segunda-feira, 27 de maio de 2024

VÍDEO: terremoto causa deslizamento de terra que soterra mais de 2.000 pessoas em Papua Nova Guiné

 







Pessoas se reúnem no local de um deslizamento de terra em Maip Mulitaka, na província de Enga, em Papua-Nova Guiné – AFP

Um deslizamento de terra em Papua Nova Guiné soterrou mais de 2.000 pessoas, informou o governo nesta segunda-feira (27). O terreno traiçoeiro e as dificuldades no transporte de ajuda reduziram as esperanças de encontrar sobreviventes. O Centro Nacional de Desastres forneceu esse número em uma carta à ONU, enquanto uma outra agência da ONU estimou o possível número de mortos em mais de 670 pessoas.

A variação no número de vítimas reflete a localização remota e a dificuldade de obter uma estimativa precisa da população. O último censo confiável de Papua Nova Guiné foi em 2000. Muitas pessoas vivem em vilarejos isolados nas montanhas. O deslizamento de terra atingiu seis vilarejos no distrito de Maip-Mulitaka, no norte do país, às 3h da manhã de sexta-feira (23), enquanto a maioria da comunidade dormia. Mais de 150 casas foram enterradas sob escombros de quase dois andares de altura.

Os socorristas ouviram gritos vindos debaixo da terra, mas as operações de resgate têm sido difíceis. “Tenho 18 membros da minha família soterrados sob os escombros e o solo em que estou pisando”, disse o morador Evit Kambu à Reuters. Até agora, apenas sete corpos foram encontrados. Mais de 72 horas após o deslizamento, os moradores ainda usam pás, paus e as próprias mãos para tentar alcançar os sobreviventes.

Fonte: DCM

PF investiga Romário e diretor do Flamengo em esquema de corrupção; entenda

 


O senador Romário. (Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) estão investigando o senador Romário (PL-RJ) e o vereador Marcos Braz (PL), diretor do Flamengo, por um esquema de corrupção. A denúncia contra os políticos veio de uma delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que está colaborando com as autoridades.

O inquérito foi aberto no início deste mês no STF (Supremo Tribunal Federal) para apurar as acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso está sob a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques e é mantido sob sigilo.

As investigações começaram com base na delação de Marcus Vinícius, que foi preso em 2019 por desviar recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio de Janeiro. No ano seguinte, ele assinou um acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), que lhe permitiu responder ao processo em liberdade.

Segundo o delator, Marcos Braz era o responsável por recolher os valores desviados para “favorecimento ilícito de Romário”. Ele alega que Braz utilizava uma ONG para realizar esses desvios durante o período em que comandava a Secretaria Municipal de Esportes do Rio, cargo indicado por Romário.

O vereador do Rio de Janeiro Marcos Braz. Ele também é diretor do Flamengo. (Foto: Reprodução)

Esquema de superfaturamento 

Os contratos da Secretaria de Esportes com a ONG Cebrac (Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania) são alvo das investigações. O MPF solicitou informações sobre contratos totalizando R$ 13 milhões, que foram utilizados para a gestão de vilas olímpicas.

De acordo com o delator, o dinheiro desviado vinha de serviços superfaturados pagos à ONG. Marcus Vinícius afirmou que os desvios se davam por meio do pagamento de valores superiores aos serviços prestados pela entidade.

O que dizem os acusados

Romário se defendeu das acusações em nota enviada ao Uol, alegando que a delação “possui narrativa vaga e imprecisa”. Ele reafirmou sua confiança na Justiça e espera o arquivamento da investigação.

Marcos Braz, informado sobre a investigação, demonstrou surpresa e preferiu não se manifestar. O UOL não teve acesso a provas apresentadas por Marcus Vinícius, que estão sob sigilo e ainda em análise pela PF e MPF.

Quem é Marcus Vinícius e outros envolvidos

O empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que delatou o esquema, tem um histórico de envolvimento em desvios de recursos de projetos sociais. Ele foi preso em 2019 na Operação Catarata, que investigava desvios na Fundação Leão 13.

Além de Romário e Braz, o delator mencionou Marcos Antônio Teixeira, conhecido como Marcos San, ex-assessor parlamentar de Romário. San negou qualquer envolvimento com a ONG citada e afirmou que sua menção deve ser um grande engano.

A investigação segue em curso, e se constatado que Marcus Vinícius mentiu em sua delação, ele poderá ter seu acordo de colaboração rescindido e enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão. A defesa do delator não quis se pronunciar sobre o caso.

Fonte: DCM

 

Chuvas no RS: saiba por que carros estão aparecendo com o porta-malas aberto

 


Carros alagados em São Leopoldo (RS). Foto: Nelson Almeira/AFP

Conforme a projeção da consultoria Bright Consulting, mais de mil veículos novos foram afetados pela enchente no Rio Grande do Sul, além de mais de 200 mil carros seminovos e usados, que estavam tanto em circulação quanto estacionados.

As imagens da tragédia mostram carros boiando ou destruídos, e é curioso observar que muitos deles têm sido encontrados com o porta-malas aberto – uma cena comum em outras catástrofes semelhantes ao redor do mundo e em diferentes momentos.

Há várias explicações para esse fenômeno. A maioria dos casos envolve ações criminosas que se proliferaram durante esse período no estado. Apesar das autoridades terem destacado profissionais para lidar com essa ameaça e de proprietários e civis estarem envolvidos em patrulhas, os furtos de bens alagados, incluindo veículos e seus pertences, continuam ocorrendo diariamente.

Mesmo em áreas de grande movimentação e em climas normais, o conteúdo do porta-malas costuma ser visado. Embora molhados, alguns itens como pneu reserva, macaco e chave de roda ainda têm valor no mercado, pois não costumam ficar inutilizáveis, pelo menos a curto prazo.

“Via de regra, a abertura do porta-malas de carros alagados acontece intencionalmente, o que tem mais é ação de marginais”, diz Erwin Franieck, diretor-presidente da SAE4Mobility, instituto de ciência, tecnologia e inovação da mobilidade brasileira, ao UOL.

Mar de carros': Saiba o destino dos automóveis abandonados e destruídos pelas enchentes no RSCarros submersos durante as enchentes no Rio Grande do Sul — Foto: Carlos FABAL / AFP

Além das ações criminosas, há também o esforço dos proprietários e de outras pessoas para salvar o que for possível.

Outro aspecto relevante é que, segundo a empresa de leilões de veículos Copart, após o resgate de um carro alagado, o porta-malas é frequentemente deixado aberto para facilitar a secagem do veículo após a lavagem, o que pode ajudar a minimizar o mau cheiro causado pela umidade.

Vale destacar ainda que carros mais antigos podem ter abertura manual do porta-malas, enquanto os modelos mais recentes costumam vir equipados com travas elétricas, uma tecnologia amplamente difundida nas últimas décadas. Essas travas, quando em contato com a água energizada, podem ser acionadas involuntariamente, abrindo o compartimento de bagagens, conforme Franieck esclarece.

“Em caso de bateria descarregada ou curto-circuito, o porta-malas deve permanecer fechado. Porém, fios de eletricidade de postes, que acabaram sendo submersos, podem gerar uma descarga elétrica que pode ter afetado as travas elétricas através da água, abrindo o porta malas e, eventualmente, outras portas do veículos”, analisou.

Fonte: DCM

Pablo Marçal processa Natuza Nery e a Globo, mas recua e desiste da ação

 


Pablo Marçal abandona o processo que movia contra a jornalista Natuza Nery e a Globo. Fotomontagem

O empresário e influenciador Pablo Marçal entrou com um processo contra a Globo e a jornalista Natuza Nery, mas acabou retirando a ação. Marçal queria a remoção de conteúdos, direito de resposta e indenização por danos morais, após ser acusado de espalhar fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Conforme a petição, Pablo Marçal organizou uma campanha de arrecadação de doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Ele alegou que, durante a entrega das doações, os caminhões tiveram problemas porque as autoridades locais exigiram notas fiscais para as mercadorias transportadas.

O relato do influenciador foi publicado por sites de notícias. No entanto, uma reportagem da Globo News classificou como fake news a informação de que os caminhões teriam sido barrados e que havia exigência de documentação fiscal.

Fonte: DCM

A investida do PL e aliados de Bolsonaro para reverter proibição de Moraes

 

Bolsonaro e Moraes se cumprimentam em cerimônia no TST, em maio de 2022. Foto: Gabriela Biló

Integrantes do PL e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro planejam uma nova investida nesta semana junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O objetivo, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo, é tentar reverter a decisão do magistrado que proíbe o contato entre o ex-capitão e o presidente de seu partido, Valdemar Costa Neto.

Em fevereiro, Moraes manteve a proibição de comunicação entre os investigados por tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A estratégia agora é aproveitar o tom mais ameno que o ministro tem adotado em algumas decisões recentes na ofensiva contra o bolsonarismo, buscando liberar o contato entre ambos.

Vale destacar ainda que há um grande desconforto dentro do PL porque, de acordo com membros da sigla, a proibição abriu espaço para que pessoas sem alinhamento com Valdemar ganhassem influência junto a Bolsonaro.

Sem contato entre Valdemar e Bolsonaro, PL perde estratégia eleitoralBolsonaro e Valdemar Costa Neto. Foto: reprodução

Correligionários do partido apontam que a proibição de contato também tem prejudicado a articulação política no ano eleitoral e criado “ruídos desnecessários” entre a cúpula da legenda e o ex-chefe do Executivo.

Em março, durante o evento de filiação do senador Izalci Lucas (PL-DF) em Brasília, Bolsonaro e Valdemar não participaram simultaneamente do evento devido à proibição determinada por Moraes.

O evento foi iniciado com o discurso do líder do partido. Em certo momento, Valdemar mencionou que precisava “ir embora” para que o ex-capitão chegasse. Bolsonaro, então, só entrou no evento junto à esposa, Michelle Bolsonaro, depois que Valdemar já havia saído.

Fonte: DCM

 

Ronnie Lessa diz que recebeu proposta de US$ 20 milhões para matar Marielle

 


Ronnie Lessa e marielle Franco. Foto: reprodução

Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes em março de 2018, revelou que os mandantes da morte da vereadora ofereceram a ele e a um cúmplice dois loteamentos clandestinos na zona oeste do Rio de Janeiro para estabelecer uma “nova milícia”.

De acordo com o ex-PM, a exploração desses negócios ilegais poderia render mais de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 100 milhões. A confissão foi feita em delação premiada e o vídeo foi exibido pelo Fantástico, da TV Globo, no último domingo (27).

Lessa disse que ficou impactado com a proposta dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão. Ele afirmou que os terrenos foram oferecidos a ele e ao ex-PM Edimilson de Oliveira, conhecido como Macalé, que foi assassinado em 2021.

“Era muito dinheiro envolvido. Na época, daria mais de US$ 20 milhões. A gente não está falando de pouco dinheiro (…) Ninguém recebe uma proposta de receber US$ 10 milhões simplesmente para matar uma pessoa. Uma coisa impactante realmente”, disse.

Ele não especificou quando o projeto começaria, mas mencionou que seria um dos donos. “A gente ia criar uma milícia nova. Então ali teria a exploração de gatonet, a exploração de kombis, venda de gás… A questão valiosa é depois. A manutenção da milícia que vai trazer voto”, ressaltou.

Ronnie Lessa diz que matou Marielle por promessa de chefiar nova milícia no Rio | Fantástico | G1Ronnie Lessa em delação à Polícia Federal. Foto: reprodução

Na delação, ele confessou o crime e contou que faria parte de uma “sociedade” com os irmãos Brazão. Os planos para a nova milícia seriam no loteamento oferecido em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. “Então, na verdade, eu não fui contratado para matar Marielle, como um assassino de aluguel. Eu fui chamado para um sociedade”, afirmou Lessa.

A proposta, segundo Lessa, não era apenas matá-la, mas também criar uma nova milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro por meio da ocupação ilegal de áreas. Os lucros dessa operação criminosa viriam da exploração de sinal clandestino de internet e televisão, venda de gás residencial e serviços de transporte.

De acordo com ele, Marielle também era vista como “uma pedra no caminho”. “Ela teria convocado algumas reuniões com várias lideranças comunitárias, se eu não me engano, no bairro de Vargem Grande ou Vargem Pequena [zona oeste carioca], justamente para falar sobre esse assunto, para que não houvesse adesão a novos loteamentos da milícia. Isso foi o que o Domingos [Brazão] passou para a gente. Que a Marielle vai atrapalhar e para isso ela tem que sair do caminho.”

Vale destacar ainda que Lessa mencionou o delegado Rivaldo Barbosa como um dos mandantes do crime. Também preso, Barbosa foi identificado como uma “peça-chave” na execução dos homicídios de Marielle e Anderson Gomes.

Conforme Lessa, o delegado teria tomado medidas para garantir que os suspeitos não fossem perturbados pela investigação do crime. O relatório da Polícia Federal indicou que Rivaldo teria recebido R$ 400 mil para dificultar as investigações do caso.

Assista abaixo:


Fonte: DCM

Flavio Bolsonaro relata projeto que pode privatizar praias brasileiras

 

A CCJ do Senado Federal propôs para esta segunda-feira (27) uma audiência pública para tratar da Proposta de Emenda à Constituição

(Foto: Reprodução)

Sputnik - A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal propôs para esta segunda-feira (27) uma audiência pública para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que versa sobre a possibilidade de transformar as praias brasileiras em ambientes privados.

A PEC 03/2022, de autoria do deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA), versa sobre a possibilidade de tornar as praias brasileiras uma espécie de "Cancún" e está prevista para ser debatida em audiência pública a partir das 14h desta segunda.

O relator da pauta no Senado é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A ideia é, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, "extinguir os terrenos de marinha e concedê-los à iniciativa privada sem uma contrapartida socioambiental, como funciona atualmente com os devidos controles".

O que diz a PEC?

A PEC 03/22 propõe a extinção do "instituto jurídico do terreno de marinha e seus acrescidos" e dispõe "sobre a propriedade desses imóveis", explica Letícia Camargo, coordenadora do Grupo de Trabalho para Uso e Conservação Marinha (GT-Mar), ligado à Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional.

Essas áreas pertencem à União, mas grande parte delas é ocupada por particulares que pagam pela sua utilização. A PEC propõe a transferência da propriedade de parte desses imóveis para Estados, municípios e os atuais ocupantes. Mas o que, aparentemente, pode ser uma simples mudança de titularidade, esconde uma grande ameaça, disse a coordenadora do GT em declarações enviadas à Sputnik Brasil.

Por meio de nota, o Grupo de Trabalho sinaliza que a motivação para essa PEC "não é estrategicamente pautada nas diferentes funções (econômica, ambiental, social) dos terrenos de marinha".

Hoje, segundo ressalta o GT, a "União tem autonomia para dar outras funções a esses espaços, que não uma finalidade privada"."Entretanto, com a transferência da propriedade para os ocupantes, a necessidade de desocupação posterior, para a criação de áreas de recuo da terra em relação ao avanço do mar, implicará em custos com desapropriação, trazendo prejuízos ao erário. A intensificação dessa ocupação trará prejuízos adicionais, não apenas aos novos proprietários desses imóveis, mas também à União", alerta a nota técnica colaborativa do GT-Mar, produção colaborativa de técnicos, cientistas, representantes da sociedade civil organizada e especialistas nas temáticas relacionadas à zona costeira e marinha brasileira.Em entrevista à Sputnik Brasil, Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, argumenta que o tratamento da PEC causa danos irreparáveis e precisa de uma participação maior da sociedade civil.

"A PEC 03/2022 trata das ocupações em terrenos de marinha sem as cautelas necessárias com relação à importância dessas áreas, que, entre outros problemas, tendem a ser diretamente afetadas pelo aumento do nível do mar advindo do aquecimento global", disse Araújo à Sputnik.

Segundo a especialista, essas alterações normativas atendem demanda principalmente dos grandes empresários do turismo. "Esse tema necessita de uma discussão ampla com os cidadãos", defendeu.

Grande risco para a União

A nota técnica do GT-Mar explicita que a União corre um grande "risco jurídico ao promover esse repasse já tendo o conhecimento das tendências erosivas e de perda de território, podendo abrir caminhos para processos de perdas e danos e pedidos de indenização por parte dos novos proprietários".

"Não parece apropriado vender um espaço que tem risco de deixar de existir no futuro, ainda mais tendo essa informação em mãos."

O texto continua o alerta, dizendo que mais problemático ainda é que, ao transferir a titularidade da propriedade, a União está ajudando a levar a uma intensificação do processo erosivo, que comprometerá o funcionamento do sistema costeiro.

"Isso ocasionará um outro tipo de problema para o poder público, a pressão para realização de obras que recuperem esses ambientes e que protejam as propriedades, como o recente engordamento da praia de Balneário Camboriú em Santa Catarina, com seus custos e impactos associados", chama atenção o GT.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Rio Grande do Sul tem previsão de volta das chuvas. Aulas são suspensas

 

A Defesa Civil de Porto Alegre afirma que a chuva e os ventos podem prolongar as enchentes na cidade

Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS
Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

O Rio Grande do Sul deve voltar a sofrer com fortes chuvas no início desta semana, conforme apontam alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e pela Defesa Civil do estado. A tendência é que a precipitação seja acompanhada por ventos pontualmente fortes e descargas elétricas no sul, norte e metade leste, informa a Folha de S. Paulo.

Na Costa Doce, região dos vales e região metropolitana de Porto Alegre, locais atingidos pelas enchentes, o volume de chuva deve variar entre 40mm e 60mm. A Defesa Civil de Porto Alegre afirma que a chuva e os ventos podem prolongar as enchentes na cidade, além do risco de falta de energia elétrica. 

A suspensão das aulas da rede pública e privada de ensino foi prolongada até terça-feira (28) em Porto Alegre. As escolas estão fechadas desde a última quinta-feira (23), quando chuvas causaram novos alagamentos em diversos pontos da cidade. Na ocasião, a prefeitura foi criticada pela demora em tomar medidas de prevenção, tendo em vista que as previsões apontavam para chuvas já na quarta-feira (22).

Porto Alegre registra o maior volume de chuva em um mês pelo menos desde 1916, quando começaram as medições. Foram pelo menos 486,7mm até a última sexta-feira (24), superando os 447,3mm alcançados em setembro do ano passado. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Macron considera ultrajante o holocausto do povo palestino promovido por Benjamin Netanyahu

 

"Peço pleno respeito pelo Direito Internacional e um cessar-fogo imediato", declarou o presidente da França após ataque aéreo de Israel contra um campo de refugiados palestinos

Emmanuel Macron
Emmanuel Macron (Foto: Kay Nietfeld/Pool via Reuters)

Após Israel lançar um ataque aéreo contra um campo de refugiados palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza, deixando pelo menos 40 pessoas mortas, a reação da comunidade internacional tem sido de críticas contundentes ao regime sionista do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (27), o presidente da França, Emmanuel Macron, disse estar "indignado" com o ataque e cobrou respeito ao "Direito Internacional". "Indignado com os ataques israelenses que mataram muitas pessoas deslocadas em Rafah. Essas operações devem parar. Não há áreas seguras em Rafah para os civis palestinos. Peço pleno respeito pelo Direito Internacional e um cessar-fogo imediato".

Fonte: Brasil 247

Inscrições para o Enem 2024 começam hoje

 

Provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro

(Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Por Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil - Começa nesta segunda-feira (27) e vai até 7 de junho o período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. No Rio Grande do Sul, devido à calamidade pública no estado, haverá um calendário estendido, que ainda será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Para se inscrever, os estudantes devem acessar a Página do Participante e utilizar o cadastro na conta gov.br.

Os resultados dos recursos sobre a isenção da taxa de inscrição foram divulgados na última sexta-feira (24), assim como dos recursos que tratam das justificativas de ausência no Enem 2023, para candidatos que estavam isentos da taxa e faltaram às provas.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e poderá ser paga até o dia 12 de junho. Os moradores do Rio Grande do Sul também terão isenção desse valor.

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

 

"Netanyahu segue afrontando qualquer princípio humanitário", critica Carol Proner

 

Jurista condenou o ataque aéreo lançado por Israel contra um campo de refugiados palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza

Carol Proner
Carol Proner (Foto: Reprodução/Facebook)

 A jurista Carol Proner condenou pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (27) o ataque aéreo lançado por Israel contra um campo de refugiados palestinos em Rafah, na Faixa de Gaza. O bombardeio deixou pelo menos 40 pessoas mortas. Há relatos de pessoas carbonizadas. Outras precisaram ter membros amputados, incluindo mulheres, idosos e crianças. 

"Para entender a gravidade deste ataque de domingo. O comando militar de Israel, por meio das comunicações para o deslocamento, indicou que seria um lugar seguro ('safe zone'), e, com ataques direcionados, produziu uma verdadeira armadilha de morte para pessoas sitiadas. A crueldade especial do último ataque, porque usado como posto de saúde, para tratar feridos e doentes, razão pela qual os já 50 mortos, quase todos mulheres e crianças carbonizadas, eram civis incapazes de fugir ou lutar pela própria vida. Netanyahu segue afrontando qualquer princípio humanitário, ignora decisões de organismos internacionais e nega cumprimento às mais recentes recomendações da Corte Internacional de Justiça. Israel desafia a totalidade da comunidade internacional produzindo escalada inédita de violência que, como em outros momentos de insanidade planetária, certamente será contida de um modo ou de outro. Mas até que isso ocorra, só nos resta denunciar e jamais naturalizar", publicou Carol Proner.

Fonte: Brasil 247

 

STF decidirá futuro de sindicato patronal de micro e pequenas empresas

 

STF começa a analisar representatividade de micro e pequenas empresas

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Nesta quinta-feira, 23 de maio, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciaram a análise de um recurso que questiona a representatividade sindical de micro e pequenas empresas artesanais. O Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Tipo Artesanal do Estado de São Paulo (Simpi) apresentou o recurso contra uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Essa decisão, que validou uma sentença da Justiça do Trabalho, impediu o ressarcimento de contribuições sindicais pagas por micro e pequenos empresários. O sindicato alega que possui representatividade e, portanto, o direito de receber as contribuições.

O caso, que possui repercussão geral desde 2011, está sob a relatoria do ministro Dias Toffoli. Na quinta-feira (23), após a leitura do relatório, foram realizadas sustentações orais. O julgamento será retomado em uma próxima sessão, ainda sem data definida, conforme reportagem do site Migalhas.

O Simpi apresentou o Recurso Extraordinário (RE) para discutir sua representatividade sindical em relação às micro e pequenas empresas com até 50 empregados e, consequentemente, o direito de receber a contribuição sindical. A questão está fundamentada nos princípios constitucionais da liberdade e unicidade sindical, além do tratamento diferenciado concedido a essas empresas pela Constituição (art. 8º, I e II; e arts. 146, 170 e 179).

O sindicato contesta um acórdão do TST que manteve uma decisão de primeira instância, impedindo o ressarcimento das contribuições sindicais pagas por micro e pequenos empresários ao Sindinstalação - Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado de São Paulo.

O Simpi argumenta que o pagamento dessas contribuições foi ilegal, pois desde 1994 possui registro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como representante das empresas industriais com até 50 empregados no Estado, independentemente da forma de produção ou da natureza da atividade. Além disso, menciona um acordo judicial com a Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que garante sua representatividade sobre as micro e pequenas indústrias artesanais no Estado.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Migalhas

Quase 90% das empresas brasileiras adotam o WhatsApp como principal canal de comunicação

 

Especialista em prospecção ativa dá 5 dicas de como potencializar o uso do app como ferramenta para conversão de leads

Logo do Whatsapp
Logo do Whatsapp (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

 O WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do mundo com mais de 3 bilhões de usuários, se consolida como ferramenta de comunicação essencial para as empresas brasileiras. A pesquisa Panorama de Vendas, realizada pela RD Station, TOTVS e Tallos, revela que 86% das empresas utilizam o WhatsApp como principal canal de vendas. Apesar da ampla adoção, a pesquisa também aponta desafios na profissionalização do uso da ferramenta. Apenas 21% das empresas integram o WhatsApp ao CRM, e 80% não possuem um processo estruturado para registrar informações das conversas. 

“Ao investir na profissionalização do uso do WhatsApp, as empresas podem aumentar as vendas em até 27%, acelerar o tempo de atendimento em até 225% e oferecer uma experiência de compra mais personalizada e satisfatória para seus clientes, segundo a Tuvis, empresa especialista em CRM”, conta Giovanne Saraiva, CEO da Destruindo Metas e especialista em marketing e vendas B2B  

Para otimizar o uso do WhatsApp para vendas, o especialista oferece as seguintes estratégias: 

1. Utilize ferramentas de automação: “Ferramentas como o Botão do WhatsApp e a extensão de WhatsApp para CRM podem automatizar tarefas repetitivas, como agendamento de reuniões e envio de mensagens personalizadas, liberando tempo para que a equipe de vendas se concentre em atividades mais estratégicas”, afirma Giovanne. 

2. Integre o WhatsApp ao CRM: Para o especialista em vendas B2B, a integração do WhatsApp ao CRM centraliza as informações dos clientes em um único local, facilitando o acompanhamento do histórico de conversas e a criação de um perfil completo do cliente. 

3. Crie um processo estruturado para registrar informações: “Defina quais informações das conversas no WhatsApp serão registradas no CRM e como elas serão utilizadas para qualificar leads, nutrir relacionamentos e acompanhar o progresso das vendas”, pontua Saraiva. 

4. Treine a equipe de vendas: “Capacite a equipe de vendas para utilizar o WhatsApp de forma profissional e eficiente, incluindo técnicas de comunicação, melhores práticas para atendimento ao cliente e estratégias para conversão de leads”, sugere o CEO da Destruindo Metas. 

5. Monitore os resultados: Para o especialista em vendas B2B, acompanhar as métricas de desempenho do WhatsApp, como taxa de abertura de mensagens, tempo de resposta e taxa de conversão é fundamental para identificar áreas de melhoria e otimizar a estratégia de vendas.

"Ao analisarmos o uso do WhatsApp para vendas, é importante reconhecer suas limitações. A natureza informal das conversas pode dificultar a mensuração precisa dos resultados. No entanto, isso não invalida sua utilidade. A chave está em integrar o WhatsApp a outras ferramentas de marketing e vendas. Combinado com um sistema CRM robusto, estratégias de email marketing e uma presença ativa nas redes sociais, podemos criar uma abordagem completa e eficaz. Essa integração permite não apenas superar as limitações do WhatsApp, mas também amplificar sua eficácia, maximizando o potencial de vendas e fortalecendo o relacionamento com os clientes", explica Saraiva.  

Fonte: Brasil 247