Diante
da longa disputa judicial, a dívida hoje já ultrapassa os R$ 11,7 milhões
Leandro Mateus
Barbosa, conhecido como o jogador de basquete “Leandrinho”, teve suas contas
bancárias bloqueadas na ação movida por sua ex-mulher, a atriz Samara Felippo.
A determinação partiu do juiz Milton Delgado Soares, da 1ª Vara de Família da
Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
“A ordem visa a penhora de, veja só, R$ 11.760.508,15. O
valor diz respeito ao que é devido por Leandrinho por ocasião da venda do
imóvel onde o casal morou no Rio de Janeiro. Em termo acordado em setembro de
2014, o jogador de basquete reconheceu ter a obrigação de repassar à ex-mulher
R$ 3,4 milhões pela parte dela sobre a casa, algo que nunca se concretizou”,
elucida o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna no jornalO Globo.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Texto
oferece três opções de acionamento das câmeras: automático, remoto ou pelo
próprio policial. Estados que seguirem as diretrizes receberão recursos
federais como incentivo
O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulga nesta
terça-feira (28) uma norma que regulamenta o uso de câmeras corporais por
policiais em todo o país. Os estados não são obrigados a seguirem as diretrizes
propostas, mas aqueles que o fizerem receberão recursos do governo federal.
O texto estabelece que as câmeras poderão ser acionadas de
forma automática, com gravação ininterrupta durante o turno do policial ou
programada para responder determinadas ações; remota, após decisão de
autoridade competente; ou pelo próprio policial, a fim de preservar sua
intimidade nos períodos de intervalo. As autoridades estaduais terão autonomia
para escolher qual modelo irão adotar. No entanto, deverão ser filmadas
situações como atendimentos de ocorrência, atividades que demandem medidas
ostensivas, buscas pessoais, ações operacionais, cumprimento de mandados, entre
outros.
A decisão a respeito do acionamento das câmeras foi feita com
base em estudos técnicos e consultas públicas com os próprios policiais.
Especialistas na área de segurança pública defendiam a gravação ininterrupta,
enquanto parte dos agentes alegava que isso viola a sua intimidade. A
alternativa encontrada pelo Ministério da Justiça foi estabelecer as situações
em que as câmeras deverão estar obrigatoriamente ligadas.
Dados analisados pela pasta mostram que quando as câmeras
são acionadas pelos próprios policiais, como decidiu o governo de Tarcísio de
Freitas em São Paulo, as regras geralmente não são seguidas pelos agentes. O
texto do governo federal não fala sobre sanções para policiais que não
cumprirem as determinações, deixando as punições a cargo das autoridades
estaduais.
Um dos principais argumentos defendidos
por quem é contra o uso de câmeras nos uniformes policiais é o
“despoliciamento”, fenômeno que desestimula o trabalho do policial pelo fato de
estar sendo filmado. Entretanto, as pesquisas indicam que isso não ocorre.
A meta para o resultado
primário deste ano foi mantida pela equipe econômica em déficit zero
Reuters - O governo
central registrou superávit primário de 11,082 bilhões de reais em abril, ante
um saldo positivo de 15,640 bilhões de reais no mesmo mês do ano passado,
informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. O resultado, que compreende as
contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio no mês passado
abaixo do saldo positivo de 13,35 bilhões de reais projetado por analistas em
pesquisa da Reuters.
O saldo de abril é fruto de uma alta de 12,4% acima da
inflação na despesa total na comparação com o mesmo mês de 2023, atingindo
180,197 bilhões de reais, enquanto a receita líquida -- que exclui
transferências para governos regionais -- teve crescimento real de 8,4%, a
191,279 bilhões de reais.
De acordo com o Tesouro, o saldo foi o mais baixo para meses de
abril desde 2020, quando ficou negativo em 95,9 bilhões de reais em meio ao
enfrentamento da pandemia de Covid-19.
O saldo positivo nas contas dá fôlego ao governo na busca
por uma melhora da trajetória fiscal. A meta para o resultado primário deste
ano foi mantida pela equipe econômica em déficit zero, enquanto alvos mais
ousados para os próximos anos acabaram afrouxados diante da dificuldade de
avançar com toda a agenda fiscal no Congresso.
Em sua mais recente revisão das projeções para o ano, feita
neste mês, a equipe econômica estimou que fechará 2024 com um déficit primário
de 14,5 bilhões de reais, uma piora em relação ao saldo negativo de 9,3 bilhões
de reais projetado em março, mas ainda dentro da margem de tolerância
estabelecida pelo arcabouço fiscal.
Do lado das receitas, houve uma elevação real de 10,6% no
recolhimento de tributos administrados pela Receita Federal em abril, uma alta
de 14,5 bilhões de reais em relação ao mesmo mês de 2023, com impulso
principalmente da arrecadação de Pis/Cofins. Também houve ganho nas receitas
previdenciárias.
Em relação às despesas, a pasta atribuiu o maior impacto sobre o
desempenho do mês passado à elevação de desembolsos de benefícios
previdenciários.
Com o dado mensal, o resultado acumulado do primeiro
quadrimestre ficou positivo em 30,605 bilhões de reais, abaixo do saldo
positivo de 46,849 bilhões de reais observados no mesmo período de 2023.
Em 12 meses, o governo central acumula déficit
de 253,4 bilhões de reais, em valor corrigido pela inflação, equivalente a
2,23% do PIB. O número é sensibilizado pela quitação extraordinária de
precatórios no fim de 2023.
"A
percepção sobre a demanda segue melhorando gradualmente", explicou Stéfano
Pacini, economista do FGV IBRE
Reuters - A confiança da indústria no Brasil
apresentou avanço em maio diante de uma melhora na percepção sobre a demanda,
informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI)
subiu 1,2 ponto em maio na comparação com o mês anterior, de acordo com os
dados da FGV.
"A percepção sobre a demanda segue melhorando gradualmente,
e os empresários observam o nível de estoques se aproximar da
normalidade", explicou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE, em nota.
"Na ótica dos segmentos, é possível perceber a
influência do desastre ambiental no Rio Grande do Sul, porém os impactos ainda
não são claros a nível geral da confiança", completou.
O resultado reflete melhora nas avaliações sobre a situação
atual e relativa estabilidade nas expectativas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento
dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, subiu 2,2 pontos,
para 98,2 pontos, segundo a FGV.
O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os
próximos meses, avançou 0,2 ponto, a 98,0 pontos, nível mais elevado desde
junho de 2022 (99,5 pontos).
"O cenário macroeconômico de cortes na taxa de juros
e melhora nos indicadores de trabalho e renda contribuem com a tendência de
otimismo para os próximos meses na indústria. Há uma perspectiva positiva
relacionada ao ambiente de negócios no segundo semestre, embora o ímpeto sobre
contratações nos próximos meses tenha apresentado queda, após a melhora nos
últimos meses", completou Pacini.
O
dado descredibiliza a decisão do governo Tarcísio de flexibilizar o uso das
câmeras na Polícia Militar de São Paulo. Especialistas defendem gravação
automática e ininterrupta
Um estudo conduzido
pela Universidade de Stanford trouxe à tona questões alarmantes sobre o uso de
câmeras corporais por policiais militares na Rocinha, Rio de Janeiro. O
experimento, realizado entre 2015 e 2016 com 470 policiais, revelou que em sete
de cada dez ocorrências, os agentes desobedeceram o protocolo de gravação,
exigido pelas normas de uso das câmeras.
Os pesquisadores Beatriz Magaloni, Vanessa Melo e Gustavo
Robles monitoraram 8.500 turnos de serviço do Batalhão de Operações Policiais
Especiais (Bope) durante um ano. Publicado em 2022, o estudo destacou a
resistência generalizada dos policiais em utilizar as câmeras, mesmo durante
atendimentos de rotina, relata o jornal O Globo.
Apesar dessa resistência, o uso das câmeras resultou em uma
redução significativa – 46% – nas atividades de policiamento consideradas
proativas, como os "enquadros" e abordagens para revista. Esta
redução foi vista como um resultado positivo pelos moradores da Rocinha, que
frequentemente relatam experiências negativas e agressivas com a polícia. Os
pesquisadores concluíram que a presença das câmeras nos uniformes dos policiais
funcionou como um dissuasor para interações com residentes.
A revelação de que os agentes descumprem a determinação de
acionar as câmeras durante ocorrências descredibiliza a decisão do governo de
São Paulo, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de flexibilizar o
uso das câmeras corporais na Polícia Militar, sob a justificativa de que as
regras obrigatórias garantem que todas as ocorrências serão registradas. O novo
edital para a contratação de equipamentos elimina a necessidade de gravações
automáticas e ininterruptas, delegando aos policiais ou ao Centro de Operações
(Copom) a responsabilidade de ativar as câmeras.
Especialistas em segurança pública criticam essa medida,
argumentando que a gravação automática e contínua é crucial para evitar abusos
e garantir a integridade das operações policiais. “A medida inibe que maus
profissionais cometam irregularidades durante o expediente e pode se tornar uma
prova a favor do próprio agente, em caso de conduta correta,” afirmam os
especialistas.
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São
Paulo, reiterou que os PMs que não acionarem as câmeras durante as ocorrências
poderão ser punidos. No entanto, os dados do estudo da Stanford indicam que
apenas 9% dos policiais do Bope receberam advertências por desobediência,
apesar de 80% estarem cientes das punições previstas.
O Programa Olho Vivo, que introduziu as
câmeras nos uniformes dos policiais paulistas, começou em 2020 durante o
governo de João Doria (PSDB). Desde então, diversas pesquisas têm mostrado uma
queda na letalidade policial e um aumento na proteção dos próprios agentes. Em
2020, foram registradas 659 mortes causadas por policiais militares em serviço,
número que caiu para 423 em 2021 e para 256 em 2022, o menor índice em décadas,
segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Fonte: Brasil 247 com informações do
jornal O Globo
Sebrae
mobilizou o país na Semana do MEI para orientações sobre gestão e acesso a
crédito
Agência Sebrae - Do total
de 15,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI) no Brasil, 94% têm na
atividade empreendedora a sua única ou principal fonte de renda. É o que mostra
uma pesquisa inédita do Sebrae, que confirma o MEI como a maior política de
inclusão produtiva já implementada no país.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a Semana do MEI
mostrou a importância do microempreendedor individual para o desenvolvimento do
país e o acesso a crédito foi prioridade nesses dias de orientação. "Há 15
anos, o Brasil testemunhava a implementação do MEI, criado graças a uma lei
sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, o MEI
pôde estar junto com o Sebrae e obter informações de como acessar o crédito,
além de orientações para os mais diversos setores da economia. Com iniciativas
como essa, podemos proteger o espírito empreendedor do brasileiro",
afirmou.
Décio Lima destaca também o papel do MEI como instrumento de
inclusão social, uma vez que, segundo números do Ministério do Desenvolvimento
e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), aproximadamente 30% do
universo de 15,5 milhões de microempreendedores individuais do país também
estão inscritos no CadÚnico e metade dessa parcela recebe o Bolsa Família. “O
microempreendedor individual tem a cara do Brasil que avança. São brasileiros e
brasileiras que produzem a economia, que é o alicerce da base do
desenvolvimento do país. São pessoas que têm a capacidade de se virar todos os
dias e garantir a própria existência.”, acrescenta o presidente do Sebrae.
Índice de Confiança
dos Pequenos Negócios
Pesquisa mensal que apresenta o Índice de Confiança dos Pequenos
Negócios no Brasil, no mês de referência. O trabalho apresenta ainda o nível de
atividade do mês anterior e as expectativas para os próximos três meses. São
entrevistadas 5.600 empresas, com resultados para o país, 27 Unidades da
Federação, 4 setores (indústria, comércio, serviços e construção), 3 portes de
empresas (MEI, ME e EPP). O trabalho serve para monitorar o impacto da
conjuntura econômica sobre o universo de Pequenos Negócios existentes no Brasil
e as tendências para esse segmento, nos próximos meses.
“Chega junto com o Sebrae”, a 15ª Semana do MEI ocorreu de
20 a 24 de maio, com eventos on-line e presenciais distribuídos por todo o país
para capacitar e orientar microempreendedores individuais e incentivar a
formalização. Com o tema o evento é gratuito e democrático.
Estudo
mostra que as grávidas que davam, em média, 3 mil passos diários durante a
gestação tiveram menos complicações, como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional
Por Thais Szegö, Agência Einstein - A gestante que caminha com regularidade tem menor risco de
acabar em uma cesárea. Pelo menos é o que revela um novo estudo feito pelo
Hospital Rambam Heatlh Care Campus, em Israel. Manter-se ativa, diz a pesquisa,
impacta positivamente na saúde da grávida e do bebê e a via de parto.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores
acompanharam, entre janeiro e julho de 2023, 401 mulheres com gravidez única e
que desejavam ter um parto normal. O número de passos diários das participantes
foi contabilizado por meio de um aplicativo de celular. Segundo o estudo,
conforme a gestação avançava, foi possível notar a queda gradual na quantidade
de passos dados diariamente. As voluntárias chegaram a à média de 3.184, 2.700
e 2.152 no primeiro, segundo e terceiro semestres da gestação, respectivamente.
“Esses dados foram relacionados com os resultados perinatais, ou
seja, do período que compreende a gravidez, o parto e o puerpério, e os
resultados adaptados a idade, IMC (Índice de
Massa Corporal) e histórico obstétrico das participantes. Foi possível
concluir que as mais ativas, que chegaram a 3 mil passos diários,
aproximadamente, tiveram uma redução significativa na realização de cesáreas e
na incidência de diabetes gestacional, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia.
Essas mulheres também fizeram um menor uso de anestesia peridural e tiveram
menos hemorragia pós-parto”, explica o professor Ron Beloosesky, diretor da
Unidade de Ultrassom Pré-natal do hospital em Israel e um dos autores do
estudo.
Mais passos, menos
intervenções no parto
De acordo com o estudo, as voluntárias com a média de 3 mil
passos diários usaram menos anestesias epidurais do que as que andaram 2.600
passos por dia. Também foi possível notar menos complicações resultantes de
sangramento pós-parto naquelas que deram 2.800 passos por dia, se comparadas
com as que deram 2.160 passos. Já
os riscos de pré-eclâmpsia e diabetes gestacional diminuíram em mulheres que conseguiram
chegar a 2.829 passos todos os dias. As gestantes que andaram cerca de 2.098
passos diários
se tornaram mais propensas ao parto cesárea do que as que contabilizaram 2.821,
em média.
O estudo israelense confirmou o que já havia sido apontado
em trabalhos anteriores: o importante papel da atividade física contra a
diabetes gestacional e a hipertensão arterial, as principais doenças presentes
na gravidez. “Isso acontece porque os exercícios melhoram a performance do
coração e da circulação sanguínea e facilitam a entrada da glicose nas células,
evitando que ela fique em excesso na circulação e passe para o bebê”, explica
Romulo Negrini, coordenador médico da obstetrícia e medicina fetal do Hospital
Israelita Albert Einstein.
“Agora temos demonstrada também a relação entre a prática diária
de esportes e a menor taxa de cesariana, que sabidamente apresenta mais
complicações do que o parto vaginal”, acrescenta o médico.
De acordo com Negrini, mais do que apontar todos os ganhos
obtidos pelas grávidas que se mantêm ativas, o trabalho evidenciou a quantidade
mínima de caminhada nessa fase para que se possa obter benefícios, que é de ao
menos 2.094 passos por dia. Isso pode ser atingido não só pela prática de
atividades físicas, mas também optando por ir e voltar a pé do trabalho, da
padaria ou do mercado, por exemplo, ou mesmo trocando o elevador pelas escadas.
De forma geral, apesar de a pesquisa ter contabilizado de forma
tão precisa o número de passos indicado para as gestantes, o recomendado é que
esse valor seja utilizado como uma média e que as gestantes tenham consciência
de que cada passo faz diferença e que o mais importante é se manterem ativas.
Os médicos ouvidos pelaAgência
Einstein ressaltam que, nessa fase da vida da mulher, é essencial prestar
atenção em alguns detalhes. “O segundo trimestre é o melhor para a prática de
exercícios mais intensos, pois no primeiro é preciso um cuidado redobrado, já
que acontece a maior parte da formação dos órgãos do feto. No terceiro
trimestre, o feto está maior e a gestante pode sentir mais dor lombar, fase em
que o ideal é que a intensidade seja moderada”, orienta o ortopedista e
traumatologista especializado em medicina do esporte Victor Matsudo, diretor
científico do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano
do Sul (Cefaliscs), em São Paulo.
Matsudo também chama a atenção para a importância de as
gestantes conhecerem a forma como seu organismo reage a estímulos e, numa
escala de 0 a 10, não ultrapassar 6. “Um bom parâmetro é que ela consiga
conversar tranquilamente durante a prática. Além disso, é preciso ficar atenta
para que a sua temperatura corporal não suba muito, o que, segundo alguns
estudos, pode provocar a má-formação fetal”, adverte o ortopedista.
“Outro ponto importantíssimo é manter a frequência
cardíaca abaixo de 140 batimentos por minuto, pois isso pode afetar o fluxo da
placenta e consequentemente a nutrição do bebê”, acrescenta Negrini.
Qual atividade é bom fazer?
Os especialistas afirmam que, a princípio, nenhuma
atividade física é contraindicada na gravidez. A gestante deve procurar aquela
que mais a satisfaz e de preferência contar com a orientação e supervisão de um
profissional de educação física. “Entretanto, após o quinto mês, modalidades
que envolvem o contato físico intenso, como futebol e artes marciais, devem ser
evitadas, pois podem levar a traumas abdominais, riscos consequentes de
descolamento da placenta e, em casos mais graves, até a ruptura do útero”, alerta
Negrini.
Já as grávidas que apresentam quadros como pressão alta de
difícil controle, ruptura muito precoce das membranas, alterações de ritmo e
frequência cardíacas, pré-eclâmpsia ou algum quadro infeccioso devem consultar
um médico antes de começar a atividade física. Aliás, conversar com o seu
obstetra e fazer um acompanhamento bem de perto é muito importante para que as
gestantes se mantenham ativas.
A apresentadora questionou Deb,
inteligência artificial criada para tirar dúvidas sobre inclusão racial e
diversidade
Xuxa Meneghel levou
um verdadeiro sermão de uma inteligência artificial em sua participação na 7ª
Edição do Prêmio “Sim à Igualdade Racial”. De acordo com o portal Notícias da TV, ela foi convidada para questionar o sistema sobre
suas falas de que "queria ter nascido negra". Em diversas ocasiões,
Xuxa já disse a polêmica frase.
A apresentadora então questionou Deb, inteligência
artificial criada para tirar dúvidas sobre inclusão racial e diversidade se sua
atitude foi errada. "Queria saber da Deb, o que você acha? Eu, como uma
pessoa branca, posso dizer que queria ter nascido negra? Pega leve, Deb".
"Não é que você não pode, mas talvez não poderia falar isso
sem uma ressalva sobre todo o contexto de uma vivência feminina negra. Há uma
série de opressões, obstáculos e uma série de situações discriminatórias que
uma mulher negra pode passar, que torna a existência dela muito mais difícil.
Sua fala só enxerga uma bela superfície", acrescentou a inteligência.
"Puxa vida", reagiu Xuxa.
Fonte: Brasil 247 com informações do portal Notícias da TV
Crianças palestinas em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Foto: Mohammed Salem/Reuter
Uma avaliação interna da ONU enviada a
governos em todo o mundo revela que, mais de oito meses após o início da guerra
em Gaza, pelo menos 10 mil crianças ficaram órfãs e mais de 17 mil estão
separadas de suas famílias.
Os dados foram compilados pela Coordenação da ONU para Assuntos
Humanitários, como parte de um apelo urgente por recursos internacionais,
conforme reportagem do colunista Jamil Chade, do UOL.
A ONU estima que são necessários US$ 3,8 bilhões (R$
19,7 bilhões) para ajudar os palestinos afetados. No entanto, até o momento,
apenas 27% desse valor foi recebido de doadores internacionais durante os oito
meses de conflito.
Crianças palestinas observam casa destruída em Gaza. Foto: Alo Jazeera
Com base nas informações do Ministério da Saúde em Gaza e fontes
próprias, a ONU calcula que mais de 5% da população de Gaza foi morta, ferida
ou está desaparecida. Além disso, estima-se que pelo menos 3.000 mulheres
tenham ficado viúvas.
O levantamento também indica que mais de 1 milhão de
pessoas perderam suas casas, o que representa quase metade da população de
Gaza. No total, os dados revelam mais de 36 mil mortos e mais de 81 mil feridos
em Gaza desde o início do conflito.
Os números mostram a extensão da crise humanitária em
Gaza desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, resultando em
uma retaliação que praticamente deslocou toda a população de 2,2 milhões de
pessoas do território palestino.
Fonte: DCM com informações do colunista Jamil Chade, do UOL
Servidores públicos federais em greve fazem marcha por reajuste salarial em Brasília. Foto: Gabriela Biló/Folhapress
A Proifes (Federação de Sindicatos de
Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de
Ensino Básico Técnico e Tecnológico) assinou na tarde desta segunda-feira (27)
a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT). Com informações da Folha de S.Paulo.
A assinatura ocorreu sem a participação do Andes (Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), outra entidade relevante nas
negociações, que não concordou com os termos apresentados pelo governo. O
anúncio oficial sobre o acordo está previsto para ocorrer no dia 6 de junho.
O desfecho surge após 54 dias de greve e cinco rodadas
de negociações. O aumento aprovado é de 9% em janeiro do próximo ano e 3,5% em
maio de 2026.
Os servidores pleiteavam um reajuste de 7,06% neste ano,
9% em janeiro de 2025 e 5,16% em 2026. Na semana passada, o Ministério da
Gestão e da Inovação em Serviços Públicos ignorou essas exigências e, em um
e-mail, afirmou que não consideraria mais contrapropostas dos grevistas.
Sindicato Andes é contrário à falta de reajuste dos salários em 2024. Foto: Hamilton Ferreira/Poder360
Enquanto a Proifes aceitou as condições do governo, o Andes rejeitou a
possibilidade e tentou deslegitimar a autoridade da Proifes para firmar um
acordo.
Durante a reunião em Brasília, os sindicatos trocaram
acusações e xingamentos. O governo tentou acalmar a situação com o Andes,
prometendo adiar o encerramento das negociações. Contudo, a proposta acabou
sendo assinada pela Proifes.
O presidente do Andes, Gustavo Seferian, criticou a
assinatura do acordo nesta segunda-feira, chamando-a de “golpe” e “um tiro no
pé” pelo governo petista. Por outro lado, o presidente da Proifes, Wellington
Duarte, defendeu que divergências entre sindicalistas fazem parte do processo
democrático e defendeu o trato com o Ministério da Gestão.
Ao todo, 58 universidades e institutos federais
participaram da paralisação deste ano.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e floresta amazônica. (Foto: Reprodução)
O
desmatamento no Brasil caiu 11,6% no primeiro ano de governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com dados do MapBiomas divulgados nesta
terça-feira (28). Em 2023, o país perdeu 1.829.597 hectares de vegetação
nativa, uma redução significativa em comparação com os 2.069.695 hectares
desmatados em 2022, durante a gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O
relatório destaca que Amazônia e Cerrado foram responsáveis por mais de 85% da
área desmatada no país.
Pela
primeira vez desde o início da série histórica do MapBiomas Alerta em 2019, o
Cerrado superou a Amazônia em área desmatada, representando 61% do total em
2023, enquanto a Amazônia respondeu por 25%. O Cerrado teve 1.110.326 hectares
desmatados, um aumento de 68% em relação ao ano anterior, impulsionado
principalmente pela expansão agropecuária, que correspondeu a 97% do
desmatamento no Brasil.
“A
cara do desmatamento está mudando no Brasil”, afirmou Tasso Azevedo,
coordenador do MapBiomas. Apesar da redução geral, o MapBiomas alerta para a
concentração do desmatamento na região da Matopiba, abrangendo Maranhão,
Tocantins, Piauí e Bahia.
Carros destruídos e submersos após enchentes no RS. Foto: reprodução
As fortes chuvas que atingiram o Rio
Grande do Sul neste mês resultaram na destruição de aproximadamente 200 mil
veículos, resultando em um prejuízo estimado em R$ 8 bilhões. A estimativa foi
feita pela Bright Consulting, empresa especializada em consultoria
automobilística, considerando a frota total de 2,8 milhões de veículos no
estado.
Segundo a Bright Consulting, a semana passada registrou um desempenho
negativo nas vendas de automóveis no Brasil devido à ausência de compradores
gaúchos, resultando em uma queda de 5,4% no mercado nacional. Além dos veículos
abandonados nas ruas, as concessionárias também sofreram grandes perdas.
O presidente do Sindicato dos Concessionários e
Distribuidores de Veículos do Rio Grande do Sul (Sincodiv-Fenabrave RS),
Jefferson Fürstenau, estima a perda de mil veículos 0 km, resultando em um
prejuízo estimado entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões. Esse valor inclui os
custos dos carros seminovos destruídos, danos aos prédios, mobiliário e
sistemas elétricos.
A entidade também informou que 300 das 720
concessionárias do estado foram afetadas pelas inundações e estão
temporariamente fora de operação, conforme informações do Globo.
Carros destruídos em pátio de veículos de uma locadora próximo a posto PRF no Aeroporto Salgado Filho, no RS — Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) iniciou o levantamento
das perdas, revelando que, até a última quinta-feira, mais de 8,2 mil
automóveis tiveram suas indenizações comunicadas às seguradoras, totalizando
mais de R$ 557 milhões.
Vale destacar ainda que os danos causados pelas enxurradas nos veículos variam conforme a quantidade de água que entrou nos carros e o tempo de
submersão.
Veículos menos tecnológicos podem ser recuperados com
mais facilidade. A perda parcial ou total será determinada pelas seguradoras ou
pelo Sincodiv-Fenabrave RS. No entanto, nem todas as apólices de seguro
oferecem cobertura contra inundações e alagamentos.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU)
iniciou um processo administrativo contra a Cedro do Líbano, uma empresa de
materiais de construção fornecedora do governo federal, por pagamentos
suspeitos a um ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O UOL revelou no ano passado que esses pagamentos foram destinados ao
segundo-sargento Luis Marcos dos Reis, que posteriormente realizou saques em
dinheiro vivo e cobriu despesas de um cartão de crédito utilizado por Michelle
Bolsonaro (PL) em pelo menos três ocasiões.
De acordo com a Polícia Federal (PF), o militar fez pelo
menos 12 depósitos em dinheiro na conta de uma tia da então primeira-dama. A
defesa dela afirmou desconhecer esses repasses e negou qualquer irregularidade.
A Cedro do Líbano foi contratada pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e Parnaíba), pelo IFTO (Instituto Federal do
Tocantins) e pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo).
A empresa está sendo investigada pela Polícia Federal e
agora enfrenta um processo administrativo de responsabilização (PAR) instaurado
pela CGU com base na Lei Anticorrupção. O objetivo é determinar se houve
concessão de vantagens indevidas a servidores públicos.
Controladoria-Geral da União (CGU)
Se confirmadas as irregularidades, a Cedro do Líbano pode ser
penalizada com multas e proibida de firmar novos contratos com a administração
pública. Além das transferências recebidas da empresa, o ajudante de ordens
também manteve movimentações financeiras intensas com Vanderlei Cardoso de
Barros, marido de uma das sócias. Cardoso afirmou que as transferências eram
referentes a um consórcio, um negócio privado com o sargento Luís Marcos dos
Reis.
A empresa, com sede em Goiânia (GO), recebeu R$ 301 mil
em recursos do governo federal e, segundo o Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), teve movimentações financeiras atípicas de R$ 32
milhões. A Cedro do Líbano venceu três pregões eletrônicos que resultaram em
contratos com o governo federal em 2021, durante a gestão Bolsonaro.
A Codevasf contratou a Cedro do Líbano para fornecer
quatro plantadeiras e adubadeiras mecanizadas. Em 2023, a companhia confirmou a
entrega correta dos equipamentos e declarou desconhecer qualquer relação entre
os sócios da empresa e terceiros.