segunda-feira, 20 de maio de 2024

Lula lamenta morte de presidente do Irã e chanceler: “Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano”

 Itamaraty também comentou o ocorrido em nota, dizendo que recebeu com ‘consternação’ a notícia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta segunda-feira a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi. Pelas redes sociais, Lula disse que soube da notícia com “pesar” e desejou condolências aos familiares e ao povo iraniano.


“Com pesar soube da confirmação da morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi e do seu chanceler, Hossein Amir Abdollahian e de todos os passageiros e tripulação, após a queda de seu helicóptero. Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano”.


O Itamaraty também lamentou o ocorrido por nota nesta segunda-feira. No texto, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o governo recebeu com “consternação” a notícia e que “estende aos familiares do Presidente Raisi, do Chanceler Abdollahian e das demais vítimas, e ao governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas”.


O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, morreu aos 63 anos, após a queda de um dos três helicópteros de seu comboio presidencial, no domingo. A morte foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores iraniano, que confirmou que o chanceler Hossein Amir Abdollahian também está entre as vítimas.


O helicóptero que transportava o presidente caiu em uma parte remota do país, de acordo com a mídia estatal iraniana, pondo em marcha uma grande operação de busca e resgate em meio ao mau tempo e neblina espessa. Mais cedo, a agência de notícias oficial IRNA havia afirmado que a aeronave havia feito um “pouso forçado”, mas posteriormente uma autoridade reconheceu à agência Reuters que a vida de Raisi estava “em risco” após a “queda” em uma região de montanha perto da fronteira com o Azerbaijão.


Em um comunicado, o governo estendeu suas condolências ao líder supremo Ali Khamenei e à nação iraniana e disse que continuaria a operar “sem interrupções”, de acordo com a Press TV. O gabinete do presidente também elogiou Raisi como um líder “trabalhador e incansável” que serviu ao povo do Irã para ajudar a avançar e progredir o país: “Cumpriu sua promessa e sacrificou sua vida pela nação”, diz o comunicado, que afirma, ainda, que “não haverá a menor perturbação” na administração do Irã após o acidente mortal. O vice-presidente Mohammad Mokhber liderou uma reunião de gabinete de emergência, após a notícia da localização dos destroços do helicóptero, segundo publicou o “Guardian”.


O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amirabdollahian; o governador da província do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati; e o representante do líder supremo do Irã no Azerbaijão Oriental, o aiatolá Mohammad Ali Ale-Hashem, também estavam com outras cinco pessoas na aeronave, uma de três que viajavam em um comboio presidencial — as outras aterrissaram sem problemas em Tabriz, nordeste do Irã.


Tudo indica que o mau tempo causou o acidente, que ocorre poucos dias depois de autoridades graduadas estadunidenses e iranianas terem mantido conversações por meio de intermediários para tentar conter a ameaça de um conflito mais amplo no Oriente Médio. O Departamento de Estado dos EUA disse que acompanhava de perto os relatórios sobre o acidente, e a Casa Branca afirmou que o presidente Joe Biden foi informado.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Mercado financeiro eleva projeção para Selic e inflação neste ano

 

Projeção para a taxa básica de juros avançou de 9,75% para 10%. A estimativa do IPCA para este ano subiu de 3,76% para 3,80%

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014
Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

Reuters - Analistas consultados pelo Banco Central voltaram a elevar a projeção para a taxa básica de juros ao final deste ano, com perspectiva de inflação mais alta e menos crescimento, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a Selic este ano agora é de 10,0%, de 9,75% antes, na terceira semana seguida de elevação. Para 2025 a projeção continua sendo de 9,0%.

A revisão se dá na esteira de uma redução no ritmo de afrouxamento monetário pelo Comitê de Política Monetária do BC, que fez este mês um corte de 0,25 ponto percentual na Selic, para 10,50% ao ano, após seis quedas consecutivas de 0,50 ponto na taxa. Também foi abandonada a indicação para passos futuros da política monetária.

Na semana passada, a ata desse encontro mostrou que todos os diretores defenderam uma política monetária mais contracionista, cautelosa e sem indicação futura sobre os juros, apesar da divisão no colegiado sobre a intensidade do corte na Selic.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda elevação na estimativa para a inflação a 3,80% em 2024 e 3,74% em 2025, de 3,76% e 3,66% antes. Para os dois anos seguintes a conta para a alta do IPCA segue em 3,50%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Por outro lado, a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano caiu 0,04 ponto percentual, a 2,05%, mas para 2025 foi mantida em 2,0%.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Prefeituras de SC e SP são investigadas por expulsar moradores de rua para outras cidades

 Cidades como Balneário Camboriú, Blumenau, Criciúma, Chapecó, São José e Rio do Sul, em SC, e Sorocaba, em SP, estão sendo investigadas pela prática

Cidade de Balneário Camboriú
Cidade de Balneário Camboriú (Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú/Divulgação)

Prefeituras de cidades de Santa Catarina e São Paulo estão sendo investigadas por expulsar moradores de rua e enviá-los para outros municípios contra a própria vontade. Entre os municípios citados estão Balneário Camboriú (SC), Blumenau (SC), Criciúma (SC), Chapecó (SC), São José (SC), Rio do Sul (SC) e Sorocaba (SP). As pessoas em situação de vulnerabilidade social “ganham” passagens de ônibus e são obrigadas a embarcar por guardas municipais.

Em Santa Catarina, as investigações começaram após a capital do estado, Florianópolis, registrar um aumento significativo no número da população de rua. Ao formar um grupo de trabalho para investigar as causas, o Ministério Público (MP-SC) identificou que ao menos cinco municípios da região transferiam os moradores de rua para fora de seus territórios.Em Balneário Camboriú, cidade conhecida pelo turismo de luxo, essa ação teria ocorrido com o uso da força policial. 

Na cidade de São Paulo, funcionários da equipe de acolhimento da prefeitura afirmaram ter notado um crescimento no número de pessoas em situação de vulnerabilidade provenientes de Santa Catarina. Os municípios do estado que realizam essa prática estão sendo alvos de inquéritos civis para aprofundamento das investigações.

No entanto,  isso não ocorre apenas nas cidades catarinenses. Ouvido pelo jornal O Globo, o ex-motorista Higor de Souza, de 40 anos, relatou ter sido acordado de forma ríspida em um albergue na cidade de Sorocaba. Segundo ele, guardas municipais expulsaram todos que estavam alí e “não eram da cidade”. “A GCM (Guarda Civil Metropolitana) chegou com cachorro, acordando todo mundo e pondo quem não era de Sorocaba para fora, porque (o abrigo) estava muito cheio e eles queriam esvaziar. Me tiraram de lá a contragosto, com a justificativa de que eu não era da cidade. Me senti como se fosse um lixo", diz Higor.

Fonte: Brasil 247

 

Promotor do Tribunal Penal Internacional pede mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra

 

Karim Khan, promotor-chefe do TPI, também pede que o tribunal emita mandados de prisão para o ministro da Defesa de Israel e líderes do Hamas

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel
Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

Promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan pediu que o tribunal emita mandados de prisão contra o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade relacionados aos ataques de 7 de outubro a Israel e à guerra subsequente em Gaza.

Em entrevista a Christiane Amanpour, da CNN, nesta segunda-feira (20), Khan disse que também está buscando mandados para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, bem como para dois outros líderes de alto escalão do Hamas: Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, líder das Brigadas Al Qassem, mais conhecido como Mohammed Deif, e Ismail Haniyeh, líder político do Hamas.

Os mandados contra os políticos israelenses marcam a primeira vez que o TPI visa o líder máximo de um aliado próximo dos Estados Unidos. Um painel de juízes do TPI agora considerará a solicitação de Khan para os mandados de prisão.

Khan disse que as acusações contra Sinwar, Haniyeh e al-Masri incluem “extermínio, assassinato, tomada de reféns, estupro e agressão sexual em detenção". “O mundo ficou chocado no dia 7 de outubro quando pessoas foram arrancadas de seus quartos, de suas casas, dos diferentes kibutzim em Israel", disse Khan a Amanpour, acrescentando que “as pessoas sofreram enormemente.”

As acusações contra Netanyahu e Gallant incluem “causar extermínio, causar fome como método de guerra, incluindo a negação de suprimentos de ajuda humanitária, e deliberadamente alvejar civis em conflito,” disse Khan a Amanpour.

Quando surgiram relatos no mês passado de que o promotor-chefe do TPI estava considerando essa ação, Netanyahu disse que quaisquer mandados de prisão do TPI contra altos funcionários do governo e militares israelenses “seriam um ultraje de proporções históricas,” e que Israel “tem um sistema jurídico independente que investiga rigorosamente todas as violações da lei".

Questionado por Amanpour sobre os comentários de Netanyahu, Khan disse: “ninguém está acima da lei". Ele disse que se Israel discordar do TPI, “eles são livres, não obstante suas objeções à jurisdição, para levantar um desafio perante os juízes do tribunal e é isso que eu os aconselho a fazer".

Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI. No entanto, o TPI afirma ter jurisdição sobre Gaza, Jerusalém Oriental e Cisjordânia depois que líderes palestinos concordaram formalmente em estar vinculados pelos princípios fundadores do tribunal em 2015.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

 

Um em cada quatro eleitores do Paraná não vota em ninguém

 

Nas últimas seis eleições, 26% dos eleitores não escolheram candidato ou nem foram votar

Votação: abstensão é de 17,95% (Marcelo Camargo/ABr)

A cada eleição realizada no Paraná, um em cada quatro eleitores prefere não escolher um candidato ou simplesmente deixa de comparecer ao pleito. É o que revela um levantamento exclusivo feito pelo Bem Paraná, o qual aponta que nas últimas seis eleições (primeiros turnos de 2012, 2014, 2016, 2018, 2020 e 2022) para definição de chefes do Poder Executivo (prefeito, governador e presidente) mais de 25% dos eleitores acabaram votando branco, nulo ou se abstendo no primeiro turno.

Conforme dados extraídos do sistema de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos seis pleitos considerados pelo levantamento o eleitorado apto no Paraná somou 72.499.522 eleitores, sendo que 59.485.549 (82,05% do total) acabaram comparecendo às urnas, efetivamente.


Contudo, dentro do contingente de pessoas que foram votar, 3.504.721 eleitores que acabaram votando nulo e outros 2.244.889 que votaram em branco. Ou seja, 5,89% dos eleitores anularam o voto e outros 3,77% preferiram não declarar preferência por qualquer dos candidatos.

Além disso, 13.013.973 dos eleitores (17,95% do eleitorado apto nos seis pleitos) simplesmente não compareceram para votar — a chamada abstenção.


Assim sendo, nas últimas eleições 25,88% dos eleitores acabaram não votando em qualquer candidato para prefeito, governador ou presidente, sendo que 17,95% dos eleitores aptos se abstiveram (não compareceram às urnas), 5,89% votou nulo e 3,77%, em branco.


Contudo, dentro do contingente de pessoas que foram votar, 3.504.721 eleitores que acabaram votando nulo e outros 2.244.889 que votaram em branco. Ou seja, 5,89% dos eleitores anularam o voto e outros 3,77% preferiram não declarar preferência por qualquer dos candidatos.

Além disso, 13.013.973 dos eleitores (17,95% do eleitorado apto nos seis pleitos) simplesmente não compareceram para votar — a chamada abstenção.


Assim sendo, nas últimas eleições 25,88% dos eleitores acabaram não votando em qualquer candidato para prefeito, governador ou presidente, sendo que 17,95% dos eleitores aptos se abstiveram (não compareceram às urnas), 5,89% votou nulo e 3,77%, em branco.


Contudo, 649.738 eleitores acabaram votando nulo e outros 411.625, em branco. Além disso, 2.060.500 eleitores simplesmente não foram votar.

Assim sendo, temos que 6,63% dos eleitores curitibanos acabaram votando nulo nos últimos pleitos; que 4,20% votou em branco; e que 17,36% se abstiveram.


Ou seja, 26,31% dos eleitores curitibanos votaram nulo, em branco ou se abstiveram nas disputas pela chefia do Poder Executivo realizadas em primeiro turno desde 2012.

O que acontece com quem não vota?

No Brasil, o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos. E isso significa, também, que quem deixa de votar pode estar sujeito a sanções, que vão desde multa até a suspensão de direitos civis.


No dia do pleito, é possível justificar a ausência em qualquer seção eleitoral do país por meio do Requerimento de Justificativa Eleitoral. Também é possível, para quem está fora dos limites geográficos do domicílio eleitoral, justificar a ausência pelo sistema do celular no e-Título.


Depois da eleição, o eleitor terá 60 dias para justificar a ausência, o que pode ser feito pelo e-Título, pelo site do TSE ou em qualquer cartório eleitoral. Para tanto, é preciso apresentar os documentos exigidos pela Justiça (como declaração do trabalho ou atestado médico).

Já quem não votar e não justificar a ausência na forma e prazos previstos estará sujeito a multa da Justiça Eleitoral.


O valor (atualmente de R$ 3,51 para cada pleito) é definido pela Resolução nº 23.659/2021, do TSE.


E se o cidadão não votar em três eleições consecutivas, não justificar sua ausência ou não quitar a multa eleitoral, terá sua inscrição cancelada e, como consequência, não poderá obter passaporte ou carteira de identidade; não poderá inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; não poderá renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, entre outras sanções.

É possível uma eleição ser anulada porque muita gente deixou de votar?


Ainda tem gente que acredita que os votos em branco ou nulos de uma eleição são usados para alguma finalidade e que podem alterar o resultado da votação. A verdade é que a única utilidade desses votos é registrar a insatisfação do eleitorado com as alternativas de candidatos que foram ofertadas pelos partidos. Só isso. E para que fique ainda mais claro: votos em branco não são somados aos votos de quem está ganhando, e votos nulos não podem cancelar uma eleição.


Outra fantasia que costuma rondar a questão dos votos em branco ou nulos é a de que, se eles forem mais da metade dos votos de uma eleição, o pleito terá de ser cancelado, e uma nova votação terá de ser reconvocada. Isso também não é verdade.

Na realidade, só no caso dos votos anulados somarem mais da metade dos dados em uma eleição que o Código Eleitoral prevê a realização de um novo pleito.


Voto anulado não é igual a voto nulo. O voto anulado é aquele que foi dado a algum candidato de maneira regular, mas que, por algum motivo posterior, foi invalidado por força de decisão judicial. São anulados, por exemplo, os votos dados a candidatos que tiveram o registro de candidatura indeferido ou cassado; ou, ainda, em eleições em que tenha havido fraude comprovada juridicamente, o que não ocorre no Brasil desde a implantação do voto eletrônico, em 1996.

Qual a diferença entre voto branco, nulo e abstenção?

Muitas pessoas se confundem sobre a definição e as consequências dos votos em branco e nulo, bem como em relação às abstenções em cada eleição.

  • As abstenções representam o número de eleitores que não compareceram para votar – e que devem justificar a sua ausência, para não ficar com situação irregular perante a Justiça Eleitoral (o que pode acarretar uma série de problemas).
  • Já os votos em branco e nulo dizem respeito a quem efetivamente compareceu às urnas e invalidou seu voto.
  • O voto em branco acontece quando o eleitor aperta a tecla “branco” na urna e depois confirma. Segundo TSE, é aquele voto em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Já o voto nulo ocorre quando o eleitor digita um número inexistente entre os candidatos ou partidos (no caso do voto em legenda) disponíveis para serem votados, confirmando em seguida.

Na prática, não há diferença entre eles, sendo ambos desconsiderados para fins de se obter quem venceu. Ou seja, se o cidadão votar em branco ou votar nulo serão computados seus votos, mas essas escolhas não interferem na soma que elege quem obtiver mais votos válidos, porque os votos válidos são os dedicados a alguém ou a algum partido. As opções “branco” ou “nulo” servem apenas para fins de estatística.

Fonte: Rodolfo Luis Kowalski no Bem Paraná

 

Documentário de Oliver Stone sobre Lula é aclamado em estreia em Cannes


Oliver Stone e Lula

 “Lula”, o documentário sobre o presidente, preparado há anos pelos cineastas Oliver Stone e Rob Wilson, foi finalmente apresentado ao público.

A estreia ocorreu durante o Festival de Cannes, na mostra “Sessões Especiais”, atraindo uma plateia diversificada e entusiasmada, que não era majoritariamente brasileira, na sala Agnès Varda.

Oliver Stone, notável por sua abordagem crítica e politizada no cinema, como visto em “Platoon” e “JFK”, também se dedica a documentários que exploram questões significativas, como em “Ao Sul da Fronteira”. Em “Lula”, ele examina a trajetória única de Luiz Inácio Lula da Silva, desde sua origem humilde até sua ascensão política.

Stone e sua equipe foram calorosamente recebidos com aplausos e agradecimentos ao final da exibição. O filme contextualiza a política brasileira para uma audiência global, enquanto Stone reitera sua perspectiva em cada cena, não esquivando-se de criticar a interferência dos EUA na política brasileira, conforme evidenciado por depoimentos.

Stone descreve Lula como um líder da classe trabalhadora, destacando sua luta e capacidade de superação. Ele apela ao público para não odiar Lula, enfatizando sua “alma maravilhosa”.

“Este filme é sobre uma pessoa muito especial no mundo hoje. Acho que ele é um dos únicos líderes que é da classe trabalhadora, que veio da base, que aprendeu a ler tarde. Ele realmente lutou para ser quem ele é. E ele luta mais ainda no filme. Por favor, eu admiro este homem profundamente. E eu sei que muita gente o odeia. Eu não acho que vocês o odeiam. Por favor, não o odeiam muito porque ele tem uma alma maravilhosa”, falou.

O documentário traça um retrato didático, começando pela infância de Lula em Pernambuco, sua mudança para São Paulo, e seu envolvimento crescente no sindicalismo até fundar o PT. Apesar das adversidades políticas recentes no Brasil, “Lula” é descrito pelos produtores como um “feel good movie”.

O documentário também critica a grande mídia brasileira por seu papel na desinformação, descrita por Stone como oligárquica e conservadora.

Fonte: DCM

VÍDEO: Grupo bloqueia avenida e incendeia dois ônibus em Porto Alegre (RS)

 

Ônibus incendiado em Porto Alegre (RS). Foto: Carla Mello/GZH

Um grupo de aproximadamente 50 pessoas bloqueou a Avenida Princesa Isabel, em Porto Alegre (RS), e incendiou ao menos dois ônibus na noite deste domingo (19). As chamas foram controladas pelo Corpo de Bombeiros.

Segundo a Brigada Militar, que atendeu a ocorrência, foi lançado um artefato incendiário contra os ônibus, provavelmente um coquetel molotov. Ninguém ficou ferido.

A corporação não informou qual seria a motivação do ataque, mas testemunhas sugerem que o protesto estaria relacionado com a morte de um morador de um condomínio próximo ao local.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Polícia prende 130 pessoas em meio ao caos da tragédia no RS

Policiais militares e grupos táticos atuam no Rio Grande do Sul. Foto: André Avila/Agência RBS

 As forças de segurança do Rio Grande do Sul prenderam 130 pessoas em meio às enchentes que atingem o estado. As prisões ocorreram entre os dias 2 e 18 de maio, segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública.

Do total de presos, 49 foram detidos em abrigos e 48 por crimes patrimoniais, como roubos e furtos em áreas afetadas pelas cheias. As demais prisões não foram detalhadas.

As ações foram realizadas pelas equipes da Brigada Militar e da Polícia Civil. O governo gaúcho informou que atua para combater crimes como furtos nas ruas, em comércios e nas casas esvaziadas.

Nas aéreas inundadas, o patrulhamento das equipes da Brigada Militar é feito com auxílio de botes e barcos. Mais de 76 mil pessoas estão em abrigos.

Vítimas das chuvas no RS em abrigo improvisado em centro esportivo da capital Porto Alegre. Foto: Nelson Almeida/AFP

O governo do Rio Grande do Sul disse ainda que todo o contingente de equipe está disponível. No total, 27,5 mil servidores estão atuando no estado.

As forças de segurança gaúchas contam com o apoio da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Receita Federal, das Forças Armadas, da Força Nacional e de servidores da segurança pública de todas as 26 unidades federativas.

Fonte: DCM

RS: 18 escolas públicas de Porto Alegre retomam aulas na segunda-feira


Até quarta-feira, 36 instituições da rede municipal vão reabrir


Estudantes de 36 escolas de Porto Alegre (RS) devem retomar às aulas nessa semana, três semanas após o início das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. De acordo com a prefeitura, 18 escolas da rede municipal devem retomar as aulas nesta segunda-feira (20), outras 14 unidades retomarão as atividades regulares na terça-feira (21) e quatro escolas na quarta-feira (22).

A Secretaria Municipal determinou o retorno das aulas em todas as escolas que não foram diretamente atingidas pelas cheias e que contam com abastecimento de água e energia elétrica. Clique aqui e confira a lista das escolas.

“Além da retomada das nossas unidades próprias, mais de 100 escolas de educação infantis conveniadas à prefeitura também entram em funcionamento na segunda-feira. Cerca de 50% dos nossos alunos retornarão às aulas normalmente”, acrescentou o secretário de Educação, José Paulo da Rosa.

Os servidores diretamente afetados pelas enchentes não precisarão retornar ao trabalho nesse primeiro momento. “Assim como alinhamos a abertura das escolas que estão em condições, contamos com a atuação dos servidores que estão aptos a atuar neste momento de acolhimento”, completou o secretário.

A orientação da secretaria é que, nesse primeiro momento, as escolas realizem atividades lúdicas e recreativas e garantam o acolhimento e as refeições dos estudantes. A ausência de alunos poderá ser justificada no caso dos atingidos pelas cheias.

“Praticamente todas as 99 escolas próprias e as 219 parceirizadas foram atingidas; 14 escolas próprias e 12 da rede conveniada estão total ou parcialmente alagadas, com registros de grande perda de infraestrutura; e outras 11 próprias e 53 conveniadas têm danos como destelhamentos parciais e infiltrações”, informou a prefeitura, acrescentando que três escolas próprias estão funcionando como abrigos.

Estaduais

Do total de 2.340 escolas estaduais, 1.680 já voltaram às aulas, o que representa (71,7%), outras 660 (28,3%) continuam sem aulas, sendo 491 sem nem mesmo data prevista para o retorno, segundo boletim do estado publicado neste domingo (19)

O governo do Rio Grande do Sul (RS) informou que 1.058 escolas foram afetadas pelas chuvas em 248 municípios. Ao todo, 378 mil estudantes estão impactados e 570 escolas foram danificadas pelas enchentes. As escolas danificadas somam 219 mil alunos matriculados. Outras 86 escolas estaduais foram transformadas em abrigos.

Devido a essa situação, o Ministério da Educação (MEC) dispensou as escolas de ensino fundamental, médio e de educação superior de cumprir o mínimo de dias efetivos de trabalho nas escolas, desde que cumpram a carga horária mínima anual. Já a educação infantil foi dispensada de cumprir os dias efetivos e a carga horária mínima.

Fonte: Agência Brasil

Fátima Bernardes irá dançar com Antonio Banderas na final da Dança dos Famosos

 

Apresentadora Fátima Bernardes e o ator espanhol Antonio Banderas. Foto: Reprodução

A apresentadora Fátima Bernardes, de 61 anos, aceitou o convite de Luciano Huck para dançar com Antonio Banderas, de 63 anos, na final da “Dança dos Famosos”. A apresentação está prevista para ocorrer no dia 7 de julho.

Fátima foi jurada do quadro neste domingo (19), quando foi desafiada a dançar tango com o ator espanhol. A jornalista, no entanto, perguntou se o ritmo poderia ser um bolero, que ela considera ser “mais fácil”.

A apresentadora já foi professora de balé na juventude.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM