segunda-feira, 27 de maio de 2024

Quase 90% das empresas brasileiras adotam o WhatsApp como principal canal de comunicação

 

Especialista em prospecção ativa dá 5 dicas de como potencializar o uso do app como ferramenta para conversão de leads

Logo do Whatsapp
Logo do Whatsapp (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

 O WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do mundo com mais de 3 bilhões de usuários, se consolida como ferramenta de comunicação essencial para as empresas brasileiras. A pesquisa Panorama de Vendas, realizada pela RD Station, TOTVS e Tallos, revela que 86% das empresas utilizam o WhatsApp como principal canal de vendas. Apesar da ampla adoção, a pesquisa também aponta desafios na profissionalização do uso da ferramenta. Apenas 21% das empresas integram o WhatsApp ao CRM, e 80% não possuem um processo estruturado para registrar informações das conversas. 

“Ao investir na profissionalização do uso do WhatsApp, as empresas podem aumentar as vendas em até 27%, acelerar o tempo de atendimento em até 225% e oferecer uma experiência de compra mais personalizada e satisfatória para seus clientes, segundo a Tuvis, empresa especialista em CRM”, conta Giovanne Saraiva, CEO da Destruindo Metas e especialista em marketing e vendas B2B  

Para otimizar o uso do WhatsApp para vendas, o especialista oferece as seguintes estratégias: 

1. Utilize ferramentas de automação: “Ferramentas como o Botão do WhatsApp e a extensão de WhatsApp para CRM podem automatizar tarefas repetitivas, como agendamento de reuniões e envio de mensagens personalizadas, liberando tempo para que a equipe de vendas se concentre em atividades mais estratégicas”, afirma Giovanne. 

2. Integre o WhatsApp ao CRM: Para o especialista em vendas B2B, a integração do WhatsApp ao CRM centraliza as informações dos clientes em um único local, facilitando o acompanhamento do histórico de conversas e a criação de um perfil completo do cliente. 

3. Crie um processo estruturado para registrar informações: “Defina quais informações das conversas no WhatsApp serão registradas no CRM e como elas serão utilizadas para qualificar leads, nutrir relacionamentos e acompanhar o progresso das vendas”, pontua Saraiva. 

4. Treine a equipe de vendas: “Capacite a equipe de vendas para utilizar o WhatsApp de forma profissional e eficiente, incluindo técnicas de comunicação, melhores práticas para atendimento ao cliente e estratégias para conversão de leads”, sugere o CEO da Destruindo Metas. 

5. Monitore os resultados: Para o especialista em vendas B2B, acompanhar as métricas de desempenho do WhatsApp, como taxa de abertura de mensagens, tempo de resposta e taxa de conversão é fundamental para identificar áreas de melhoria e otimizar a estratégia de vendas.

"Ao analisarmos o uso do WhatsApp para vendas, é importante reconhecer suas limitações. A natureza informal das conversas pode dificultar a mensuração precisa dos resultados. No entanto, isso não invalida sua utilidade. A chave está em integrar o WhatsApp a outras ferramentas de marketing e vendas. Combinado com um sistema CRM robusto, estratégias de email marketing e uma presença ativa nas redes sociais, podemos criar uma abordagem completa e eficaz. Essa integração permite não apenas superar as limitações do WhatsApp, mas também amplificar sua eficácia, maximizando o potencial de vendas e fortalecendo o relacionamento com os clientes", explica Saraiva.  

Fonte: Brasil 247

Sobe para 40 o número de mortos por Israel em ataque contra campo de refugiados em Rafah, na Faixa de Gaza

 

"Vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos", conta um funcionário da agência de Defesa Civil palestina

(Foto: Reuters)

O número de vítimas fatais nos recentes bombardeios israelenses contra uma área que abrigava deslocados pela guerra em Rafah subiu para 40, conforme anunciado pela Defesa Civil da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (27), relatam a agência AFP e o jornal O Globo. "O massacre cometido pelo Exército de ocupação israelense nas tendas de refugiados no noroeste da cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, provocou 40 mortes e 65 feridos", declarou Mohammad al-Mughayyir, funcionário da agência de Defesa Civil palestina, em entrevista à AFP.

Relatos do local são perturbadores. "Nós vimos corpos carbonizados... Também vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos", descreveu al-Mughayyir, destacando o cenário devastador que as equipes de emergência encontraram. Ele enfatizou os desafios enfrentados pelos serviços de emergência, agravados pela escassez de recursos e infraestrutura danificada.

"Há escassez de combustível e estradas foram destruídas, o que dificulta a circulação de veículos da Defesa Civil nas áreas que são alvos", afirmou Mughayyir. Além disso, ele mencionou a falta de água, necessária para apagar os incêndios causados pelos bombardeios.

A reação internacional foi imediata. O governo do Egito condenou o que chamou de "bombardeio deliberado das forças israelenses contra tendas de deslocados" em Rafah. O ministro egípcio das Relações Exteriores emitiu um comunicado exigindo que Israel "aplique as medidas determinadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) no que diz respeito ao fim imediato das operações militares" em Rafah, que está próxima à fronteira com o Egito.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina lança filme nesta segunda com um clamor pelo imediato cessar-fogo

 

Nesta segunda-feira (27) será lançado o filme 'Brasileiros por Gaza", produzido pela comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina (Brasil By Gaza)

 

Nesta segunda-feira (27) será lançado o filme 'Brasileiros por Gaza", produzido pela comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina (Brasil By Gaza), que pede o imediato cessar-fogo e exige a paz na região e que tem a Palestina como mensagem principal. A curta conta com a participação de relevantes vozes, incluindo os jornalistas Breno Altman e Heloisa Villela e também conta com apoio da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) e Comitês de apoio à causa Palestina, como de Minas Gerais e Santa Catarina, além de coletivos solidários.

“Nesses quase 8 meses de ataques das Forças de Ocupação de Israel sobre a Faixa de Gaza, o mundo mostrou-se revoltado contra esse genocídio e vários países e cidadãos se mobilziaram para protestar. No Brasil não foi diferente. No entanto, diante da falta de notícias corretas por parte da mídia tradicional, e que não retratam os fatos como realmente estão acontecendo, muitas pessoas sequer sabem como esse conflito colonialista de Israel contra a Palestina começou. Sendo assim, um grupo de ativistas de diferentes regiões do Brasil se reuniu e decidiram lançar esse filme para que todos tenham a oportunidade de ouvir e ver os fatos, principalmente sobre o lado do povo palestino, convidando a todos para entrarem nessa campanha mundial pela paz e libertação da Palestina”, explica o professor Luiz Fernando Padulla, um dos incentivadores do filme.

O lançamento ocorrerá no canal do YouTube @BiologoSocialista e na página do Instagram @brasilbygaza , nesta segunda-feira (27).

Fonte: Brasil 247

RS: Eldorado do Sul, cidade com pré-candidatos investigados por desvio de doações, é a segunda que mais recebeu ajuda

 

Prefeitura é alvo de investigações enquanto município lidera recebimento de repasses para vítimas das chuvas, ficando atrás apenas de Porto Alegre

Embarque de doações para o Rio Grande do Sul
Embarque de doações para o Rio Grande do Sul (Foto: Guilherme Pereira / PMC)

Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, está no centro de uma investigação do Ministério Público do Estado (MPRS) que apura o desvio de doações destinadas às vítimas das recentes enchentes. Três servidores públicos, dois deles pré-candidatos às próximas eleições municipais, são os principais suspeitos de desviar itens destinados à população afetada. No entanto, apesar das suspeitas, a cidade foi a segunda que mais recebeu repasses da Defesa Civil estadual, com cerca de 340 mil itens entregues, destaca reportagem do jornal O Globo.

Segundo o balanço divulgado no domingo (26) pelo Governo gaúcho, Eldorado do Sul recebeu 267 mil litros de água e uma grande quantidade de alimentos, roupas, itens de higiene e limpeza, colchões, cobertores e móveis. Apenas Porto Alegre, a capital do estado, recebeu mais contribuições, com um total de 814 mil itens.

Ainda de acordo com a reportagem, no sábado (25), o MPRS deflagrou uma operação para apurar as denúncias de desvio de doações em Eldorado do Sul. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos, na prefeitura e em depósitos. Celulares, documentos e dinheiro foram apreendidos. Os funcionários investigados foram afastados temporariamente de seus cargos na Defesa Civil, mas ainda podem exercer outras funções públicas.

Os crimes investigados incluem apropriação indébita, peculato e associação criminosa em meio ao estado de calamidade pública. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Israel ataca campo de refugiados em Rafah e palestinos morrem queimados vivos (vídeo)

 

Segundo a página Palestina Hoy, pelo menos 27 civis palestinos foram mortos

(Foto: Reprodução redes sociais)

 O governo de Israel lançou ataques contra campo de refugiados em Rafah matando palestinos que foram queimados vivos.

Segundo a página Palestina Hoy, pelo menos 27 civis palestinos foram mortos.

O ataque acontece em meio ao isolamento de Israel após decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que ordenou que Israel interrompa sua operação em Rafah.

 

Fonte: Brasil 247

 

 


Defesa de Bolsonaro anuncia que vai recorrer ao STF contra decisão de Moraes sobre inelegibilidade

 

Moraes rejeitou o recurso de Jair Bolsonaro e de seu candidato a vice, Walter Braga Netto, por abuso de poder político e econômico

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou recurso de Jair Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto para que a decisão que os tornaram inelegíveis fosse enviada para análise do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Bolsonaro já disse que vai apresentar recurso para o STF no prazo de três dias a contar da publicação da decisão.

Reportagem do jornal O Globo indica que Bolsonaro e o seu vice na chapa que disputou as eleições para a presidência em 2022 foram condenados pelo TSE por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, no Sete de Setembro, e os tornou inelegíveis por oito anos. Os ministros também decidiram aplicar multas aos dois integrantes da chapa, de R$ 425.640 para Bolsonaro e R$ 212.820 para Braga Netto. Com o recurso apresentado, um relator será escolhido para iniciar a análise.

Na decisão, Moraes rejeitou por questões processuais, sustentando que o pedido não atendeu aos requisitos previstos na lei para este tipo de recurso.

O ministro também apontou que não houve cerceamento do direito de defesa dos dois integrantes da chapa e nem violação à Constituição.

"A controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário", afirmou Moraes.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Globo

Alckmin vai ao RS apoiar empresários e produtores do agro

 

Alckmin “vai in loco entender o impacto e as demandas de lá junto de Paulo Pimenta [ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul]”.

Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

 O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), irá ao Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (27) para conversar com empresários e trabalhadores das áreas visadas pela pasta dele. De acordo com Metrópoles, Alckmin terá reuniões no município de Caxias do Sul. Uma delas será na Câmara da Indústria, Comércio e Serviços, seguida por passagem pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Caxias do Sul e uma visita à empresa Marcopolo.

Na sexta-feira passada (17), Alckmin se reuniu com representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), do setor produtivo gaúcho, em Brasília (DF) Depois, se reuniu com a Casa Civil e bancos públicos para discutir as medidas a serem implementadas. 

Agora, segundo a reportagem, Alckmin “vai in loco entender o impacto e as demandas de lá junto de Paulo Pimenta [ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul]”.

Em paralelo a isso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, vai ao estado coordenar ações voltadas ao agro. 

Fonte: Brasil 247

 

Governo Lula organiza show beneficente para reconstrução do Rio Grande do Sul

 

Evento é planejado pelo Ministério do Turismo, que mantém sob sigilo sobre os artistas participantes

Celso Sabino e Lula
Celso Sabino e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Brasília se prepara para sediar um grandioso evento musical em prol do Rio Grande do Sul. O Ministério do Turismo do governo Lula (PT) está organizando um show beneficente, com a participação de renomados artistas nacionais, cuja arrecadação será destinada à reconstrução da infraestrutura do estado, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

A previsão é que o espetáculo ocorra em um dos domingos de junho, mas o ministério ainda mantém em sigilo detalhes específicos sobre o evento, incluindo a confirmação dos artistas participantes. No entanto, há uma forte expectativa de que a maioria dos músicos doará seus cachês, contribuindo diretamente para a causa.

Este show é parte de um esforço mais amplo do Ministério do Turismo para revitalizar o setor turístico do Rio Grande do Sul, fortemente impactado por recentes crises. Além do evento beneficente, o ministério lançou uma campanha incentivando turistas a reagendarem, e não cancelarem, suas viagens ao estado. A iniciativa visa manter o fluxo de visitantes e minimizar as perdas econômicas na região.

Outra medida significativa é a liberação de uma linha de crédito de R$ 200 milhões, destinada às empresas gaúchas de turismo, proveniente do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). Este financiamento busca oferecer suporte financeiro crucial para a recuperação e a continuidade dos negócios turísticos locais.

“O que nos anima dentro dessa tragédia é entender que o turismo vai ser a grande locomotiva da retomada do Rio Grande do Sul”, declarou o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Governo federal acelera entregas de obras e retomada de projetos paralisados nos próximos meses

 

"A ordem é botar o pé na estrada", diz um ministro de Lula

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Nos próximos dois meses, o governo Lula (PT) intensificará os esforços para acelerar a entrega de obras em todo o Brasil, além de retomar projetos paralisados sob sua responsabilidade. A nova diretriz é "botar o pé na estrada", resumiu um ministro, refletindo a determinação do Palácio do Planalto em demonstrar um governo ativo e presente em todas as regiões do país, segundo informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Na sexta-feira (24), o Lula esteve em Araraquara, no interior de São Paulo, onde assinou uma ordem de serviço para obras de drenagem e reurbanização em uma área gravemente afetada pela enchente entre 2022 e 2023. Esta ação visa não apenas a recuperação da infraestrutura local, mas também a prevenção de futuros desastres naturais.

No dia seguinte, Lula participou da inauguração de um importante trevo rodoviário na Via Dutra, em Guarulhos, São Paulo. A nova infraestrutura rodoviária promete melhorar significativamente o fluxo de veículos na região, uma das mais movimentadas do país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a segurança viária.

Essas ações fazem parte de uma estratégia mais ampla do governo para mostrar resultados concretos e distanciar-se da percepção de inatividade ou foco restrito em tragédias específicas, como a recente crise no Rio Grande do Sul. A mensagem é clara: o governo está mobilizado e comprometido com o progresso e a presença constante em todas as regiões do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Presidida por bolsonarista, CCJ da Câmara tem corrida por relatoria do PL da anistia aos condenados do 8/1

 

Cabe à deputada Caroline de Toni decidir quem será o relator do projeto. Jair Bolsonaro poderia ser beneficiado pelo texto, conforme já admitiu a presidente da CCJ

Dep. Caroline de Toni (PL - SC)
Dep. Caroline de Toni (PL - SC) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Parlamentares do PL, União Brasil, PP e Republicanos têm buscado a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), com o intuito de assumir a relatoria do projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, informa a Folha de S. Paulo.

Conforme apurado, De Toni tem sinalizado que ainda não é o momento adequado para avançar com o projeto e que não tomou uma decisão sobre quem será o relator. Em conversas reservadas, a presidente da CCJ sublinha a necessidade de cautela, devido à natureza polêmica do tema.

O projeto estava sob a responsabilidade da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que se opôs veementemente à proposta. No entanto, Bomfim não foi reconduzida pelo Psol para a CCJ neste ano, resultando na perda de sua relatoria. A tarefa de nomear um novo relator recai agora sobre Caroline de Toni.

Em março, De Toni mencionou a possibilidade de incluir Jair Bolsonaro (PL) no projeto de anistia. "Se enxergar que tem a oportunidade de ele [Bolsonaro] ser anistiado, com certeza. Havendo a conveniência e a oportunidade de pautar [projetos de anistia] e de incluí-lo, não vejo por que não", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Homem é flagrado por reportagem vendendo água doada ao RS (vídeo)

 

Guilherme recebeu as garrafas de água de um grupo de comerciantes e produtores rurais de Piranhas (GO)

 

 Um homem foi flagrado tentando vender garrafas de água que foram doadas aos moradores do Rio Grande do Sul. Guilherme Ferreira, 47 anos, tentava lucrar sob os materiais doados em em Canoas (RS), um dos locais mais afetados pelas cheias.

De acordo com o Fantástico, Guilherme recebeu as garrafas de água de um grupo de comerciantes e produtores rurais de Piranhas (GO). Ele era morador dessa cidade antes de se mudar para Canoas, em 2023.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa confirma: brasileiro come mais carne depois da volta de Lula ao poder

 

Em 2023, a indústria de carne processada no Brasil cresceu 13,2%, alcançando R$ 11,44 bilhões, enquanto globalmente o crescimento foi de 6,5%

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

 Desde o retorno de Lula à presidência em janeiro de 2023, a carne voltou a ocupar um lugar central na dieta dos brasileiros. Uma pesquisa exclusiva do The Good Food Institute (GFI) Brasil, obtida pelo Valor, revela que 56% dos entrevistados consumiram proteína bovina duas ou mais vezes por semana no último ano, um aumento significativo em relação aos 47% de 2022. Paralelamente, 39% dos entrevistados também relataram ter consumido proteínas vegetais ocasionalmente em 2023.

Os frigoríficos estão atentos a essa diversidade nas preferências alimentares e vêm expandindo suas estratégias de marketing para incluir produtos 'plant-based'. Camila Lupetti, especialista de dados do GFI, observa que "no Brasil, o consumo é guiado principalmente pelo preço e pelos benefícios à saúde, enquanto na Europa, o impacto ambiental tem maior peso nas escolhas".

A pesquisa, que entrevistou mais de 2 mil brasileiros das classes A, B e C, também encontrou suporte nos dados da Euromonitor International. Em 2023, a indústria de carne processada no Brasil cresceu 13,2%, alcançando R$ 11,44 bilhões, enquanto globalmente o crescimento foi de 6,5%, atingindo US$ 201,22 bilhões. No mesmo período, o mercado de substitutos vegetais no Brasil aumentou 38,1%, para R$ 1,13 bilhão, e globalmente cresceu 10,2%, atingindo US$ 6,36 bilhões.

Fonte: Brasil 247

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7

 

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 682,32

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (27) a parcela de maio do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 682,32. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,81 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,18 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 250 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 170 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,59 milhões de famílias estão na regra de proteção em maio. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,87.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Maio 2024
Arte Agência Brasil
Bolsa Família Maio 2024- Arte Agência Brasil

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em junho.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil

Prevenção a desastres esbarra em falta de projetos técnicos locais

 

Para pesquisadora, recursos irão mudar após tragédia no RS


A tragédia climática no Rio Grande do Sul chamou a atenção para a necessidade de reforço no Orçamento e nas políticas públicas voltadas para a prevenção e a recuperação de desastres. Os recursos direcionados para essa área dependem de projetos técnicos de prefeituras e governos estaduais para serem efetivamente liberados. O alerta é da professora de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo e pesquisadora associada ao Centro de Estudos da Metrópole, Úrsula Peres. 

De 2010 a 2023, de cada R$ 10 autorizados pelo Congresso Nacional para programas e ações diretamente relacionados à essa área, R$ 6,5 foram efetivamente gastos.

Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e foram sistematizados pela organização não governamental (ONG) Contas Abertas. 

De acordo com Úrsula Peres, programas e ações de prevenção e recuperação de desastres são despesas discricionárias e não obrigatórias - como são os gastos em saúde, educação e previdência social. Ano a ano, a disponibilidade de recursos depende de decisão do Poder Legislativo e do que for empenhado pelos órgãos públicos. “O fato de ter isso mais no campo da discricionariedade coloca menos pressão na execução dos recursos.”

A segunda questão apontada pela pesquisadora é o fato de a aplicação do dinheiro ser local. “Boa parte desses recursos exige interação com estados ou municípios para execução.”

Isso também faz com que governos estaduais e prefeituras municipais tenham de elaborar e implantar projetos técnicos para prevenção e recuperação de desastres.

“Os municípios no Brasil são muito heterogêneos. A maior parte tem estrutura menor e menos capacidade de desenvolvimento de projetos.” “Projetos em áreas de risco implicam em licitações complexas. São áreas com topografia complicada. Para além disso, é necessário retornar processos de contratação que é mais complicado, fazer medição e controle”, detalha.

Úrsula Peres ainda assinala que o teto dos gastos públicos, criado pela Emenda Constitucional nº 95/2016, estabeleceu o congelamento de gastos das despesas primárias, “que, em função da sua modelagem, acaba espremendo tudo aquilo que não é obrigatório”, uma vez que “ter orçamento autorizado não é garantia de que a ação vá ser executada.”

Nos últimos 14 anos, o ápice dos investimentos em prevenção e recuperação de desastres ocorreu em 2013, com R$ 6,8 bilhões repassados pelo governo Dilma Rousseff.

Os investimentos chegaram ao menor patamar em 2021, governo Bolsonaro, com R$ 1,3 bilhão transferido. Em 2024, no terceiro mandato de Lula, a dotação orçamentária inicial era de R$ 2,6 bilhões, o maior valor desde 2018. 

Nova agenda

A professora e pesquisadora avalia que o retorno a patamares antigos de previsão e execução orçamentárias pode levar tempo. “Não é de uma hora para outra que volta a ter um orçamento no mesmo volume.”

Peres acredita que a calamidade no Rio Grande do Sul provoque “alterações na agenda orçamentária”, “mudanças na trajetória de despesas prevenção e recuperação de desastres” e novas percepções entre gestores locais e seus eleitores. “Muitos prefeitos não acreditavam em riscos de grandes tempestades e inundações”, assim como parte da sociedade “não estava esclarecida para a crise climática que o planeta está vivendo.”

A especialista ainda considera que o equilíbrio nas contas públicas é benéfico para todo o país, mas é necessário pensar nas consequências do ajuste fiscal para parte da população que reside nas periferias e estão mais sujeitas a enchentes e desmoronamento de terra. “As pessoas que têm mais recursos não moram nessas áreas. Temos que pensar se estamos agindo com equidade ou não.”

Por fim, Úrsula Peres acredita que o país precisa buscar “sustentabilidade econômica, social e ambiental” e para isso terá, por exemplo, de rever a matriz energética - o que exigirá investir em economia verde. “Precisa de recursos no orçamento agora que vai nos gerar frutos no futuro e até de mais arrecadação.”

Rio Grande do Sul

Painel do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre recursos para gestão de riscos e desastres, publicado na internet, com dados de 2012 a 2024, contabiliza que nesse período foram liberados pelo governo federal para o Rio Grande do Sul cerca de R$ 593,6 milhões.

O presidente do TCU, Bruno Dantas, que esteve em Porto Alegre no início de maio, prometeu “flexibilizar a burocracia, visando a um atendimento rápido e efetivo às pessoas. "Força-tarefa do tribunal acompanha a contratação de obras de infraestrutura, medidas e os recursos aplicados para as atividades de defesa civil e a conformidade das medidas do governo federal no Rio Grande do Sul com a legislação.”

Em nota à Agência Brasil, o Ministério das Cidades informa que destinará recursos a “todas as propostas de obras de contenção de encostas” enviadas pelo estado do Rio Grande do Sul para municípios nas áreas de risco alto ou muito alto. Segundo o ministério, “esses empreendimentos são fundamentais para a redução do risco de desastres e proporcionam condições mais dignas e seguras de moradia para a população.”

O novo PAC prevê a contratação de obras de drenagem (orçamento de R$ 4,8 bilhões) e para contenção de encostas (orçamento de R$ 1,7 bilhão) para todo o país. O valor para a contenção de encostas já está liberado para a contratação por parte dos municípios

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como Banco do Brics, anunciou que vai destinar US$ 1,115 bilhão, cerca de R$ 5,750 bilhões, para o Rio Grande do Sul. Em parceria com o BNDES, serão liberados US$ 500 milhões, sendo US$ 250 milhões previstos para pequenas e médias empresas e US$ 250 milhões para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água, tratamento de esgoto e prevenção de desastres.

O governo federal também publicou uma Medida Provisória que cria o Auxílio Reconstrução, benefício destinado a quem vive em áreas afetadas pela catástrofe no Rio Grande do Sul. O texto tem validade imediata, mas precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional. O apoio financeiro consiste no pagamento de parcela única no valor de R$ 5.100 às famílias atingidas.

Outra medida provisória criou a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, ocupada pelo ministro Paulo Pimenta, já nomeado ao cargo por meio de decreto presidencial.

A atuação da pasta será o enfrentamento da calamidade pública e o apoio à reconstrução do estado, por meio da coordenação das ações a serem executadas pela administração pública federal direta e indireta, em conjunto com a Casa Civil da Presidência da República.

As atribuições incluem o planejamento das ações, articulação com os ministérios e com os demais órgãos e entidades federais, governo estaduais e municipais do Rio Grande do Sul, interlocução com a sociedade civil, inclusive para o estabelecimento de parcerias, bem como da promoção de estudos técnicos junto a universidades e outros órgãos ou entidades especializados, públicos e privados.

Fonte: Agência Brasil