domingo, 19 de maio de 2024

Próximo a Lira, ministro Celso Sabino acredita que União Brasil vai apoiar reeleição de Lula em 2026

 ‘Não vai ser COP de Dubai, nem de Nova York, vai ser COP da Amazônia. Vai ter hospedagem para todo mundo que for, só não vai ter hotel de seis estrelas na COP 30’, diz Sabino

O ministro do Turismo, Celso Sabino, que está à frente da pasta há quase um ano, acredita que seu partido, o União Brasil, está inclinado a apoiar uma possível candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.


Isso ocorre apesar dos esforços do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também do União Brasil, em viabilizar seu próprio nome como pré-candidato na disputa presidencial.


Sabino assumiu o Ministério do Turismo por indicação do União Brasil, com o objetivo de fortalecer o apoio do partido ao Palácio do Planalto. Desde então, ele tem se destacado como um articulador do governo nos bastidores, dedicando grande parte de sua agenda ao diálogo com os parlamentares.


O ministro é próximo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que rompeu relações com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Sabino garante em entrevista ao jornal O Globo que a articulação entre o Executivo e o Legislativo está bem afinada.


O União Brasil caminha para não estar ao lado do PT nas principais capitais na eleição este ano, apesar de comandar três ministérios. Como vai ficar a relação do partido com o governo após as eleições?


Há a disputa regional em praticamente todas as cinco mil cidades do Brasil. As cidades que o União não vai caminhar junto com o PT são aquelas que União, MDB, PSD, PSOL, PSC, PSB, vão caminhar contra o PT também. Não há uma diretriz do partido de caminhar contra o Partido dos Trabalhadores. Ao contrário. A maioria das cidades em que for oportuno e houver conciliação de ideias, agenda, política, o União vai caminhar com o PT


Já tem um nome no seu partido, Ronaldo Caiado, que se coloca como pré-candidato a presidente em 2026. Acha que o União tinha que apoiar uma eventual reeleição de Lula?


Eu entendo a vontade pessoal do governador Caiado, mas o União Brasil ainda não se posicionou em relação à candidatura presidencial para 2026. Inclusive eu, particularmente, penso que é muito mais provável que o União caminhe com o presidente Lula do que se arrisque em uma aventura de lançar um candidato.


O seu partido apoia a candidatura do deputado Elmar Nascimento (BA) para a presidência da Câmara, mas o governo prefere Marcos Pereira (Republicanos-SP). Como o senhor tem atuado?


Nunca me falaram dessa resistência dentro do governo em relação ao nome do deputado Elmar. E eu transito na Câmara, no governo… Ao contrário. Vejo o deputado Elmar com excelente relacionamento com o ministro Rui Costa (da Casa Civil), o ministro Padilha, com outros ministros do governo. Eu o vejo com amplo trânsito.


O governo passa por mais um período conturbado na relação com o Congresso. Como parlamentar e como ministro, o que falta pra essa relação finalmente entrar nos eixos?


Mais? Na reunião de segunda-feira uma das falas do presidente (Lula) foi que o governo não perdeu nada no Congresso. Se afinar mais ainda eu me preocupo, porque já está afinado. O governo tem tido importantes vitórias. Mas claro que numa democracia os governos tendem a discutir seus assuntos dentro das esferas de poder. Não vejo dificuldade do governo com o Congresso Nacional.


Na pauta econômica os projetos estão sendo aprovados. Mas outros assuntos, como marco temporal, representaram derrotas para o governo.


Isso não é pauta do governo, é pauta de costume, ideológica. O governo não se mantém por pauta de costume e ideológica.


O presidente Arthur Lira tem reclamado da articulação do governo.


Talvez o presidente Lula não tenha com o presidente Arthur uma relação tão próxima como tem com a primeira-dama; nem o presidente Lira tem com presidente Lula uma relação tão próxima como tem com a Ângela, que é a mulher dele, mas eles têm conversado muito, e a agenda do Brasil tem se sobressaído.


O conflito pela presidência do União entre Antônio Rueda e Luciano Bivar não afeta a imagem do partido?


Eu vejo partidos que têm problemas bem mais duradouros e mais graves do que o União Brasil. Partidos que têm cinco, seis grupos diferentes dentro de um mesmo partido, que às vezes parlamentares de grupo diferentes nem se cumprimentam, que só faltam se matar por conta de espaço e de prestígio. Tem partido que tinha feito a indicação de um ministro para o presidente Lula e, na véspera da posse, outro grupo dentro do partido conseguiu impor a sua vontade e indicar um nome diferente. É natural da democracia.


Como o Turismo vai atuar para ajudar na recuperação do Rio Grande do Sul?


Liberamos R$ 100 milhões do Fungetur, que fornece crédito para micro e pequenos empreendedores do turismo de até R$ 15 milhões, com juros que vão até 6% ao ano. Todos os recursos estão em dia e liquidamos todas as emendas parlamentares. Iniciamos uma campanha para aqueles que tenham pacote de turismo para o estado não cancelem. Estamos em parceria com o município do Rio de Janeiro para realizar no início de junho um grande evento artístico, com shows de artistas famosos, para o ingresso ser revertido à causa do Rio Grande do Sul e com doações on-line.


Em relação à COP 30, como estão os preparativos diante da carência de infraestrutura em Belém?


É lógico que, dentro da Amazônia, você não vai encontrar ainda condições de hospedagem similares às de uma cidade como Dubai. Estamos programando que reuniões aconteçam inclusive dentro da floresta. Partindo desse princípio, também não podemos dizer que os chefes de Estado vão ter que dormir em qualquer lugar, numa rede pendurada. O governo federal está investindo fortemente na infraestrutura da cidade de Belém.


A estrutura vai estar adequada para o evento?


Para a COP da floresta. Não vai ser COP de Dubai nem de Nova York, vai ser COP da Amazônia. Vai ter hospedagem para todo mundo que for, só não vai ter hotel de seis estrelas.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Apucarana estreia em casa pela Segundona e bate o Grêmio Maringá

 

Dragão fez 2x0 contra o rival, que passa por uma reformulação

 FOTO: Jefferson Máximo / FPF

Apucarana e Grêmio Maringá se enfrentaram neste domingo (19), pela terceira rodada da Segundona Santa Cruz, no estádio Olímpio Barreto, no norte do Estado. Era a estreia do time comandado por Reginaldo Vital em casa, contra um Grêmio em reformulação. Ao longo da semana, o time dispensou vários jogadores e o técnico Rodrigo Carpegiani.

Quem comandou o Galo diante do Dragão foi o auxiliar José Rafael Santos. E deu Apucarana, que venceu pelo placar de 2×0, gols de Gabriel Barcos e André, os dois anotados no segundo tempo.

O jogo

O Apucarana propôs mais jogo durante a primeira etapa. Aos 11 minutos, Pacato, estreando na equipe, arrancou pela direita conseguiu um escanteio. Arthur desviou, a bola passou por todo mundo na pequena área e Renan Rocha fez a defesa.

A primeira chegada com perigo do Grêmio foi aos 17’. Vitor arriscou e Nayan fez a defesa. Dragão chegou de novo aos 35’, quando Pacato encontrou Diego Paulista, que chutou para o gol. Renan Rocha defendeu. Os 45’, Justino fez boa jogada a enfiou para Pacato, mas a defesa do Grêmio afastou como pode.

Já nos acréscimos, aos 47’ o Grêmio Maringá perdeu uma chance inacreditável. Ramires, sozinho, de frente para o gol, recebeu cruzamento de Murilo na pequena área, e isolou a bola. O primeiro tempo terminou sem gols.

Na segunda etapa o Apucarana foi para cima. Aos 15’ o Dragão chegou em velocidade pela direita e Diego Paulista foi derrubado na área. Pênalti marcado pelo árbitro Matheus Bortolini Na cobrança, Gabriel Barcos mandou bola pra um lado, goleiro pro outro e fez 1×0 Apucarana.

Aos 20’ o Grêmio Maringá mexeu, colocando alguns dos reforços que chegaram durante a semana ao clube. Inclusive o meia Celsinho, que foi ídolo no Londrina e começou no banco de reservas.

Ainda deu tempo para um golaço! Aos 44’, André pegou na veia, de longe, e mandou na gaveta, sem chance para o goleiro Renan Rocha. 2×0 para o Apucarana.

Sequência

O Apucarana volta a campo no dia 26 (domingo), contra o Nacional no Olímpio Barreto. O Grêmio Maringá vai a Campo Largo onde enfrenta o Patriotas no dia 26 (domingo), no Atílio Gionédis.

Fonte: FPF

 

 

VÍDEO: Stédile pede ao Papa que abençoe a bandeira do MST

 


João Paulo Stédile, líder do MST, encontra o Papa Francisco no Vaticano. Reprodução Vaticano TV

Um vídeo divulgado pelo portal Vatican News, da Santa Sé, mostra o momento em que Stedile entrega uma bandeira vermelha a Francisco. O papa coloca uma de suas mãos sobre a bandeira e mantém essa posição por cerca de dez segundos. Com informações de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

“Pedi que o papa abençoasse nossa bandeira do MST e lhe relatei a situação do Rio grande do Sul”, disse o líder do MST. “Ele ouviu com atenção e disse que estava acompanhando e rezando”.

O representante dos sem terra viajou para participar de um encontro público do pontífice com membros de movimentos populares, que reuniu milhares de participantes em Verona.

Assisto ao vídeo


Fonte: DCM com informações da Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

VÍDEO: Bolsonaro ignora pedido de abraço a “criança especial”: “Vai embora daqui”


Momento em que bolsonarista pede para ex-presidente mandar abraço para criança. Foto: Reprodução

 Um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ignorando um pedido para mandar um abraço a uma “criança especial” um viralizou nas redes sociais.

Nas imagens, o inelegível está rodeado de apoiadores. Em certo momento, um bolsonarista pede ao seu “mito” que mande um abraço para o menor em questão, morador de Tangará da Serra (MT), mas é ignorado pelo extremista.

Na sequência, é possível ouvir o ex-mandatário mandando o bolsonarista ir embora. “Vai embora daqui, vai. Está atrapalhando teus colegas”, disparou.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Toneladas de donativos de Portugal e dos Emirados Árabes chegam ao RS



 Chegou neste sábado, 18, à base aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, um avião trazendo mais de 300 quilos de doações e 61 voluntários de Portugal, destinados a ajudar as cidades afetadas pela recente catástrofe climática no estado. Com informações da Veja.

A aeronave também transportou 3 toneladas de itens de higiene, agasalhos e alimentos provenientes de várias regiões do Brasil.

No início da noite deste sábado, aterrissou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o primeiro dos três voos prometidos pelo governo dos Emirados Árabes Unidos com doações para o Rio Grande do Sul.

Esse primeiro avião trouxe mais de 64 toneladas de carga, incluindo 500 geradores, 10 toneladas de produtos de higiene, 10.000 pacotes de redes de proteção contra mosquitos, 10.000 cobertores e 5.000 lâmpadas solares, conforme informações do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

As doações de Portugal foram transportadas em um voo da Latam, numa operação coordenada pelo MRE e pela Embaixada do Brasil em Portugal.

Segundo o governo, portugueses e brasileiros residentes em Portugal haviam coletado mais de 200 toneladas de doações para o Rio Grande do Sul até a semana passada, mas a Força Aérea Brasileira e as autoridades ainda estavam organizando o transporte dos itens.

Doação enviada pelos Emirados Árabes chega ao RS. Divulgação Itamaraty

O Ministério dos Portos e Aeroportos informou que as companhias aéreas brasileiras, que estão apoiando as operações logísticas do governo, já transportaram mais de 254 toneladas de doações para o estado.

Em uma conversa telefônica de 30 minutos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira, 16, o presidente dos Emirados Árabes, xeique Mohammed Bin Zayed Al Nahyan, prometeu enviar três aviões ao Brasil com ajuda humanitária para as regiões do Rio Grande do Sul afetadas pelas tempestades, incluindo também doações de brasileiros residentes.

O segundo voo está previsto para partir na segunda-feira, 20, conforme o Itamaraty.

Canadá, Chile e Bolívia são outros países que também enviaram alimentos, vestuários, equipamentos e outras doações, além de ajuda financeira ao Brasil nos últimos dias. Outras remessas internacionais são esperadas nos próximos dias, chegando de navio de Portugal e de Miami, nos Estados Unidos.

Fonte: DCM


STF determina que União gerencie recursos de delações premiadas e condenações criminais

 

Decisão impede o Ministério Público de decidir o destino de valores recuperados e garante que a União distribua os recursos conforme o Orçamento

(Foto: STF)

 Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram por unanimidade que os valores provenientes de condenações criminais ou de acordos de colaboração premiada devem ser destinados à União. Esta decisão estabelece que o Ministério Público (MP) não pode determinar o uso desses recursos, inclusive através de acordos, destaca reportagem do G1.

A decisão do STF se aplica a casos onde a legislação não especifica a destinação dos fundos, como ocorre com verbas destinadas a fundos públicos, ou para a restituição de danos às vítimas ou a terceiros. Quando não houver uma destinação prevista em lei, caberá à União gerenciar e distribuir os recursos conforme as previsões do Orçamento.

O julgamento foi concluído no plenário virtual do STF na sexta-feira (17), prevalecendo o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Todos os ministros – Flávio Dino, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Luiz Edson Fachin, Luiz Fux, André Mendonça, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente Luís Roberto Barroso – seguiram o posicionamento do relator.

Segundo Alexandre de Moraes, a Justiça e o Ministério Público não possuem a autoridade para determinar a alocação dos recursos sem respaldo legal. "Mesmo que haja boas intenções de magistrados e membros do Ministério Público ao destinarem essas verbas a projetos significativos, devem ser respeitados os limites estabelecidos pela Constituição e as atribuições conferidas ao Congresso para decidir sobre a destinação das receitas públicas", afirmou o ministro.

A decisão decorre de uma ação apresentada pelo PT e PDT em 2019, que questionaram um acordo da força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná com a Petrobras. Este acordo previa a destinação de R$ 2,5 bilhões em multas por irregularidades identificadas na operação Lava Jato, sendo validado pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

No processo, Moraes não analisou especificamente o acordo da Lava Jato, já que em 2019 ele havia validado a proposta de uso dos recursos após ouvir a Procuradoria-Geral da República, o Congresso Nacional e a União.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 

Governo federal adota medidas para agilizar compras públicas no RS

 

Medida Provisória simplifica procedimentos em situações de calamidade, agilizando processos e garantindo transparência

(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Durante uma reunião com prefeitos do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (17), o governo federal anunciou uma série de medidas para apoiar a reconstrução do estado. Entre elas, destaca-se a edição de uma Medida Provisória (MP), elaborada em conjunto pelo Ministério da Gestão, Advocacia Geral da União (AGU), Controladoria-Geral da União (CGU) e Casa Civil, que flexibiliza as regras de contratações públicas em situações de calamidade.

A MP, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, permite que a Administração Pública simplifique os procedimentos para compras públicas diante de calamidades. Essa norma possibilita a dispensa de licitações para aquisição de bens e contratação de obras e serviços, proporcionando agilidade e segurança jurídica aos gestores governamentais.

"Aprimoramos o que foi pensado durante a pandemia para enfrentar situações como essa da forma mais rápida possível. Propomos uma legislação perene para o Brasil, para que os gestores possam lidar com segurança em emergências e calamidades como as do Rio Grande do Sul", destacou a ministra da Gestão, Esther Dweck.

A MP estabelece que as contratações realizadas seguindo suas diretrizes são limitadas ao necessário para lidar com a situação de calamidade, requerendo o reconhecimento do estado de calamidade pelo Poder Executivo Federal ou estadual. Além das compras, o Governo Federal simplificou a recepção de doações de bens necessários para o socorro e a manutenção de serviços essenciais no RS.

A medida reduz pela metade os prazos mínimos para fornecedores apresentarem lances e propostas em licitações e contratações, dada a urgência de atender à população e reconstruir as cidades atingidas. Também simplifica os procedimentos na fase preparatória das contratações, dispensando a elaboração de estudos técnicos preliminares e permitindo apresentações simplificadas de documentos.

Além disso, a MP permite a prorrogação de contratos existentes, flexibilizando os prazos e permitindo ajustes nos valores contratuais. Os contratos novos poderão ser ajustados considerando a imprevisibilidade das situações, com duração de até um ano, prorrogáveis por igual período.

Apesar da simplificação dos procedimentos, a transparência das contratações não é comprometida. Todos os contratos firmados com base na MP deverão ser registrados e disponibilizados publicamente no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), garantindo a prestação de contas e o controle social sobre os recursos utilizados.

A MP visa agilizar e reduzir burocracias na aquisição de bens, contratação de obras e serviços, e outras medidas necessárias para lidar com os impactos dos desastres climáticos, como os enfrentados pelo Rio Grande do Sul.

Fonte: Brasil 247

 

MP autua 65 estabelecimentos por preços abusivos durante enchentes no RS

 

O órgão recebeu 680 denúncias de todo o estado. Desse total, 315 estabelecimentos denunciados foram apurados; galão de água era vendido por até R$ 80

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) autuou pelo menos 65 estabelecimentos que estariam praticando preços abusivos durante o período de enchentes no estado. Em alguns locais, o galão de 20 litros de água estava sendo vendido por até R$ 80.

Após receber 680 denúncias de consumidores em todo o estado, o MPRS investigou 315 estabelecimentos denunciados. A maioria das reclamações refere-se a mercados e postos de gasolina, onde dois funcionários foram presos por envolvimento nessas práticas, destaca o G1.

Além dos mercados e postos de gasolina, foram fiscalizadas farmácias, empresas de caminhão pipa e revendas de gás e água. As denúncias vieram de várias cidades, incluindo Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Alvorada, na Região Metropolitana.

O promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho destacou que o grande número de reclamações dos consumidores motivou o MPRS a criar um canal exclusivo para esse tipo de denúncia. "Percebemos que o consumidor precisa ter um canal rápido para denunciar quando se depara com um produto sendo comercializado a preços exorbitantes, especialmente em momentos de crise", afirmou o promotor em comunicado.

As reclamações podem ser feitas por meio do email precoabusivo@mprs.mp.br, um canal estabelecido pelo MPRS para os consumidores relatarem casos de aumentos abusivos ocorridos após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula recebe ministros em agenda extraordinária no Alvorada para tratar sobre o Rio Grande do Sul

 

O presidente recebeu para um almoço neste sábado os ministros Paulo Pimenta, Haddad, Waldez Góes, Múcio, Padilha e Renan Filho. Compromisso não estava previsto na agenda de Lula

Luiz Inácio Lula da Silva e uma reunião de lideranças do governo federal
Luiz Inácio Lula da Silva e uma reunião de lideranças do governo federal (Foto: Adriano Machado - Reuters I Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu neste sábado (18) vários ministros para um almoço no Palácio do Alvorada, a residência oficial da Presidência. O compromisso não constava na agenda oficial do presidente.

De acordo com reportagem do Metrópoles, entre os presentes estavam os ministros Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), que viajaram do Rio Grande do Sul para a capital federal. Também participaram do encontro os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e José Múcio Monteiro (Defesa).

Ainda de acordo com a reportagem, a reunião no Alvorada, embora não prevista, sugere que o governo está focado em ações emergenciais e na rápida resposta às crises no Rio Grande do Sul. A presença de ministros diretamente envolvidos na gestão de crises e desenvolvimento regional reforça a prioridade dada à situação no estado gaúcho.

Na sexta-feira (17), Lula conversou com prefeitos de cidades do Rio Grande do Sul, onde as fortes chuvas causaram estragos significativos. Em um breve discurso, o presidente agradeceu aos prefeitos e pediu que "Deus não permita mais chuvas esta semana, para que a água evapore e escoe logo".

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Governo federal envia 20 toneladas de ração para animais em abrigos no RS

 

Primeira-dama acompanhou ação solidária para auxiliar bichinhos desabrigados no estado

(Foto: Cláudio Kbene)

 Na manhã deste sábado (18) o "Voo do Melhor Amigo" partiu de Brasília rumo ao Rio Grande do Sul, transportando uma carga valiosa: 20 toneladas de ração, além de caixas de transporte, camas e bebedouros destinados aos animais desabrigados devido às recentes enchentes no estado. A iniciativa, que visa amparar os animais afetados pela tragédia, contou com a presença da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja.

A convite do Brigadeiro Damasceno, comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Janja esteve na Base Aérea, acompanhada pelas cadelas Paris e Resistência, para testemunhar e apoiar a ação solidária. A presença da primeira-dama ressalta o compromisso do governo Lula com o cuidado e a solidariedade para com os animais, especialmente em momentos desafiadores como este que o Rio Grande do Sul enfrenta.

Esta não é a primeira vez que Janja participa de uma entrega de suprimentos para animais desabrigados no Rio Grande do Sul. No início do mês a primeira-dama participou da entrega de 1 tonelada de ração na cidade de Canoas.

Fonte: Brasil 247

"Reafirmo meu compromisso com o crescimento contínuo da nossa indústria", diz Magda Chambriard

 

Com uma frase, a nova presidente da Petrobras deixa claro qual será sua prioridade no comando da estatal

Magda Chambriard
Magda Chambriard (Foto: Divulgação)

 A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, fez um curto comentário em sua página no Linkedin, em que agradece pelo apoio de amigos e também sinaliza qual será seu compromisso na empresa. "Amigos, obrigada pelos cumprimentos e palavras de incentivo. Reafirmo meu compromisso com o crescimento contínuo da nossa indústria!", escreveu ela, em sua rede. Substituta de Jean Paul Prates, ela chega com a missão de acelerar investimentos em projetos como a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na indústria naval. Saiba mais:

Magda Chambriard, a próxima presidente da Petrobras, recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a missão de acelerar investimentos no comando da estatal, para que a petroleira seja a principal indutora de emprego e renda no país, afirmaram pessoas com conhecimento das conversas nesta quarta-feira.

A indústria naval é um dos temas de destaque para o governo brasileiro, e um plano para aumentar a construção de navios em estaleiros brasileiros chegou a ser discutido entre Chambriard e Lula, conforme disseram duas das fontes, na condição de anonimato. O governo está preparando um programa para incentivar o setor -- que muitas vezes encontra equipamentos no exterior a custos mais baixos --, na expectativa de que a Petrobras tenha participação importante no processo.

Por preocupações com a ingerência política na Petrobras após a anunciada mudança no comando, as ações da empresa operavam em queda acentuada nesta quarta-feira, levando a companhia a perder quase 50 bilhões de reais em valor de mercado. Investidores temem que uma guinada na petroleira poderá reduzir os generosos dividendos pagos aos acionistas nos últimos anos.

Outros segmentos na área de downstream, como refino, fertilizantes, igualmente vistos por alguns especialistas como menos lucrativos no Brasil, também precisam ganhar tratamento especial com a nova gestão em nome do desenvolvimento industrial, na avaliação de Lula. Esses setores poderiam ganhar espaço nas prioridades da companhia em detrimento de iniciativas voltadas à transição energética, afirmaram as fontes, na condição de anonimato.

Chambriard, engenheira e ex-diretora-geral da reguladora ANP, foi indicada na véspera pelo governo para o cargo de CEO da Petrobras, após uma definição pelo encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates. Ainda não há data para a sua posse.

Por enquanto, o conselho da estatal nomeou a diretora de  Assuntos  Corporativos da Petrobras, Clarice  Coppetti, como presidente interina. Também foi destituído o então CFO, Sergio Caetano Leite, com a nomeação interina de Carlos Rechelo Neto, atual gerente executivo de finanças.

"Não foi por falta de aviso ao Prates. Ele, embora muito competente, não conseguiu dar ritmo aos investimentos necessários", disse a terceira fonte.

"O presidente Lula quer que a Petrobras volte a ser um importante motor do país. Ele... quer que a empresa invista em setores estratégicos e possa gerar emprego, renda e capital político. A perda de popularidade não pode sair do radar das análises."

Uma quarta fonte afirmou que algumas demandas do governo estavam caminhando, como por exemplo projetos de gás relacionados ao GasLub, antigo Comperj.

Em entrevista a jornalistas na porta da sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro, mais cedo nesta quarta-feira, Prates afirmou que a empresa está com uma política de preços ajeitada e a reindustrialização encaminhada nas áreas de refino, fertilizantes e na indústria naval.

Mas não resistiu à pressão, em meio a embates com os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

"A grande insatisfação do Lula era com a indústria naval. Ele tem um olhar especial para isso. O Jean Paul fazia muito o que era possível: mas a Magda chega com a missão do que é o ideal, não apenas o possível", afirmou a quarta fonte.

A pessoa ponderou, entretanto, que Chambriard conhece bem o setor e sua missão irá muito além de aumentar as contratações. "Tem que arrumar formas e maneiras de estimular o conteúdo local. Só assim haverá retomada do setor com geração de renda e emprego como o Lula quer."

Chambriard foi funcionária da Petrobras por mais de 20 anos, e atuou por muitos anos na ANP, onde assumiu uma diretoria em 2008 e foi diretora-geral entre 2012 e 2016, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, de quem é amiga pessoal.

PERFIL ALINHADO AO GOVERNO

Aurélio Amaral, que foi diretor da ANP, inclusive em período em que Chambriard foi diretora-geral, afirmou que ela é "muito determinada" e "conhece a Petrobras como poucos".

"Ela tem o DNA da companhia... Foi por onde ela fez a trajetória profissional dela", afirmou Amaral, que atualmente é diretor de Relações Externas da Eneva.

Amaral destacou ainda que Chambriard participou do governo de transição e ajudou a escrever o programa de governo. "Eu creio que ela vai tentar aproximar um pouco mais essas demandas do governo, para tentar responder um pouco melhor, mas sem perder de vista que a empresa tem ações em bolsa, eu não acho que ela vá perder essa orientação, não."

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne 12 sindicatos de petroleiros e é ligada ao PT, elogiou a indicação de Chambriard, apontando que suas ideias "coadunam com as da FUP em relação ao fortalecimento da indústria naval nacional, conteúdo local, ampliação do parque de refino".

Grande entusiasta do avanço para novas fronteiras exploratórias de petróleo e gás no Brasil, Chambriard deve ser capaz de avançar com a exploração da chamada Margem Equatorial brasileira, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá e abriga diversas áreas com grande potencial para novas descobertas, segundo especialistas que trabalharam com ela.

"Eu tenho absoluta certeza pelo que eu tenho acompanhado da Magda, ela vai não só reforçar o debate da Margem Equatorial, mas trabalhar para destravar... como ela é uma pessoa nacionalista, com um viés desenvolvimentista, acredito que ela vai encarar", afirmou Allan Kardec, que também foi diretor da ANP na época em que Chambriard comandava a autarquia.

A Petrobras e outras empresas de petróleo têm tido dificuldades para obter licenciamento ambiental para perfurar na Margem Equatorial, diante de grande sensibilidade e desafios socioambientais.

Guilherme Papaterra, assessor de diretoria da ANP e que também trabalhou com Chambriard na agência, destacou que a futura CEO tem um entendimento muito amplo sobre áreas de exploração de petróleo que foram licitadas, lembrando que ela estava à frente da ANP quando foram leiloadas diversas áreas de novas fronteiras.

"Nessa discussão com Ibama, nessa questão da Foz do Amazonas... ela tem autoridade... Ela pode ter uma voz muito ativa nesse destravamento, nessa ponderação até técnica para a exploração na Margem Equatorial, porque ela vai ter propriedade pra falar", afirmou.

Kardec, que atualmente é professor titular da Universidade Federal do Maranhão, também disse acreditar que a futura CEO também deverá reforçar outros setores, como de biocombustíveis e outras energias renováveis.

Fonte: Brasil 247

 

Catástrofe ambiental no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo

 

Ao todo, serão adquiridas 104.035 toneladas do produto

Brasil vai importar arroz para segurar preço
Brasil vai importar arroz para segurar preço (Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil )

 O governo federal vai comprar, nesta terça-feira (21), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024, que deve chegar à mesa do consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às enchentes e será efetivada por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Ao todo, serão adquiridas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto, ao portal Metrópoles.

Fonte: Brasil 247

Regina Duarte ignora diversas advertências do Instagram e posta nova fake news sobre governo Lula

 

No entanto, apesar da rede notificar os usuários de que o perfil da extremista possui várias informações falsas, a rede social nunca derrubou a conta da atriz

Regina Duarte
Regina Duarte (Foto: Reprodução)

Regina Duarte foi advertida pelo Instagram por compartilhar fake news em relação ao papel do governo federal perante às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. No entanto, apesar da rede notificar os usuários de que o perfil da extremista possui várias informações falsas, a rede social nunca derrubou a conta da atriz, que segue ignorando as notificações e compartilhando mentiras. 

Em sua mais nova enganação, a extremista postou vídeo acusando o governo federal de rejeitar doações enviadas por Portugal para os gaúchos. A informação foi desmentida por agência de checagem e pelo próprio governo federal. 

Em texto publicado em suas redes sociais neste sábado (18),  o ministro Paulo Pimenta (PT), designado pelo presidente Lula (PT) para liderar a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, expôs o quanto o movimento de extremistas na propagação de mentiras tem atrapalhado no processo de reconstrução do RS: “manipulação de vídeos, edições criminosas, descontextualização de fatos e anúncios, mentiras de toda ordem, diariamente são distribuídas de forma industrial por um poderoso ecossistema de desinformação. O que é pior, parte da mídia, desavisada ou mal intencionada, se junta a influenciadores e políticos irresponsáveis para amplificar o alcance dos desastres dentro do desastre”.

Fonte: Brasil 247