segunda-feira, 27 de maio de 2024

Governo entregou mais de 500 obras da saúde a 228 municípios do Paraná desde 2019

 

São 265 reformas, 111 novas construções, 86 ampliações e 41 reformas e ampliações. São 418 estruturas de Unidades Básicas de Saúde (UBS), 31 hospitais municipais, 24 hospitais filantrópicos, além de 11 unidades de Pronto Atendimento Municipal (PAM), três bases do Samu e dois centros médicos de universidades.

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugura nesta quarta-feira (31) , o novo pronto-socorro do Hospital Norte Paranaense (Honpar), em Arapongas. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), investiu R$ 16,6 milhões para a construção do espaço, que conta com 140 leitos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).  - 31/01/2024 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), atingiu uma marca importante no número de obras concluídas nesta área. Um novo relatório da Diretoria de Obras da Sesa mostra que, desde 2019, foram finalizadas oficialmente, com emissão de relatório de vistoria e pagamento integral, 503 obras em estruturas da saúde de 228 municípios. O volume abrange cidades das 22 Regionais de Saúde do Paraná, perfazendo um investimento de R$ 383.585.912,47 do Tesouro do Estado.

As obras incluem 265 reformas, 111 novas construções, 86 ampliações e 41 reformas e ampliações. São 418 estruturas de Unidades Básicas de Saúde (UBS), 31 hospitais municipais, 24 hospitais filantrópicos, 11 unidades de Pronto Atendimento Municipal (PAM), sete Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), três bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), dois hospitais próprios, alas médicas vinculadas às universidades, um Ambulatório Médico de Especialidades (AME), um Centro de Zoonoses, o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) e uma Regional de Saúde.

“Isso só demonstra que o Governo se preocupa em olhar para os cidadãos paranaenses e para suas necessidades. Neste momento, a Secretaria da Saúde tem mais de mil obras acontecendo e vamos continuar trabalhando para entregar ainda mais”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto. "Nos próximos anos teremos teremos como novidade os Ambulatórios Médicos de Especialidades, as Unidades Mistas para pequenos municípios, as maternidades e novos hospitais em regiões estratégicas".

Das 503 já entregues, 256 foram contratos formalizados entre 2012 e 2018 que estavam em tramitação/execução ou paralisados. Um exemplo disso foi o Hospital Erastinho em Curitiba, idealizado pelo Hospital Erasto Gaertner e inaugurado em 2020 como o primeiro hospital oncopediátrico do Sul do País. Embora o convênio tenha sido formalizado em 2018, a obra iniciou em 2019 e foi concluída no ano seguinte, com aporte de R$ 12 milhões do Governo do Estado para a construção, além de R$ 8,1 milhões para a compra de equipamentos e mobiliários.

Outra obra importante desse período foi a UBS da Ilha do Mel, no Litoral do Estado. A formalização para a construção aconteceu em 2014, mas a obra só foi concluída em 2020, após o repasse de R$ 600 mil da Sesa. Em Ponta Grossa, a construção de uma UBS tipo III, formalizada em 2017, foi concluída em 2021 com R$ 750 mil em investimentos.

Ao todo, dentre as obras entregues, nove são de projetos de UBS de 2012, sendo oito construções e uma reforma e ampliação; 11 obras de 2013, sendo 10 construções de novas UBS e uma ampliação de hospital; 12 obras de 2014, incluindo construções, reformas e ampliações em UBS, hospitais e o Centro de Zoonoses.

Também fazem parte da lista nove obras em UBS, sendo oito construções e uma reforma de 2015; três construções de UBS de projetos de 2016; 44 de 2017 entre construções, reformas, ampliações e reformas e ampliações de UBS, hospitais e Pronto Atendimento Municipal e 168 de 2018, que incluem construções, reformas, ampliações e reformas e ampliações em UBS, hospitais, PAM, AME e base do Samu.

OBRAS EM TODO O PARANÁ – Outras obras significativas estão no Sudoeste do Estado. São reformas, como a que foi realizada na UBS de Bom Jesus do Sul, a primeira a receber instalação de energia solar com recursos da Sesa, com aporte de R$ 150 mil. Além dessa, destaca-se também a reforma do Hospital Pró-Vida de Dois Vizinhos, com repasse de R$ 575,7 mil da Sesa para inclusão da energia solar.

Os municípios de Guaíra, Marechal Cândido Rondon e Palotina concluíram a obra de três UBS novas cada, num investimento de R$ 5,7 milhões, sendo que as três unidades de Marechal Cândido Rondon são projetos de 2018 e uma unidade de Palotina é de 2015.

Durante esse período também foram reformados o Hospital Municipal São José, de Boa Vista da Aparecida, contratado em 2019 com recursos de mais de R$ 1 milhão, sendo R$ 548,3 milhões para a obra; a ala materno infantil do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), de 2022, num investimento de R$ 10 milhões na obra e R$ 19 milhões no total, incluindo equipamentos; e as primeiras bases de Samu em Rio Negro, Vera Cruz do Oeste e Londrina, num investimento de mais de R$ 5 milhões.

A UBS tipo I de Alto Paraná foi formalizada em 2018, mas não teve continuidade. A Sesa retomou a obra em julho de 2021, num investimento de R$ 600 mil e a estrutura foi finalizada em nove meses. A reforma e ampliação da primeira etapa do Câncer Center de Guarapuava, formalizada em 2018 em dois convênios, de R$ 7,4 milhões e R$ 959 mil, já teve o primeiro prédio entregue e a segunda etapa, que envolve mais RS 46,9 milhões em recursos, está com 99,02% de percentual de execução oficial.

A Sesa também possibilitou a ampliação da Santa Casa de Maringá, realizada em 2020, no valor de R$ 3,2 milhões; a ampliação do Hospital do Norte Paranaense (Honpar), com a construção do novo pronto-socorro, num investimento de R$ 18,3 milhões em 2019; a reforma e ampliação da Santa Casa de Cambé, de 2022, que recebeu R$ 1,8 milhão; e a reforma e ampliação do Hospital Municipal de Ibaiti, formalizada em 2022 e entregue em abril deste ano, com repasse de R$ 4 milhões do Estado.

Ainda foram entregues os hospitais regionais de Guarapuava, Toledo, Telêmaco Borba e Ivaiporã, e o municipal de Cafelândia.

PRÓXIMOS ANOS – Com o objetivo de ampliar o atendimento em todo o Estado e aproximar os aparelhos de saúde dos cidadãos que mais precisam, o Governo do Paraná também contratou nesse período e investe em onze novos hospitais. Eles estão em construção ou com obras de expansão. Ao todo, as unidades estão recebendo um investimento de mais de R$ 260 milhões. Eles ficam em Guaratuba, São José dos Pinhais, Curitiba, Colombo, Rio Branco do Sul, Guarapuava, São Mateus do Sul, Salto do Lontra, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã e Cianorte.

A unidade que está recebendo o maior aporte é o Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais (HMMSJP), na Região Metropolitana de Curitiba, com investimento estadual de R$ 60 milhões. O local vai modernizar a estrutura atual do hospital, construída na década de 1940 e que não comporta o crescimento no número de atendimentos. Ainda na RMC, o Estado está investindo outros R$ 33,4 milhões em hospitais em Colombo e Rio Branco do Sul, o que vai desafogar o atendimento em saúde na Capital, e Pinhais, numa PPP de R$ 124 milhões.

Em Curitiba, o Estado participa do investimento de R$ 70 milhões na nova unidade do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), que já é o maior hospital exclusivamente pediátrico do País, e deverá ser concluída até 2026 no bairro Bacacheri, na região Norte da Capital. A nova unidade terá uma área total de 200 mil metros quadrados. No local, também serão construídas as novas sedes da Faculdade Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé-Pequeno Príncipe – especializado em estudos e pesquisas nas áreas de oncologia, pesquisas clínicas e geoprocessamento.

Com 72% da execução da obra, o Hospital e Maternidade Doutor Paulo Fortes, em São Mateus do Sul, na região Sul do Estado, é outra unidade que está recebendo investimentos do Governo do Estado. Em Cianorte, na região Noroeste, um convênio que prevê R$ 30 milhões de investimentos vai transformar o Hospital Municipal Irmã Benigna. Na região Centro-Oeste, o Hospital Municipal de Ubiratã terá 75 leitos, centro cirúrgico, ambulatório e atendimentos de urgência e emergência. O investimento do governo estadual é de R$ 15 milhões.

 

Fonte: AEN

 

Presidente da Frente Parlamentar Contra Pirataria diz que mercado brasileiro de combustíveis e pneus é controlado por facções criminosas

 

“Além da lavagem de dinheiro, essa organização criminosa também se beneficia de tradings e de empresas de transporte rodoviário e marítimo’, afirmou

 

O deputado Júlio Lopes, presidente da Frente Parlamentar Contra a Pirataria, afirmou, em entrevista, que uma das principais ameaças para o mercado de combustível no Brasil é a infiltração do crime organizado. Citou sua preocupação com as tentativas do PCC de migrar de São Paulo para o Rio de Janeiro na disputa deste mercado.

Lopes denuncia o envolvimento  de refinadores, distribuidores, transportadores e revendedores de combustíveis, que agem principalmente em São Paulo, no esquema ilegal. O parlamentar explica que existem empresas que são experts em conseguir driblar os órgãos fiscalizadores, e acabam sonegando milhões e milhões de reais em impostos não só no mercado de combustíveis, como também no de pneus; num movimento articulado com o Primeiro Comando da Capital (PCC).


– Além da lavagem de dinheiro, essa organização criminosa também se beneficia de tradings e de empresas de transporte rodoviário e marítimo visando o tráfico de drogas internacional. Não podemos deixar que o ocorra no Brasil o que já acontece na Venezuela e na Colômbia, que já combatem o domínio do crime organizado na área dos combustíveis impactando diretamente na segurança e na economia – explicou.


Júlio defende o monitoramento online dos combustíveis.


– É preciso urgentemente que seja implantado no país um sistema de monitoramento e controle online dos combustíveis, oferecendo aos consumidores um combustível mais barato e de qualidade e evitando assim possíveis fraudes e sonegação de impostos; além de combater a pirataria, o crime contra a propaganda intelectual e principalmente a milícia.


Ele garante ainda que é perfeitamente possível para a Agência Nacional de Petróleo (ANP), fazer o controle e disponibilizar em sua página os endereços dos cerca de 40 mil postos existentes no país e os preços aplicados. Para o parlamentar, isso não é controle de preços e sim monitoramento de preços.


– Estivemos recentemente reunidos com o secretário Nacional de Segurança Pública (SENASP), Mário Luiz Sarrubbo, onde apresentamos a proposta para o monitoramento do setor de combustíveis e de mineração como meio de combater fraudes e a sonegação de impostos, que foi bem recebida pelo secretário. Entregamos ainda um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostra que as perdas tributárias decorrentes de fraudes, sonegação e inadimplências no setor de combustíveis foram estimadas em cerca de R$ 40 bilhões, comprovando que a evasão do pagamento de impostos e o descontrole da conformidade e qualidade dos combustíveis no país atingiu um nível crítico, e que o combate a pirataria e a proteção da atividade da propriedade intelectual são essenciais – disse.


Pneus piratas também na mira da Frente Parlamentar


Com o aumento no número de remessas de pneus sem procedência e de qualidade duvidosa que são enviadas do exterior, principalmente da China, e que entram no país sem nenhum controle, o deputado Júlio Lopes (PP), esteve reunido com o secretário especial da Receita Federal, Robson Barreirinhas, e com o presidente do Inmetro, Márcio André Brito, para juntos desenvolverem uma estratégia com a finalidade de aumentar o controle dessas remessas. De acordo com o parlamentar, foi discutido que a partir de agora todas as remessas, mesmo aquelas que venham encaminhadas como pessoa física, que na realidade é uma estratégia que as empresas do exterior utilizam para descaracterizar a venda, como também aquelas abaixo de US$ 50, terão que trazer o selo de conformidade do Inmetro.


– Essa forma de venda já contabiliza aproximadamente a comercialização de cerca de 120 milhões de pacotes por ano. Diante disso, o secretário Barreirinhas afirmou que dentro do prazo de sessenta dias, as mercadorias que não tiverem o selo de conformidade do Inmetro não poderão ser processadas entre pessoas físicas. Essa iniciativa irá tirar de circulação milhares de produtos ilegais como sapatos, tênis, tecidos e principalmente brinquedos – explicou.


Para se ter uma ideia da gravidade dessa comercialização, Júlio explicou que esses pneus são contrabandeados enrolados um dentro do outro fazendo com que as malhas de aço que sustentam a borracha do pneu se quebre, colocando em risco a vida dos ocupantes do veículo. Ele lembra ainda que somente no ano passado, a Receita Federal apreendeu cerca de R$ 3,7 bilhões em mercadorias sem procedência, protegendo dessa forma a economia e a sociedade, impedindo dessa maneira o consumo de produtos que poderiam ser nocivos a população; além de combater o comércio ilegal de produtos vendidos sem a emissão de nota.


Fonte: Agenda do Poder

Ministro da Justiça se reúne com todos os secretários de Segurança dos estados nesta segunda

 

Encontro tem o objetivo de discutir a integração dos setores de inteligência e operacionais das polícias

 

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, marcou uma reunião, na segunda-feira (27/5), com todos os secretários de Segurança dos estados, informa o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles. O encontro tem o objetivo de discutir a integração dos setores de inteligência e operacionais das polícias.

A reunião terá participação do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida, e do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.


Essa será a primeira reunião a nível nacional do Ministério da Justiça de Lewandowski com os chefes de Segurança dos estados. Segundo um ofício enviado para os secretários, o encontro abordará “temas relevantes da segurança pública e defesa social” e discutirá os projetos da pasta para a integração dos estados.


O Ministério da Justiça preparou cinco operações conjuntas com os estados para 2024. As operações tem como objetivo o combate à violência a mulheres, idosos, crianças e adolescentes.


Até agora, duas operações já aconteceram: a Átrio, em março, que mirou o combate à violência contra a mulher; e a Caminhos Seguros, em maio, de enfrentamento à violência e exploração sexual infantil. A avaliação do Ministério da Justiça é que as operações poderiam ter resultados melhores caso as polícias tivessem mais integradas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

 

PL tenta reverter decisão de Moraes que proíbe contato entre Bolsonaro e Valdemar

 

Partido alega que proibição tem prejudicado articulação política em ano eleitoral

 

Integrantes do PL e auxiliares de Jair Bolsonaro farão, nesta semana, uma nova investida junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo informa a colunista do GLOBO Bela Megale, o foco é tentar reverter a decisão do magistrado que proíbe o contato entre Bolsonaro e o presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto.


Em fevereiro, Moraes manteve a proibição de comunicação entre os investigados por tentativa de golpe de Estado. O plano agora é tentar aproveitar o tom mais ameno que o ministro tem adotado em algumas decisões recentes na ofensiva contra o bolsonarismo, para tentar liberar o contato entre ambos. Aliados de Bolsonaro com relação no STF já foram escalados com essa missão.


Existe, no PL, um grande incômodo porque, segundo membros da sigla, a proibição abriu espaço para que pessoas sem alinhamento com Valdemar ganhassem influência junto a Bolsonaro.


Correligionários da legenda apontam que a proibição de contato também tem prejudicado a articulação política no ano eleitoral e criado “ruídos desnecessários” entre a cúpula da legenda e Bolsonaro.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

 

Mulher tem aborto legal negado 3 vezes e é obrigada a ouvir o coração do bebê

 


Mulher realiza exame de ultrassom. (Foto: Reprodução)

A Defensoria Pública de São Paulo denunciou que uma mulher, vítima de violência sexual, teve o aborto legal negado por três hospitais diferentes e foi obrigada a ouvir os batimentos cardíacos do feto. Isso ocorreu após a publicação de uma portaria do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringia o aborto acima de 22 semanas de gestação.

O STF (Supremo Tribunal Federal), através do ministro Alexandre de Moraes, suspendeu a norma do CFM no dia 17 de maio, aguardando referendo do plenário. No entanto, antes da suspensão, a mulher sofreu as negativas dos hospitais.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Reprodução

A vítima, com 24 semanas de gestação, buscou ajuda no Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria em 25 de março, após ser recusada pelo Hospital da Mulher. A unidade justificou que só realizava o procedimento em casos de até 22 semanas.

O Nudem então encaminhou o caso ao Hospital Municipal do Campo Limpo. No dia 26 de março, após ser atendida pelo ambulatório de violência sexual, o hospital também recusou o procedimento e sugeriu que a paciente buscasse atendimento em outros estados.

A Defensoria acionou a Justiça, argumentando que a Prefeitura de São Paulo descumpria uma decisão judicial que obrigava o atendimento de todos os casos de aborto legal em gestações avançadas. A determinação seguiu após o encerramento do serviço de aborto legal no Hospital Vila Nova Cachoeirinha.

A Justiça determinou que a mulher fosse atendida em outro serviço municipal. O atendimento foi agendado no Hospital Tide Setubal para o dia 8 de abril. Entretanto, dois dias antes, o CFM publicou a norma que vetava abortos em gestações acima de 22 semanas.

No dia agendado, a mulher teve o procedimento negado pela terceira vez. Durante a consulta, além de realizar novos exames, foi forçada a ouvir os batimentos cardíacos do bebê, aumentando seu sofrimento.

Devido às contínuas negativas, a mulher viajou para outro estado com a ajuda de uma ONG que apoia os direitos reprodutivos das mulheres, onde finalmente conseguiu realizar o aborto legal.

Em nota, o Hospital da Mulher afirmou que “não dispõe de estrutura para a realização de assistolia fetal em casos de gestações acima de 22 semanas, pois não há na unidade maternidade nem serviço de UTI neonatal”.

A Secretaria Municipal de Saúde, por sua vez, declarou que “atende às demandas de procedimentos com determinação legal, observando a legislação vigente”, e reforçou seu compromisso com o acolhimento humanitário da população.

Fonte: DCM

 

VÍDEO: terremoto causa deslizamento de terra que soterra mais de 2.000 pessoas em Papua Nova Guiné

 







Pessoas se reúnem no local de um deslizamento de terra em Maip Mulitaka, na província de Enga, em Papua-Nova Guiné – AFP

Um deslizamento de terra em Papua Nova Guiné soterrou mais de 2.000 pessoas, informou o governo nesta segunda-feira (27). O terreno traiçoeiro e as dificuldades no transporte de ajuda reduziram as esperanças de encontrar sobreviventes. O Centro Nacional de Desastres forneceu esse número em uma carta à ONU, enquanto uma outra agência da ONU estimou o possível número de mortos em mais de 670 pessoas.

A variação no número de vítimas reflete a localização remota e a dificuldade de obter uma estimativa precisa da população. O último censo confiável de Papua Nova Guiné foi em 2000. Muitas pessoas vivem em vilarejos isolados nas montanhas. O deslizamento de terra atingiu seis vilarejos no distrito de Maip-Mulitaka, no norte do país, às 3h da manhã de sexta-feira (23), enquanto a maioria da comunidade dormia. Mais de 150 casas foram enterradas sob escombros de quase dois andares de altura.

Os socorristas ouviram gritos vindos debaixo da terra, mas as operações de resgate têm sido difíceis. “Tenho 18 membros da minha família soterrados sob os escombros e o solo em que estou pisando”, disse o morador Evit Kambu à Reuters. Até agora, apenas sete corpos foram encontrados. Mais de 72 horas após o deslizamento, os moradores ainda usam pás, paus e as próprias mãos para tentar alcançar os sobreviventes.

Fonte: DCM

PF investiga Romário e diretor do Flamengo em esquema de corrupção; entenda

 


O senador Romário. (Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) estão investigando o senador Romário (PL-RJ) e o vereador Marcos Braz (PL), diretor do Flamengo, por um esquema de corrupção. A denúncia contra os políticos veio de uma delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que está colaborando com as autoridades.

O inquérito foi aberto no início deste mês no STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar as acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso está sob a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques e é mantido sob sigilo.

As investigações começaram com base na delação de Marcus Vinícius, que foi preso em 2019 por desviar recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio de Janeiro. No ano seguinte, ele assinou um acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), que lhe permitiu responder ao processo em liberdade.

Segundo o delator, Marcos Braz era o responsável por recolher os valores desviados para “favorecimento ilícito de Romário”. Ele alega que Braz utilizava uma ONG para realizar esses desvios durante o período em que comandava a Secretaria Municipal de Esportes do Rio, cargo indicado por Romário.

O vereador do Rio de Janeiro Marcos Braz. Ele também é diretor do Flamengo. (Foto: Reprodução)

Esquema de superfaturamento 

Os contratos da Secretaria de Esportes com a ONG Cebrac (Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania) são alvo das investigações. O MPF solicitou informações sobre contratos totalizando R$ 13 milhões, que foram utilizados para a gestão de vilas olímpicas.

De acordo com o delator, o dinheiro desviado vinha de serviços superfaturados pagos à ONG. Marcus Vinícius afirmou que os desvios se davam por meio do pagamento de valores superiores aos serviços prestados pela entidade.

O que dizem os acusados

Romário se defendeu das acusações em nota enviada ao Uol, alegando que a delação “possui narrativa vaga e imprecisa”. Ele reafirmou sua confiança na Justiça e espera o arquivamento da investigação.

Marcos Braz, informado sobre a investigação, demonstrou surpresa e preferiu não se manifestar. O UOL não teve acesso a provas apresentadas por Marcus Vinícius, que estão sob sigilo e ainda em análise pela PF e MPF.

Quem é Marcus Vinícius e outros envolvidos

O empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que delatou o esquema, tem um histórico de envolvimento em desvios de recursos de projetos sociais. Ele foi preso em 2019 na Operação Catarata, que investigava desvios na Fundação Leão 13.

Além de Romário e Braz, o delator mencionou Marcos Antônio Teixeira, conhecido como Marcos San, ex-assessor parlamentar de Romário. San negou qualquer envolvimento com a ONG citada e afirmou que sua menção deve ser um grande engano.

A investigação segue em curso, e se constatado que Marcus Vinícius mentiu em sua delação, ele poderá ter seu acordo de colaboração rescindido e enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão. A defesa do delator não quis se pronunciar sobre o caso.

Fonte: DCM

 

Chuvas no RS: saiba por que carros estão aparecendo com o porta-malas aberto

 


Carros alagados em São Leopoldo (RS). Foto: Nelson Almeira/AFP

Conforme a projeção da consultoria Bright Consulting, mais de mil veículos novos foram afetados pela enchente no Rio Grande do Sul, além de mais de 200 mil carros seminovos e usados, que estavam tanto em circulação quanto estacionados.

As imagens da tragédia mostram carros boiando ou destruídos, e é curioso observar que muitos deles têm sido encontrados com o porta-malas aberto – uma cena comum em outras catástrofes semelhantes ao redor do mundo e em diferentes momentos.

Há várias explicações para esse fenômeno. A maioria dos casos envolve ações criminosas que se proliferaram durante esse período no estado. Apesar das autoridades terem destacado profissionais para lidar com essa ameaça e de proprietários e civis estarem envolvidos em patrulhas, os furtos de bens alagados, incluindo veículos e seus pertences, continuam ocorrendo diariamente.

Mesmo em áreas de grande movimentação e em climas normais, o conteúdo do porta-malas costuma ser visado. Embora molhados, alguns itens como pneu reserva, macaco e chave de roda ainda têm valor no mercado, pois não costumam ficar inutilizáveis, pelo menos a curto prazo.

“Via de regra, a abertura do porta-malas de carros alagados acontece intencionalmente, o que tem mais é ação de marginais”, diz Erwin Franieck, diretor-presidente da SAE4Mobility, instituto de ciência, tecnologia e inovação da mobilidade brasileira, ao UOL.

Mar de carros': Saiba o destino dos automóveis abandonados e destruídos pelas enchentes no RSCarros submersos durante as enchentes no Rio Grande do Sul — Foto: Carlos FABAL / AFP

Além das ações criminosas, há também o esforço dos proprietários e de outras pessoas para salvar o que for possível.

Outro aspecto relevante é que, segundo a empresa de leilões de veículos Copart, após o resgate de um carro alagado, o porta-malas é frequentemente deixado aberto para facilitar a secagem do veículo após a lavagem, o que pode ajudar a minimizar o mau cheiro causado pela umidade.

Vale destacar ainda que carros mais antigos podem ter abertura manual do porta-malas, enquanto os modelos mais recentes costumam vir equipados com travas elétricas, uma tecnologia amplamente difundida nas últimas décadas. Essas travas, quando em contato com a água energizada, podem ser acionadas involuntariamente, abrindo o compartimento de bagagens, conforme Franieck esclarece.

“Em caso de bateria descarregada ou curto-circuito, o porta-malas deve permanecer fechado. Porém, fios de eletricidade de postes, que acabaram sendo submersos, podem gerar uma descarga elétrica que pode ter afetado as travas elétricas através da água, abrindo o porta malas e, eventualmente, outras portas do veículos”, analisou.

Fonte: DCM

Pablo Marçal processa Natuza Nery e a Globo, mas recua e desiste da ação

 


Pablo Marçal abandona o processo que movia contra a jornalista Natuza Nery e a Globo. Fotomontagem

O empresário e influenciador Pablo Marçal entrou com um processo contra a Globo e a jornalista Natuza Nery, mas acabou retirando a ação. Marçal queria a remoção de conteúdos, direito de resposta e indenização por danos morais, após ser acusado de espalhar fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Conforme a petição, Pablo Marçal organizou uma campanha de arrecadação de doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Ele alegou que, durante a entrega das doações, os caminhões tiveram problemas porque as autoridades locais exigiram notas fiscais para as mercadorias transportadas.

O relato do influenciador foi publicado por sites de notícias. No entanto, uma reportagem da Globo News classificou como fake news a informação de que os caminhões teriam sido barrados e que havia exigência de documentação fiscal.

Fonte: DCM