terça-feira, 28 de maio de 2024

STF vai retomar análise de recurso de Collor contra condenação por lavagem de dinheiro e corrupção passiva

 

Decisão que condenou ex-presidente a oito anos e 10 meses de prisão passa por uma das últimas no processo

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará a análise de um recurso apresentado pelo ex-presidente Fernando Collor contra a decisão que o condenou a oito anos e 10 meses de prisão. Essa etapa é uma das últimas no processo.

O julgamento do recurso começou em fevereiro, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Nesta segunda-feira, Toffoli devolveu o caso, e o reinício da análise foi marcado para ocorrer entre os dias 7 e 14 de junho, no plenário virtual do STF.


Até o momento, dois votos foram registrados para manter a condenação de Collor e de outros dois réus. Votaram nesse sentido o relator, ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Edson Fachin.


Os embargos de declaração estão sendo analisados, um tipo de recurso utilizado para esclarecer pontos de uma decisão. No entanto, para Moraes, os réus estão apenas tentando rediscutir pontos já decididos, em um “mero inconformismo”.


“Os embargantes buscam, na verdade, rediscutir pontos já decididos pela Suprema Corte no julgamento desta ação penal, invocando fundamentos que, a pretexto de buscar sanar omissões, obscuridades ou contradições, revelam mero inconformismo com a conclusão adotada”, escreveu Moraes em fevereiro.


O julgamento de Collor e de outros dois réus foi concluído em maio do ano passado pelo STF. Em setembro, após a publicação do acórdão, os três réus apresentaram embargos de declaração. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a rejeição dos embargos.


Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um esquema envolvendo a BR Distribuidora, investigado pela Operação Lava-Jato. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, apontado como operador do esquema, foi condenado a quatro anos e um mês de prisão, enquanto Luis Amorim, diretor executivo da Organização Arnon de Mello, conglomerado de mídia do ex-presidente, recebeu uma pena de três anos e 10 dias. Os três negaram as acusações durante o julgamento.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

 

Abuso de poder: TSE julgará duas ações que podem prender Bolsonaro

 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode enfrentar mais duas condenações ainda este ano. A partir de 3 de junho, a ministra Cármen Lúcia assumirá a presidência da Corte, sucedendo o ministro Alexandre de Moraes, e pautará duas ações contra o ex-capitão.

Como esta é a última semana do mandato de Moraes no comando do TSE e o tribunal não incluiu as ações na sessão desta terça-feira (28), elas serão decididas pela nova presidente, Cármen Lúcia.

As duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foram protocoladas pelo PT e PDT em relação às eleições de 2022, acusando Bolsonaro e seu então candidato a vice-presidente, general Walter Braga Netto, de abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e desvio de função.

As ações se referem ao uso do funeral da Rainha Elizabeth II, na Embaixada Brasileira em Londres, e da 77ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, como palanques políticos, onde Bolsonaro fez discursos com conotação eleitoral.

Bolsonaro visita o caixão e presta homenagem à rainha, em Londres | CNN BrasilJair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Silas Malafaia no Reino Unido para o velório da rainha Elizabeth II. Foto: reprodução

Os relatórios das ações já foram concluídos pelo relator, ministro Raul Araújo, e estão liberados para julgamento, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo. A expectativa é que Cármen Lúcia defina as datas das análises na próxima semana.

Vale destacar que, em ambos os casos, o ex-chefe do Executivo aproveitou viagens oficiais do governo brasileiro para promover iniciativas que seus adversários alegam terem representado campanha eleitoral irregular.

Além disso, nas duas ações, o Ministério Público Eleitoral opinou a favor da aplicação de multas, mas não concordou com a decretação da inelegibilidade do ex-presidente.

Fonte: DCM

STF nega por unanimidade ação que tentava impedir aumento para juízes e procuradores

 

Essas altas remunerações burlam o teto salarial do funcionalismo público e haviam sido contestadas por Instituto

 

A Primeira Turma do STF negou na última semana um pedido para suspender decisões que davam margem à criação de penduricalhos a juízes e procuradores, informa o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles. A entidade que acionou o Supremo criticou regras recentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

A ação do Instituto Observatório Político e Socioambiental havia sido rejeitada em março pelo ministro Cristiano Zanin, relator do caso. O instituto recorreu e levou o processo para julgamento virtual na Primeira Turma. Todos os ministros do colegiado seguiram Zanin: Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux.


Um estudo da Transparência Brasil citado pela entidade apontou que o CNJ e o CNMP cometeram “abuso” ao interpretarem o princípio de simetria entre as carreiras do Judiciário e do Ministério Público (MP) para aumentar os próprios salários.


Na prática, essas remunerações burlam o teto do salário do funcionalismo público, que hoje é de R$ 44 mil, o equivalente aos proventos dos ministros do Supremo. O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, por exemplo, recebeu R$ 116 mil em fevereiro.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

 

PEC que pode privatizar praias retoma projeto bolsonarista de criar “Cancúns brasileiras” com alto risco ambiental

 

O relator, não por coincidência, é o senador Flavio Bolsonaro, filho “01” do ex-presidente

 

A movimentação do senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que dá margem à privatização de praias retoma uma obsessão do governo de Jair Bolsonaro. Cobranças do então presidente para criar “Cancúns brasileiras” mobilizaram ministérios e fizeram o ministro da Economia da época defender a venda de praias. As informações são do colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a principal da Casa, voltou nessa segunda-feira (27/5) a analisar uma PEC que pode privatizar áreas da União no litoral. Especialistas apontaram que o texto abre brechas na lei para criar praias privadas, além dos altos riscos ambientais. O relator, Flávio Bolsonaro, atua para aprovar o projeto. Como já teve o aval da Câmara, o texto vai à sanção presidencial caso seja endossado pelo plenário do Senado.


A gestão do litoral brasileiro é definida por uma lei de 1988, publicada às vésperas da promulgação da Constituição. O texto estabeleceu que “as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas”.


Ainda durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro já falava em transformar Angra dos Reis (RJ) em uma “Cancún brasileira”. A comparação insinuava que faltava ao Brasil a permissão para resorts e hotéis gigantes se instalarem em praias. Durante o governo, as falas foram ficando mais diretas.


“Nós podemos ser protagonistas de fazer com que a Baía de Angra seja uma nova Cancún. Temos um potencial enorme ali. Do que nós dependemos para começar a tirar esse sonho do papel? De uma caneta Bic, revogando um decreto, o decreto que demarcou a estação ecológica de Tamoios”, disse o então presidente em maio de 2019. Só naquele mês, ele abordou o assunto três vezes em público.


Em 2021, afirmou Bolsonaro: “Tenho proposta de um xeque [árabe] de investir US$ 1 bilhão ali [Angra dos Reis] para ser transformado em algo melhor que Cancún”. Naquele mesmo ano, o Ministério da Economia iniciou estudos para privatizar imóveis em praias. O projeto inicial foi batizado de “Praias do Brasil”, e teria participação também de outras pastas, a exemplo de Meio Ambiente, Infraestrutura e Turismo. Angra dos Reis estava na mira do projeto piloto, além de Maragogi (AL), Cairu (BA) e Florianópolis (SC).


A obstinação continuou no ano eleitoral de 2022. O então ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em um podcast em setembro daquele ano: “Tem um grupo de fora que quer comprar uma praia numa região importante do Brasil. Quer pagar US$ 1 bilhão. Aí você chega lá e pergunta: ‘Vem cá, vamos fazer o leilão dessa praia?’. ‘Não, não pode’. ‘Por quê?’. ‘Isso é da Marinha’”, afirmou Guedes, tido como um “superministro” de Bolsonaro. Alguns dias depois, o ministro recuou. Alegou que não queria vender praias, mas transferir ao setor privado terrenos da Marinha no litoral brasileiro — algo bastante similar na prática.


A menção constante de Jair Bolsonaro por Angra dos Reis envolve uma multa que o então deputado recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2012. Na época, Bolsonaro foi punido por pesca ilegal na região. Quando se tornou presidente, a multa foi anulada. O fiscal que aplicou a sanção afirmou que a anulação foi “açodada” e ocorreu num contexto “absolutamente atípico”.


Uma reportagem da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, mostrou em 2022 mais uma relação da família Bolsonaro com Angra dos Reis, cidade a 160 quilômetros da capital fluminense. O senador foi arrolado como testemunha numa disputa judicial pela posse de uma mansão de R$ 10 milhões na paradisíaca Ilha Comprida, em Angra dos Reis. A casa foi vendida em 2020 para a Sport 70, empresa do jogador da Seleção Brasileira Richarlison e de seu empresário.


Em maio de 2022, entretanto, uma decisão liminar transferiu a posse do imóvel ao advogado Willer Tomaz, um dos principais amigos de Flávio em Brasília e que, desde que o senador se encantou com a mansão, há dois anos, deu início a uma série de investidas para se tornar seu dono. No ano passado, a mansão alvo de disputas judiciais passou a ser alugada a partir de R$ 10 mil a diária. Para a alta temporada, o valor chegava a R$ 100 mil.


Em outra iniciativa que envolvia o litoral brasileiro, o governo Bolsonaro acionou o STF em 2022 para federalizar o arquipélago de Fernando de Noronha. “Sugeri a gente federalizar Fernando de Noronha. Virou ali uma ilha de amigos do rei. E o rei não sou eu”, queixou-se Bolsonaro à época. No ano passado, o governo federal e o governo pernambucano chegaram a um acordo para a gestão compartilhada do destino turístico.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

 

Carro usado por Lessa na morte de Marielle e Anderson já circulava há dois anos por comunidade da Zona Oeste do Rio

 

Cobalt de miliciano morto foi clonado por morador de Rio das Pedras e repassado ao bombeiro Suel, preso em 2023

 

A delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco e Anderson Gomes, apontou que o Cobalt usado no crime foi clonado por um morador de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Dois anos antes do crime, em 2016, o veículo já era visto nas ruas do bairro.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, o carro pertencia a um miliciano identificado como Big Mac ou Hamburgão. O criminoso repassou o Cobalt a Otacílio Antônio Dias Júnior, o Hulkinho, que entregou o veículo ao bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. O bombeiro foi preso em julho de 2023.


Após 2 horas de delação de Lessa, a Polícia Federal identificou o responsável pela clonagem. Em depoimento à PF, Hulkinho contou que o carro circulava dois anos antes do assassinato pela Gardênia Azul, comunidade próxima à Rio das Pedras.


Os relatos sobre o uso do veículo já tinham aparecido na delação de Élcio de Queiroz, em 2023, apontado pelas investigações como um dos executores da vereadora do PSOL. Segundo Élcio, o serviço de assassinato foi levado a Lessa pelo ex-policial Edmílson Oliveira da Silva, o Macalé.


Já Suel, segundo Élcio, teria sido o responsável por arrumar as placas do veículo clonado.


A Polícia Federal identificou e chamou Hulkinho para prestar depoimento. Ele contou que entregou o veículo a Suel após a morte de Hamburgão, proprietário do carro. O miliciano morreu numa troca de tiros, em 2018. A PF descobriu que ele era lutador de artes marciais e chegou a ser patrocinado por Lessa para disputar competições na região de Jacarepaguá.


De acordo com as investigações, Suel não estava no carro no ataque à Marielle. Ele teria arrumado as placas do veículo e depois participado da sua destruição. Suel nega todas as suspeitas.


Após ser utilizado na execução de Marielle, o Cobalt percorreu mais de 17 quilômetros com o carro e arma usado no crime. Depois foi levado até o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, em Rocha Miranda.


De lá, com intermediação de Suel, o veículo foi levado a um desmanche situado na Comunidade da Pedreira, Zona Norte do Rio, no dia 16 de março de 2018.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

 

Chiquinho Brazão mandou R$ 7 milhões em emendas parlamentares para entidades consideradas suspeitas pela PF

 

Deputado planejava destinar outros R$ 3,5 milhões para ONGs neste ano antes de ser preso

 

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) destinou R$ 7 milhões em emendas parlamentares e planejava mandar outros R$ 3,5 milhões neste ano para entidades que entraram na mira da Polícia Federal (PF) durante o curso das investigações do caso Marielle Franco (PSOL). Os valores foram compilados nos sistemas da Câmara dos Deputados por técnicos da Casa, a pedido da equipe do blog da Malu Gaspar, publicado no jornal O GLOBO.

Na última quinta-feira (23), a PF solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar “indícios veementes da suposta destinação de verbas oriundas de emendas parlamentares” destinadas a ONGs por Chiquinho e outro parlamentar, Pedro Augusto (PP-RJ), “para fins de obtenção de vantagens indevidas”.


Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como um dos mandantes do assassinato de Marielle, Chiquinho destinou R$ 7 milhões apenas para a ONG Instituto Carioca de Atividades (ICA), que se apresenta em seu site como uma entidade voltada para projetos de “assistência social, culturais, esportivos e entre outros”.


Antes de ser preso, Chiquinho apresentou propostas para encaminhar emendas a outras duas ONGs sob suspeita, a Contato e o Instituto de Formação Profissional José Carlos Procópio (Ifop), que receberiam R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões, respectivamente, com verbas do Ministério das Mulheres. Elas ainda não foram analisadas pela Câmara.


Além de Chiquinho, a PGR denunciou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão, irmão do deputado, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa como mandantes do crime.


Os Brazão também são investigados por ligação com grilagem de terras e ligação com milícias que dominam grandes áreas na Zona Oeste da cidade.


Como revelou o programa “Fantástico”, da TV Globo, o assassino confesso de Marielle, Ronnie Lessa, disse em sua delação premiada à PF que a execução seria compensada pelo controle miliciano destes terrenos – uma enorme área a ser loteada com potencial de render R$ 100 milhões aos criminosos.


No relatório complementar, a PF observa que o Instituto Carioca de Atividade (ICA) é responsável pela gestão da Vila Olímpica Professor Manoel José Gomes Tubino, um centro esportivo no bairro da Praça Seca, Zona Oeste do Rio, vizinho dos terrenos que teriam sido oferecidos como pagamento pelo assassinato pelos Brazão a Lessa e o comparsa Edmilson Macalé.


Os delegados responsáveis pelo caso, no entanto, não relacionam o ICA e nem as demais ONGs à morte de Marielle. O objetivo do relatório complementar apresentado ao Supremo foi justamente informar o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, acerca de outros indícios de crimes praticados pelos irmãos Brazão e seus asseclas descobertos durante a investigação da morte da vereadora.


O levantamento das emendas de Chiquinho indica que outras organizações não governamentais foram contempladas com verbas públicas, além de instituições públicas como a Fundação Leão XIII, vinculada ao governo do estado e historicamente controlada pelo clã.


Mas um delegado da PF afirmou à equipe da reportagem, sob reserva, que tanto o ICA quanto as outras duas ONGs foram as que mais levantaram suspeitas por conta da articulação de um assessor de confiança do clã, Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe.


Mensagens captadas pela PF demonstram que Peixe, oficialmente lotado no Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) até a prisão dos irmãos Brazão, articulou a distribuição de emendas para ONGs do estado do Rio junto a um assessor de Chiquinho, Wendre Angelim Dias, e representantes das entidades.


Apesar das verbas serem uma prerrogativa de Chiquinho enquanto deputado federal, os investigadores suspeitam que o esquema de desvios era operado pelo irmão Domingos, conselheiro do TCE-RJ.


Isso porque um dos diálogos obtidos pela PF, de novembro do ano passado, mostra Wendre cobrando de Peixe a definição quanto a emendas de R$ 4 milhões que seriam carimbadas pelo parlamentar. Peixe responde que iria para a casa do chefe, Domingos, naquele instante. Wendre então pede agilidade na resposta, uma vez que Chiquinho estaria na Câmara naquela data.


Para a PF, “depreende-se, portanto, que o chefe a que Peixe faz menção é Domingos Brazão e não Chiquinho, visto que este também estava a esperar a definição”.


Nas conversas da dupla também é possível identificar a costura para as emendas que estão até agora em análise na Câmara. Entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024, Peixe e Wendre combinaram de enviar R$ 3,5 milhões às ONGs Contato e Ifop.


O relatório da PF também destaca que a Contato foi envolvida no caso Ceperj, como ficaram conhecidas as denúncias de que havia uma “folha de pagamento secreta” do governo do Rio, revelada pelo UOL em 2022, e a nomeação de 45 mil pessoas para cargos temporários no próprio Ceperj e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) que teriam acomodado aliados e cabos eleitorais do atual governador.


A entidade, que firmou contratos com o Ceperj investigados pelo Ministério Público, é comandada por Cíntia Gonçalves Duarte e Raphael da Silva Gonçalves, seu marido, que articulou diretamente com Peixe o envio de emendas de Chiquinho para a Contato e intermediou o repasse de verbas para eventos e ações sociais de interesse dos irmãos Brazão.


A proximidade de Peixe com os Brazão também é ressaltada pela PF. Além de assessorar Domingos no TCE e atuar como um segurança informal, segundo a delação de Ronnie Lessa, Peixe fez a intermediação entre o assassino e o clã. Ex-policial militar, ele também faria a cobrança de dívidas em nome de milicianos.


Se os pedidos da PF forem acatados pelo ministro Alexandre de Moraes, Peixe também será investigado por posse ilegal de armas de uso restrito. Os policiais encontraram na casa do assessor uma arma de propriedade da Polícia Civil fluminense com a gravação da sigla da Força Nacional.


Para os delegados, não há justificativa aparente para que o armamento estivesse sob a posse do aliado dos Brazão, que é soldado reformado da Polícia Militar do Rio. Também foi encontrada com Peixe uma pistola calibre .380 com a numeração de série raspada. Se for confirmado crime, uma eventual condenação pode render de três a seis anos de prisão.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

 

RS tem previsão de rajadas de vento superiores a 100 km/h e chuvas fortes

 

Ciclone extratropical permanece próximo à costa do estado na terça-feira (28), causando ventanias

Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS
Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

Um ciclone extratropical deve levar ao Litoral do estado do Rio Grande do Sul ventos com velocidade superior a 100 km/h nesta terça-feira (29). Neste momento, ele está localizado na costa do estado. De acordo com informações do ClimaTempo reproduzidas no G1a previsão é de que a chuva permaneça intensa no extremo Sul do estado, com acumulados que variam entre 25 e 50 milímetros. A chuva permanecerá no estado nesta terça-feira (28), diminuindo ao longo da semana, a partir do afastamento do ciclone.

Meteorologistas indicaram cinco avisos de ventos costeiros e chuvas intensas em toda metade Leste no estado. O ciclone, que afetou a região ainda na segunda-feira (27), deve atingir a costa leste do estado, chegando até a Região Central e Metropolitana de Porto Alegre. 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1