"Quando o Brasil crescer vai crescer
o salário, quando o salário crescer vai crescer o poder de consumo, quando
crescer o poder de consumo, vai ter mais gente trabalhando", disse
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste sábado (25), que “o Brasil vai voltar a
crescer” e que um dos caminhos para que isso aconteça passa pelos investimentos
na área de educação.
“O Brasil vai crescer outra vez. Quando o Brasil crescer
vai crescer o salário, quando o salário crescer vai crescer o poder de
consumo, quando crescer o poder de consumo, vai ter mais homens trabalhando,
mais mulher trabalhando e mais adolescente estudando neste país. É por isso que
já anunciamos mais de 100 institutos federais para formar as nossas crianças”,
disse Lula
“Se a gente não investir em educação vai ter que depois investir
em cadeia depois, em policiais para poder prender os bandidos. Então vamos
investir em educação. Quem quiser ficar de biquinho que fique, quem quiser
ficar de beicinho que fique. Eu não tenho diploma universitário, mas quero que
o povo brasileiro tenha”, completou.
As declarações do presidente Lula foram feitas durante a
inauguração das últimas obras do trevo do Bonsucesso, em Guarulhos, na região
metropolitana de São Paulo. A obra viária liga os bairros de Pimentas e
Bonsucesso, os mais populosos do município, que são cortados pela rodovia
Presidente Dutra.
As intervenções viárias envolvem uma
pista marginal, entre os quilômetros 209 e 210, que será aberta no sentido do
Rio de Janeiro e um novo trevo na altura do quilômetro 213, com pistas que
passarão embaixo da rodovia, na região de Jacú Pêssego. A primeira parte do
trevo foi construída em 2004 pela prefeitura de Guarulhos, na gestão de Elói
Pietá (PT).
Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.
Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.
“Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”
O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.
“As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”
Nova vacina
De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.
“As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”
Esquema vacinal:
Confira o esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de 1º de janeiro de 2024:
- para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a vacina foi incluída no calendário de vacinação;
- uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas;
- pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários poderão receber uma dose.
"O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu “sinal verde técnico” para a implementação de um novo sistema de alertas de emergência. Ele é diferenciado por ser no formato pop up, ficando sobreposto às telas abertas nos celulares. A informação aparece de forma imediata na tela dos dispositivos e, para ser fechada, requer ação do usuário.
A ferramenta testada, chamada cellbroadcast, fez uso das tecnologias móveis de quarta e quinta geração (4G e 5G) das operadoras Claro, Tim, Vivo e Algar.
Anatel atesta funcionamento técnico de alertas pelo celular - André Luís Pires de Carvalho
Sua utilização depende, ainda, de treinamento a ser feito com agentes das defesas civis locais, mas a expectativa é de que comece a operar até o fim deste ano, sendo testado inicialmente em dez cidades de pequeno porte, com histórico de desastres ambientais.
Ao condicionar o fechamento da tela para dar sequência ao uso do aparelho celular, o que se buscou foi garantir que informações sobre riscos de desastres sejam mais lidas, do que os alertas enviados exclusivamente por SMS ou via TV por assinatura.
“Diferentemente das notificações via SMS, que chegam gradativamente aos usuários, as mensagens de texto do cellbroadcast são recebidas quase que instantaneamente por todos os usuários”, informa a Anatel.
“Além disso, a depender do tipo de emergência, a mensagem poderá acionar um sinal sonoro no celular, mesmo se estiver no modo silencioso, o que vai permitir maior funcionalidade do alerta nas situações de risco”, acrescentou.
Uso efetivo
A Agência, no entanto, reitera que o uso efetivo desta “solução de alertas de emergência” depende das autoridades das defesas civis estaduais e municipais competentes para gerir os riscos estabelecidos na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).
“O objetivo é complementar e auxiliar as ações dos órgãos de Defesa Civil na prevenção e mitigação dos impactos ocasionados por desastres naturais, alertando os cidadãos que estejam em localidades de risco sobre a iminência de eventos como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros. O conteúdo desses alertas é de responsabilidade dos órgãos de Defesa Civil”, explicou a Anatel.
O governo federal autorizou, através de medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa sexta-feira (24), a compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro com a finalidade de garantir o abastecimento em todo o país, que pode ser afetado pelo fenômeno climático que atinge o Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no país.
Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz com o preço tabelado em R$ 4 por quilo. A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional.
A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
Venda ao consumidor
O estoque será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, comemorou a importância da iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, avaliou.
O governo gaúcho, entretanto, afirma que a safra de arroz do estado é suficiente para a demanda do país. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul deve ficar em torno de 7,1 milhões toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o Estado sofreu em maio. O número é bem próximo ao registrado na safra anterior, de 7,2 milhões de toneladas.
“Mesmo considerando as perdas, temos uma safra praticamente idêntica à anterior, o que nos leva a calcular que não haverá desabastecimento de arroz”, argumentou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.
O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens aponta que existem 26 mil barragens no país, sendo que 2.946 delas contam com algum grau de risco de rompimento.
Brasil de Fato - Desde
a última semana, o governo do Rio Grande do Sul monitora a Usina Hidrelétrica
(UHE) Bugres, cujo risco de rompimento é iminente. As hidrelétricas 14 de
Julho, que já teve rompimento parcial, em Bento Gonçalves, e Dona Francisca, em
Nova Palma, além da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Forqueta, em São
José do Herval/Putinga, estão em nível de alerta. Ou seja, exigem providências
para manutenção das condições de segurança.
Não por pouco, os extremos climáticos, que têm se
intensificado no Brasil e provocaram a destruição de municípios inteiros no Rio
Grande do Sul nas últimas semanas, trazem uma preocupação extra aos brasileiros
que vivem no entorno das barragens com risco de rompimento em todo o país. “A
estrutura destas obras está preparada para chuvas severas como as que atingiram
os municípios gaúchos?”, muitos se questionam.
O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens
(SNISB) aponta que existem, pelo menos, 26 mil barragens no país, sendo que
2.946 delas contam com algum grau de risco de rompimento.
Ao todo, um milhão de pessoas vive em áreas ameaçadas pelo
rompimento desses reservatórios. São estruturas antigas que não comportam
grande quantidade de chuvas. Quando rompem, quem mais sofre, como sempre, é a
população mais pobre. Existem milhares de barragens não vistoriadas e elas são
um perigo, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o Brasil.
Apesar disso, em 2019, o governador Eduardo Leite (PSDB) revogou
o decreto que regulamentava a Política Estadual dos Atingidos por
Empreendimentos Hidrelétricos no Estado do Rio Grande do Sul.
A lei previa justamente a implementação de medidas de
segurança e reparação para comunidades que vivem próximas aos empreendimentos.
Ou seja, era um instrumento legal que poderia ser usado para garantir a
proteção da vida dos atingidos a partir de ações de fiscalização, criação de
planos emergenciais e envolvimento da população na formulação de políticas para
a prevenção de desastres, entre outras garantias.
Deterioração das barragens
Por isso, hoje, a situação dos atingidos é de grande
apreensão. Pois, à medida que as chuvas se intensificam, as águas penetram e
encharcam os solos, chegando até as represas, aumentando seu volume e
provocando o transbordamento. Segundo especialistas, outra consequência dos
eventos extremos é a forte infiltração de água na estrutura das barragens, o
que pode dissolver partes sólidas de sustentação. Vale destacar que o impacto
desses eventos é cumulativo e que alguns municípios do Rio Grande do Sul já foram
atingidos três vezes por grandes enchentes somente no último ano.
São muitos os riscos associados: chuvas intensas, falta de
fiscalização e até estruturas de barragens abandonadas. Um exemplo é a barragem
da Lomba do Sabão, que fica na divisa entre os municípios de Viamão e Porto
Alegre.
É uma barragem feita nos anos 1940, que há 10 anos foi
desativada e, desde então, está abandonada pelos prefeitos neoliberais que se
sucederam aqui na capital.
Então, essa mistura de precarização, de abandono dessas
estruturas, de irresponsabilidade, de falta de fiscalização do Estado
transforma o entorno das barragens em um local de exclusão, um local de
sofrimento, um território de sofrimento, para o povo que vive perto dessas
estruturas.
"Nunca abaixem a cabeça e nunca se
conformem, porque somente com muita luta é que o povo consegue ser ouvido neste
país e em qualquer lugar do mundo", disse o presidente
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) pediu, neste sábado (25), durante a inauguração das
últimas obras do trevo do Bonsucesso, em Guarulhos, na região metropolitana de
São Paulo, que “o povo brasileiro nunca deixe de lutar e reivindicar os seus direitos”.
“Nunca deixem de reivindicar. Nunca abaixem a cabeça e nunca se conformem,
porque somente com muita luta é que o povo consegue ser ouvido neste país e em
qualquer lugar do mundo", disse Lula.
A obra viária em Guarulhos liga os bairros de Pimentas e
Bonsucesso, os mais populosos do município, que são cortados pela rodovia
Presidente Dutra. É considerado o maior gargalo de trânsito da cidade, que é a
segunda mais populosa do estado.
As intervenções viárias envolvem uma
pista marginal, entre os quilômetros 209 e 210, que será aberta no sentido do
Rio de Janeiro e um novo trevo na altura do quilômetro 213, com pistas que
passarão embaixo da rodovia, na região de Jacú Pêssego. A primeira parte do
trevo foi construída em 2004 pela prefeitura de Guarulhos, na gestão de Elói
Pietá (PT).
Mesmo convidado, o governador de São
Paulo, o bolsonarista Tarcisio de Freitas, não compareceu; construção de vias
marginais e trevos de acesso gerará 4 mil novos empregos
247 e Planalto - O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado, 25 de
maio, da inauguração de duas importantes obras na rodovia federal Presidente
Dutra, mais conhecida como Via Dutra. A liberação do novo trevo Jacu-Pêssego,
no km 213, e da pista marginal no sentido São Paulo, entre o km 209,5 e o km
211,8 do trevo de Bonsucesso, em Guarulhos (SP), vão proporcionar maior
segurança viária e um avanço estratégico para a economia do país. Cerca de 50%
de todo o PIB nacional passam pela rodovia, e as duas obras ficam a menos de
cinco quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O presidente Lula destacou como principal mérito da
entrega a garantia da melhoria da qualidade de vida para a população que
utiliza o trecho em seus deslocamentos cotidianos. “O que é importante nesse
trevo é que, a partir de hoje e amanhã, ninguém vai ficar mais duas horas no
trânsito para chegar em casa. Nunca mais nenhum professor da Universidade
Federal aqui vai pedir para mudar de universidade, porque não conseguia chegar
para dar aula em tempo correto. Nunca mais a mulher e a filha vão ficar esperando
seu pai demorar duas horas para chegar em casa ou o marido esperar a mulher por
duas horas para ela chegar em casa”, reiterou.
Lula saudou ainda a rapidez com que a obra foi entregue à
população paulista. “Esse trevo é uma demonstração de competência. Primeiro do
ministro Renan Filho, segundo da própria CCR, porque esse trecho estava
previsto para ser inaugurado no ano que vem. E nós antecipamos em nove meses a
inauguração desse trevo, para facilitar a vida do povo de Guarulhos”,
acrescentou.
Além do trecho da rodovia Dutra (BR-116/RJ/SP) desafogar o
trânsito da região de Bonsucesso, região que é uma das mais densas e povoadas
de Guarulhos, a rodovia federal integra uma das principais rotas de escoamento
da produção nacional.
“A inauguração de hoje aqui é apenas um gesto nosso para essa
rodovia, que é a rodovia mais importante do Brasil. O que nós precisamos é
garantir que todas as rodovias nesse país estejam em qualidade para transportar
gente e transportar carga, para transportar a nossa riqueza, porque, quanto
mais riqueza a gente produzir, mais emprego a gente vai gerar, mais salário a
gente vai ter — e salário com mais qualidade”, afirmou o presidente da
República.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, celebrou a recuperação da
malha rodoviária brasileira. “A Dutra é o caminho do Rio de Janeiro, de Minas
Gerais, do litoral Norte, de Aparecida. Onze milhões de romeiros, segundo maior
centro de peregrinação religiosa do mundo. Aqui é o caminho para
Pindamonhangaba, que Monteiro Lobato dizia que era a terra roxa do talento e da
aptidão”, pontuou.
Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, a rodovia federal
é um importante patrimônio nacional por sua capacidade de interligar cidades do
Nordeste ao Sul do Brasil. “A BR-116 é uma das principais artérias para o
desenvolvimento desse país. Quem está às margens da BR-116 tem mais
oportunidades de se desenvolver. Essa obra de hoje não é apenas uma obra de
concreto, não é apenas um trevo, é uma obra que garante segurança e agiliza a
vida do cidadão, porque só sabe o que significa passar 1 hora e meia, 2 horas,
voltando do seu trabalho para sua casa aquele que passa, todo dia, 2 horas no
trânsito para enfrentar isso”, afirmou.
O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado
federal Alencar Santana, celebrou a conclusão antecipada da obra, em um sinal
de compromisso com o povo e desenvolvimento do país. “Quem mora em Guarulhos
sabe muito bem da importância do trevo de Bonsucesso para a nossa cidade, em
especial para quem mora aqui, do lado do Bonsucesso e do lado do Pimentas. Ou
para quem trabalha na região, para quem passa pela região. São problemas
cotidianos que afetam a vida das pessoas, mas a história do trevo, de tudo
aquilo que foi feito, tem a mão dos nossos governos”, disse, destacando
investimentos federais executados no PAC Mobilidade na cidade de Guarulhos,
durante a gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2013.
ENTREGA ANTECIPADA — A
entrega ocorre nove meses antes do previsto pelo cronograma inicial de
trabalho, que encerraria em fevereiro de 2025. Outras melhorias no trecho ainda
serão concluídas. Estão previstas no contrato a ampliação da pista expressa,
construção de novos viadutos e de novo acesso à capital do estado. Esse pacote
de obras está estimado em R$ 1,4 bilhão de investimento, além da abertura de 4
mil novos postos de trabalho diretos e indiretos na região metropolitana de São
Paulo.
As obras realizadas fazem parte dos aportes obrigatórios
previstos no contrato de concessão firmado entre o Governo Federal e a
concessionária CCR, responsável pela administração da Dutra e da Rio-Santos
(BR-101/RJ/SP). Estão previstos investimentos na ordem de R$ 14,8 bilhões, a
serem aplicados ao longo do contrato em serviços operacionais e intervenções
que elevem a segurança e a capacidade operacional no eixo Rio-São Paulo.
CEO do Grupo CCR, Miguel Setas destacou o impacto dos
investimentos rodoviários na geração de empregos. “Temos hoje uma celebração de
um dia muito especial. Essa obra gerou 4 mil empregos na região metropolitana
de São Paulo e faz parte do investimento que o Grupo CCR está fazendo em
rodovias, de R$ 28 bilhões no Brasil como um todo, gerando 50 mil empregos
associados a esse investimento. Esta rodovia tem, por ano, 300 milhões de
viagens”, frisou.
O governador de São Paulo, Tarcisio de
Freitas, foi convidado para a inauguração, mas não compareceu, alegando
compromissos anteriormente agendados.
O ex-deputado federal, que se filiou ao
PT em 2021, definiu o governo Lula como de centro-direita e disse que seu
partido deve “sair do protagonismo”
O ex-deputado federal Jean
Wyllys, que se filiou ao PT em 2021, defendeu a candidatura de Simone Tebet, do
PMDB, a presidente em 2026.
“Eu acho que o Lula não deveria se candidatar em 2026, já
deu”, afirmou no programa Futeboteco, que se define como um “hub de conteúdo
esportivo” (vídeo abaixo).
“Eu acho que a figura dele não tem a figura para conter. É
difícil eu dizer isso, até porque eu vou ser xingado. O Lulismo é uma coisa
muito doida e o Lulismo às vezes não é muito crítico. Eu acho que Lula pode ser
cabo eleitoral”, acrescentou.
O ex-deputado federal, que já foi filiado ao Psol, disse
que ele não deve ser cabo eleitoral de Haddad, porque, segundo ele, não tem
popularidade.]
O apresentador do podcast pergunta, então, quem Lula deveria
apoiar.
“ Eu acho que era hora do PT sair do protagonismo e vir
para a retaguarda, se tornar coadjuvante, apostar no nome de Simone Tebet
(ministra do Planejamento) como cabeça de chapa”.
Simone Tebet disputou a última eleição pelo PMDB e teve 4,9
milhões de votos (4,16% do total), e declarou apoio a Lula no segundo turno.
Para Jean Wyllys, o governo Lula é de centro-direita.
Governo paulista diz que o acionamento da
câmera é “obrigatório e deverá ser feito pelo próprio policial ao iniciar uma
ocorrência”.
Após a repercussão
negativa do edital de licitação divulgado pelo governo Tarcísio de Freitas
(Republicanos) para a substituição das câmeras corporais utilizadas pela
Polícia Militar por um sistema que substitui a gravação ininterrupta de todo o
turno do policial por um modelo em que o próprio policial será responsável por
ligar o equipamento no momento da ocorrência, o governo paulista divulgou um
comunicado, neste sábado (25), em que afirma que o policial militar (PM) vai
ser obrigado a ligar a câmera corporal quando for atender uma ocorrência em São
Paulo.
No comunicado, o governo diz que o acionamento da câmera é
“obrigatório e deverá ser feito pelo próprio policial ao iniciar uma
ocorrência”.
“Caso, por qualquer motivo, este acionamento não ocorra, o
agente responsável pelo despacho da ocorrência no Copom (Centro de Operações da
Polícia Militar) acionará a gravação remotamente”, afirma.
Ainda de acordo com a nota, “qualquer desvio dessas normas
resultará em penalidades ao policial, que seguirão todos os ritos de
investigação e eventual punição estabelecidos pela corporação para os casos de
desvio de conduta”.
Protesto ocorreu na noite desta
sexta-feira. Prefeito é acusado de falhar na manutenção das bombas de drenagem
e do sistema de comportas
sexta-feira (24/05), moradores do
centro de Porto Alegre realizaram panelaço em protesto contra o prefeito
Sebastião Melo (MDB). O motivo é a insatisfação com a gestão municipal durante
a cheia do Guaíba. A manifestação, organizada pelas redes sociais, teve gritos
de “Fora Melo”.
Os manifestantes pediram a renúncia ou
impeachment do prefeito de Porto Alegre.
Na quinta-feira (23), a propósito, a União das Associações de
Moradores de Porto Alegre (Uampa) protocolou um pedido de impeachment contra o
prefeito na Câmara de Vereadores.
O presidente da Câmara, Mauro Pinheiro, deverá apresentar
o pedido em sessão plenária na segunda-feira (27).
A iniciativa foi liderada pelo secretário-geral da Uampa, Brunno
Mattos da Silva, que acusou Sebastião de “negligência” em relação às estações
de bombeamento e ao sistema de drenagem da capital gaúcha.
Brunno, que também é membro da Juventude do Partido dos
Trabalhadores (PT) em Porto Alegre, anexou documentos ao pedido indicando que a
prefeitura foi alertada em 2018 sobre o risco de colapso no sistema de drenagem
da cidade. Na época, a gestão estava sob o comando de Nelson Marchezan (PSDB).
Sebastião Melo classificou a proposta de “narrativa”
impulsionada pelas eleições municipais deste ano.
“Eu não vou entrar nesta narrativa de eleições. Toda e
qualquer decisão que tomamos recebe alguma desaprovação. Eu não vou entrar
nesta narrativa de eleições. Eu tenho uma boa relação com o ministro Paulo
Pimenta, mas o time dele daqui faz o contrário. Eu não vou entrar neste
processo. Eu vou informar a sociedade sobre o que está acontecendo. O tempo que
tenho na prefeitura é para cuidar da cidade”, disse o prefeito de Porto Alegre
em entrevista à Rádio Gaúcha.
Agência Brasil – O sistema
de proteção contra inundações de Porto Alegre é considerado "robusto,
eficiente e fácil de operar e manter", mas falhou porque não recebeu as
manutenções permanentes necessárias por parte da prefeitura, por meio do
Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE). Essa é a avaliação de um grupo
de 42 engenheiros, arquitetos e geólogos, que divulgou um manifesto, na última
quinta-feira (23), em que explicam o que ocorreu para a cidade ser tomada pela
água do Guaíba, na maior enchente da história da capital gaúcha.
Concebido na década de 1970 por engenheiros da Alemanha,
com inspiração em modelos holandeses, o sistema porto-alegrense é composto por
cerca de 60 quilômetros (km) de diques e barragens, de norte a sul da capital
gaúcha. Avenidas importantes, como Castelo Branco, Beira-Rio e Diário de
Notícias, além da rodovia Freeway, são barragens construídas para evitar o
extravasamento da água do Guaíba para áreas urbanas.
Há também um muro de proteção, o Muro da Mauá, que funciona como
dique para área central da cidade, desde a altura da rodoviária até a usina do
Gasômetro. Por toda essa extensão, há 14 comportas, que permitem a entrada e
saída da água, e 23 casas de bombas hidráulicas, que também tem as próprias
comportas, e funcionam como pontos de drenagem da água, para devolver , em uma
eventual inundação, ao lago.
Já os córregos (arroios) que cortam a cidade, como o
Arroio Dilúvio, na Avenida Ipiranga, complementam o sistema de diques internos.
A cota de inundação do sistema é de 6 metros de cheia, cuja altura na enchente
do início do mês não passou de 5,30 metros.
"Os diques e os muros não vazam. Os vazamentos estão em boa
parte das comportas sem manutenção. No ano passado, quando o sistema foi
acionado, durante as inundações com início no Vale do Taquari e que também
inundaram a região metropolitana, as deficiências nas comportas ficaram
visíveis. Fáceis de serem sanadas, mas não foram. As próprias casas de bombas,
bem como as Estações de Bombeamento de Água Bruta (EBABs) estão
inundadas", diz o manifesto.
O que dizem os
engenheiros
"O mais urgente que tinha que ser feito, desenvergar
[comportas], trocar as borrachas, não foi feito. Não precisaríamos ter sequer
10% da inundação que nós tivemos", argumentou o engenheiro Vicente Rauber,
ex-diretor do antigo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), que nos anos 1990
já tinha lançado uma publicação sobre como prevenir enchentes na cidade, que
havia passado um trágico incidente em 1941.
"Como medidas emergenciais, [o DMAE] deveria ir lá e
fechar os furos, os vazamentos [das comportas]. Uma empresa de saneamento
trabalha permanentemente com mergulhadores, eles são necessários para fazer
qualquer atividade, qualquer conserto embaixo d'água. Conserta os furos e tenta
religar as casas de bomba, fazendo ensecadeiras, tirando a água dentro dela.
Estamos num círculo vicioso, as casas de bomba não funcionam porque foram
inundadas, e a água não sai porque não tem bomba [funcionando]",
acrescentou durante uma entrevista coletiva para lançar a carta.
"Nós temos uma barragem, que impede a água de entrar.
O muro e os diques são barragens. E, quando a barragem não impede a água de
entrar, tem um sistema que pega e joga água para o outro lado da barragem.
Muito simples, tradicional, clássico e eficiente, é fácil de fazer. É só manter
as casas de bomba funcionando, que ela vai pegar a água de dentro da cidade e
vai jogar fora", apontou Augusto Damiani, engenheiro civil,
ex-diretor-geral do DEP e do DMAE, hidrólogo e mestre em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Prefeitura nega falta
de manutenção
Procurado, o DMAE informou que, atualmente, 11 das 23
bombas estão em funcionamento. No auge da inundação, 19 pararam por inundação
ou por problemas elétricos. Elas estão sendo consertadas, assegurou o órgão.
Enquanto isso, moradores da região central e do norte da
cidade, onde estão as bombas sem funcionamento ou com operação parcial, sofrem
com o repique das enchentes, que quase colapsaram a cidade há 20 dias.
"Estamos trabalhando para religar as demais casas de
bombas. Ontem [23], durante o temporal, nenhuma saiu fora de operação. Estamos
trabalhando nas EBAPS [Estações de Bombeamento de Água Pluvial] que faltam.
Algumas tiramos os motores para secar, outras ainda não conseguimos entrar em
razão da inundação. Nossas equipes estão trabalhando incansavelmente para
colocar todo o sistema em operação o mais breve possível", disse o DMAE.
Em entrevista à Rádio Nacional, última quarta-feira (22),
o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, negou falta de manutenção no
sistema e atribuiu a falha à concepção do sistema.
"Em 1968, 1969, eu sou o décimo terceiro prefeito
dessa leva [da década] de 1970 para cá. Esse sistema foi concebido de um jeito
e ele nunca foi modificado. E ele tinha testado algumas vezes em centros
menores e tinha respondido bem. Bom, mas ele nunca tinha sido testado com o
fenômeno do tamanho que aconteceu", afirmou.
"Esse fenômeno que aconteceu, o
climático, ele poderia ter acontecido em qualquer cidade brasileira e talvez
não fosse diferente, porque nós não temos cidades adaptadas para esse novo
normal, nenhuma. Nenhuma, especialmente grandes cidades. Então, essa tragédia
que aconteceu aqui, ela poderia acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro, em
qualquer outro lugar. Acho que o Brasil tem que pensar no novo normal",
insistiu Melo.
“Hoje acordei arrasada, desolada, sem
chão. Tô muito mal, preocupadíssima. Como vou viver daqui em diante?”, disse a
cantora
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a
cantora Anitta reagiu com ironia a moção de repúdio aprovada por deputados da
Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família
da Câmara dos Deputados contra ela, Madonna e Pabllo Vittar.
A moção proposta por bolsonaristas faz
referência ao show “The Celebration Tour” de Madonna, realizado em 4 de maio de
2024 na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Os parlamentares alegam que a apresentação continha elementos de
“ritos satânicos” e “conteúdo erótico” impróprio para o público jovem,
caracterizando um “vilipêndio à fé” da população brasileira.
“Hoje acordei arrasada, desolada, sem chão. Tô muito mal,
preocupadíssima. Como vou viver daqui em diante?”, disse a cantora. “Cadê o
propósito da vida? Acabou!”, completou.