A cantora Maiara virou uma garrafa de bebida no palco. Foto: reprodução
A cantora Maiara, da dupla com Maraisa, se envolveu mais uma vez em polêmica ao ingerir uma grande quantidade de bebida alcoólica durante um show em Campo Grande (MS). Ao dividir o palco com os cantores Hugo e Guilherme, Maiara fez coreografias sensuais e virou uma garrafa de cachaça enquanto Maraisa se concentrava em cantar uma música romântica.
Após ser incentivada pelos colegas, Maiara precisou ser alertada por um dos músicos: “Vocês estão em um show, não esqueçam”. A cena virou alvo de críticas aos cantores sertanejos, que se relacionam com as defesas de “Deus, família e dos bons costumes”. Gusttavo Lima, Leonardo e Eduardo Costa são outras celebridades bolsonaristas que aparecem bêbados com frequência nos palcos.
No Instagram da artista, surgiram diversos comentários falando de sua nova fase: “Maiara não é a mesma e ninguém vê, tá definhando a cada dia”, comentou uma seguidora. “Sertanejo pode ser ‘vulgar’. A família tradicional aceita”, escreveu outro usuário na publicação mais recente dela.
Em janeiro deste ano, Maira já havia protagonizado outra cena de embriaguez em palco, na ocasião ao cantar com Simone Mendes, que fazia dupla com Simaria. Ao cantar “Amores Que Matam”, a irmã de Maraisa caiu no palco enquanto se apresentava. Além dos episódios.
Droga foi encontrada em fundo falso de carreta com mantimentos para o Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação/PRF
A Polícia
Rodoviária Federal (PRF) apreendeu toneladas de maconha escondidas no fundo
falso de um caminhão que transportava doações para o Rio Grande do Sul. A
corporação encontrou a droga na manhã desta terça (21) na BR-101, na altura de
Palhoça (SC).
O
veículo transportava água, alimentos, roupas e ração animal para os
desabrigados pelas enchentes no estado e a droga estava escondida em um fundo
falso. A estimativa de policiais é que o caminhão carregava de três a cinco
toneladas de maconha.
O
motorista é do Paraná, tem 28 anos e seu nome não foi revelado. À PRF, ele
alegou que recebeu um pagamento extra, além do valor normal do frente, para
levar a carreta até Porto Alegre (RS), mas que não sabia que a carga adicional
se tratava de droga.
O condutor foi levado para a Polícia Federal em Florianópolis
(SC). As doações foram colocadas em outros veículos para serem transportadas ao
Rio Grande do Sul, enquanto a maconha foi retirada do fundo falso e apreendida.
Olavo de Carvalho foi mentor de Bolsonaro. Foto: reprodução
O testamento do guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, que morreu em 2022, revela a distribuição de seus bens e direitos autorais, divididos entre várias pessoas. Datado de 5 de fevereiro de 2018, antes da eleição de Jair Bolsonaro (PL), do qual foi mentor ideológico, o documento foi registrado na Justiça da Virginia, nos Estados Unidos e exclui a filha Heloísa de Carvalho, considerada “esquerdista”.
Olavo garantiu à sua última esposa, Roxane de Carvalho, direitos sobre duas residências nos Estados Unidos, situadas em Petersburg e North Dinwiddie, ambas na Virginia. Roxane também recebeu 30% dos direitos autorais das obras do escritor. Os filhos Leilah e Pedro Luiz de Carvalho, frutos da união com Roxane, garantiram 20% dos direitos autorais cada um e percentuais das residências.
No total, Olavo teve oito filhos, sendo que Maria Inês, Luiz, Davi, Tales e Percival receberam 0,5% e 0,3% dos direitos autorais cada. A única filha excluída do testamento foi Heloísa, desafeta do pai desde 2017 e conhecida por suas opiniões políticas contrárias às dele. A relação entre Olavo e Heloísa foi marcada por conflitos, incluindo ações judiciais.
Em 2017, Olavo a acusou de fazer parte de uma organização criminosa apoiada por partidos de esquerda, mas o caso foi arquivado. Heloísa apresentou uma ação em agosto de 2023 pedindo a abertura do inventário do pai e reivindicando o direito de ser inventariante dos bens e produções intelectuais. O caso ainda aguarda decisão judicial.
"Para mim, bastaria um artigo da lei
ou uma interpretação, que o Supremo Tribunal Federal brevemente, ao julgar o
artigo 19, deve dar", disse o ministro do STF
Reuters - O
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse
nesta quarta-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve regulamentar
"brevemente" a eventual responsabilidade de plataformas de redes
sociais, ao destacar que elas não podem mais negar que estão sendo
instrumentalizadas e que acabam lucrando com o impulsionamento de informações.
Ao discursar em evento sobre inteligência artificial, o
magistrado, que também é ministro do STF, referiu-se indiretamente ao
julgamento de um artigo do Marco Civil da Internet que condiciona a
responsabilidade civil dos provedores de internet por danos decorrentes de
conteúdo gerado por terceiros à necessidade de ordem judicial prévia e
específica que determine a remoção do conteúdo ilícito.
"Para mim, bastaria um artigo da lei ou uma interpretação,
que o Supremo Tribunal Federal brevemente, ao julgar o artigo 19, deve
dar", disse ele, durante discurso de encerramento do Seminário
Internacional: Inteligência Artificial, Democracia e Eleições no TSE.
No início do mês passado, o ministro Dias Toffoli, relator
no STF da ação que discute o Marco Civil da Internet, afirmou que o caso deve
retornar à pauta de julgamentos da corte até o final de junho. Isso ocorreu em
meio à polêmica envolvendo o dono do X, o bilionário Elon Musk, que atacou
Moraes, desafiou decisões judiciais que determinavam o bloqueio de contas da
plataforma no Brasil e tornou-se alvo de investigação no próprio Supremo.
A responsabilização dessas empresas por conteúdos publicados e
impulsionados também tem gerado polêmica no Congresso. No ano passado, uma
proposta nesse sentido acabou não avançando na Câmara por pressão de
representantes das plataformas sobre os parlamentares.
Na terça-feira, representantes das principais big techs,
como são conhecidas, firmaram um acordo com o governo Lula para garantir a
integridade da informação e evitar a propagação de desinformação após a
tragédia climática no Rio Grande do Sul.
OPACO - Na fala,
Moraes afirmou não ser possível que um único setor na história da humanidade
não seja regulamentado, valendo-se de um discurso opaco e falho de que seriam
meros depósitos de livre manifestação das pessoas.
"Hoje as big techs não podem dizer que não sabem que
estão sendo instrumentalizadas; se é que havia alguma dúvida tempos atrás, hoje
não há a mínima possibilidade de as big techs, redes sociais, alegarem
ignorância", disse.
"Sabem e lucram com isso, é necessário hoje uma
regulamentação", ressaltou.
Moraes afirmou que atualmente há método, finalidade e
ideologia na forma de atuação das empresas. Para ele, não é só um projeto de
ganhos econômicos, mas um projeto de poder político.
O ministro citou que o uso das plataformas recentemente levou a
eventos extremos como os ataques ao Capitólio nos EUA, em 6 de janeiro em 2021,
e aos prédios dos Três Poderes brasileiros, em 8 de janeiro de 2023,
ressaltando que o alcance que usuários podem ter usando essas empresas é muito
maior do que a mídia tradicional.
O presidente do TSE também abordou a atuação do Poder
Judiciário no enfrentamento do que chamou de "novo populismo". Em tom
de ironia, Moraes lembrou, sem citar nominalmente o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL-SP), de fala dele sobre a possibilidade de se fechar o Supremo.
"Todos se recordam que bastava um cabo e um soldado para
fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado, o coronel, estão todos
presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto, e funcionando. Mas se disse que
bastaria um cabo e um soldado", afirmou.
"Como não foi um cabo e um soldado, foram milhares de
pessoas que destruíram o prédio do Supremo Tribunal Federal, se foi para o
confronto ao Judiciário, para tentar, exatamente, garantir esse novo
populismo", emendou.
Tido como um dos principais alvos do bolsonarismo, Moraes
deixará o comando do TSE no dia 4 de junho, e será substituído pela ministra
Cármen Lúcia. Durante seus dois anos de presidência na Corte Eleitoral, ele
comandou o julgamento que levou à inelegibilidade do ex-presidente Jair
Bolsonaro até 2030 por abuso de poder político nas eleições de 2022.
Deputada critica governo anterior e
destaca comprometimento do atual com a soberania e as questões ambientais
A deputada federal Maria do
Rosário participou do programa Boa Noite 247, onde discutiu diversos temas
relacionados à política nacional e às questões ambientais. Durante a
entrevista, a deputada destacou a importância de um governo comprometido com a
soberania nacional e criticou a gestão anterior.
"O projeto de soberania foi muito atacado por essa
lógica de perseguição política dos setores democráticos da esquerda brasileira,
que em cada momento tem sofrido todos os ataques. Isso culminou, de um lado,
naquele momento trágico para nós, quando a presidenta Dilma foi afastada do
poder sem nenhum crime. É algo bárbaro, o que aconteceu contra a nação
brasileira, contra o nosso povo," afirmou a deputada.
Maria do Rosário também mencionou a prisão do presidente Lula e
seu impacto nas eleições de 2018. "A prisão do presidente Lula, para ele
não poder participar do processo eleitoral de 2018, nos traz uma elite, que não
se sente bem quando o Brasil está bem, que não olha quando o país inteiro vai
bem, porque, ela prefere a desigualdade," disse.
A deputada fez duras críticas às ações do governo
anterior, que, segundo ela, prejudicaram empresas públicas e o meio ambiente.
"Temos no Brasil hoje em disputa, de um lado quem não tem compromisso com
a soberania nacional, que vestiu a bandeira do Brasil nas costas durante um
período mas ao mesmo tempo queria privatizar os Correios, atacou a Petrobras,
atacou todas as empresas públicas, privatizou a Eletrobrás, atacou o meio
ambiente," declarou.
Ela também comentou sobre os desafios ambientais enfrentados
pelo Rio Grande do Sul e sua ligação com a destruição ambiental mais ampla no
país. "O que nós estamos vivendo aqui no RS também é ligado à Amazônia, o
que aconteceu no Pantanal. Nós somos um estado que vai se acostumando a lidar
com essas expressões, nós temos um rio, que passa por cima estado, com todas as
correntes de ar que vêm da Amazônia, além daquelas que vêm da Patagônia e que
se entrechocam de uma forma a produzir efeitos climáticos extremamente
complexos e com continuidade e isso tudo tem a ver com a destruição que o país
estava vivendo, não deu tempo ainda de recuperar tudo isso," explicou.
Maria do Rosário expressou otimismo com a ajuda do governo
federal ao Rio grande do Sul, seu estado: "Eu penso, que essa situação que
a gente está vivendo no Rio Grande do Sul já mostra de imediato um aspecto,
hoje nós temos um governo, nós temos um governo por nós, temos um governo
olhando a nação brasileira e pensando em atender a emergência do nosso
povo," finalizou.
“Pega o microfone e fala mal do Tarcísio
[governador de São Paulo]. Fala! O varejo brasileiro é honrado, feito de
empresário honrado, a indústria é honrada", disse o ministro da Folha
A decisão do governo
de acabar com a isenção para compras de até US$ 50 em sites internacionais
resultou em uma discussão entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o
deputado bolsonarista Kim Kataguiri (União Brasil-SP) durante sessão da
Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, realizada nesta
quarta-feira (22). Após ser questionado se o governo pretende aumentar a
arrecadação por meio da alta de impostos, Haddad disse que Kataguiri estava
querendo "ideologizar" o debate e rebateu o parlamentar.
"Pega o microfone e fala mal do Tarcísio [de Freitas,
governador de São Paulo]. Fala! O varejo brasileiro é honrado, feito de
empresário honrado, a indústria é honrada. As pessoas que mandaram esse
documento para nós são honradas, merecem ser ouvidos. Feche a porta para ouvir
e parar de lacrar na rede", disse Haddad, de acordo com o Metrópoles.
Ainda conforme o ministro, o governo precisa de mais tempo para
decidir sobre a retomada do imposto federal sobre as compras internacionais,
mas defendeu a elevação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços) estadual, adotada pelos governadores, como uma decisão correta.
Atualmente, as compras internacionais de até US$ 50 são taxadas apenas pelo
ICMS estadual, com uma alíquota de 17%.
As entidades do setor varejo divulgaram uma nota nesta
semana apoiando a tributação nas compras em e-commerce, argumentando que isso
corrigiria uma "grave desigualdade tributária". No entanto, Kataguiri
rebateu que Haddad estava evitando responder perguntas diretas sobre o imposto
de 60% para compras em sites internacionais.
"Ele [Haddad] também disse que eu não recebo representantes
[do setor industrial], que é [uma fala leviana], que eu não teria feito
questionamento, que estaria lacrando. De três questionamentos que eu fiz, ele
não respondeu, sobre privilégios, elite do funcionalismo público, paternalismo.
E que o ministro está fugindo de responder é qual o posicionamento do
Ministério da Fazenda da imposição de imposto de importação em 60% para as
compras on-line", disse o parlamentar.
A isenção está presente no Projeto de Lei (PL) nº
914/2024, que institui o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O
relator da proposta, deputado Átila Lira (PP-PI), contudo, disse que pretende
manter a taxação no texto.
A declaração ocorreu durante audiência
pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados
“Defendi a
vacina o tempo todo, a Terra é redonda o tempo todo”, respondeu o ministro
Fernando Haddad, da Fazenda, após ser chamado de negacionista pelo deputado
federal Abilio Brunini (PL-MT) durante uma audiência pública na Comissão de
Finanças e Tributação nesta quarta-feira (22).
"Me chama de negacionista? Defendi a vacina o tempo
todo [durante a pandemia de Covid], a Terra é redonda o tempo todo. Vocês negam
que a Terra é redonda, vocês negam que a vacina previne. Negam que deram um
calote em precatório, negam que deram calote em governador e eu que sou
negacionista?", criticou Haddad, associando o parlamentar ao bolsonarismo.
Em fala inicial, Brunini questionou o panorama econômico
brasileiro apresentado pelo ministro na Comissão. O deputado argumentou, por
exemplo, que o preço do arroz estava alto antes mesmo das chuvas atingirem o
Rio Grande do Sul.
"O senhor é um negacionista? O senhor não queria
estar no Ministério da Fazenda, queria estar no Ministério da Cultura tocando
'Blackbird'?", disse Brunini. O parlamentar fez referência a uma
entrevista concedida pelo o chefe da pasta econômica em julho do ano passado,
na qual Haddad tocou parte de uma música da banda Beatles.
Ao assumir a palavra, o ministro rebateu:
“o deputado Abílio me acusa de gostar de filme, livro e música. Gosto da
cultura, sei que o bolsonarismo tem dificuldade com as artes."
Calote dos precatórios no governo de Jair
Bolsonaro pressionou as contas do atual governo
O ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (22) que o déficit
frequentemente atribuído pela extrema-direita ao governo do presidente Lula é
herança do governo de Jair Bolsonaro, que deixou, segundo o titular da pasta,
mais de R$ 130 bilhões em "calote".
Ao rebater o deputado Filipe Barros (PL-PR) durante
audiência na Câmara, Haddad afirmou: “Se nós não estabelecermos a verdade, não
vamos andar. É fácil, o senhor vai colocar o vídeo da sua fala nas redes
sociais e vai parecer que o senhor ganhou um debate. O senhor perdeu o debate.
Foi isso que aconteceu aqui”.
Ele prosseguiu, atribuindo a questão do déficit à
irresponsabilidade fiscal do último governo. “Os dados que o senhor trouxe
estão equivocados, nós pagamos o calote que foi dado aos governadores e aos
credores do estado. Estou falando de mais de R$ 130 bilhões de calote que
pagamos. O senhor vai botar na conta do presidente Lula?”, questionou.
“Esse déficit não é nosso, o filho é teu, tem que assumir.
Tem paternidade. Faz um exame de DNA que você vai saber quem deu o calote”,
finalizou Haddad.
Segundo dados da Secretaria do Tesouro
Nacional, o governo central apurou déficit primário de R$ 1,527 bilhões em
março. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, entretanto, há superávit
de R$ 19,431 bilhões.
O ex-parlamentar foi cassado após a
divulgação de áudios nos quais afirmava que refugiadas ucranianas seriam
“fáceis porque são pobres”
A Justiça de São Paulo negou o
pedido feito pelo ex-deputado estadual Arthur do Val, conhecido como Mamãe
Falei, para recuperar seus direitos políticos. Do Val, membro do Movimento
Brasil Livre (MBL), foi cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo
(Alesp) por infração ao Código de Ética e permanece inelegível até 2030.
O ex-parlamentar enfrentou o processo de cassação após a
divulgação de áudios nos quais afirmava que refugiadas ucranianas seriam
“fáceis porque são pobres”.
Além de ter a solicitação rejeitada, Arthur do Val foi condenado
a pagar R$ 5 mil em honorários advocatícios e custos processuais. Na decisão, o
juiz Otavio Tioiti Tokuda, da 10ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que não cabe
ao Poder Judiciário analisar eventual nulidade do processo de cassação, um
instrumento que pertence ao Poder Legislativo.
“Ainda que se analise eventual falha na interpretação de
dispositivos legais ou regimentais, adentraríamos no mérito administrativo, o
que seria inviável, por também ofender o Princípio da Separação de Poderes”,
diz trecho do documento.
Mesmo diante da repercussão negativa dos
áudios, nos quais sexualizava mulheres em situação de vulnerabilidade, o
ex-parlamentar continuou alegando que o processo foi resultado de uma
perseguição política.
"Fizemos a nossa parte, se a Justiça
entendeu assim, está liquidado", disse o presidente nacional do PL
O presidente nacional
do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quarta-feira (22) que o partido não
recorrerá contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que absolveu o
ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) das acusações de abuso
de poder econômico e político nas eleições de 2022 . "Fizemos a nossa
parte, se a Justiça entendeu assim, está liquidado", disse Costa Neto em
entrevista à CNN Brasil.
A avaliação da cúpula do PL é que um recurso ao STF
poderia não ser vantajoso, dado que uma nova vitória para Moro é vista como uma
possibilidade real. Por outro lado, a federação formada pelo PT, PCdoB e PV,
que também moveu a ação contra Moro, ainda tem a opção de recorrer ao STF. Uma
decisão sobre esse possível recurso ainda não foi anunciada.
Mais cedo, o advogado do PL Guilherme
Neto havia dito que estava avaliando recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF)
da decisão da Corte Eleitoral, mas que uma decisão sobre o caso dependia da
cúpula da legenda. “Talvez o STF seja o caso do VAR (o árbitro de vídeo nas
partidas de futebol). Hoje foi o segundo tempo, fazendo paralelo com jogo de
futebol. Hoje foi o segundo tempo, o STF pode ser a prorrogação. Mas precisamos
analisar primeiro e ver qual a posição do PL, se vai optar por recorrer ou
não”, disse ele.
Ironia faz alusão aos atos golpistas do
8/1 e à declaração feita pelo parlamentar em 2018, de que bastariam apenas
"um cabo e um soldado" para fechar o STF
O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ironizou uma fala antiga do deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em que ele afirmava que bastariam apenas um
“cabo e um soldado” para fechar a Suprema Corte. “Todos se recordam que bastava
um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal. O cabo, o soldado,
o coronel, estão todos presos. E o Supremo Tribunal Federal aberto e
funcionando. Mas se disse que bastaria um cabo e um soldado”, disse Moraes sem
se referir diretamente ao parlamentar, durante um seminário do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), realizado nesta quarta-feira (22), de acordo com o
jornalO Globo.
A frase de Eduardo Bolsonaro foi proferida durante a
campanha eleitoral de 2018. Na ocasião, o deputado federal declarou, em um
curso para aspirantes a concursos públicos, que "se quiser fechar o STF,
você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo".
Para o ministro, o confronto com o Judiciário foi uma das
estratégias do "novo populismo" que culminou nos atos golpistas do
dia 8 de janeiro do ano passado. “Como não foi um cabo e um soldado, foram
milhares de pessoas que destruíram o prédio do Supremo Tribunal Federal. Se foi
para o confronto ao Judiciário, para tentar, exatamente, garantir esse novo
populismo”, disse Moraes.
Assista:
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Iniciativa da Secretaria de Comunicação
amplia combate à desinformação com novo canal de comunicação direta
A Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República (SECOM/PR) lançou uma nova ferramenta no combate à
desinformação sobre políticas públicas e órgãos do Governo Federal: um canal no
WhatsApp. A iniciativa, parte do projeto Brasil Contra Fake, visa distribuir
conteúdos confiáveis e oficiais diretamente aos celulares dos cidadãos que se
inscreverem no serviço.
Desde seu lançamento no início da atual
gestão, o Brasil Contra Fake tem se destacado no enfrentamento das fake news,
alcançando mais de 1 milhão de acessos em pouco mais de um ano. O projeto atua
desmentindo informações falsas que podem representar riscos à população e à
democracia, sempre utilizando fontes oficiais para garantir a veracidade dos
dados divulgados.
O novo canal no WhatsApp faz parte do Sistema de Comunicação
Governamental na plataforma, que já inclui diversos canais do Governo Federal,
da SECOM, da Presidência da República e de órgãos regionais. Esse sistema
integrado atinge mais de 4 milhões de pessoas diariamente, fornecendo
informações específicas por estado e facilitando o acesso a conteúdos
verificados.
Os assinantes do canal Brasil Contra Fake no WhatsApp
receberão atualizações em tempo real, com respostas claras e objetivas para
desmentir fake news. Os conteúdos são baseados em fatos extraídos dos sites do
Governo Federal, incluindo documentos e leis que comprovam a veracidade das
informações. A iniciativa visa promover a integridade da informação e combater
a deturpação promovida por produtores de desinformação.
Para se inscrever no canal de WhatsApp do
Brasil Contra Fake, basta acessar o link disponibilizado. Caso deseje parar de
receber os conteúdos, é possível cancelar a inscrição diretamente no aplicativo.
O prefeito Junior da Femac anunciou nesta quarta-feira (22/05) a conquista de recursos para a construção de dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). As unidades serão edificadas no Residencial Solo Sagrado e no Residencial Interlagos, atendendo a demanda das famílias destas regiões
O prefeito Junior da Femac afirma que os novos CMEIs serão construídos por meio de convênio com o governo do Estado. “O investimento em cada unidade será de R$ 1,3 milhão, sendo que o investimento total nas duas unidades será de R$ 2,6 milhão”, informa Junior da Femac, acrescentando que o município cederá os terrenos onde os CMEIs serão edificados.
As unidades serão construídas através do Programa Infância Feliz Paraná. “Agradecemos muito ao governador Ratinho Junior por ter instituído este programa tão importante e por ter o olhar voltado para o Paraná. Agradeço ao Secretário Rogério Carboni, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família do Paraná”, assinala Junior da Femac.
“Quero destacar também o trabalho do deputado estadual Anibelli Neto. Anibelli viabilizou a vinda destas obras junto ao governo do estado. Obras que vão atender muitas crianças na nossa educação municipal. Foi o deputado Anibelli que atuou junto ao governo do Estado nesta conquista e tem ajudado Apucarana em várias situações”, reitera Junior da Femac.
Junior da Femac afirma que a conquista dos CMEIs será muito importante para as regiões contempladas. “São duas grandes regiões, com grandes aglomerações e que ainda não possuem CMEI. As novas unidades atenderão dezenas de crianças, suprindo a demanda que existe nestas duas regiões”, completa o prefeito de Apucarana.
Junior da Femac afirma ainda que o Município avalia permanentemente as necessidades na área da educação e também estuda implantar, com recursos próprios, um CMEI no Distrito de Correia de Freitas.
Confira a pauta de reivindicação dos manifestantes
Trabalhadores e
trabalhadoras de todas as regiões do Brasil se reúnem nesta quarta-feira (22)
em Brasília em um ato em defesa da classe trabalhadora. A manifestação, que foi
organizada pelas centrais sindicais CUT,
CTB, CSOL, Força Sindical, Intersindical e Pública, promete reunir milhares de
pessoas que partiram de diversas cidades do país.
Delegações de todo o Brasil se deslocaram longas
distâncias para participar do ato. Do Nordeste, a CUT-RN e suas entidades
filiadas percorreram mais de 2.500 quilômetros em uma viagem de mais de 31
horas. Já os trabalhadores do Rio de Janeiro enfrentaram uma viagem de quase 16
horas de ônibus. A mobilização também contou com a presença de representantes
de diversas categorias, como motoristas, cobradores, trabalhadores em empresas
de transportes coletivos, professores, servidores públicos e outros.
A pauta de reivindicações é extensa e contempla temas como:
Reconstrução
do estado do Rio Grande do Sul e medidas de proteção aos trabalhadores;
Revogação
do Novo Ensino Médio;
Contra
a PEC 32/Reforma Administrativa;
Defesa
da Convenção 151 e da negociação coletiva;
Redução
da jornada de trabalho para 40 horas semanais;
Salário
igual para trabalho igual;
Reforma
agrária e alimentação para todos;
Redução
de impostos para os trabalhadores;
Valorização
do salário mínimo e das aposentadorias;
Equipe contará com o ex-presidente da
Câmara dos Deputados Marco Maia e com o ex-deputado Ronaldo Zulke, entre outros
nomes
O ministro
extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), está
montando a equipe que vai auxiliá-lo na nova pasta. Um dos nomes escolhidos foi
o do ex-deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados entre 2010 e
2013, Marco Maia (PT-RS). Ele ficará responsável pela relação do ministério com
as bancadas estaduais e federais,informa o Metrópoles.
A equipe montada por Pimenta também conta com o
ex-deputado federal Ronaldo Zulke (PT-RS). Ele atuará na relação com o setor
empresarial, focando em linhas de crédito e financiamento. Outros cinco nomes
também já foram definidos. O ex-prefeito de Taquari, Maneco Hanssen será o
número 2 do ministério.
Para a interlocução com a área acadêmica,
a escolhida foi Fernanda Corezola. A diretora jurídica será a servidora da
Advocacia-Geral da União, Mônica Casartelli. Maister Freitas da Silva será o
responsável pela interlocução com movimentos sociais e João Ferrer será o chefe
de gabinete.
Especialista explica como empresas que
praticam a equidade de gênero conseguem se sair melhor no mercado
As empresas já
entenderam que inclusão e diversidade são pautas essenciais para que estejam
alinhadas com as melhores práticas ESG e se destaquem no mercado como um todo.
Aliado a isso, o pilar inovação vem formando a base dos novos negócios e a
liderança feminina tem se mostrado um componente crucial para esse sucesso e
transformação das organizações.
Este é o caso de Bia Nóbrega,
uma executiva com quase 30 anos de experiência, cuja carreira multifacetada
como palestrante, mentora, conselheira, escritora e professora reflete e
impulsiona a evolução do papel das mulheres em posições de liderança. "Em
um mundo líquido, onde as mudanças são rápidas e constantes, a capacidade de
adaptação e inovação das lideranças femininas tem sido fundamental”, explica a
especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional.
Ela conta que as mulheres trazem uma perspectiva única que
enriquece a cultura organizacional, ampliando a capacidade das equipes em
entender e atender às diversas demandas do mercado. Dados da segunda edição do
estudo "Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no
Brasil", realizado pelo IBGE, revelam que as mulheres ocupam 37,4% dos
cargos gerenciais, ainda uma minoria em comparação aos homens, que detêm 62,6%
desses postos. No entanto, elas são maioria no ensino superior, acumulando
conhecimento teórico, técnico e científico que são essenciais para inovar e
liderar no ambiente corporativo.
O impacto da liderança feminina no desempenho das empresas
é também tema do relatório "Women in Business and Management: The Business
Case for Change", da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
conecta a redução da desigualdade de gênero no trabalho a um aumento
significativo no PIB. Estudos mostram que uma redução de 50% na disparidade de
gênero pode elevar o PIB em até 6% e que, se países como Alemanha e Estados
Unidos alcançassem níveis de participação feminina no mercado de trabalho
comparáveis aos da Suécia, o PIB global poderia aumentar em mais de 6 trilhões
de dólares.
“As empresas que investem em igualdade de gênero não só veem um
aumento na rentabilidade, mas também benefícios em produtividade, criatividade
e inovação, especialmente em áreas com maior diversidade”, pontua a
especialista. Segundo outro estudo, que avaliou mais de 70 mil organizações em
13 países, foi constatado que as empresas com maior presença feminina na
liderança registram aumentos de 10% a 15% na rentabilidade.
“Nós, mulheres, fomos ensinadas a cuidar, o que pode ser a
matriz de disparidades de gênero. Por outro lado, esse contexto nos ajudou a
desenvolver soft skills importantes
quando em comparação aos homens. Características distintas da liderança
feminina, como evolução no trabalho em equipe, melhoria na comunicação interna
e otimização dos resultados financeiros, contribuem para o desenvolvimento
sustentável das empresas”, explica Bia.
Além disso, a inteligência emocional e a nova perspectiva que as mulheres
trazem para os negócios permitem uma gestão mais inclusiva e inovadora.
Encorajar a liderança feminina e combater
a discriminação no ambiente de trabalho são passos fundamentais para promover
uma verdadeira transformação nas empresas. O Fórum Econômico Mundial sugere
medidas práticas como a melhoria dos processos de recrutamento e a definição de
políticas salariais justas e transparentes para garantir que as lideranças
femininas não apenas prosperem, mas também impulsionem suas organizações para
novos patamares de sucesso e inovação.