quinta-feira, 23 de maio de 2024

Caso Marielle: Polícia Federal abre mais quatro inquéritos contra irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa por lavagem de dinheiro

 PF encontrou evidências de que os irmãos têm 87 imóveis e são sócios diretos ou indiretos de pelo menos 25 postos de gasolina no estado do Rio

A Polícia Federal (PF) solicitou a abertura de quatro inquéritos para investigar indícios de crimes revelados na operação que prendeu os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como os mandantes do assassinato de Marielle Franco, e um assessor do clã denunciado por organização criminosa. Esses ilícitos não estão relacionados à morte da vereadora.


Entre os casos, segundo a colunista Malu Gaspar, do Globo, destacam-se as suspeitas de lavagem de dinheiro a partir do império imobiliário dos Brazão, conforme revelado anteriormente pelo blog. Há também suspeitas de lavagem de dinheiro contra o delegado Rivaldo Barbosa e sua esposa, Érika Andrade de Araújo.


A PF pediu a abertura de um inquérito para apurar crimes contra a administração pública envolvendo Chiquinho Brazão e Rivaldo, além de posse ilegal de arma de uso restrito por um assessor de Domingos.


Uma foto da escritura de um terreno na Zona Oeste do Rio, encontrada no celular apreendido de Domingos, é considerada uma peça-chave para corroborar a versão de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, de que as motivações do crime estavam ligadas aos interesses fundiários dos Brazão.


Os investigadores descobriram que apenas uma das imobiliárias controladas pela família, a Superplan, da qual Domingos e sua esposa Alice Kroff são sócios, possui pelo menos 87 imóveis na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um desses imóveis é um apartamento de luxo na Barra da Tijuca, que pertencia a Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”, e foi arrematado em um leilão da Lava-Jato em 2021.


A PF encontrou registros de imóveis com valores subestimados, como um terreno na Zona Oeste com indícios de grilagem. Embora as propriedades em nome da Superplan somem R$ 25 milhões conforme as escrituras, o valor de mercado é provavelmente muito maior.


Chiquinho Brazão utiliza outra empresa, a 3X, que possui sete imóveis localizados até agora. Além disso, a PF encontrou evidências de que os irmãos são sócios diretos ou indiretos de pelo menos 25 postos de gasolina no estado do Rio.


Durante as investigações, a PF descobriu “indícios veementes” de que Chiquinho Brazão, deputado federal pelo Rio e atualmente sem partido, desviou emendas parlamentares para uma empresa pertencente à filha de um assessor do clã, Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe. Segundo a delação de Ronnie Lessa, Peixe intermediou a comunicação entre ele e os irmãos Brazão. Empregado no Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), onde Domingos é conselheiro, Peixe também atuava como segurança informal e cobrador de dívidas para milicianos.


Para a PF, a destinação de emendas para uma empresa cuja única sócia é a filha do aliado dos Brazão provavelmente visava a “obtenção de vantagens indevidas”.


A PF também solicitou a abertura de um inquérito contra Peixe por posse de armas de uso restrito. Durante a operação de março que prendeu Domingos, Chiquinho e Rivaldo Barbosa, os policiais encontraram na casa do assessor uma arma da Polícia Civil do Rio de Janeiro com a sigla da Força Nacional. Para os delegados, não havia justificativa para que o armamento estivesse em posse do aliado dos Brazão, já que ele é soldado reformado da Polícia Militar do Rio. Também foi encontrada com Peixe uma pistola calibre .380 com a numeração de série raspada. A perícia recuperou o registro original, que pertencia a um morador de Eusébio (CE), a mais de 2.500 quilômetros do Rio, sem comunicação de roubo ou furto no Sistema Nacional de Armas da PF (Sinarm). A posse ou porte irregular de arma com a numeração suprimida pode resultar em 3 a 6 anos de prisão.


O quarto inquérito investigará crimes de lavagem de dinheiro e contra a administração pública cometidos pelo delegado Rivaldo Barbosa e sua esposa, Érika Andrade de Araújo.


Fonte: Agenda do Poder

Ponte provisória construída pelo Exército é arrastada pelas águas no Vale do Taquari (vídeo)

 

Passarela flutuante permitia o tráfego de pedestres entre os municípios de Arroio do Meio e Lajeado

 

Passarela flutuante ligando Lajeado a Arroio do Meio, no RS
Passarela flutuante ligando Lajeado a Arroio do Meio, no RS (Foto: Reprodução/X)

 A ponte provisória construída pelo Exército para conectar as cidades de Arroio do Meio e Lajeado, no Vale do Taquari, foi arrastada pelas águas do Rio Forqueta nesta quinta-feira (23). A passagem, liberada na quarta-feira passada (15), servia como uma solução emergencial para ligar os dois municípios.

A passarela flutuante permitia o tráfego de pedestres entre os municípios, operando 24 horas por dia e permitindo a passagem de até 45 pessoas por minuto em um único fluxo. Antes da construção da ponte, a travessia sobre o Rio Forqueta era realizada por barcos de voluntários ou botes do Exército. Não há informações sobre vítimas, segundo informações do Jornal Cidades

Subiu para 163 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas, informou a Defesa Civil gaúcha na manhã desta quinta-feira, acrescentando que ainda existem 72 pessoas desaparecidas. As chuvas, que deixaram cidades embaixo d'água e provocaram o pior desastre climático da história do Estado, afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas em 468 dos 497 municípios gaúchos. Mais de 580 mil pessoas ficaram desalojadas. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters 

Internautas demonstram apoio a Manuela D`Ávila e criticam Sebastião Melo (vídeo)

 

Perfis nas redes sociais resgataram um discurso da ex-parlamentar quando foi candidata à prefeitura da capital gaúcha

Manuela D`Ávila
Manuela D`Ávila (Foto: Reprodução (X/Manuela D`Ávila-OperaMundi))

 Internautas demonstram apoio à ex-deputada federal Manuela D`Ávila (PCdoB-RS) e criticaram o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), por causa da falta de preparo na estrutura da cidade para que seus moradores não sofram tanto com enchentes como estão sofrendo atualmente. Perfis na internet resgataram um discurso de Manuela em 2020, quando ela foi candidata à prefeitura da capital gaúcha. Na rede social X, antigo Twitter, o assunto foi parar na seção Assuntos do Momento.  

"Vídeo da época das eleições mostra os bolsonaristas com carro de som em Porto Alegre, afirmando que se a Manuela D'Ávila vencesse o povo iria passar fome e comer cachorro", escreveu um internauta. "O povo acreditou, o Sebastião Melo ganhou, não cuidou do sistema contra as enchentes e o povo está passando fome, sem casa e debaixo d'água. Entenderam a importância de não acreditarem nas Fake News bolsonaristas? Pode custar a vida da sua família", acrescentou.

De acordo com outro perfil em rede social, "enquanto uma parte do espectro político declarava guerra a chips na vacina, mamadeira erótica e ideologia de gênero, um outro campo buscava debater e enfrentar problemas de verdade".

Uma conta no X publicou: "na Campanha de 2020 Manuela d'Ávila tinha planos para evitar alagamentos em Porto Alegre. A escolha de uma cidade melhor é mais segura começa pelo voto".

 



Fonte: Brasil 247

PRF prende bolsonarista foragido do 8/1 que tentava ir para a Argentina


Ataque terrorista de 8 de janeiro em Brasília. Foto: Ton Molina/AFP

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um homem envolvido nos ataques terroristas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília que tentava fugir para a Argentina. Ele era considerado foragido pela Justiça e foi abordado por agentes na manhã desta quarta (22), em Naviraí (MS).

O bolsonarista estava junto da mãe quando fez uma ultrapassagem em faixa contínua em trecho da BR-163 e chamou atenção da PRF. Ao ser abordado por agentes, a passageira afirmou que eles estavam indo para a Argentina por medo de uma condenação definitiva do filho.

Durante a abordagem, o bolsonarista ainda afirmou que possuía pendências com a Justiça e que estava envolvido no episódio. O homem cumpria medidas cautelares com uso de tornozeleira eletrônica e rompeu o equipamento no dia anterior para fugir do país.

Ao contatar o Judiciário, os policiais descobriram que havia um mandado de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o bolsonarista, que não teve seu nome divulgado. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal em Naviraí.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão de 47 condenados ou investigados pelo ataque terrorista. A decisão do magistrado foi expedida após a descoberta de que pelo menos dez bolsonaristas quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil.

A lista de mandados do ministro incluiu 40 golpistas condenados e sete investigados no ataque. Na determinação, Moraes cita violações de medidas cautelares como quebra de tornozeleira, falta de apresentação à Vara de Execuções penais e risco de fuga ou fuga comprovada.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ainda pediu a inclusão de 51 foragidos que participaram do ataque na lista de difusão vermelha da Interpol.

No total, o Supremo já condenou 216 pessoas por participação nos ataques terroristas. As penas variam de 3 a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa.

Fonte: DCM

Porto Alegre: web resgata as propostas de Manuela em 2020 contra as cheias

 

Manuela D’Avila (PCdoB). (Foto: CNN Brasil)

Nas eleições municipais de 2020, uma das propostas apresentadas por Manuela d’Ávila (PCdoB) era acabar com as enchentes em Porto Alegre (RS). Na ocasião, a então candidata à prefeitura da capital gaúcha destacou a urgência de solucionar os problemas de alagamento que afetam a população.

“Cada vez que chove, o caos toma conta da vida de milhares de pessoas da nossa cidade. São as pessoas que sofrem com as cheias e alagamentos. Um problema histórico, mas que podemos resolver”, disse a política em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Um dos bairros citados pela ex-deputada federal era Sarandi, um dos mais afetados pelas enchentes que atingiriam o estado gaúcho neste ano.

Manuela d’Ávila propôs retomar os projetos da Casa de Bomba 10 como uma medida de curto prazo “para começar a vencer os alagamentos na região”. Ela também destacou a importância da manutenção do Arroio Passo das Pedras, “com serviços de dragagem para evitar o assoreamento”.

Segundo a política gaúcha, também era necessário buscar mediação com o Governo do Estado e a Metroplan para resolver as questões do Arroio do Feijó, que impactam o Bairro Sarandi.

Apesar de seus planos para a capital gaúcha, Manuela d’Ávila foi derrotada no segundo turno por Sebastião Melo (MDB), que ignorou todos os projetos para enfrentar as enchentes em Porto Alegre.

Fonte: DCM

APUCARANA: Após 30 anos, Lagoão terá novamente uma pista de bicicross

A Prefeitura de Apucarana deu início nesta semana à construção de uma pista para a prática do ciclismo BMX, também conhecido como “bicicross”. Aguardado há cerca de 30 anos pelos praticantes locais, o circuito esportivo foi reivindicado junto ao prefeito Júnior da Femac pelos vereadores Jossuela Pirelli e Rodrigo Liévore (Recife) e está sendo moldado em área de 1,4 mil metros quadrados, no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão).

Em vistoria à obra, o prefeito Júnior da Femac disse que o projeto é uma reparação da história, uma vez que a nova pista ocupa a mesma área da antiga, que se tornou referência nacional na revelação de pilotos e ponto de encontro da juventude de Apucarana e região, nas décadas de 80 e 90. Ele conta que a construção de uma nova pista de bicicross, que deve estar concluída em 30 dias, sempre esteve no planejamento. “Precisamos priorizar outras demandas mais urgentes, já sanadas, e agora com satisfação damos início à execução deste projeto muito aguardado por toda comunidade esportiva de Apucarana, devolvendo aos amantes do bicicross um local digno para a prática e também para competições”, acentuou o prefeito Júnior da Femac.

Todo o projeto é executado com recursos e equipe do próprio município. “Quero enaltecer ainda o trabalho dos vereadores Jossuela Pirelli e Rodrigo Liévore (Recife) que sempre lutaram para viabilizar esta pista”, disse Júnior da Femac que, durante a vistoria esteve acompanhado ainda do secretário Municipal de Esporte, Tom Barros, e dos pilotos Ronaldo Rizzo “Brandão” e “Johnny” Marques Dias. “Também quero agradecer ao prefeito Júnior da Femac por atender a esta demanda. Desde a segunda-feira, quando teve início a movimentação de terra para construção dos obstáculos, a repercussão positiva tem sido grande. Tenho recebido muitas mensagens de apucaranenses saudosistas, relembrando os bons tempos da antiga pista e parabenizando a prefeitura pelo investimento”, assinalou o vereador Recife, destacando ainda que além do “Brandão” e do “Johnny”, outro piloto, Eduardo “Francisquini”, também atuou de forma intensa na reivindicação da conquista.

Multicampeão nas décadas de 80 e 90, o apucaranense Johnny fala com paixão o resgate da “pista do Lagoão”. “Pelo que estou acompanhando, a pista terá um formato totalmente moderno. Estou muito feliz por ver tudo saindo do papel, pois desde que a pista foi desativada em meados dos anos 90, tenho lutado, juntamente com outros praticantes, pela sua reconstrução. Apucarana foi celeiro de excelentes pilotos. Chegamos a ter mais de 50 federados, conquistando importantes títulos nacionais e internacionais”, recorda Johnny, que atualmente está com 47 anos. “Hoje o BMX é um esporte olímpico”, informou o atleta.

Em Apucarana desde 2008, “Brandão” não conheceu a pista antiga. Ele conta que começou a praticar o bicicross em 1998, ainda no estado de São Paulo. “Fiquei 22 anos parado, mas a paixão nunca morreu. Há três anos voltei a competir na categoria Elite Master e hoje sou bicampeão paranaense, vice-campeão Sul Brasileiro e estou em 10º no ranquing brasileiro. Minha filha de 10 anos também é piloto e já tem até título. Além disto, há um ano e meio mantenho um projeto social de bicicross com cerca de 30 crianças aqui mesmo, no Lagoão, onde realizamos atividades todos os sábados, das 10 horas ao meio-dia”, relata “Brandão”, que tem coordenado pessoalmente a construção do novo circuito.

“Agradeço ao prefeito e aos vereadores por investir no bicicross”, disse ele, destacando que a área onde está sendo edificada a pista foi vistoriada e aprovada “in loco” pelo fiscal de prova da Federação Paranaense de Bicicross, Jeferson Bezerra, reforçando a expectativa de conclusão da nova pista para o final de junho. Informações sobre o projeto social coordenado por “Brandão” podem ser obtidas no https://www.instagram.com/escolabmxapucarana.

História – O ciclismo BMX ou bicicross surgiu na década de 1960 como uma brincadeira. Na Califórnia, crianças imitavam seus ídolos do motocross com suas bicicletas, construíam pistas e faziam corridas informais. Durante os anos de 1970, esse novo esporte cresceu e surgiram equipes, campeonatos, revistas especializadas, marcas novas de peças e de bicicletas BMX.

Em abril de 1981, a Federação Internacional de BMX foi fundada, e a modalidade se desenvolveu rapidamente, criando uma identidade única. Em 1993, o BMX foi inteiramente integrado à União Internacional de Ciclismo (UCI, em inglês) e estreou como esporte olímpico em Pequim 2008.

Curiosidades do BMX/Bicicross

– A primeira pista da América do Sul para a prática do BMX foi construída em São Paulo, em 1979;
– Seus princípios são simples: oito corredores competem numa pista cheia de saltos, curvas apertadas e obstáculos;

– Em Pequim 2008, a pista do velódromo Laoshan tinha 370 metros para os homens e 350 metros para as mulheres. 

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Governo já recebe dados dos municípios para pagar auxílio reconstrução de R$ 5.100

 Objetivo do auxílio é dar condições para que as famílias recuperem parte dos prejuízos, mas cada família decide como gastar. Cabe ao município cadastrar os beneficiários

Governo já recebe dados dos municípios para pagar auxílio reconstrução de R$ 5.100

Foto: Rafa Neddermeyer/EBC
Moradora de Eldorado (RS) começa a contar os prejuízos deixados pela tragédia climática (Foto: Rafa Neddermeyer/EBC)


O Governo Federal começou a receber nesta quarta-feira (22/5), os dados enviados pelas prefeituras necessários para o pagamento do Auxílio Reconstrução. O apoio financeiro será de R$ 5,1 mil a cada família desabrigada ou desalojada nos municípios em calamidade e em emergência no estado do Rio Grande do Sul. O objetivo do benefício é dar condições para que as famílias adquiram móveis, eletrodomésticos e utensílios perdidos nas enchentes.

Para tanto, o Presidente da República editou a Medida Provisória nº 1.219, de 15/05/2024, que prevê o pagamento do Auxílio Reconstrução, para atenuar as perdas decorrentes do evento climático. Os procedimentos para concessão e acesso ao pagamento estão descritos na Portaria nº 1.774, de 21 de maio de 2024.

O pagamento, em parcela única, uma por família, será operacionalizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), e pago pela Caixa Econômica Federal. O depósito será feito diretamente na conta poupança ou corrente caso o beneficiário já possua – ou por meio de poupança social digital existente ou automaticamente aberta em nome do beneficiário na Caixa.

Como vai funcionar

1. O município envia ao Governo Federal os dados sobre as localidades assoladas pelas enchentes e sobre as famílias desalojadas ou desabrigadas, informando seus membros e o endereço completo no site: https://auxilioreconstrucao.dataprev.gov.br/reconstrucao/municipios/#/

2. Deve-se identificar o nome do responsável pela família, de preferência uma mulher. Para isso, há duas planilhas distintas a serem preenchidas, que podem ser baixadas no site oficial:
a. Planilha de cadastro de famílias.
b. Planilha de cadastro de logradouros parciais ou integralmente inundados ou danificados por enxurradas ou deslizamentos.

3. A pessoa identificada como responsável pela família acessa o sistema, clicando no botão Sou Cidadão aqui. Ela vai precisar usar sua conta Gov.Br para confirmar os dados.

4. Após a confirmação, os dados são enviados para a Caixa Econômica Federal, que efetuará o pagamento.

5. As pessoas que possuem conta na Caixa receberão o dinheiro nesta conta. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma conta poupança no nome do responsável pela família, que acessará o dinheiro com o aplicativo Caixa TEM.

Às prefeituras caberá a responsabilidade pela identificação das famílias e das áreas danificadas pelas cheias ou deslizamentos depois das tempestades. O apoio financeiro somente será devido às famílias com endereços em áreas com essas características.

Ao responsável familiar caberá atestar que as informações encaminhadas, inclusive o endereço, estão corretas.

Fonte: Agência Gov

UMS, PAM e maternidades: Paraná investe R$ 181 milhões em 45 novas estruturas de saúde

 Os projetos dos PAM e UMS são pioneiros no Estado e objetivam descentralizar os atendimentos dos grandes centros para estruturas menores e resolutivas, fortalecendo a proposta do Governo do Estado de levar os serviços para mais próximo da casa dos paranaenses. Elas são um recorte de um projeto mais amplo de regionalização que envolve novos hospitais e Ambulatórios Médicos.

Segundo um relatório de acompanhamento de execução da Diretoria de Obras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná possui atualmente 28 obras de Pronto Atendimento Municipais (PAM), 13 obras de Unidades Mistas de Saúde (UMS) e quatro obras de maternidades municipais, somando R$ 181,8 milhões investidos em novas estruturas.

Segundo um relatório de acompanhamento de execução da Diretoria de Obras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná possui atualmente 28 obras de Pronto Atendimento Municipais (PAM), 13 obras de Unidades Mistas de Saúde (UMS) e quatro obras de maternidades municipais, somando R$ 181,8 milhões investidos em novas estruturas.Foto: SESA

Um relatório de acompanhamento da Diretoria de Obras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que o Paraná possui atualmente em andamento 28 obras de Pronto Atendimentos Municipais (PAM), 13 obras de Unidades Mistas de Saúde (UMS) e quatro obras de maternidades municipais, somando R$ 181,8 milhões investidos em novas estruturas. Elas são um recorte de um projeto mais amplo de regionalização da saúde que envolve novos hospitais Ambulatórios Médicos, também em obras.

Os projetos dos PAM e UMS são pioneiros no Estado e objetivam descentralizar os atendimentos dos grandes centros para estruturas menores e resolutivas, fortalecendo a proposta do Governo do Estado de levar os serviços para mais próximo da casa dos paranaenses. Os projetos foram construídos pelo governo estadual e as liberações de recursos acontecem mediante convênio com as prefeituras.

“São grandes projetos do Governo na área da saúde, com projetos excelentes e que foram desenvolvidos para atender as demandas junto aos municípios. As Unidades Mistas para municípios menores unem o atendimento básico com urgência e emergência e os Pronto Atendimentos são parecidos com o projeto do governo federal, mas mais modernos e amplos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

PRONTO ATENDIMENTO – Um Pronto Atendimento Municipal possui 812,89 metros quadrados e tem a proposta de oferecer atendimento 24 horas para serviços de baixa e média complexidade. A unidade deve ofertar consultas, triagem, exames, suturas e atendimento de emergência, além de aplicação de medicamentos e apoio diagnóstico para pacientes. A estimativa é que cada PAM realize cerca de 2,1 mil atendimentos mensais.

Os 28 PAMs receberam entre R$ 3,5 milhões e R$ 4,5 milhões de investimentos, além das contrapartidas municipais, somando R$ 110 milhões do Governo do Estado. Treze já iniciaram as obras: Pontal do Paraná (75,88% de execução), Curiúva (60,13%), Astorga (56,80%), Reserva (51,78%), Bela Vista do Paraíso (40,8%), Paraíso do Norte (26,97%), Rio Bonito do Iguaçu (22,69%), Rio Negro (17,32%), Rolândia (10,11%), Londrina – Zona Norte (7,46%), Londrina – Zona Leste (6,63%), e Londrina – Zona Sul e Alto Paraná, ainda sem medições.

As obras de Apucarana, Cruzeiro do Oeste, São Mateus do Sul, Fazenda Rio Grande, Almirante Tamandaré, Colombo, Piraí do Sul, Ipiranga, Cambé, Pato Branco, Umuarama, Tupãssi, Pinhão, Marechal Cândido Rondon e Piraquara estão em processo de finalização da parte contratual para início das obras.

UNIDADES MISTAS – Já as Unidades Mistas de Saúde são destinadas ao atendimento de Atenção Básica e Pronto Atendimento de baixa complexidade com funcionamento 24 horas e previsão de cerca de 3,1 mil atendimentos mensais. Cada unidade possui 653,64 metros quadrados.

Os 13 projetos de UMS receberam entre R$ 3 milhões e R$ 3,8 milhões cada, fora as contrapartidas municipais, somando R$ 43,8 milhões em investimentos do Governo do Estado. Destas obras, cinco já estão em andamento nos municípios de Maria Helena (a primeira obra e mais adiantada) com 84,39% de execução, Quatro Pontes, com 70,57%, Ivaté, com 32,07%, Mariluz, com 13,79%, e Jaguapitã, com 11,66%.

As unidades de São Jorge do Oeste, Jataizinho e Boa Esperança estão com licitações abertas para início das obras. As estruturas de São Sebastião da Amoreira, Fernandes Pinheiro, Telêmaco Borba, Cantagalo e Ventania devem começar a serem erguidas em breve.

PROJETOS

Projeto de um PAM. Espaço deve ofertar consultas, triagem, exames, suturas e atendimento de emergência, além de aplicação de medicamentos e apoio diagnóstico para pacientes. Foto: Reprodução


MATERNIDADES – A Sesa também possui projetos de maternidades municipais para ampliar os atendimentos a gestantes e recém-nascidos, conforme proposta da Linha de Cuidado Materno Infantil do Estado. Essas estruturas são obras complementares aos municípios que possuem obras de PAM, terão 867,83 metros quadrados e devem realizar cerca de 400 atendimentos mensais, entre partos, exames e consultas.

Até agora o Paraná liberou recursos para quatro obras dentro dessa proposta, localizadas nos municípios de Reserva, Bela Vista do Paraíso, Pinhão e Marechal Cândido Rondon. Cada obra receberá investimento de R$ 7 milhões, além das contrapartidas municipais, somando R$ 28 milhões do Governo do Estado.

A unidade de Reserva já está com licitação aberta para início da obra, Bela Vista do Paraíso irá iniciar a licitação e as prefeituras de Pinhão e Marechal Cândido Rondon estão resolvendo processos contratuais para dar início às obras.

EQUIPAMENTOS – A Sesa publicou recentemente a Resolução nº 484/2024, habilitando os municípios para receberem recursos financeiros para aquisição de equipamentos e materiais permanentes, para consolidação e expansão da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde no Paraná, na modalidade fundo a fundo, para o exercício de 2024.

Segundo o documento, oito municípios já foram habilitados para receber o recurso, no valor total de R$ 15,8 milhões. Astorga, Curiúva, Paraíso do Norte, Pontal do Paraná, Reserva e Santa Isabel do Ivaí receberão R$ 2 milhões cada para aquisição de equipamentos para seus respectivos PAM. Maria Helena e Quatro Pontes receberão R$ 1,9 milhão cada para equipamentos das UMS.


Fonte: AEN

Haddad defende taxação global dos super-ricos para combater crise climática

 

Ministro da Fazenda destacou que a emergência climática precisa respostas globais

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou, nesta quinta-feira (23), a importância de criar mecanismos financeiros internacionais inovadores para combater a emergência climática, incluindo uma cooperação internacional para a taxação dos super-ricos destinada a fomentar iniciativas verdes. 

"Não vamos dar conta a partir das velhas instituições. Vamos ter que repensar as instituições, os bancos multilaterais, e a partir daí o financiamento dessa equação. Não adianta um país resolver sua crise climática, ela é global, tem que ser tratada globalmente. É possível a cooperação internacional para a taxação internacional", disse o ministro durante evento sobre tributação do G20, em Brasília, conforme citado pelo jornal O Globo

Na presidência do G20 neste ano, o Brasil colocou entre suas prioridades uma discussão entre os países sobre a taxação de super-ricos, ideia que vem sendo desenhada pelo economista francês Gabriel Zucman. 

Em entrevista à agência Reuters publicada nesta quinta-feira, Zucman disse que a proposta de taxação mínima sobre bilionários deve angariar mais apoio conforme os esclarecimentos técnicos estão sendo compartilhados com os países do G20, expressando otimismo quanto ao possível apoio também dos Estados Unidos.

Zucman, que foi encarregado pelo governo brasileiro de detalhar a ideia em um relatório a ser apresentado em julho aos ministros de Finanças das 20 maiores economias do mundo, afirmou que um trabalho preliminar já mostra que uma taxação anual de 2% sobre a fortuna de bilionários, em dólar, mostra-se a melhor alternativa para assegurar que os ultrarricos paguem sua justa parte em impostos.

O modelo atingiria cerca de 3.000 indivíduos -- dos quais pouco mais de 100 estão na América Latina -- com potencial de levantar cerca de 250 bilhões de dólares anualmente.

Além do Brasil, França, Espanha, Colômbia, União Africana e Bélgica já expressaram apoio direto à proposta, bem como a África do Sul, que assumirá no ano que vem a presidência rotativa do G20, disse Zucman.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Jornalistas da Record na Bahia teriam desviado R$ 500 mil de doações de espectadores, diz revista

 

Segundo investigações, o repórter Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira comandavam um esquema de desvios que funcionou por cinco meses

Apresentador Marcelo Castro
Apresentador Marcelo Castro (Foto: Reprodução / Record)

 O jornalista baiano Marcelo Castro é apontado por investigações da Polícia Civil como suspeito de desviar dinheiro de doações feitas pela audiência do programa Balanço Geral, da TV Record, para pessoas pobres ou doentes que eram temas de reportagens. Castro é um dos principais nomes da TV Record na Bahia e se tornou popular após coberturas de operações de combate ao tráfico e resgates de sequestros, atingindo 160 mil seguidores no Instagram.

Conforme aponta uma reportagem feita pela revista Piauí, o jornalista estava chamando a atenção para campanhas para crianças e adultos pobres e doentes que precisavam de dinheiro para custear seus tratamentos. No início de 2023, foi ao ar a história de Guilherme, um menino de 1 ano de idade que sofria de um tumor no crânio e outro na barriga. A família precisava arrecadar cerca de R$ 365 mil para arcar com os custos de um remédio, e o Balanço Geral divulgou o caso e o número de uma chave Pix para as doações.

A audiência conseguiu arrecadar quase R$ 110 mil, e o jogador de futebol Anderson Talisca, do Al-Nassr, entrou em contato com a emissora para arcar com os custos de uma ampola de remédio orçada em R$ 73 mil. No entanto, uma situação suspeita chamou a atenção do jogador: Marcelo Castro teria passado uma chave Pix diferente do que aparecia na transmissão da TV, segundo o delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato Por Meio Eletrônico, a DreofCiber.

A direção da Record constatou que a chave Pix divulgada ao vivo pertencia a um barbeiro, que não tinha relação formal com o programa, e que apenas R$ 40 mil do valor total arrecadado chegou à família da criança, que acabou falecendo dias depois do apelo feito na TV. As investigações apontaram que R$ 27 mil teriam ido para o bolso de Castro, distribuídos de maneira pulverizada, uma parte por boleto bancário pago pelo barbeiro e outras por transferências diretas, em movimentações feitas pelo motorista de aplicativo Lucas Costa Santos e pelo editor-chefe do programa Jamerson Oliveira.

O relatório final da investigação apontou que Marcelo Castro e Jamerson Oliveira comandariam um esquema criminoso, que desviou mais de 500 mil reais em doações, entre setembro de 2022 a fevereiro de 2023. Ao todo, foram 13 casos de famílias que tiveram seus dramas televisionados, mas cujas doações teriam sido desviadas pelos jornalistas.

Procurado pela revista Piauí para falar sobre o caso, Castro respondeu: “se meu nome for citado irei processar você e a revista Piauí”. Jamerson Oliveira deu uma resposta semelhante: “oi, se meu nome for citado, irei processar você e o veículo”. Ambos indicaram o advogado Marcus Rodrigues, que representa a dupla, para dar resposta. Ele, no entanto, afirmou: “não posso falar de algo que se encontra em sigilo procedimental”. Já Lucas Costa Santos, que seria o “operador do esquema”, não foi localizado.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da revista Piauí