quinta-feira, 23 de maio de 2024

TSE decide que pode instaurar inquérito para apurar ameaça às eleições

 

Resolução dá ao TSE o poder de instaurar, de ofício, inquérito administrativo para elucidar fatos que possam representar risco à normalidade eleitoral no país

(Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

Por maioria de votos, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou, nesta quinta-feira (23/5), uma resolução em que dá a si próprio o poder de instaurar, de ofício, inquérito administrativo para elucidar fatos que possam representar risco à normalidade eleitoral no país.

A medida aprovada atualiza a Resolução 23.338/2011 e reorganiza os serviços da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral.

O corregedor-geral Eleitoral agora pode instaurar no sistema eletrônico de informações (SEI) do tribunal, de ofício ou por provocação, procedimento administrativo para elucidar fatos que possam representar risco à normalidade eleitoral no país.

Nesse primeiro momento, há a possibilidade de solicitar esclarecimentos preliminares sem natureza de requisição. Se achar que será necessário abrir inquérito, ele deve encaminhar o pedido de conversão à presidência, a quem competirá a ordem.

A resolução prevê que esse procedimento conte com intimação da Procuradoria-Geral Eleitoral e que a presidência do TSE seja informada desde o princípio. Ainda exige que a abertura do inquérito seja levada a referendo imediato do Plenário.

A resolução foi apresentada pelo então corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, em maio de 2023. Em setembro, o ministro Raul Araújo divergiu. Nesta quinta, a ministra Cármen Lúcia trouxe uma proposta intermediária que acabou aprovada.

Não seria a primeira vez - O TSE já abriu inquéritos de ofício antes, mas de maneira excepcional e sem qualquer previsão no Regimento Interno — no caso do Supremo Tribunal Federal, em que inquéritos de ofício ainda estão em andamento, foi o Regimento Interno que abriu a brecha para essa medida.

No TSE, isso aconteceu em 2021, depois que Jair Bolsonaro fez uma live em que prometeu apresentar provas sobre a insegurança do sistema eleitoral brasileiro, mas limitou-se a ilações desmentidas em tempo real pelo TSE.

O então corregedor-geral eleitoral Luis Felipe Salomão propôs o inquérito por meio de uma portaria, aprovada pelo Plenário do TSE para apurar fatos que possam configurar crimes eleitorais relativos aos ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições em 2022.

Em outras oportunidades, as investigações foram iniciadas por caminhos diferentes. Em agosto de 2021, o STF incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news a pedido da presidência do TSE, à época nas mãos de Luis Roberto Barroso, alvo preferencial do então presidente.

E quando Bolsonaro vazou uma investigação sigilosa referente ao ataque hacker sofrido pelo TSE durante uma de suas lives, coube à Polícia Federal iniciar as investigações, também à pedido da corte eleitoral.

Maior transparência - A diferença entre a proposta inicial de resolução para ampliar a atuação da corregedoria-geral eleitoral apresentada por Benedito Gonçalves e a aprovada nesta quinta está exatamente no poder conferir a quem exercer o cargo — atualmente, o ministro Raul Araújo.

A ideia inicial era que o próprio corregedor tivesse o poder de autuar e processar na classe “inquérito administrativo” do sistema eletrônico PJe essas investigações. Agora, a medida precisa passar pela presidência e ser referendada pelo Plenário.

“Com isso não temos a centralização única e com exclusividade nas mãos do corregedor, do conhecimento do que está se passando, no sentido de cumprir com os princípios da transparência e segurança jurídica”, disse Cármen Lúcia.

Ao acompanhá-la, o ministro Nunes Marques destacou que a tendência é que a instauração do inquérito de ofício seja replicada em todos os Tribunais Regionais Eleitorais brasileiros. “Isso exige uma certa supervisão, com o compartilhamento e a socialização dessas instaurações.”

Também formaram a maioria os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Alexandre de Moraes.

Fora das atribuições - Ficou vencido o ministro Raul Araújo, para quem a norma aprovada vai permitir ao corregedor atuação mais ampla e estranha aos limites das funções administrativas que lhe cabem, já que não há previsão legal para que a Corregedoria instaure tais investigações de ofício.

Primeiro porque o artigo 22 da Lei Complementar 64/1990 elege um amplo rol de atores que podem ajuizar ação para tratar de fatos que possam representar risco à normalidade eleitoral, como abuso de poder econômico e político ou uso indevido dos meios de comunicação.

A representação pode ser feita à Corregedoria por partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral. Não há previsão de atuação de ofício, em respeito ao princípio da inércia do Poder Judiciário.

Também não é possível creditar essa atuação ao poder de polícia que justificou diversos atos praticados pelo TSE durante a campanha eleitoral de 2022. A norma está no artigo 41 da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) e é destinada aos juízes responsáveis pela propaganda eleitoral.

Assim, a ampliação pretendida vai gerar “hipóteses frequentes de supressão de garantias inerentes ao devido processo legal e do sistema acusatório, com rompimento da inércia que assegura isenção do magistrado no processo judicial, maculando o próprio processo justo”, segundo o ministro.

Fonte: Brasil 247

 

Lula diz que "tendência é vetar" taxação de compras online internacionais (vídeo)

 

Presidente afirmou que ainda há espaço para negociação. Câmara adiou mais uma vez nesta quarta-feira a votação do projeto que pode estabelecer o novo imposto

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)


Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que está disposto a negociar com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a proposta que prevê a taxação de compras internacionais de até 50 dólares, ao mesmo tempo que disse que pode vetar a medida caso ela seja aprovada pelo Congresso.

Em entrevista a jornalistas antes da chegada do presidente do Benim, Patrice Talon, ao Palácio do Planalto, Lula disse que as pessoas que podem viajar desfrutam de isenções para compras no exterior e que não seria justo impor tarifas a pessoas mais pobres que compram o que ele chamou de "bugigangas" do exterior pela internet.

"Como é que você vai proibir as pessoas pobres, meninas e moças que querem comprar uma bugiganga, um negócio de cabelo?", disse Lula aos jornalistas. "Nem sei se essas bugigangas competem com o que é produzido no Brasil, nem sei".

O presidente foi questionado se vetaria a taxação caso ela seja aprovada e, inicialmente sinalizou que sim, ao mesmo tempo que manifestou intenção de negociar o tema com a Câmara.

"A tendência é vetar, mas a tendência também pode ser negociar", disse. "Não tem nenhum encontro previsto (com Lira), mas se ele quiser conversar, eu depois do presidente do Benim estou à disposição".

Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados adiou a votação da proposta diante da falta de acordo sobre o tema.

Na conversa com os jornalistas, o presidente disse que essas compras internacionais, feitas principalmente em sites de varejistas chineses como Shein, Shopee e AliExpress, estão amplamente disseminadas e defendeu a negociação de um meio termo, em meio à reclamação de varejistas brasileiros que apontam uma concorrência desleal pela não taxação dessas compras.

"Ontem eu falei para o (vice-presidente Geraldo) Alckmin: 'a sua mulher compra, a minha mulher compra, a sua filha compra, a filha de todo mundo compra, a filha do Lira compra, todo mundo compra'", disse Lula.

"O que nós precisamos é tentar ver um jeito de não tentar ajudar uns prejudicando outros, mas tentar fazer uma coisa uniforme. Nós estamos dispostos a conversar e encontrar uma saída", assegurou.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

MP aceita denúncias e vai investigar Bola de Neve por desvio de dinheiro

 

Apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve. Foto: Reprodução

O promotor da moralidade administrativa de Balneário Camboriú, Jean Michel Forest, anunciou que investigará as acusações formuladas por ex-integrantes da igreja Bola de Neve. Na segunda-feira (20), empresários acusaram o fundador do templo, o apóstolo Rina, de estelionato e desvio dinheiro da instituição.

A Igreja Bola de Neve estaria ligada à Organização da Sociedade Civil Árvore da Vida, responsável pela manutenção da Casa das Anas. Esta entidade tem um contrato com a prefeitura de Balneário Camboriú para o ano de 2024, no valor de R$ 1.128.600,00. As denúncias ganharam maior repercussão devido ao envolvimento de Peeter Lee Grando (PL), pré-candidato a prefeito e pastor auxiliar da igreja.

Os empresários Márcio Bieda e Thiago Santana, em uma live no Instagram, acusaram a igreja e seu fundador de fraude e má administração de doações. Bieda denunciou que um instituto em Balneário Camboriú, que deveria ajudar mulheres carentes, foi transformado em um salão de beleza de luxo.

“Recebi várias denúncias de pessoas dizendo que doaram para um instituto que supostamente ajudaria mulheres carentes a se tornarem empreendedoras. Vamos ver no que esse instituto se transformou”, afirmou Bieda.

Os empresários Márcio Bieda e Thiago Santana acusaram o Apóstolo Rina de fraude. Foto: Reprodução

O empresário também mostrou documentos que comprovariam as irregularidades, revelando que a razão social do salão é Rafaela Nunes Paixão, filha do pastor Natanael, líder local da Bola de Neve.

Bieda e Santana alegaram que voluntários trabalham sem remuneração em uma cantina dentro da igreja, beneficiando financeiramente os líderes. “As pessoas trabalham nos comércios da igreja sem saber que os lucros vão para os líderes”, disse Santana. Bieda criticou essa prática, afirmando que configura crime de estelionato e exploração de trabalho voluntário.

A live terminou com um apelo aos líderes da igreja, especialmente ao apóstolo Rina, para que se posicionem sobre as denúncias. “Queremos ouvir o posicionamento do Rina sobre isso. Queremos ouvir do líder deste ministério, desta igreja”, concluiu Bieda.

O ex-vocalista da banda Raimundos, Rodolfo Abrantes, atualmente pastor, também publicou um vídeo no Instagram confirmando o desvio de conduta das lideranças da igreja e afirmou ter sofrido abusos psicológicos por líderes da Bola de Neve em Balneário Camboriú. O ex-roqueiro contou que ele e sua esposa foram vítimas de acusações falsas e abusos emocionais enquanto eram membros da igreja, de onde se desligaram em 2011.

“Não cabe a mim julgar ações e atitudes de gente que não me diz respeito porque eu e minha esposa nos desligamos desse ministério em 2011”, disse Rodolfo. Ele explicou que na época escolheu não se pronunciar para evitar prejudicar outros membros e para não ser acusado de mais coisas.

O promotor Jean Michel Forest comentou que, em períodos pré-eleitorais, aumentam as denúncias envolvendo políticos, e por isso sua equipe está intensificando a leitura de veículos e páginas de notícias da região. Até o momento, a assessoria de comunicação da igreja Bola de Neve não respondeu aos pedidos de esclarecimento.

Fonte: DCM


Haddad repete estratégia de Dino e ridiculariza bolsonaristas na Câmara

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante audiência em comissão da Câmara. Foto: Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou a mesma estratégia de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça e atualmente magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF), para confrontar parlamentares bolsonaristas. Alvo constante de ataques de deputados de extrema-direita em comissão da Câmara nesta quarta (22), ele ridicularizou a oposição.

Haddad participou de audiência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara e viralizou nas redes. Em um embate contra o bolsonarista Abilio Brunini (PL-MT), ele foi chamado de “negacionista da economia” e deu uma invertida no parlamentar.

“O senhor me chama de negacionista? Eu defendi a vacina o tempo todo. A terra é redonda o tempo todo. Vocês negam que a Terra é redonda, vocês negam a vacina, vocês negam que deram o calote em precatório, calote em governador”, afirmou Haddad.

Em outro momento, Haddad foi criticado pelo déficit fiscal no país pelos deputados Abilio e Filipe Barros (PL-PR), mas deixou claro que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro deu “calote” ao quitar a dívida de precatórios, indenizações devidas pela União decorrentes de decisões judiciais.

“Só tiveram dois presidentes que deram calote: Collor e Bolsonaro. Aí vem o presidente Lula e paga o calote. ‘Ah, olha o déficit que o presidente Lula fez’. Esse déficit, deputado, não é nosso. O filho é teu, tem que assumir a paternidade, faz o exame de DNA que vai saber quem deu calote. Eu não quero polarizar com o senhor, não vim para cá para isso, vim para restabelecer a verdade”, respondeu o ministro.

Kim Kataguiri (União-SP) também tentou “lacrar” e acabou levando uma invertida. O parlamentar culpou o governo Lula pelo ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é de competência estadual, e o ministro deixou claro que ele culpasse os governadores pelo tributo.

“O senhor vai criticar publicamente os governadores que o senhor apoia? Não. Não fará isso. Pega o microfone e fala mal do Tarcísio. Vamos lá. Coragem, deputado”, disse Haddad.

Dino ficou conhecido por confrontar bolsonaristas o Congresso Nacional. Convocado inúmeras vezes por parlamentares da oposição numa tentativa de desgastá-lo politicamente, ele conseguiu ridicularizar, por exemplo, o senador Marcos do Val (Podemos-ES), o que gerou a famosa declaração: “Se o senhor é da SWAT, eu sou dos Vingadores”.

Fonte: DCM

Parlamentares do Brasil e dos EUA se unem em declaração pela democracia; confira

 

Bolsonaristas durante ataques do 8 de janeiro. Foto: reprodução

Nesta quinta-feira (23), um grupo de parlamentares do Brasil e dos Estados Unidos emitiram uma declaração conjunta “sobre as ameaças à democracia no mundo”. No texto, os políticos demonstraram as preocupações com o avanço de ações da extrema-direita que resultaram em casos como a invasão do Capitólio nos EUA, em 6 de janeiro de 2021, e aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O grupo é liderado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e conta com os senadores como Randolfe Rodrigues (sem partido) e Soraya Thronicke (Podemos-MS), além de deputados federais como Jandira Feghali (PCdoB) e pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). Abaixo, a declaração na íntegra:

“Hoje, parlamentares do Brasil, liderados por Eliziane Gama, e parlamentares dos Estados Unidos, liderados pelo deputado Jamie Raskin e pela deputada Sydney KamlagerDove, emitiram a seguinte declaração conjunta após reuniões no Congresso dos EUA de 30 de abril a 2 de maio de 2024:

Entendemos que as instituições democráticas estão sob ataque em todo o mundo e que têm enfrentado esforços coordenados que visam impedir os processos constitucionais e eleitorais por forças políticas não majoritárias, mas que, mesmo assim, estão determinadas a prevalecer.

Reconhecemos os paralelos próximos e inquietantes entre os eventos de 06 de janeiro de 2021, nos Estados Unidos, e o de 08 de janeiro de 2023, no Brasil. As graves tentativas de subverter os resultados de eleições através de fraude e violência refletem uma crescente ameaça global às instituições democráticas.

É imperativo que os legisladores comprometidos com a democracia e a liberdade se unam internacionalmente para combater práticas antidemocráticas, como a proliferação do discurso de ódio e a utilização de bodes expiatórios para transferir responsabilidades, a discriminação baseada em raça e gênero, a disseminação de desinformação online e a promoção de violência política e autoritarismo.

Reafirmamos nosso compromisso inabalável com os princípios democráticos de governança, o estado de direito, o respeito aos direitos humanos, a liberdade de expressão e o sistema de freios e contrapesos constitucionais entre os três poderes. É fundamental garantir processos eleitorais livres, justos e transparentes para a integridade das nossas sociedades.

Convocamos parlamentares de todo o mundo a se juntarem a nós nesta iniciativa para salvaguardar e fortalecer a democracia globalmente”

Eleitores de Trump em invasão ao Capitólio. Foto: reprodução

Assinaram o documento:

Parlamentares brasileiros

  • Senadora Eliziane Gama
  • Senador Humberto Costa
  • Deputada Jandira Feghali
  • Deputado Pastor Henrique Vieira
  • Deputado Rafael Brito
  • Deputado Rogério Correia
  • Senador Randolfe Rodrigues
  • Senadora Soraya Thronicke
  • Deputado Duarte Jr.

Parlamentares estadunidenses

  • Deputado Jamie Raskin
  • Deputada Sydney Kamlager-Dove
  • Deputada Delia C. Ramirez
  • Deputado Chuy García
  • Deputado Greg Casar
  • Deputado Jonathan Jackson
  • Deputado Raúl Grijalva
Fonte: DCM

Quem é João Guilherme, filho de Faustão que deve ser demitido da Band


João Guilherme Silva, filho do Faustão. Foto: reprodução

 Em agosto de 2023, o apresentador João Guilherme, aos 19 anos, assumiu o horário na grade da TV Band deixado pelo seu pai, Fausto Silva. No entanto, segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, a Band está considerando dispensar João Guilherme pela falta de interesse das empresas em patrocinar seu programa. Agora, com 20 anos, ele vê seu programa também sofrer com baixos números de audiência em um horário considerado nobre.

O “Programa do João” estreou em agosto de 2023 como uma nova opção para os sábados à noite, mas não conseguiu atrair anunciantes e manteve uma audiência baixa em São Paulo, com média de apenas 1,3 ponto. Além disso, a Band enfrenta uma crise financeira, com dificuldades para pagar fornecedores e prestadores de serviço, resultando em cortes sistemáticos. A audiência nacional da emissora também permanece baixa, agravando a falta de interesse do mercado publicitário.

João Guilherme sempre deixou claro seu desejo de trilhar uma carreira na TV, sendo preparado pelo pai para essa missão. Ele é fruto do casamento de Faustão com Luciana Cardoso, 45, e cresceu nos bastidores do programa de Faustão na Globo, onde ficou por 32 anos.

Filho do meio, João tem uma irmã mais velha, Lara Silva, 25, e um irmão mais novo, Rodrigo Silva, também filho de Luciana. Em 2020, João passou por uma cirurgia bariátrica e perdeu 75 quilos, um processo que ele considerou importante para sua saúde, apesar de nunca ter se sentido mal com o sobrepeso.

João Guilherme antes e depois da cirurgia bariátrica. Foto: reprodução

O apresentador novato sempre esteve envolvido com comunicação. Ainda no colégio, atuava como repórter e hoje é agenciado pela empresa dos irmãos Sato – Sabrina, Karina e Karin, a Sato Rahal Empreendimentos Artísticos.

Após apenas seis meses no ar ao lado do pai, em junho de 2021, João assinou contrato com a Band e desde então atuava oficialmente como co-apresentador do programa.

Desde janeiro de 2021, João Guilherme namora a modelo Schynaider Moura, que é 16 anos mais velha que ele. O casal já falou abertamente sobre o preconceito em relação à diferença de idade. Em suas redes sociais, João frequentemente compartilha imagens de suas viagens pelo mundo, incluindo destinos como o Caribe, Grécia e Suíça.

Fonte: DCM

PL usou R$ 160 mil do fundo partidário para pagar sócio de Eduardo Bolsonaro

 

O advogado Sérgio Sant’Ana e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Foto: reprodução

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, utilizou R$ 160 mil do seu fundo partidário para pagar advogado Sérgio Sant’Ana, sócio do deputado federal Eduardo Bolsonaro, conforme informações do site The Intercept Brasil.

Sant’Ana também é diretor do Instituto Conservador-Liberal, uma organização cofundada com o filho do ex-presidente, focada na organização das edições brasileiras da Conferência de Ação Política Conservadora, conhecida como CPAC.

Segundo a prestação de contas do PL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pagamento foi efetuado em 24 de janeiro de 2024, sob a justificativa de serviços genéricos de “consultoria jurídica”.

Entretanto, o documento fiscal que poderia fornecer mais detalhes sobre os serviços prestados ainda não está disponível, com o prazo previsto para o final do ano. Até o momento, o extrato financeiro do PL apenas confirma a data e o valor do desembolso.

Cotado para o MEC é acusado de ligações ao grupo empresarial Kroton - Diário do PoderO advogado Sérgio Sant’Ana. Foto: reprodução

Além de suas funções no Instituto, Sant’Ana também atua como advogado de diversos membros do PL, incluindo os deputados federais Adilson Barros (São Paulo), Gustavo Gayer (Goiás) e o ex-deputado André Porciúncula (Bahia), embora esses processos não estejam vinculados à vida partidária. Vale destacar que o TSE proíbe o uso do fundo partidário para pagamento de honorários advocatícios.

O pagamento do PL ao sócio de Eduardo Bolsonaro na organização do CPAC chamou atenção, especialmente porque no ano anterior o partido utilizou sua Fundação Álvaro Valle para cobrir todos os ingressos do evento. Esta fundação é financiada parcialmente com recursos do fundo partidário.

Na edição de 2023, o investimento do PL no CPAC ultrapassou os R$ 150 mil, conforme levantamento publicado pelo ICL Notícias, incluindo R$ 122 mil aplicados pela Fundação Álvaro Valle e uma verba de R$ 34,6 mil gasta por deputados bolsonaristas com diárias e passagens da Câmara dos Deputados para participarem do evento.

O CPAC

O CPAC, evento originário dos EUA que reúne líderes e apoiadores do movimento conservador, teve sua primeira edição no Brasil em 2019, realizada em São Paulo, e desde então passou por Brasília e Minas Gerais. Desde 2021, a organização do evento ficou a cargo do Instituto Conservador-Liberal.

A sociedade individual de advocacia de Sérgio Sant’Ana, que recebeu o pagamento de R$ 160 mil do fundo partidário do PL, foi estabelecida em janeiro de 2022. Os detalhes da empresa são praticamente os mesmos do Instituto Conservador-Liberal.

Evento reúne Bolsonaro, Trump e Bannon nos EUA | Internacional

Bolsonaro no CPAC 2023. Foto: reprodução

Ainda segundo o The Intercept Brasil, o número de telefone registrado é quase idêntico ao número cadastrado na Receita Federal pelo ICL, dirigido por Eduardo Bolsonaro e Sant’Ana desde sua criação em dezembro de 2019.

Além disso, os domínios CPAC Br e iclbr.com.br têm Sant’Ana listado como proprietário. Anteriormente, o registro da URL do ICL estava em nome do irmão de Sant’Ana, Hélio Cabral Sant’Ana, ex-diretor de tecnologia da informação na Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo Bolsonaro.

Sérgio Sant’Ana, assim como seu irmão, também ocupou cargos comissionados na gestão bolsonarista, atuando como assessor especial do Ministério da Educação sob comando de Abraham Weintraub e sendo considerado para o cargo de ministro de estado.

Após sua passagem pelo governo, os irmãos Sant’Ana têm se envolvido em atividades internacionais. Enquanto Sérgio se concentra na organização do CPAC no Brasil, Hélio trabalha para uma empresa israelense de cibersegurança com conexões com o Exército Brasileiro.

CPAC 2024

Vale destacar que, até o momento, segundo o site do evento, foram confirmados oito palestrantes. Entre eles, sete são deputados federais do PL. Além de Eduardo Bolsonaro, também estão confirmados o ex-ministro Ricardo Salles e Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do governo Tarcísio de Freitas.

Também estão confirmadas as presenças de outros integrantes da bancada do PL no Congresso Nacional no evento. São eles: Nikolas Ferreira, de Minas Gerais; Júlia Zanatta, Caroline de Toni e Ana Campagnolo, de Santa Catarina.

Fonte: DCM


Preso, personal implora por perdão após afastar biquini de aluna: “Me enganei”

 

Personal trainer Bruno Fidelis, preso suspeito de crime sexual, em Caldas Novas. Foto: reprodução

O personal trainer Bruno Fidelis, suspeito de importunação sexual contra uma aluna durante uma avaliação física, pediu desculpas por mensagem de texto antes de ser preso. Nas mensagens, divulgadas pela Polícia Militar de Caldas Novas, Goiás, Bruno tentou convencer a jovem de 22 anos a não divulgar o ocorrido. “Me perdoa. Eu achei que estava sendo correspondido. Eu quem me enganei (sic)”, escreveu ele. “Eu nunca te dei liberdade”, respondeu a jovem. No fim, ele admite o erro e implora por perdão.

O incidente aconteceu na tarde de terça-feira (21), e Bruno foi preso no mesmo dia. A defesa do personal trainer informou que a Justiça de Goiás determinou sua soltura, alegando a “improcedência das acusações”. Segundo o delegado Alex Miller, a mulher relatou que o crime aconteceu durante uma avaliação física, quando ela estava de biquíni para medições e fotografias. A vítima afirmou que Bruno acariciou seus seios por debaixo do biquíni.

A jovem fazia acompanhamento com Bruno há 40 dias. O personal trainer afirmou à polícia que apenas revisou as medições do corpo da aluna e que não teve intenção de tirar proveito sexual, alegando que houve um mal-entendido. Nos prints, é possível ver a jovem confrontando Bruno, que pede desculpas acreditando que estava sendo correspondido.

Prints mostram conversa de personal trainer suspeito de importunar sexualmente aluna, em Caldas Novas, Goiás. Foto: reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO – Ex-vocalista do Raimundos denuncia abusos sofridos na igreja Bola de Neve


Pastor Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do Raimundos. Foto: reprodução

 O ex-vocalista da banda Raimundos, Rodolfo Abrantes, publicou um vídeo no Instagram, na última quarta-feira (22), afirmando que foi vítima de abusos psicológico por líderes da igreja Bola de Neve da cidade de Balneário, em Santa Catarina. Hoje pastor, ele endossou as denúncias de desvios de verbas na instituição.

“Não cabe a mim julgar ações e atitudes de gente que não me diz respeito porque eu e minha esposa nos desligamos desse ministério em 2011”, iniciou o ex-Raimundos em seu desabafo. Ele explicou que, na época, escolheu não se pronunciar para evitar arrastar outras pessoas para fora da igreja e para não ser acusado de mais coisas.

Bolsonarista, Rodolfo ficou conhecido com a banda de rock nos anos 1990 por músicas como “Puteiro em João Pessoa” e “Me Lambe”, que contava a história de um pedido de sexo oral a uma menina de 12 anos. Em 2019, o cantor afirmou que o então presidente, Jair Bolsonaro, era como um pai para ele.

“Eu e minha esposa fomos taxados de irresponsáveis, minha esposa foi chamada de Jezabel, eu fui chamado até de caloteiro. Me acusaram de ter uma dívida com o selo Bola Music, o que, no final de 2022, foi feita uma prestação de contas e eu não devia absolutamente nada”, prosseguiu na denúncia.

O pastor ex-roqueiro deixou claro que não tem envolvimento com as denúncias de fraudes financeiras que surgiram recentemente. “Mas o que eu quero dizer não se refere às acusações que têm vindo à tona, questões envolvendo fraudes e outras coisas que não me dizem respeito e eu não tenho conhecimento, prova, nem base nem capacidade para ficar acusando ninguém”, afirmou.

“Estou aqui para dizer que estou com a minha esposa, vi o sofrimento dela, vi o quanto ela sofreu de abusos emocionais naquele ministério. Nós sofremos demais como família, nosso casamento foi abalado naquela época e nós sobrevivemos. Estamos firmes, mas carregamos cicatrizes de feridas que demoram muito para curar”.

Respondendo a cobranças de seus seguidores, Rodolfo esclareceu nunca fez parte institucionalmente da igreja: “Nós não somos fundadores da Bola de Neve, nunca fomos pastores da Bola de Neve. Nós fomos membros daquela igreja e tentamos cooperar da melhor forma possível. Mas, sim, sofremos muitos abusos emocionais. Creio que por muito do despreparo dos pastores”.

No fim do vídeo, Rodolfo expressou seu desejo de justiça e cura, orando para que a justiça seja feita e que vidas sejam salvas. “Igreja é um ambiente em que pessoas chegam machucadas e saem dali curadas, e não mais machucadas ainda”, afirmou.

“Existe vida após isso tudo! Por mais difícil que tenha sido, nossa família continua firme, servindo a Cristo e, através de irmãos de verdade, fomos amparados, ainda acreditando no corpo de Cristo. Não culpe Deus pela falha de homens, Ele permanece perfeito!”.

Fonte: DCM

A torcida de Gilmar Mendes no julgamento de cassação de Moro


Gilmar Mendes e Sergio Moro. Foto: reprodução

 Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou a Sergio Moro (União-PR) sua torcida para o julgamento que analisava o pedido de cassação do senador. Durante encontro que tiveram no mês passado, o magistrado disse que torcia pela permanência de Moro no Senado.

“Torço para que continue no Senado. Ao contrário do senhor, não persigo ninguém”, afirmou o decano do Supremo ao ex-juiz da Lava-Jato, segundo a colunista Bela Megale, do Globo.

No início de abril, Moro procurou Gilmar Mendes para uma conversa que durou uma hora e meia. Durante o encontro, o ministro do STF destacou as críticas públicas que faz a Moro e à Lava-Jato, aconselhando-o a “usar a experiência de senador para aprender”.

Gilmar Mendes rebate Moro ao defender postura da Câmara no pacote anticorrupção - Jornal O Globo

Gilmar Mendes e Sergio Moro. Foto: reprodução

Além disso, aliados de Moro avaliam que o encontro com Gilmar Mendes, realizado um mês antes do caso ser julgado pela corte, foi importante para demonstrar os gestos do senador em relação ao Judiciário.

Na última terça-feira, Moro foi absolvido por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ação movida pelo PL e pelo PT, que o acusavam de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação.

A cassação do ex-juiz foi rejeitada no TSE pelo relator Floriano de Azevedo, com voto seguido pelos ministros André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Gallotti e Moraes.

Fonte: DCM