sexta-feira, 17 de maio de 2024

A descoberta da Polícia Federal que deixou bolsonaristas em pânico


O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto Evaristo Sá/AFP

 A descoberta da Polícia Federal sobre o envolvimento de uma nova pessoa no esquema de venda ilegal de joias recebidas da Arábia Saudita gerou pânico a aliados e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles agora criaram uma operação para identificar o novo alvo da corporação. A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.

Inicialmente, a informação obtida pela PF era de que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, havia sido o único a ir a um estabelecimento em Miami (EUA) para vender e posteriormente recomprar o chamado “kit ouro branco”.

Recentemente, a corporação conseguiu imagens inéditas que confirmam detalhes sobre a venda das joias, incluindo imagens de anúncios feitos para revenda dos itens. As provas foram coletadas durante diligências feitas por agentes nos Estados Unidos. Policiais federais atuaram como apoio do FBI e ficaram 16 dias no país.

“Kit ouro branco” recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro 
da Arábia Saudita e vendido nos EUA. Foto: Reprodução

O “kit ouro branco” é um conjunto recebido pelo ex-presidente durante visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019. Ele conta com anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico, todas peças cravejadas de diamantes. O pacote também incluia um relógio Rolex, que foi vendido separadamente.

A PF confirmou que os itens, avaliados em ao menos R$ 500 mil, foram vendidos para a loja “Goldie’s”, em Miami, enquanto o Rolex foi negociado em uma loja da Pensilvânia. O responsável pela venda foi Cid, segundo relatório policial.

O inquérito que apura a venda ilegal de joias está previsto para ser concluído em junho, com a apresentação do relatório final.

Fonte: DCM com informações da coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo

Prejuízos causados pelas chuvas à agropecuária gaúcha superam R$ 2 bilhões

 

Perdas devem crescer, uma vez que apenas 92 cidades começaram a inserir informações sobre prejuízos públicos e privados no sistema da Confederação Nacional de Municípios

Plantação de arroz agroecológico inundada em Viamão
Plantação de arroz agroecológico inundada em Viamão (Foto: MST-RS)

Fernando Lopes, Infomoney Os prejuízos à agricultura provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul já alcançaram pelo menos R$ 1,8 bilhão, segundo dados parciais compilados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Mas as perdas são bem maiores, uma vez que apenas 92 cidades começaram a inserir informações sobre prejuízos públicos e privados no sistema acessado pela entidade. Na pecuária, as perdas registradas chegam a R$ 207,8 milhões. 

No total, a conta parcial da tragédia, que já matou mais de 150 pessoas, superou R$ 9,5 bilhões. Segundo o CMN, 460 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas. Do total, 320 estão em situação de emergência e 46 em estado de calamidade pública. No agro, as chuvas prejudicaram principalmente as colheitas de grãos, como soja e arroz, plantações de hortaliças e a produção de carnes e leite. Há risco de desabastecimento.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

 

Lula sanciona lei que suspende pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos

 

Suspensão das parcelas permitirá ao estado direcionar R$ 11 bilhões para as ações de reconstrução

Governador Eduardo Leite se reúne com o presidente Lula para articular ações emergenciais no Rio Grande do Sul
Governador Eduardo Leite se reúne com o presidente Lula para articular ações emergenciais no Rio Grande do Sul (Foto: Maurício Tonetto/Secom/GOVRS)

Agência Gov - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira, 17 de maio, a Lei Complementar nº 206, que autoriza a União a postergar o pagamento da dívida de entes federativos afetados por estado de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos e a reduzir a taxa de juros dessa dívida. A medida foi proposta por Lula e aprovada pelo Congresso Nacional para suspender, por três anos, o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul, estado fortemente atingido por chuvas e enchentes.

O valor adiado deverá ser utilizado para investimentos em ações de enfrentamento e mitigação dos danos da calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas, por meio de fundo público específico a ser criado no âmbito do ente federativo.

O estoque da dívida gaúcha com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado poderá direcionar R$ 11 bilhões para as ações de reconstrução em vez de pagar a dívida nesses três anos.

Apesar de o texto ter surgido para a situação específica das inundações no Rio Grande do Sul, a mudança beneficiará qualquer ente federativo em estado futuro de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos, após reconhecimento pelo Congresso Nacional e por meio de proposta do Executivo federal.

FUNCIONAMENTO — A lei estabelece que a União pode adiar parcial ou totalmente os pagamentos das dívidas dos estados afetados. Também pode reduzir a taxa de juros a zero por até 36 meses.

O ente federativo beneficiado pela postergação da dívida terá que encaminhar um plano de investimentos ao Ministério da Fazenda com os projetos e as ações a serem executadas. Também deverá dar publicidade à aplicação dos recursos não pagos à União, para demonstrar que estão sendo aplicados em prol das necessidades da população.

O texto sancionado também altera a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Lei Complementar nº 159/2017, que institui o Regime de Recuperação Fiscal dos estados e do Distrito Federal, a fim de facilitar a contratação de operações de crédito por entes em recuperação.

OUTRAS MEDIDAS — Além da suspensão da dívida gaúcha, o Governo Federal já apresentou outras iniciativas para auxiliar na recuperação do estado. No âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), vai facilitar o acesso das famílias que perderam suas moradias e aproveitar imóveis de vários tipos para uso imediato nos municípios afetados.

Além disso, foi publicada a Medida Provisória nº 1.218/2024, que abre crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos da União possam executar ações necessárias no atendimento aos municípios afetados pelas enchentes. Antes disso, o Governo Federal anunciou pacote de mais de R$ 50 bilhões, entre antecipação de programas sociais e liberação de crédito para o estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

Gleisi critica ataques à mudança de comando na Petrobras e acusa mídia e mercado de especulação

 

Presidente nacional do PT destacou a valorização das ações da estatal desde o início do governo: "valor de mercado da Petrobras mais que dobrou"

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, utilizou as redes sociais para criticar duramente o que chamou de "movimento especulativo e político" em torno da recente decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de substituir o presidente da Petrobras. Em uma publicação no X, antigo Twitter, Hoffmann apontou que os ataques da grande mídia e do mercado financeiro à mudança no comando da estatal são infundados e prejudiciais.

“O valor de mercado da Petrobras mais que dobrou desde o início do governo do presidente Lula. Quem comprou ações preferenciais a R$ 17,17 em 2 de janeiro do ano passado amanheceu hoje com um papel que vale R$ 37,31. E só vai perder dinheiro se ficar nervoso com as manchetes terroristas das últimas 48 horas”, afirmou Gleisi, defendendo a estabilidade e o crescimento das ações da empresa sob a administração de Lula.

A líder petista foi além, qualificando como "criminoso" o comportamento especulativo em relação à mudança à troca de Jean Paul Prates, que, segundo ela, é uma prerrogativa legítima e responsabilidade do presidente eleito. “Aconteceu a mesma coisa em março, quando a estatal suspendeu a distribuição extraordinária de dividendos. Depois de realizar seus lucros, os especuladores festejam em silêncio, mas as manchetes ficam registradas eternamente nos memes mentirosos da extrema-direita contra o governo”, criticou Hoffmann.

A presidente do PT também expressou sua indignação com o papel da mídia nesses eventos, acusando-a de contribuir para a instabilidade através de manchetes alarmistas. “Que vergonha o papel da mídia nesses momentos”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

 

Lula se reúne com prefeitos do RS para tratar das medidas de auxílio do governo federal ao estado

 Encontro, que deverá reunir cerca de 400 prefeitos, está marcado para o final da tarde desta sexta-feira

Presidente Lula, ministros e parlamentares em Canoas-RS
Presidente Lula, ministros e parlamentares em Canoas-RS (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá se reunir na tarde desta sexta-feira (17) com prefeitos de municípios do Rio Grande do Sul para discutir medidas de apoio à região, fortemente afetada pelas enchentes nas últimas semanas. O encontro, marcado para às 16h30 no Palácio do Planalto, faz parte da agenda da gestão federal para oferecer assistência aos municípios atingidos pelas fortes chuvas que assolam o estado. 

Segundo o UOL, a reunião deverá contar com a presença de cerca de 400 prefeitos. Durante o encontro, o governo federal pretende detalhar uma série de medidas já anunciadas para socorrer os municípios prejudicados pelas cheias. 

Entre essas medidas, destacam-se as ações direcionadas às famílias enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida 1 e 2, cujos imóveis foram danificados pelas enchentes. O governo garantiu a reposição dessas moradias, explorando opções como a compra assistida de imóveis usados.

Além disso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou um repasse de R$ 5,1 mil para cada família que perdeu seus bens e móveis devido às enchentes. Segundo estimativas iniciais, o Planalto prevê um investimento de R$ 1,2 bilhão para atender aproximadamente 200 mil famílias afetadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

 

Tony Ramos tem melhora significativa, diz boletim médico

 

Ator foi submetido uma cirurgia na cabeça na última quita-feira (16) para drenagem de um sangramento intracraniano

(Foto: Reprodução)

 O estado de saúde do ator Tony Ramos está estável após a realização de uma cirurgia na cabeça para drenagem de um sangramento intracraniano na última quinta-feira (16). “O paciente realizou uma nova tomografia de crânio na manhã de hoje (17), que mostrou significativa melhora. Tony Ramos respira sem ajuda de aparelhos, está lúcido, e seu estado de saúde é estável”, diz o boletim médico que foi enviado ao jornal Folha de São Paulo.

O ator deu entrada no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, no início da tarde de quinta após passar mal. Segundo a família, a cirurgia foi bem-sucedida e terminou por volta das 19h30.

Fonte: Brasil 247

 

Em resposta a Zanin, Senado concorda com pedido da AGU sobre desoneração

 

Advocacia-Geral do Senado disse ser a favor da suspensão do processo que corre no STF por 60 dias, prazo em que as duas casas legislativas devem votar um projeto sobre o assunto

Cristiano Zanin | Rodrigo Pacheco
Cristiano Zanin | Rodrigo Pacheco (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF | Marcos Oliveira/Agência Senado)

Reuters - O Senado Federal concordou com pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender, por 60 dias, os efeitos da liminar dada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia suspendido a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até 2027.

Em resposta ao STF, na manhã desta sexta-feira a Advocacia-Geral do Senado disse ser a favor da posição da AGU de suspender o processo que corre no Supremo por 60 dias, período em que as duas casas legislativas devem votar um projeto sobre o assunto. A suspensão evitaria a reoneração das folhas salariais das empresas que, segundo a liminar de Zanin, deveria ocorrer a partir de maio. 

O Senado informou ainda que o senador Efraim Filho (União-PB) apresentou no último dia 15 um projeto que prevê um regime de transição para a desoneração.

"O projeto de lei resulta de um diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo na busca das soluções mais adequadas para a preservação do equilíbrio orçamentário e fiscal e também para o restabelecimento progressivo da oneração dos dezessete setores da economia, alinhado com segurança jurídica e um planejamento tributário e fiscal das empresas afetadas", destacou a advogada-geral do Senado, Gabrielle Tatith Pereira.

No despacho de quinta, Zanin havia pedido ao Congresso que se manifestasse sobre pedido da AGU a respeito da possibilidade de viabilizar, em 60 dias, a votação de um projeto de lei sobre o tema que vai ser encaminhado pelo governo.

A AGU pediu ainda que, durante os 60 dias, os efeitos da decisão liminar que Zanin deu fiquem suspensos de forma a garantir tempo para o Congresso deliberar sobre o assunto.

Também na noite de quinta, após se reunir com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (AP), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que já há acordo com o governo em relação à desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos, que será levado ao STF, e que ainda busca-se um consenso para a desoneração da folha de municípios.

Segundo o senador, o projeto que já tramita na Casa sobre o tema deve ser votado nos próximos dias sob a relatoria do senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado.

Pacheco disse ainda que, nas conversas entre Executivo e Legislativo, busca-se um amplo acordo e um pacote robusto em benefício do municipalismo brasileiro.

A prorrogação da desoneração da folha tem sido um ponto de atrito entre o Congresso, que defende a manutenção do benefício, e o governo, que luta para evitar medidas que piorem a arrecadação. O Congresso não poupou críticas ao acionamento do STF contra a decisão do Legislativo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Brasil comemora retirada de Cuba da lista dos EUA sobre terrorismo


Decisão de Biden é tentativa de agradar esquerda do Partido Democrata


O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil comemorou, em nota publicada nessa quinta-feira (16), a decisão do governo dos Estados Unidos da América (EUA) de retirar Cuba da lista de países que considera que não cooperam contra o terrorismo. Por outro lado, o governo brasileiro condenou a manutenção da ilha caribenha na lista de países que patrocinam o terrorismo.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com satisfação, da decisão do governo dos Estados Unidos de retirar Cuba da lista unilateral de países que não cooperam plenamente no combate ao terrorismo. O Brasil estima tratar-se de passo importante na direção correta e insta o governo norte-americano a excluir Cuba também de sua lista unilateral de Estados patrocinadores do terrorismo, da qual derivam pesadas e injustificadas sanções ao país caribenho”, disse o Itamaraty.

De acordo com o governo brasileiro, a manutenção de Cuba nessa outra lista é repudiada por “ampla maioria da comunidade internacional” e de forma unânime pelos países da América Latina e do Caribe, de acordo com a Declaração aprovada na última Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Kingstown, na Jamaica, no dia 1º de março deste ano. 

A mudança na postura dos Estados Unidos foi enviada em relatório do Departamento de Estado do país ao Congresso estadunidense. De acordo com a agência Reuters, a lista manteve Coreia do Norte, Irã, Síria e Venezuela como países que não cooperam plenamente contra o terrorismo.

A retirada de Cuba da lista tem efeito simbólico uma vez que Washington mantém o embargo comercial e financeiro contra Cuba há mais de 60 anos. Já a inclusão do país caribenho na lista de patrocinadores do terrorismo foi feita no final do governo de Donald Trump, endurecendo restrições do embargo.

Em uma rede social, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, comentou que os EUA admitiram o que é conhecido por todos: “Cuba coopera plenamente com os esforços contra o terrorismo”.

Em nota, o governo cubano disse que não basta retirar o país dessa lista, é preciso também retirar da lista de patrocinador do terrorismo, além de acabar com o bloqueio econômico de seis décadas.

“A verdade clara e absoluta é que Cuba não patrocina o terrorismo, mas tem sido vítima dele, incluindo o terrorismo de Estado”, acrescentando que tal lista é “totalmente unilateral e infundada, cujo único objetivo é difamar os Estados soberanos e servir de pretexto para lhes impor sanções econômicas coercivas”, informou o Ministério das Relações Exteriores de Cuba.

Questão eleitoral

A decisão do governo Joe Biden é uma tentativa de agradar a ala mais à esquerda do Partido Democrata e também conquistar o voto latino-americano diante dos desgastes que sofre com o apoio à guerra na Faixa de Gaza, segundo avaliou para Agência Brasil o especialista nas relações entre EUA e América Latina, o sociólogo Carlos Eduardo Martins, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“O governo Biden tem se desgastado demais com a esquerda do Partido Democrata, que é um segmento relativamente importante por conta das suas posições em Israel. E o voto latino tem sido muito importante para o Partido Democrata vencer o Republicano no voto direto nas sucessões eleitorais. Eu creio que é um aceno para esses segmentos”, afirmou.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para o dia 5 de novembro deste ano.

Fonte: Agência Brasil

STF nega pedido para blindar Bolsonaro de prisão e processo por atos terroristas do 8/1


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

 O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta quinta-feira (16/5) para rejeitar um pedido de Habeas Corpus que busca evitar a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

O relator do caso, ministro Nunes Marques, votou contra a solicitação. Ele foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Edson Fachin.

Até o momento não há divergência, e o ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido. O caso será analisado no Plenário Virtual da corte até esta sexta-feira (17/5).

Negou seguimento

O pedido de Habeas Corpus é de um advogado que não consta na lista de representantes do ex-presidente. Nunes Marques negou seguimento ao requerimento com base na Súmula 606 da corte, segundo a qual “não cabe Habeas Corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de turma, ou do Plenário, proferida em Habeas Corpus ou no respectivo recurso”.

O ministro também disse não ter visto “ilegalidade evidente” que justificasse a concessão da ordem de ofício.

“Na decisão agravada, consignei a inviabilidade do Habeas Corpus em virtude da incidência do óbice previsto no enunciado n. 606 da Súmula do Supremo. Tal fundamento não foi objeto de impugnação.”

Bolsonaro está entre os investigados no inquérito que apura a tentativa de golpe promovida entre o fim de 2022 e o início de 2023. Por causa disso, ex-presidente atualmente está proibido de se ausentar do país.

8 de janeiro: STF conclui julgamento de mais 250 golpistas | GeralBolsonaristas em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Foto: reprodução

Fonte: DCM

Bolsonaristas associam cirurgia de Tony Ramos à vacina contra covid


Ator Tony Ramos. Foto: reprodução

 Bolsonaristas estão, como de costume, espalhando fake news pelas redes sociais. Desta vez, os simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão associando a cirurgia de emergência do ator Tony Ramos à vacina contra Covid.

De acordo com as primeiras informações divulgadas pelo Hospital Samaritano de Botafogo, no Rio de Janeiro, o ator foi operado para drenar um hematoma subdural, que ocorre quando há acúmulo de sangue entre o cérebro e seu revestimento externo, o crânio.

A família de Tony informou que o artista se sentiu mal na manhã da última quinta-feira (16) e foi levado ao hospital, cancelando todos os seus compromissos profissionais. Os sintomas do hematoma subdural são parecidos com os de qualquer ferimento na cabeça.

O paciente pode apresentar dor de cabeça intensa, vômitos, confusão mental e fala arrastada. Outras pessoas podem não sentir sintoma algum, mas o problema pode levar ao coma.

Os apoiadores do ex-capitão se aproveitaram da situação delicada do veterano para implantar uma narrativa que relacione, segundo eles, o coágulo no cérebro com a vacina, defendida pelo ator durante a pandemia.

“Este assunto é de EXTREMA IMPORTÂNCIA. É preciso entender qual a relação da vacina contra o COVID-19 com coágulos sanguíneos”, escreveu um dos seguidores. “As vacinas assassinas”, afirmou outro seguidor de Bolsonaro. “A conta vem”, disse mais um.

Confira:



Fonte: DCM

Bolsonaristas entram em pânico após saber que PF tem novo alvo em investigação sobre joias

 Imagens, documentos e entrevistas colhidas pela PF apontam a participação de outro envolvido na comercialização ilegal das joias em Miami

Aliados e auxiliares de Jair Bolsonaro entraram em pânico com a informação de que a Polícia Federal identificou uma nova pessoa na operação clandestina de venda das joias da Arábia Saudita, informa a coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O GLOBO.


Após a coluna revelar que imagens, documentos e entrevistas colhidas pela PF apontam a participação de outro envolvido na comercialização ilegal das joias em uma loja, em Miami, os bolsonaristas iniciaram uma operação para identificar o alvo.


Até então, a informação que prevalecia era a de que o ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, havia sido o único a ir ao estabelecimento comercial para vender e, depois, recomprar o chamado “kit ouro branco”.


Como informou a reportagem, a PF também conseguiu imagens inéditas que confirmam detalhes sobre a comercialização das joias que Bolsonaro se apropriou irregularmente, quando era chefe de Estado. A PF conseguiu, inclusive, imagens dos anúncios feitos para revenda dos ítens.


O “kit ouro branco“ é um conjunto de joias recebido por Bolsonaro durante sua visita oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2019, contém anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico (“masbaha”), todas peças cravejadas de diamantes. O jogo também incluía um relógio Rolex, que foi vendido separadamente, em uma loja da Pensilvânia. No total, o conjunto foi avaliado em pelo menos R$ 500 mil.


Os dados foram levantados pelos policiais federais que estiveram nos Estados Unidos para realizar as últimas diligências no inquérito que apura a apropriação e venda das joias que pertencem ao acervo da Presidência. Os investigadores atuaram com apoio do FBI e ficaram 16 dias em solo estadunidense.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo

Eduardo Bolsonaro grava vídeo pilotando jet-ski no RS e internautas detonam

 

Internautas dizem que o deputado foi ao estado apenas para andar de jet-ski e fazer vlogs

Eduardo Bolsonaro pilota jet-ski em meio a enchente em Eldorado do Sul (RS)
Eduardo Bolsonaro pilota jet-ski em meio a enchente em Eldorado do Sul (RS) (Foto: Reprodução)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) gravou um vídeo andando de jet-ski na cidade de Eldorado do Sul, uma das mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A publicação foi duramente criticada nos comentários, com vários internautas comentando que o deputado foi ao estado apenas para andar de jet-ski e fazer vlogs. “Tudo por um filme”, diz uma das publicações no X.

O deputado, junto com o influenciador Pablo Marçal e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), estão na lista de responsáveis por realizar postagens com fake news segundo o Palácio do Planalto. O governo enviou um ofício ao Ministério da Justiça pedindo a investigação de crimes cometidos pelos autores das publicações.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), também está no estado, mas na cidade de Bento Gonçalves. Ele está acompanhado do advogado e assessor de comunicação de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

Fonte: Brasil 247

Investigação sobre tentativa de golpe está 'em via de conclusão', diz PGR

 

Informação foi mencionada na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que determinou a soltura do coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro
Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

 A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, que visava manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022, está "em via de conclusão". Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, a declaração foi mencionada na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que ordenou a soltura do coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro.

"Os depoimentos dos principais alvos foram colhidos e a investigação encontra-se em via de conclusão, o que reduz a possibilidade de interferências indevidas na persecução penal ", diz um trecho do parecer da PGR, de acordo com a reportagem. A expectativa é que a Polícia Federal (PF) finalize o inquérito sobre o caso em julho.

O coronel Marcelo Câmara foi preso em 8 de fevereiro por ordem de Moraes, no âmbito da operação “Tempus Veritatis” da PF, que apura a suposta tentativa de golpe de Estado. Uma semana após a prisão, a defesa de Câmara solicitou sua soltura, mas o pedido foi inicialmente negado por Moraes.

O ex-assessor de Bolsonaro também é suspeito de participar do "monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de possíveis outras autoridades da República com objetivo de captura e detenção quando da assinatura do decreto de Golpe de Estado”.

Nesta quinta-feira (17), Câmara teve sua liberdade decretada mediante a adoção de medidas cautelares para manter o benefício. No documento, Moraes afirmou que as provas coletadas pela PF indicam que Câmara teve um papel relevante no núcleo de inteligência da organização criminosa investigada e que ele tinha "significativa proximidade ao ex-presidente, assumindo posição de relevo na dinâmica golpista, por atuar como responsável pelo núcleo de inteligência paralela que operava na coleta de informações sensíveis e estratégicas para auxílio na tomada de decisões do então presidente".

Fonte: Brasil 247 segundo informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1