sábado, 1 de junho de 2024

Trump chama de farsa julgamento que o condenou: ‘Nunca irei me entregar’

 Apesar da condenação, a legislação norte-americana não impede Trump de concorrer novamente à presidência

Em seu primeiro pronunciamento oficial após ser condenado por 34 crimes relacionados à falsificação de registros contábeis para ocultar um pagamento de suborno à atriz pornô Stormy Daniels, Donald Trump declarou: “Nunca irei me entregar”. O ex-presidente dos EUA, líder nas pesquisas eleitorais, falou na manhã desta sexta-feira (31), após a decisão judicial ocorrida em Nova York.


Antes mesmo do início da coletiva de imprensa, um banner com a frase “nunca irei me entregar” já estava em destaque. Trump, que havia anteriormente descrito o julgamento como manipulado, reiterou essa visão em seu discurso oficial, classificando a condenação como “injusta”.


“Eu nunca tinha visto isso de falsificar documentos comerciais. Foi uma despesa legal, jurídica. Eu poderia ir no livro de registros de transações de qualquer pessoa aqui e acabar com a sua vida. Isso nunca deveria acontecer com um presidente e não podemos deixar isso acontecer de novo em qualquer futuro”, afirmou Trump.


A condenação de Trump ocorre em um cenário eleitoral polarizado entre ele e o atual presidente, Joe Biden. Apesar da condenação, a legislação norte-americana não impede Trump de concorrer novamente à presidência.


“Ninguém queria trazer o caso à tona porque seria um caso ridículo. Queremos um juiz sem conflitos de interesse. Todos dizem que não há crime, exceto esse promotor”, disse Trump. “Não era suborno, era um acordo de confidencialidade, totalmente honesto. Não há nada de errado com isso.”


Durante a coletiva, Trump pediu aos seus apoiadores que façam doações para sua campanha. Desde o veredito, seu site de campanha foi redirecionado para uma página de arrecadação de fundos, que chegou a sair do ar devido ao grande volume de doações. Trump revelou que a campanha arrecadou um recorde de US$ 39 milhões, agradecendo aos apoiadores.


Trump também mencionou uma pesquisa recente que mostrou um aumento de seis pontos percentuais em sua popularidade desde a condenação. “As pessoas deste país sabem que é uma farsa. Nós vamos entrar com recurso. Não permitiram testemunhas e que eu falasse.”


A pena de Trump será anunciada em 11 de julho pelo juiz Juan Merchan, poucos dias antes da Convenção Nacional do Partido Republicano, que definirá o candidato do partido para as eleições deste ano. As chances de que Trump seja mandado para a prisão são consideradas pequenas.


“Joe Biden é o presidente mais incompetente e mais burro que já tivemos. Ele é um grande perigo para o nosso país e a única maneira de ganharem [a eleição] é indo a tribunais. Nós vamos lutar! Estou muito ansioso por isso. Estamos lidando com um país corrupto. As eleições estão comprometidas. Acho que eles odeiam de muitas formas o nosso país,” concluiu Trump.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Elmar Nascimento busca Bolsonaro como apoio para sucessão de Lira à presidência da Câmara dos Deputados

 Segundo interlocutores dos dois políticos, ainda não houve acordo sobre eventual apoio, mas encontro sinaliza a possibilidade de construção de aliança até eleição

O deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA) se reuniu na semana passada em Brasília com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), buscando apoio na sucessão de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara dos Deputados. Segundo relatos de interlocutores dos dois políticos, ainda não houve acordo sobre um eventual apoio, mas o encontro sinaliza a possibilidade de construção de uma aliança até a eleição da Mesa Diretora, prevista para fevereiro de 2025.


Essa reunião ocorre em um momento em que o presidente Lula (PT) enfrenta desgaste de popularidade e derrotas no Congresso Nacional, com destaque para a atuação de parlamentares de direita.


Em recente sessão do Congresso, os parlamentares derrubaram o veto de Lula a um trecho da lei que acaba com as saídas temporárias de presos e mantiveram o veto de Bolsonaro que barrava a tipificação do crime de “comunicação enganosa em massa”.


Além disso, a oposição conseguiu apoio da maioria dos partidos de centro e de direita para manter na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) diretrizes alinhadas à agenda de costumes do bolsonarismo.


Deputados que se apresentam como pré-candidatos para a presidência da Câmara buscam o apoio do PL, que possui a maior bancada, com 95 deputados. Uma sinalização de apoio de Bolsonaro poderia atrair parlamentares bolsonaristas de outras bancadas de direita e centro-direita.


Aliados do ex-presidente afirmam que o processo de sucessão terá o protagonismo de Lira e que tanto Bolsonaro quanto o PL deverão apoiar o nome indicado por Lira, caso o partido não apresente um candidato próprio.


Lira declarou publicamente que gostaria de contar com o apoio tanto do PL quanto do PT em torno do deputado que escolher como sucessor e que deverá tomar uma decisão em agosto. Em busca de apoio do governo federal, Lira ofereceu a Lula o poder de veto a candidatos.


Além de Elmar Nascimento, que é líder da União Brasil na Câmara, outros candidatos na disputa são: o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP); os líderes do PSD, Antonio Brito (BA); e do MDB, Isnaldo Bulhões Jr. (AL). Elmar é considerado o aliado mais próximo de Lira, mas há dúvidas sobre a viabilidade de sua candidatura.


Elmar Nascimento é visto como um possível receptor de apoio de Bolsonaro. Caso seja eleito, ele deve manter uma postura alinhada às pautas da direita, semelhante à de Lira.


Seu relacionamento com o governo Lula é complicado, especialmente porque ele é rival do PT na Bahia, o que levou ao veto de seu nome para ocupar um ministério no governo Lula.


Marcos Pereira enfrenta resistência de deputados bolsonaristas devido ao seu apoio a matérias relacionadas ao combate às fake news e à regulação da inteligência artificial, que mobilizam a base bolsonarista contra essas pautas. Apesar disso, ele foi elogiado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.


Antonio Brito é alinhado ao governo Lula, mas tem a simpatia de Bolsonaro e é bem relacionado com parlamentares e líderes da direita. No entanto, sua proximidade com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e desafeto de Bolsonaro, é um ponto negativo.


Isnaldo Bulhões Jr. não tem contato com Bolsonaro, mas é considerado um parlamentar que transita bem entre diferentes bancadas. Contudo, sua ligação com Renan Calheiros, adversário de Lira em Alagoas, é vista como um obstáculo.


Enquanto a sucessão de Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados se aproxima, os candidatos buscam alianças estratégicas e apoios cruciais, com Jair Bolsonaro e o PL desempenhando papéis centrais neste processo. A decisão final sobre os candidatos e os apoios dependerá de negociações complexas e do equilíbrio de interesses políticos até fevereiro de 2025.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.  

Defesa de Braga Netto pede a Alexandre de Moraes devolução de 11 itens, entre armas e passaporte

 Itens requeridos estão entre os apreendidos durante a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal

O ex-ministro Walter Braga Netto solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução imediata de itens apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante a operação Tempus Veritatis, que investigava uma suposta tentativa de golpe de estado e subversão do Estado Democrático de Direito para obter vantagens políticas com a permanência de Jair Bolsonaro (PL) no poder. Entre os itens requeridos estão três armas (duas pistolas calibre 9 milímetros e uma .45), 239 munições e seu passaporte, confiscado em 8 de fevereiro deste ano.


A defesa de Braga Netto solicitou ao ministro do STF Alexandre de Moraes a restituição de 11 itens. Os advogados alegam que as armas estão devidamente registradas e destinadas à proteção pessoal do militar da reserva.


Braga Netto não foi o único alvo da operação Tempus Veritatis, que também incluiu medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Este foi proibido de sair do país, obrigado a entregar seu passaporte e impedido de se comunicar com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados.


As investigações revelam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a narrativa de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, com o objetivo de justificar uma intervenção militar e minar a legitimidade do processo democrático. O primeiro eixo envolveu a criação e propagação de informações falsas sobre supostas vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação, uma narrativa que vinha sendo disseminada desde 2019 e continuou mesmo após os resultados do segundo turno das eleições em 2022.


O segundo eixo de atuação consistiu na realização de ações para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com o apoio de militares com conhecimentos e técnicas de forças especiais, em um ambiente politicamente delicado.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Eduardo Bolsonaro diz que Nordeste é a ‘pior região do país’, mas leva família para passar férias em Pernambuco e Alagoas

 Eduardo, sua esposa e filhos viajaram durante o recesso de fim de ano, acompanhados também pelo pai

O deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, classificou nesta quinta-feira (30) o Nordeste de “a pior região do país”. No entanto, ele e a família passaram as férias na região.


Eduardo, sua esposa e filhos foram a Alagoas e Pernambuco durante o recesso de fim de ano, acompanhados também por Jair Bolsonaro. Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.


No Instagram, Eduardo Bolsonaro declarou que o Nordeste “vai continuar sendo a pior região do país, com mais criminalidade, pior educação etc. Não venha reclamar depois”. A declaração foi em resposta ao comentário de um homem que afirmou “Direita no Nordeste nunca, jamais”.


No segundo turno da eleição de 2022, Lula derrotou Jair Bolsonaro no Nordeste com 69,34% dos votos contra 30,66%. Em 2018, Bolsonaro também perdeu na região para Fernando Haddad, com 69,74% dos votos contra 30,30%.


Apesar da crítica ao Nordeste, a família Bolsonaro escolheu dois estados da região, Alagoas e Pernambuco, para passar cerca de duas semanas durante o recesso de fim de ano. Eduardo, seu pai Jair Bolsonaro, sua esposa Heloisa Bolsonaro, que é psicóloga, e seus dois filhos passaram a virada do ano em São Miguel dos Milagres (AL). Na semana seguinte, sem Jair Bolsonaro, a família foi para Porto de Galinhas (PE).


“Amando nossos dias por aqui!!!”, publicou Heloisa Bolsonaro ao lado do marido em Porto de Galinhas. O casal posou para fotos ostentando sombrinhas de frevo, que é patrimônio cultural da humanidade.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Gilmar agenda depoimentos de cinco deputados bolsonaristas em ação contra Zambelli por perseguição com arma de fogo

 Inquérito está em segredo de Justiça; ministro é o relator do inquérito relacionado ao incidente em que Zambelli sacou uma arma nas ruas de São Paulo e perseguiu um homem após discussão

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o mês de junho cinco depoimentos de deputados bolsonaristas no âmbito da ação em que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é ré por porte ilegal de arma de fogo. As oitivas ocorrerão entre 18 e 26 de junho e incluirão os depoimentos dos deputados Gustavo Gayer, Marcos Pollon, Paulo Bilynskyj, Sóstenes Cavalcante e Marco Feliciano, todos do Partido Liberal (PL), o mesmo partido de Jair Bolsonaro.


A informação foi antecipada pela coluna Radar, da Veja, e confirmada pelo jornal O Globo. O inquérito está sendo conduzido em segredo de Justiça. Gilmar Mendes é o relator do inquérito relacionado ao incidente ocorrido no final de outubro de 2022, em que Zambelli sacou uma arma nas ruas de São Paulo e perseguiu um homem após uma discussão. Na época, o caso causou indignação entre os seguidores de Bolsonaro, que criticaram a parlamentar por supostamente prejudicar a campanha de Jair Bolsonaro contra Lula na reta final.


Em agosto do ano passado, o STF, por nove votos a dois, aceitou a denúncia contra a deputada federal. Oito ministros seguiram o relator, Gilmar Mendes, e votaram pelo recebimento da denúncia. Em seu voto, Gilmar destacou que, “ainda que a arguída tenha porte de arma, o uso fora dos limites da defesa pessoal, em contexto público e ostensivo, ainda mais às vésperas das eleições, em tese, pode significar responsabilidade penal”.


A divergência veio dos ministros André Mendonça e Nunes Marques. Mendonça argumentou que o caso não deveria ser analisado pelo STF, pois não tinha relação direta com o mandato de Zambelli, um requisito para ser julgado no STF, e não chegou a avaliar o mérito da acusação. Em sua avaliação, “a discussão pode até ter se iniciado em razão de divergências ideológicas, ou em razão de torcida quanto à eleição presidencial que se aproximava, mas esses aspectos não chegam a configurar relação verdadeira e direta com o desempenho da atividade funcional da parlamentar”. A defesa de Zambelli afirma confiar na inocência da parlamentar.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Líder da Frente Parlamentar do Agro diz que não convida Lula para encontro, apesar de o presidente estar menos agressivo com setor

 ‘O presidente veta o marco temporal das terras indígenas e discursa a favor do MST. Com que objetivo?’, reclama o deputado Pedro Lupion (PP-PR)

Líder da bancada do agronegócio, o deputado Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que, apesar de menos “agressivo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz discursos voltados para a sua própria “bolha” e não busca uma aproximação real com o setor. Com a relação estremecida com o ministro Carlos Fávaro (Agricultura), Lupion nega qualquer tentativa de manobra para um novo mandato na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e acusa Fávaro de atuar para provocar um racha entre os integrantes do grupo.


A FPA costuma receber o ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso não acirra mais a relação com o Planalto?


Os ministros Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) já foram almoçar conosco. Todos foram bem recebidos. O Bolsonaro é mais um nome que convive conosco e, sim, somos uma bancada com maioria de centro-direita.


Já houve convite semelhante ao presidente Lula?


Não vejo motivos para convidá-lo. É muito difícil lidar com um governo que joga contra a FPA dia e noite. O presidente Lula veta o marco temporal das terras indígenas e discursa a favor do MST com qual objetivo? Ele quer falar para a bolha, não abre diálogo conosco. Então, adianta chamá-lo para um encontro? Acho que não.


Há um ano, o senhor afirmou que era difícil ter bom relacionamento com Lula, porque ele era agressivo. Vê mudança na postura?


Acho que ele desistiu de falar do agro, nos atacar. Alguma consciência deve ter batido e refletido sobre a importância do setor. Tem sido menos agressivo, sim, e tomara que tente se aproximar. Mas este problema se alastra por outros membros do governo. A (ministra) Marina Silva (Meio Ambiente), por exemplo, só abre a boca para falar mal do agro. Fica difícil.


A tarifa zero para a importação de arroz, após as enchentes no Rio Grande do Sul, também foi um ponto de tensão entre o governo e o agro. Era momento dessa reação, tendo em vista a tragédia humanitária?


Não é a taxação do arroz que resolverá a questão humanitária do Rio Grande do Sul. Essa ação do governo vai prejudicar os produtores que não foram afetados pela enchente, que precisam vender. E me preocupa ainda mais o empacotamento do arroz com a logo do governo federal em ano eleitoral. Vejo como um enorme abuso de poder.


Integrantes da bancada ruralista afirmam que o senhor tenta uma manobra para se manter na liderança da FPA com mudanças no estatuto. Há esse movimento?


Não é hora de falar sobre eleição da FPA. Meu mandato vai até 2025. Estão criando uma grande confusão pelo fato de, por tradição, o vice ser o sucessor natural. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), meu vice, tem total condição de ser o próximo presidente da Frente. Eu o apoiarei, se ele quiser ser candidato. Quanto às mudanças no estatuto que permitam a reeleição, isto não depende de mim. Se a maioria da bancada quiser que eu fique, o estatuto terá que ser mudado, mas não existe debate sobre isso.


Ele é do Cidadania, partido mais próximo ao governo, e já foi relator de projetos importantes para o Planalto. Levaria a bancada a um alinhamento?


O alinhamento do Arnaldo com o governo ocorre, unicamente, pelo fato de integrar o Cidadania, que está na base. Ele nos acompanha em votações e mantém uma postura crítica. Nunca jogaria contra a Frente.


É importante a FPA se manter na oposição a Lula, então?


Nós temos que ser oposição, sempre, às pautas contrárias ao agro. Infelizmente, este governo se posiciona contra nós em questões políticas, ideológicas e produtivas. Eu sou de direita, mas tento construir pontes.


A atuação do ministro Carlos Fávaro tenta alterar o funcionamento da FPA?


Sim. Plantando notícias contra a Frente e tentando causar desordem entre seus membros.


Ele disse em entrevista que o discurso do senhor foi “cooptado pelo palanque”. A relação com o ministro hoje é melhor ou pior do que no início do governo?


(Fica em silêncio por mais de 1 minuto) Quando nos encontramos, nos respeitamos. A questão são essas provocações que ocorrem com frequência.


A bancada vai condicionar o apoio na sucessão de Arthur Lira na Câmara à defesa de uma pauta específica?


Está na mão dele (Lira) fazer um sucessor. Nós, da FPA, sempre fomos aliados dele, que foi muito leal conosco. Ele sabe que apoiaremos quem tenha compromisso com as nossas pautas e saberá fazer essa escolha.


Fonte: Agenda do Poder

Aliados tentam reverter decisão de Moraes que impede Bolsonaro de se encontrar com presidente do PL

 Contato entre Valdemar Costa Neto e o ex-mandatário foi vetado como consequência da investigação sobre tentativa de golpe

Os graúdos do bolsonarismo — Tarcísio de Freitas entre eles —  estão empenhados em tentar reverter a decisão de Alexandre de Moraes, que proibiu Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto de se falarem, informa Lauro Jardim, colunista do jornal O GLOBO.


O veto do contato entre ambos vigora desde 8 de fevereiro e é consequência da Operação Tempus Veritatis, que investiga a tentativa de golpe de Estado.


As conversas e os apelos estão sendo feitos por esses bolsonaristas com o próprio Moraes e com outros ministros do STF. O objetivo é que Moraes ceda aos pedidos já neste período pré-eleitoral, afinal, o veto estaria prejudicando justamente as articulações da extrema direita para as eleições minicipais.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Morre Amaral, ídolo do Guaraní, aos 69 anos

 

Ex-zagueiro da seleção brasileira foi vítima de um câncer

Amaral
Amaral (Foto: Reprodução)

Morreu na última sexta-feira (31) o ex-zagueiro Amaral, ídolo do Guarani e com passagens pela seleção brasileira. Ele morreu vítima de um câncer, aos 69 anos.

Amaral iniciou sua carreira no clube de Campinas, e passou por times como Corinthians, Santos, América (MEX), Leones Negros (MEX), Blumenau e Caldense. Pela seleção, disputou 40 jogos, incluindo a Copa do Mundo de 1978, quando se destacou por salvar um gol em cima da linha em um jogo contra a Espanha. Seus principais títulos foram o Campeonato Paulista de 1979 e o Campeonato Mexicano de 1984.


Fonte: Brasil 247

 

Ex-assessor do ex-deputado bolsonarista Major Vitor Hugo é preso por assalto a ônibus

 Simão Pedro Costa Rocha Freitas, que é ex-militar do Exército, também publicou um vídeo ao lado do deputado Gustavo Gayer em janeiro deste ano

Major Vitor Hugo e Simão Pedro Costa Rocha Freitas
Major Vitor Hugo e Simão Pedro Costa Rocha Freitas (Foto: Reprodução/Facebook)

Em uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e a Polícia Militar, Simão Pedro Costa Rocha Freitas, ex-assessor parlamentar do ex-deputado federal bolsonarista Major Vitor Hugo (PL-GO), foi preso no dia 25 de maio sob a suspeita de ter participado de um assalto a um ônibus de turismo na BR-153, segundo o Poder 360. Freitas, também conhecido como "Cabo Simão", trabalhou para o ex-deputado de 2019 a 2020 e tem um histórico de candidaturas políticas não bem-sucedidas em Goiás.

O assalto ocorreu na madrugada do dia 24 de maio, quando os suspeitos, armados, abordaram o ônibus e roubaram mercadorias provenientes do Paraguai. No dia seguinte, os suspeitos foram detidos pela Delegacia de Polícia de Hidrolândia, que contou com o apoio da Polícia Militar na operação. Durante a prisão, as autoridades apreenderam dois simulacros de armas de fogo, duas armas de fogo de calibre restrito e 1,5 kg de cocaína. Parte dos produtos roubados foi recuperada.

Além de Simão Pedro Costa Rocha Freitas, foram indiciados pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) Vinicius Mariano da Silva, Taynah Tavares Nascimento Amâncio, Alberico Antônio Guimarães e Lucas de Castro Ribeiro.

"Cabo Simão", ex-militar do Exército, tem um histórico político conturbado. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual em Goiás pelo PSL, e em 2020, tentou uma vaga na Câmara de Vereadores de Goiânia pelo PRTB, ambas as vezes sem sucesso. Durante sua campanha para vereador, contou com o apoio do Major Vitor Hugo, porém, não conseguiu se eleger.

Mesmo após deixar o cargo de assessor parlamentar, Simão manteve conexões com figuras políticas. Em janeiro deste ano, ele apareceu em um vídeo ao lado do deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), declarando seu apoio e apreço por Gayer, afirmando que "quem é de direita, sabe que Gustavo Gayer é nosso representante em Goiás".

Fonte: Brasil 247 com informações do Poder 360