quarta-feira, 15 de maio de 2024

VÍDEO: Gayer chama colega de “louca” e diz que “falta amor” na vida de deputada

 

Discussão entre os parlamentares de GO Gustavo Gayer e Sylvie Alves. Reprodução

Os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Silvye Alves (União Brasil-GO) discutiram nesta terça-feira (14) no plenário da Câmara dos Deputados. Durante o bate-boca, o parlamentar do PL chamou a colega de “surtada”, “doida” e disse que “falta amor” na vida dela.

Pré-candidato à prefeitura de Goiânia (GO), Gayer divulgou nas redes sociais o nome dos deputados federais de Goiás que votaram a favor da urgência do Projeto de Lei (PL) 8889/2017, apelidado na extrema-direita de “PL da Globo”, e incluiu na lista o nome da parlamentar.

Silvye acusou Gayer de divulgar informações falsas sobre ela e pediu que ele desmentisse o caso, o que gerou a confusão no plenário da Casa Legislativa. Entretanto, votar pela urgência não significa concordar com a aprovação do texto – a medida apenas garante que a matéria seja analisada de forma mais célere.

Fonte: DCM

Após reunião com cúpula do PSDB, Datena aceita ser candidato a prefeito de SP: “Desta vez, vou até o fim”

 Datena havia se filiado ao partido, a princípio, para ser vice na chapa de Tabata Amaral

Na última reunião entre o comando do PSDB — Marconi Perillo e Aécio Neves à frente — com José Luiz Datena, o apresentador foi novamente convidado a ser o candidato do partido à prefeitura de São Paulo, informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO.


Originalmente, Datena havia se filiado ao PSDB para ser candidato a vice na chapa de Tabata Amaral. No encontro, ocorrido no início deste mês, Datena disse sim à proposta do alto comando tucano.


Cuidadoso, um dos presentes fez a pergunta óbvia, dado o histórico de desistências de Datena nas eleições passadas:

— Mas você vai até o fim?


Datena devolveu:


— Desta vez, vou até o fim. Se não for assim, nunca mais posso ser candidato a nada.


Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Conselho de Ética da Câmara analisa nesta quarta casos de Janones e Brazão

 André Janones responde por “rachadinha” e Chiquinho Brazão é acusado de ter mandado matar Marielle Franco

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vota nesta quarta-feira (15/5) os pareceres sobre os pedidos de cassação de André Janones e Chiquinho Brazão. Relatores, os deputados Guilherme Boulos e Jack Rocha, respectivamente, farão a leitura dos argumentos para o arquivamento dos processos ou perda dos mandatos dos parlamentares. As informações são da coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles.


Caso o parecer pela cassação seja aprovado, o relatório deverá ser levado ao plenário da Câmara para votação aberta. Para que a perda do mandato seja confirmada, a punição deve ser aprovada pela maioria absoluta do plenário, ou seja, 257 votos favoráveis.


Caso Marielle Franco


No caso de Brazão, a expectativa é de que a relatora Jack Rocha, também do Rio de Janeiro, recomende a cassação do mandato do deputado. O deputado é alvo de requerimento apresentado pelo PSol depois da operação da Polícia Federal que apontou sua participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.


Brazão foi preso em março e levado à Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Após a prisão, antes de saber que seria relatora do caso no Conselho de Ética, ela fez várias postagens em suas redes sociais defendendo a punição dos suspeitos.


Em uma das postagens, a deputada segura uma placa com o nome da rua Marielle Franco dentro do plenário da Câmara. A defesa de Brazão solicitou ao presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Junior, um novo sorteio do relator do caso. O pedido, porém, foi negado.


De acordo com as investigações da PF, a morte da vereadora teria sido encomendada após Chiquinho, vereador do Rio na época, ter embates com ela em decorrência de um projeto para regularização de áreas em territórios dominados pela milícia.


Além do deputado, foram presos o irmão de Brazão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.


Rachadinha


André Janones responde a uma representação do PL apresentada após as denúncias de “rachadinha” em seu gabinete. O deputado foi gravado em 2019 pedindo parte dos salários de servidores para recompor seu patrimônio, “dilapidado” em campanhas eleitorais anteriores. O aúdio foi divulgado pela coluna em novembro.


“Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 [mil]. Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso. Então, não considero isso uma corrupção”, afirmou Janones.


No aúdio, Janones também sugere a criação de um “vaquinha” entre os servidores para juntar dinheiro para as próximas campanhas. “Eu pensei de a gente fazer uma vaquinha entre nós, e aí nós vamos decidir se vai ser R$ 50, se vai ser R$ 100, R$ 200, se cada um dá proporcional ao salário. Se cada um der R$ 200 na minha conta, vai ter mais ou menos R$ 200 mil para a gente gastar nessa campanha”, disse o deputado.


Na defesa apresentada ao Conselho de Ética, Janones alegou que os servidores faziam “contribuições espontâneas” e disse estar sendo vítima de “perseguição política”.


“As acusações de ‘rachadinha’ foram feitas com base em um áudio editado e descontextualizado, não de um parlamentar com seus assessores, mas de um grupo político, que visava se fortalecer para disputar eleições, não se tratava de devolver salários, mas de contribuições espontâneas, com a participação do parlamentar, sem quaisquer obrigação ou valores definidos, como fica claro no áudio apresentado”, afirmou Janones.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Zanin rejeita recurso e mantém bolsonarista Gabriel Monteiro preso

 Ex-vereador do RJ pelo PL está detido desde novembro de 2022 sob suspeita de estupro

O ministro Cristiano Zanin, do STF, rejeitou um pedido de liberdade feito pela defesa do ex-vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro, do PL, preso preventivamente desde novembro de 2022 sob suspeita de estupro e réu na Justiça do Rio de Janeiro. A decisão do ministro, em um recurso em segredo de Justiça, foi tomada nessa terça-feira (14/5), informa Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles.


O recurso do bolsonarista chegou ao STF na segunda-feira (13/5), depois de a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar, em abril, um habeas corpus para que ele deixasse a cadeia.


A defesa alegou “excesso de prazo” na prisão preventiva imposta ao ex-vereador carioca, citou demora no cumprimento de diligências pedidas pelos defensores no processo e pediu que o bolsonarista fosse colocado em liberdade, ainda que com medidas cautelares.


Em sua decisão no recurso, no entanto, Cristiano Zanin entendeu não estar ocorrendo “violação do princípio da razoável duração do processo”.


O ministro do STF pontuou que a demora na conclusão da instrução de ações penais só configura “constrangimento ilegal”, como alegou a defesa, quando há evidente “desídia”, ou seja, indolência e “inércia” da Justiça, do Ministério Público ou “outra situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo”.


No processo da Justiça do Rio de Janeiro que tem Gabriel Monteiro como réu, para Zanin, “os autos marcham de maneira regular, com destaque para as especificidades do caso concreto, as quais foram detalhadas no acórdão recorrido e demonstram não haver desídia por parte do Poder Judiciário e nem tampouco do órgão de acusação a caracterizar constrangimento ilegal”.


O ministro sustentou ainda que “pelo que se depreende, estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para o correto processamento da ação penal, sem perder de vista a celeridade que se é possível dar a processo com réu preso”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Eduardo Leite reclama que doações ao RS estão atrapalhando o comércio local

 

"O reerguimento do comércio fica dificultado na medida em que você tem uma série de itens que estão vindo de outros lugares do país", afirmou o governador em entrevista à BandNews

Eduardo Leite
Eduardo Leite (Foto: Maurício Tonetto/Secom)

 O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, causou controvérsia ao expressar preocupações sobre o impacto das doações vindas de outras regiões do país no comércio do estado, durante uma entrevista à BandNews nesta terça-feira (14).

Leite afirmou que, embora as doações sejam bem-vindas e recebidas de forma positiva, há uma preocupação legítima sobre os efeitos delas no comércio local. Ele argumentou que a chegada de um volume considerável de doações físicas ao estado pode prejudicar o reerguimento do comércio local, que já está impactado pelas recentes enchentes e desastres naturais.

"Um dos pontos que eu pedi à nossa equipe é que ajude a estruturar ferramentas e canais para que aquelas pessoas de outros locais que queiram fazer doações possam fazê-las ajudando o comércio local, que está impactado", declarou o governador. "Porque, na verdade, quando você tem um volume tão grande de doações físicas chegando ao estado, há um receio sobre o impacto que isso terá no comércio local. Você tem uma cidade e um comércio que foram impactados, e o reerguimento desse comércio fica dificultado na medida que você tem uma série de itens que estão vindo de outros lugares do país", acrescentou.

Entretanto, Leite enfatizou que não deseja ser mal interpretado como alguém que está desprezando as doações, mas sim como alguém que está buscando soluções para minimizar os impactos negativos no comércio local.

As declarações de Leite surgem em meio a uma crise sem precedentes no Rio Grande do Sul, causada pelas intensas chuvas que têm assolado o estado nas últimas semanas. Até o momento, o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes subiu para 149, com 112 pessoas ainda desaparecidas e mais de 538 mil desalojados, segundo informações da Defesa Civil do Estado.

A situação é agravada pela escassez de alimentos e outros suprimentos básicos, devido à dificuldade de acesso às áreas afetadas pelas enchentes. Neste contexto, entidades e instituições de todo o país promovem doações para a região.

Fonte: Brasil 247

Embaixadora americana vê Lula como 'líder do Sul Global' e alerta para supostos riscos da relação com a China

 

Elizabeth Bagley diz que EUA comprarão minerais estratégicos do Brasil e aponta papel central de Lula na transição da Venezuela

Apresentação de credências da embaixadora dos Estados Unidos da América no Brasil, Elizabeth Bagley
Apresentação de credências da embaixadora dos Estados Unidos da América no Brasil, Elizabeth Bagley (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 Os Estados Unidos vão anunciar uma integração na cadeia de suprimentos de minerais críticos do Brasil e na transição energética, afirmou a embaixadora americana Elizabeth Bagley em entrevista à Folha de S. Paulo. Minerais como nióbio, grafite (grafeno), níquel e terras raras, essenciais para equipamentos de alta tecnologia, serão foco dessa iniciativa. O anúncio, planejado para coincidir com a presidência do Brasil no G20, pode aumentar as tensões com a China, que compete com os EUA pelo fornecimento desses recursos.

A embaixadora destacou o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na diplomacia, tanto regional quanto global, especialmente durante o bicentenário das relações bilaterais entre Brasil e EUA. "Vemos Lula como um líder importante do Sul Global", declarou Bagley. Ela também mencionou o apoio dos EUA à integridade das eleições brasileiras de 2022, com visitas do conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, e do secretário de Defesa, Lloyd Austin, para garantir a participação democrática das instituições brasileiras.

Bagley afirmou que o Brasil é parte dos esforços americanos de nearshoring, que busca utilizar fornecedores de países aliados ou geograficamente próximos. "Fernando Haddad e Janet Yellen têm discutido intensamente sobre minerais críticos", revelou a embaixadora, acrescentando que se reuniu com ministros brasileiros para debater a transição energética e a cadeia de suprimentos desses minerais.

Apesar de o Brasil ainda não fazer parte da Parceria para Infraestrutura e Investimento Global, Bagley indicou que há negociações em andamento com o Departamento de Estado e do Tesouro dos EUA. Enquanto isso, a China tenta atrair o Brasil para a Iniciativa Cinturão e Rota. "Nosso investimento direto estrangeiro no Brasil é enorme e continuará a crescer", disse ela, comparando os US$ 192 bilhões investidos pelos EUA com os US$ 30 bilhões da China.

A expansão do Brics também foi abordada. Bagley comentou que é difícil prever os objetivos do bloco, mas enfatizou que os EUA não veem o Brics como concorrente. Em relação à tecnologia, expressou preocupações sobre a presença de empresas chinesas como Huawei e TikTok no Brasil, alertando para questões de segurança e privacidade. "Negociem com cuidado e com os olhos abertos", aconselhou.

Bagley também mencionou a contribuição prometida pelos EUA ao Fundo Amazônia e discutiu temas internacionais como Gaza e Ucrânia. Ela destacou o papel do Brasil na pressão por eleições livres na Venezuela e na gestão da crise na Guiana. "O presidente Lula tem uma influência significativa sobre Maduro e tem pressionado por eleições justas", afirmou a embaixadora.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

 

Justiça arquiva investigação sobre Anderson Torres no caso das aves

 

Em fevereiro e em abril de 2023, o Ibama e o Ibram (Instituto Brasília Ambiental) apreenderam 55 aves do criadouro que o ex-ministro tinha em casa

Anderson Torres na CPMI dos Atos Golpistas
Anderson Torres na CPMI dos Atos Golpistas (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado )

 A Justiça do Distrito Federal optou por arquivar processo contra o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro e  ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que apurava supostas irregularidades relacionadas a um plantel de aves que ele mantinha em casa. De acordo com R7, Anderson Torres e a mãe dele, Amélia Gomes da Silva Torres, eram acusados criminalmente por adulteração de anilhas das aves, o que esconde a origem do animal, maus tratos e falsidade ideológica.

Em fevereiro e em abril de 2023, o Ibama e o Ibram (Instituto Brasília Ambiental) apreenderam 55 aves do criadouro que o ex-ministro tinha em casa. A Polícia Federal investigou o caso e constatou que algumas estavam em situação irregular e com fragilidades.

No entanto, tal processo é apenas um dos problemas que Anderson enfrenta com a Justiça. De acordo com Metrópoles, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que caso a viagem de Anderson Torres para os Estados Unidos (EUA) não tivesse acontecido, as coisas poderiam ser diferentes no 8 de Janeiro. Ibaneis prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) como testemunha, nesta segunda-feira (13/5), no processo em que sete membros da alta cúpula da Polícia Militar do DF (PMDF) são réus.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal R7

Parlamento venezuelano propõe retirar o convite à União Europeia para acompanhar eleições presidenciais

 

Medida é uma reação à renovação de medidas coercitivas unilaterais contra o país pela União Europeia (UE)

Venezuela, Assembleia Nacional
Venezuela, Assembleia Nacional (Foto: Sputnik)

A Assembleia Nacional (AN) da Venezuela propôs um projeto de resolução em repúdio à renovação de medidas coercitivas unilaterais contra o país pela União Europeia (UE) e sugeriu ao Poder Eleitoral retirar o convite aos observadores desse bloco para as eleições presidenciais de 28 de julho, informa a Telesur.

A proposta foi apresentada pelo presidente do Legislativo, deputado Jorge Rodríguez. 

Fonte: Brasil 247

 

Alckmin terá missão de garantir abastecimento no Sul e impedir reajustes abusivos de preços


Estado vive os efeitos da catástrofe climática

Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

O vice-presidente Geraldo Alckmin, responsável pelo Ministério da Indústria e Comércio, foi designado pelo presidente Lula para negociar com empresas no Rio Grande do Sul ou que fornecem produtos para o estado, visando conter aumentos de preços e garantir o abastecimento. A notícia foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

O governo está preocupado que a concessão de um voucher de cerca de R$ 5.000 a 100 mil famílias desabrigadas pelas cheias no estado, destinado à compra de eletrodomésticos e material de construção, provoque um aumento imediato na demanda, enquanto o comércio local pode não ter estoque suficiente para atender a essa demanda.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) prevê uma "década perdida" para o estado devido aos danos causados pelas cheias. A situação é mais crítica para empresas localizadas em áreas ainda alagadas, cujos funcionários, muitas vezes, moram em regiões próximas e estão desabrigados ou abrigados em casas de parentes.

Fonte: Brasil 247 com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Magda Chambriard, próxima CEO da Petrobras, prometeu a Lula acelerar projetos como Abreu e Lima e Comperj

 

A próxima presidente da Petrobras, Magda Chambriard, esteve com Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias

Magda Chambriard
Magda Chambriard (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

 A próxima presidente da Petrobras, Magda Chambriard, esteve com Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias e conversou com o chefe do executivo sobre importantes projetos da estatal que foram interrompidos.De acordo com a jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo, “ela prometeu acelerar projetos que o governo considera"estruturantes", como a retomada da refinaria Abreu e Lima e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, além de investimentos em gás e fertilizantes. “O presidente quer ainda que a petroleira aposte na construção de navios em estaleiros nacionais, à semelhança do que foi feito - e deu errado – em seus governos anteriores”.

Saiba mais -  A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, é diretora da Assessoria Fiscal da Assembleia Legislativa do Rio, desde a gestão do petista André Ceciliano, atual secretário de Assuntos Federativos do governo federal.

Foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre 2012 e 2016. Antes de ingressar na ANP, foi funcionária de carreira da Petrobras, onde trabalhou por 22 anos. Engenheira, atua como consultora na área de energia e petróleo.

Ela também é sócia da empresa Chambriard Engenharia e Energia desde janeiro de 2018.

Jean Paul Prates saiu do comando da Petrobras acusando os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) de uma ação de "regozijo" após ser demitido pelo presidente Lula.

De acordo com apuração do jornal Folha de S.Paulo, logo após o encontro, Prates mandou uma mensagem comunicando a demissão a assessores próximos. "Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa. Não creio que haja chance de reconsideração. Vão anunciar daqui a pouco". 

Fonte: Brasil 247

 

Enchentes em Porto Alegre ainda devem durar semanas, dizem especialistas

 

Novas chuvas nos últimos dias levaram a um novo aumento do nível das águas do Guaíba, aumentando o receio de que o lago ultrapassará recordes anteriores

Enchente em Porto Alegre
Enchente em Porto Alegre (Foto: Ricardo Stuckert)

Reuters - As ruas de Porto Alegre ainda devem continuar a sofrer com enchentes por semanas, disseram especialistas, agravando as dificuldades em um Rio Grande do Sul onde mais de meio milhão de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas inundadas por chuvas recordes no Estado.

As águas do lago Guaíba, que transbordou e inundou a capital gaúcha, subiram a 5,22 metros na terça-feira, bem acima do nível de enchente de 3 metros e perto do pico histórico de 5,33 metros alcançado na semana passada. O lago recebe as águas de diversos rios da região que foram sobrecarregados por temporais.

Especialistas e pesquisadores climáticos do Instituto de Pesquisas Hidráulica (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), afirmaram que as águas podem se estabilizar ou continuar a subir, dependendo da chuva. Mas eles concordam que o nível das águas levará cerca de um mês para baixar.

As enchentes devastaram dezenas de cidades do interior do Rio Grande do Sul e alagaram diversos pontos de Porto Alegre, onde a região central permanece debaixo de água. O número de mortos na tragédia subiu na terça-feira para 149, e 112 pessoas permanecem desaparecidas.

Uma previsão inicial do IPH dizia que as águas do Guaíba demorarão 35 dias para voltar aos níveis normais, com base na pior enchente anterior, em 1941, quando atingiram 4,76 metros. Rio acima, as águas podem recuar mais cedo nos cinco afluentes.

O Guaíba deve voltar lentamente a ficar abaixo dos níveis de enchentes dentro de semanas ou mesmo até meados de junho, afirmou o professor do IPH Rodrigo Paiva, mas ele acrescentou que isso dependerá de chover mais ou não.

Segundo Fernando Fan, hidrólogo e pesquisador do IPH, o Guaíba deve voltar a 4 metros entre 19 e 21 de maio. Ele acrescentou, no entanto, “que isso pode atrasar, se chover mais".

"Em 1941 nós não tivemos o rebote que temos agora”, disse ele à Reuters.

Novas chuvas nos últimos dias levaram a um novo aumento do nível das águas do Guaíba, aumentando o medo de que o lago ultrapassará recordes anteriores e levando as autoridades a alertarem os moradores a não retornarem para suas casas em áreas inundadas.

Às margens da estrada RS-448, a comunidade de pescadores da praia do Paquetá observa de perto cada movimento das águas que tomou conta do local e acabou com o sustento das famílias.

“Estamos esperando baixar. A gente estava contente que estava baixando, agora começou a subir de novo... vai levar dois meses pelo menos”, disse Cristiano André Pastoriza, de 45 anos.

A comunidade vive da pesca no rio Jacuí, um dos principais afluentes do Guaíba. No dia 1º de maio, depois de dois dias de chuvas intensas, uma barreira se rompeu e a água chegou de uma vez só na região.

“Só deu para sair com a roupa do corpo e os documentos”, contou Cristiano.

No que parece ser agora um enorme rio, só se vê os telhados das casas. A estrada que levava à comunidade termina na água.

Moacir Oliveira Lopes, de 58 anos, disse que nunca viu o rio assim durante toda sua vida passada na localidade.

“Vai demorar muito para voltar, dois, três meses. E o peixe volta quando a água voltar para o leito. Tem que escoar essa água ruim toda, aí vem a nova e aí os peixes voltam”, disse "Seu Cira", como é conhecido.

Os pescadores da comunidade também usaram seus barcos para resgatar moradores na cidade vizinha de Canoas, que ficou gravemente inundada.

“Quando falaram que invadiu Mathias (Velho, bairro de Canoas mais afetado pela enchente) saí por aqui por dentro correndo de barco. Quando cheguei lá me desesperei. Quando eu vi aquele povo em cima do telhado, criança pequena, eu chorei, me cortou o coração. A gente está pegando uns e outros pedindo socorro”, contou.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Aeroporto de Porto Alegre não deverá reabrir antes de setembro, diz jornal

 

O aeroporto de Porto Alegre está inundado desde o início de maio, quando as enchentes no Rio Grande do Sul se agravaram

Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre
 7/5/2024   REUTERS/Wesley Santos
Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre 7/5/2024 REUTERS/Wesley Santos (Foto: REUTERS/Wesley Santos)

Infomoney - A Fraport, operadora do aeroporto de Porto Alegre, deverá renovar a suspensão de voos no Salgado Filho por, pelo menos, mais 90 dias, segundo o colunista Jocimar Farina, do jornal Zero Hora.

O aeroporto de Porto Alegre está inundado desde o início de maio, quando as enchentes no Rio Grande do Sul se agravaram. Nesta terça-feira (14), o nível de água é superior a 1,70 metros de altura.

O prazo de reabertura do aeroporto já foi prorrogado pela Fraport quatro vezes, segundo o colunista.

Ainda não é possível avaliar o tamanho dos danos sofridos na pista, equipamentos e nas edificações do Salgado Filho. Somente quando a água diminuir poderá ser feito um levantamento para avaliar os danos e o investimento necessário para restaurar o aeroporto.

Com o novo prazo, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) determinou que as companhias aéreas suspendam as vendas de passagens que estavam abertas para os meses de julho a setembro.

Voos para o RS

Atualmente, os voos comerciais para o Rio Grande do Sul estão indo para Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e para cidades do interior.

No sábado (11), três companhias aéreas (Gol, Latam e Azul) operaram com voos para os municípios gaúchos de Passo Fundo, Santo Ângelo e Caxias do Sul. Na última segunda-feira (13), os voos foram para Passo Fundo, Santa Maria, Uruguaiana e Caxias.

A malha aérea emergencial do Rio Grande do Sul irá funcionar da seguinte forma:

  • Aeroporto de Caxias do Sul (RS) | 25 voos semanais
  • Aeroporto de Santo Ângelo (RS) | 2 voos semanais
  • Aeroporto de Passo Fundo (RS) | 16 voos semanais
  • Aeroporto de Pelotas (RS) | 5 voos semanais
  • Aeroporto de Santa Maria (RS) | 2 voos semanais
  • Aeroporto de Uruguaiana (RS) | 3 voos semanais
  • Base aérea de Canoas (RS) | 35 voos semanais
  • Aeroporto de Florianópolis (SC) | 21 voos semanais
  • Aeroporto de Jaguaruna (SC) | 7 voos semanais
  • Aeroporto de Chapecó (SC) | aumento de capacidade da aeronave

 

Fonte: Brasil 247 com Infomoney