seu passaporte e impedido de se comunicar com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados.


As investigações revelam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a narrativa de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, com o objetivo de justificar uma intervenção militar e minar a legitimidade do processo democrático. O primeiro eixo envolveu a criação e propagação de informações falsas sobre supostas vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação, uma narrativa que vinha sendo disseminada desde 2019 e continuou mesmo após os resultados do segundo turno das eleições em 2022.


O segundo eixo de atuação consistiu na realização de ações para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com o apoio de militares com conhecimentos e técnicas de forças especiais, em um ambiente politicamente delicado.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Eduardo Bolsonaro diz que Nordeste é a ‘pior região do país’, mas leva família para passar férias em Pernambuco e Alagoas

 Eduardo, sua esposa e filhos viajaram durante o recesso de fim de ano, acompanhados também pelo pai

O deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, classificou nesta quinta-feira (30) o Nordeste de “a pior região do país”. No entanto, ele e a família passaram as férias na região.


Eduardo, sua esposa e filhos foram a Alagoas e Pernambuco durante o recesso de fim de ano, acompanhados também por Jair Bolsonaro. Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.


No Instagram, Eduardo Bolsonaro declarou que o Nordeste “vai continuar sendo a pior região do país, com mais criminalidade, pior educação etc. Não venha reclamar depois”. A declaração foi em resposta ao comentário de um homem que afirmou “Direita no Nordeste nunca, jamais”.


No segundo turno da eleição de 2022, Lula derrotou Jair Bolsonaro no Nordeste com 69,34% dos votos contra 30,66%. Em 2018, Bolsonaro também perdeu na região para Fernando Haddad, com 69,74% dos votos contra 30,30%.


Apesar da crítica ao Nordeste, a família Bolsonaro escolheu dois estados da região, Alagoas e Pernambuco, para passar cerca de duas semanas durante o recesso de fim de ano. Eduardo, seu pai Jair Bolsonaro, sua esposa Heloisa Bolsonaro, que é psicóloga, e seus dois filhos passaram a virada do ano em São Miguel dos Milagres (AL). Na semana seguinte, sem Jair Bolsonaro, a família foi para Porto de Galinhas (PE).


“Amando nossos dias por aqui!!!”, publicou Heloisa Bolsonaro ao lado do marido em Porto de Galinhas. O casal posou para fotos ostentando sombrinhas de frevo, que é patrimônio cultural da humanidade.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Gilmar agenda depoimentos de cinco deputados bolsonaristas em ação contra Zambelli por perseguição com arma de fogo

 Inquérito está em segredo de Justiça; ministro é o relator do inquérito relacionado ao incidente em que Zambelli sacou uma arma nas ruas de São Paulo e perseguiu um homem após discussão

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o mês de junho cinco depoimentos de deputados bolsonaristas no âmbito da ação em que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é ré por porte ilegal de arma de fogo. As oitivas ocorrerão entre 18 e 26 de junho e incluirão os depoimentos dos deputados Gustavo Gayer, Marcos Pollon, Paulo Bilynskyj, Sóstenes Cavalcante e Marco Feliciano, todos do Partido Liberal (PL), o mesmo partido de Jair Bolsonaro.


A informação foi antecipada pela coluna Radar, da Veja, e confirmada pelo jornal O Globo. O inquérito está sendo conduzido em segredo de Justiça. Gilmar Mendes é o relator do inquérito relacionado ao incidente ocorrido no final de outubro de 2022, em que Zambelli sacou uma arma nas ruas de São Paulo e perseguiu um homem após uma discussão. Na época, o caso causou indignação entre os seguidores de Bolsonaro, que criticaram a parlamentar por supostamente prejudicar a campanha de Jair Bolsonaro contra Lula na reta final.


Em agosto do ano passado, o STF, por nove votos a dois, aceitou a denúncia contra a deputada federal. Oito ministros seguiram o relator, Gilmar Mendes, e votaram pelo recebimento da denúncia. Em seu voto, Gilmar destacou que, “ainda que a arguída tenha porte de arma, o uso fora dos limites da defesa pessoal, em contexto público e ostensivo, ainda mais às vésperas das eleições, em tese, pode significar responsabilidade penal”.


A divergência veio dos ministros André Mendonça e Nunes Marques. Mendonça argumentou que o caso não deveria ser analisado pelo STF, pois não tinha relação direta com o mandato de Zambelli, um requisito para ser julgado no STF, e não chegou a avaliar o mérito da acusação. Em sua avaliação, “a discussão pode até ter se iniciado em razão de divergências ideológicas, ou em razão de torcida quanto à eleição presidencial que se aproximava, mas esses aspectos não chegam a configurar relação verdadeira e direta com o desempenho da atividade funcional da parlamentar”. A defesa de Zambelli afirma confiar na inocência da parlamentar.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.