terça-feira, 14 de maio de 2024

Pimentel abre vantagem e lidera em corrida à Prefeitura de Curitiba, segundo Paraná Pesquisa

 


O vice-prefeito Eduardo Pimentel lidera a corrida à Prefeitura de Curitiba com 22,9% das intenções de voto. Luciano Ducci com 13,1% aparece como segundo coloco na disputa nas eleições de 2024. Os dados são do último levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, contratado pela Band Paraná.

Contratada pela Band Paraná, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º PR-01291/2024. Para o levantamento foram ouvidos 800 eleitores entre os dias 8 e 13 de maio. O grau de confiança é de 95%. A margem estimada de erro é de 3,5 pontos percentuais para os resultados gerais.


Números do cenário estimulado 1


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?


Eduardo Pimentel: 22,9%

Luciano Ducci: 13,1%

Ney Leprevost: 12,8%

Roberto Requião: 11%

Beto Richa: 8,1%

Paulo Martins: 6,5%

Goura: 5,4%

Cristina Graeml: 2,3%

Luizão Goulart: 1,4%

Zeca Dirceu: 0,8%

Samuel de Mattos: 0,4%

Andrea Caldas: 0,1%

Não sabe/ Não respondeu: 5,4%

Nenhum/ Branco/ Nulo: 10%


Números do cenário estimulado 2


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?


Eduardo Pimentel: 26,4%

Luciano Ducci: 14,5%

Ney Leprevost: 14,5%

Roberto Requião: 11,6%

Beto Richa: 8,4%

Goura: 5,8%

Luizão Goulart: 1,6%

Não sabe/ Não respondeu: 5,8%

Nenhum/ Branco/ Nulo: 11,5%


Números do cenário estimulado 3


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?


Eduardo Pimentel: 28,5%

Luciano Ducci: 19,9%

Ney Leprevost: 19,3%

Beto Richa: 10,6%

Luizão Goulart: 2,1%

Não sabe/ Não respondeu: 6,3%

Nenhum/ Branco/ Nulo: 13,4%


Números do cenário estimulado 4


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?


Eduardo Pimentel: 34,4%

Luciano Ducci: 24,1%

Beto Richa: 13,9%

Luizão Goulart: 2,6%

Não sabe/ Não respondeu: 7,1%

Nenhum/ Branco/ Nulo: 17,9%


Números do cenário estimulado 5


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?


Eduardo Pimentel: 30,4%

Ney Leprevost: 22,8%

Luizão Goulart: 2,5%

Não sabe/ Não respondeu: 6,5%

Nenhum/ Branco/ Nulo: 15%


Números da pesquisa espontânea


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje, em quem o(a) Sr(a) votaria?


Eduardo Pimentel: 6,5%

Luciano Ducci: 2,1%

Deltan Dallagnol: 1,6%

Goura: 1,4%

Ney Leprevost: 1,3%

Roberto Requião: 1,3%

Beto Richa: 0,8%

Paulo Martins: 0,8%

Cristina Graeml: 0,3%

Luizão Goulart: 0,1%

Outros nomes citados: 1,1%

Não sabe/ Não respondeu: 71,8%

Ninguém/ Branco/ Nulo: 5,8%


Números de rejeição – pesquisa estimulada


Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje, em qual/quais desses candidatos o(a) Sr(a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM?


Beto Richa: 56,3%

Roberto Requião: 41,3%

Zeca Dirceu: 17,5%

Luciano Ducci: 16%

Goura: 12,1%

Ney Leprevost: 12%

Eduardo Pimentel: 10,8%

Paulo Martins: 10,8%

Luizão Goulart: 10,3%

Samuel de Mattos: 10,3%

Cristina Graeml: 9,9%

Andrea Caldas: 9,4%

Não sabe/ Não respondeu: 7,8%

Poderia votar em todos: 3,1%

Fonte: Bem Paraná

Moraes manda soltar coronel da PMDF acusado de omissão no 8 de janeiro


Para ministro, ele não representa risco pois já passou à reserva


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente. A decisão foi assinada nesta segunda-feira (13). 

Naime estava preso desde 7 de fevereiro do ano passado, sob suspeita de não ter cumprido seus deveres funcionais durante os atos golpistas. Em fevereiro deste ano, ele se tornou réu no caso, junto com outros seis integrantes da antiga cúpula da PMDF. 

Para Moraes, Naime não representa mais risco à apuração do caso, uma vez que passou recentemente para a reserva da PMDF, não tendo mais ingerência em assuntos da corporação. É o mesmo entendimento que levou à soltura de outros quatro coronéis. 

Audiência

Mesmo solto, Naime não poderá comparecer a uma cerimônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em que seu filho receberá a carteira de advogado, porque o evento coincide com uma audiência de instrução já marcada, decidiu Moraes. 

O coronel deverá, ainda, usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair do Distrito Federal. Outras medidas cautelares são o comparecimento semanal em juízo, o recolhimento domiciliar noturno e aos fins de semana, a proibição de usar redes sociais e a suspensão de eventuais autorizações para o porte de armas. 

Acusação

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Naime cometeu os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e violação dos deveres funcionais, todos pela via da omissão. 

Pela peça de acusação, ele teria conspirado desde o ano anterior, junto com os demais denunciados, em favor de um levante popular pró-Bolsonaro e, no 8 de janeiro de 2023, deixou deliberadamente que os crimes fossem cometidos pelos vândalos. 

A PGR disse haver “uma profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da PMDF denunciados, que se mostraram adeptos de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”. 

A defesa de Naime nega as acusações e alega que a PGR não conseguiu delinear as condutas supostamente criminosas do coronel. 

Fonte: Agência Brasil

Deputados do Psol denunciam na PGR integrantes da Câmara por divulgar notícias falsas sobre tragédia no Sul

 Entre os alvos da denúncia, cinco são parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro e os outros dois são membros do União Brasil

Deputados do Psol apresentaram, nesta segunda-feira (13), denúncia na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra sete integrantes da Câmara dos Deputados, acusando-os de propagar notícias falsas sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.


Os parlamentares, segundo a colunista Bela Megale, do Globo, requerem que esses deputados federais sejam alvo de denúncia pela PGR e processados por crimes relacionados à segurança e saúde da população atingida, calúnia e difamação contra autoridades e agentes públicos, além de omissão de socorro.


Entre os alvos da denúncia, cinco são parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro: Filipe Martins (PL-TO), Gilvan da Federal (PL-ES), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Caroline de Toni (PL-SC) e General Girão (PL-RN). Os outros dois são membros do União Brasil, sendo eles Coronel Assis (União-MT) e Coronel Ulysses (União-AC).


A iniciativa visa impedir que os parlamentares utilizem a tribuna da Câmara para disseminar informações falsas sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.


“A deputada Carolina de Toni, os deputados Felipe Martins, Coronel Assis e Gilvan da Federal utilizaram seu tempo de fala no plenário para propagar desinformações sobre o transporte terrestre de doações para o Estado do Rio Grande do Sul […] prejudicando o fluxo da necessária ajuda humanitária que provém dessas doações, já que confundem e trazem insegurança no momento em que a população do estado mais precisa”, argumenta a denúncia.


O documento destaca que, durante a mesma sessão da Câmara, realizada em 8 de maio, o deputado Paulo Bilynskyj afirmou falsamente que uma clínica médica que oferecia atendimento gratuito havia sido fechada pela Vigilância Sanitária, devido à calamidade pública.


Os parlamentares do Psol ressaltam que o deputado não mencionou em qual cidade ocorreu o suposto fato e informam que a Vigilância Sanitária negou a informação.


A denúncia também menciona outras informações falsas disseminadas na mesma sessão do dia 8, como uma declaração da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que foi descontextualizada e explorada pelos deputados Paulo Bilynskyj, Caroline de Toni, Coronel Ulysses e General Girão.


A iniciativa foi liderada pela deputada federal gaúcha Fernanda Melchionna, juntamente com os colegas de partido Sâmia Bomfim, Luciene Cavalcanti, Tarcísio Motta, Luiza Erundina, Talíria Petrone, Tulio Gadelha, Erika Hilton, Chico Alencar e pastor Henrique Vieira.


Na representação, os deputados do Psol afirmam que “o mais grave é o efeito final da rede de desinformação que é armada pelos denunciados”.


“A confusão gerada por informações falsas e ou distorcidas chega à ponta – a população – e se desdobra em danos diretos às pessoas atingidas pelas enchentes no estado, seja por meio da difusão de pânico, seja por meio da inibição das doações ou da desorganização nos processos de triagem e distribuição dos donativos. Ainda, expõem a risco grave os servidores públicos que atuam diretamente no resgate, acolhimento e socorro das pessoas atingidas e que, naquele momento, representam o estado brasileiro”.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

VÍDEO: Bonner é atacado por bolsonarista em transmissão ao vivo no RS


Apresentador William Bonner no Rio Grande do Sul. Foto: Reprodução

 Na última semana, o jornalista William Bonner foi atacado por um bolsonarista em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, enquanto fazia a entrada ao vivo para o Jornal Nacional, da TV Globo. O vídeo viralizou nas últimas horas.

“Cadê a Globo dentro d’água? Tem empresário no Brasil trabalhando mais do que o próprio presidente… Por que a Globo só veio agora aqui pra gravar? Por que não teve ninguém dentro da água antes? Por que vocês não estiveram com a gente dentro desse resgate? Na hora de botar na mídia é fácil, depois que tá tudo seco… Eu quero entender o porquê que não teve nenhum nível do presidente pra botar aqui”, disparou o extremista.

“Depois que a cidade começou, que o povo de Porto Alegre, o povo do Rio Grande do Sul, todo o estado, todo o Brasil ajudando, aí aparece o pessoal agora pra gravar… Esse serviço lixo, não temos nada a perder.”

Em seguida, o simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continuou os ataques, em alto tom, e ainda citou a cantora Madonna, que se apresentou em Copacabana, no Rio de Janeiro, em meio à tragédia no estado gaúcho.

“Você vai ficar quieto porque é o seu papel, você defende o pessoal que não tá ajudando a causa… A Globo tava transmitindo Madonna, enquanto o gaúcho tava debaixo d’água, Canoas tava debaixo d’água, pessoas tavam morrendo enquanto a dona Janja tava lá vendo a Madonna”, disse.

Bonner, no entanto, seguiu sem responder nada e sequer olhou para o apoiador do ex-capitão, que continuou incansavelmente fazendo ataques e espalhando fake news.

Vale destacar que a Globo decidiu manter o apresentador no Rio Grande do Sul para a cobertura da tragédia no estado pelo menos até a próxima quinta-feira (16). A decisão foi tomada pelo diretor de jornalismo da emissora, Ricardo Villela, em colaboração com o jornalista.

Existe a possibilidade de a emissora estender esse tempo por mais alguns dias, já que o planejamento é revisado diariamente, dependendo dos acontecimentos.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Bolsonaristas aumentam fake news sobre RS mesmo após alerta de autoridades


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o coach e influenciador 

Um levantamento feito pelo Globo identificou mais de vinte fake news relacionadas à tragédia que assola o Rio Grande do Sul, as quais se espalharam nas últimas semanas, principalmente impulsionadas por políticos e artistas bolsonaristas. Essas informações falsas, somente em suas postagens originais, acumularam mais de 13,46 milhões de visualizações, conforme dados públicos das plataformas.

Na semana passada, durante uma sessão na Câmara dos Deputados, sete parlamentares federais foram alvo de representações judiciais movidas pelo PSOL devido à propagação de fake news. Entre eles estão Filipe Martins (PL-TO), Gilvan da Federal (PL-ES), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Caroline de Toni (PL-SC), General Girão (PL-RN), Coronel Assis (União-MT) e Coronel Ulysses (União-AC).

Em resposta à disseminação dessas notícias falsas, o governo federal lançou no domingo passado uma campanha de conscientização. Na semana anterior, o governo já havia solicitado à Polícia Federal (PF) que abrisse inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o coach bolsonarista Pablo Marçal por suas publicações sobre as chuvas.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou que o presidente Lula (PT) tomou medidas apenas quatro dias após o início das chuvas. Essa afirmação, no entanto, foi feita três dias depois de o governo reconhecer o estado de calamidade e iniciar a alocação de recursos.

Por outro lado, Cleitinho e Marçal afirmaram em suas postagens que as doações destinadas ao estado não estavam sendo entregues devido à falta de nota fiscal. Essa informação foi desmentida pelo secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lemos.

Enchentes no RS. (Foto: Reprodução)

Além disso, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), divulgou que caminhões estavam sendo multados por falta de fiscalização. Entretanto, um dia antes dessa postagem, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia negado tal afirmação. O vídeo do governador alcançou 2,9 milhões de pessoas, e outros políticos replicaram o mesmo conteúdo.

As doações também foram alvo de notícias falsas. Surgiram duas informações falsas sobre a criação do Pix oficial, refutadas pelas autoridades: uma delas afirmava que a Defesa Civil estava indo até as casas dos moradores solicitar doações, enquanto a outra dizia que o dinheiro seria utilizado pelo próprio governo.

Vale destacar que veículos jornalísticos especializados em checagem de fatos também notaram um aumento significativo no número de denúncias de conteúdo falso relacionado às enchentes.

A Agência Lupa, por exemplo, está recebendo cerca de 300 pedidos de verificação diariamente apenas em seu canal no WhatsApp, o dobro da média usual e uma quantidade comparável à registrada durante períodos eleitorais.

Fonte: DCM


RS não inclui em calamidade cidade de prefeito pilantra que atacou Pimenta

 

Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom e o prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin. Reprodução

O governo do Rio Grande do Sul não declarou estado de calamidade pública para o município de Farroupilha. Com informações do Metrópoles.

O prefeito da cidade, Fabiano Feltrin, do PP, ganhou destaque nacional após divulgar uma conversa telefônica com Paulo Pimenta, ministro da Secom, que ligou para ele na semana passada para esclarecer uma postagem em que Feltrin reclamava da falta de recursos do governo federal para ajudar os desabrigados.

Pimenta telefonou a pedido de Lula. Durante a ligação, Feltrin, de maneira agressiva, não abordou a alegada solicitação dos municípios gaúchos não atendida e procurou iniciar uma discussão.

Pimenta permaneceu calmo, gravou também a conversa e insistiu na oferta de assistência e na tentativa de esclarecimento. Relembre os vídeos do caso:


Fonte: DCM

TSE julga nesta 3ª recurso contra Zema por abuso de poder político

 

O recurso que será apreciado pelos ministros do TSE foi apresentado pela coligação Juntos pelo Povo de Minas Gerais

Romeu Zema. Foto: Divulgação
Romeu Zema. Foto: Divulgação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, nesta terça-feira (14), um recurso contra decisão que rejeitou ação que cita o governador de Minas Gerais, o bolsonarista Romeu Zema (Novo) e outros gestores da administração por abuso de poder político durante as Eleições Gerais de 2022.

De acordo com o Metrópoles, a ação de investigação judicial eleitoral (Aije) acusa o governador de divulgação de propaganda institucional em sites oficiais durante período vedado pela legislação eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) saiu em defesa do governo e considerou que a divulgação não afetou o pleito e julgou a ação improcedente. O recurso que será apreciado pelos ministros do TSE foi apresentado pela coligação Juntos pelo Povo de Minas Gerais, coletivo que inclui PSD, Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e PSB.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Com Aeroporto Salgado Filho alagado, técnicos avaliam construção de novo terminal internacional no RS

 

Plano para construir terminal em uma área de 2,1 mil hectares em Portão, na região de Nova Santa Rita, foi apresentado em 2015. Local não foi afetado pelas chuvas dos últimos dias

Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre
 7/5/2024   REUTERS/Wesley Santos
Avião de carga em aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre 7/5/2024 REUTERS/Wesley Santos (Foto: REUTERS/Wesley Santos)

A suspensão das operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, devido às inundações que deixaram partes da pista submersas, ressuscitou discussões sobre a necessidade da construção de um aeroporto internacional alternativo na região metropolitana da capital gaúcha.

As imagens de um avião isolado em meio à inundação, com água atingindo até 2,5 metros em alguns pontos do aeroporto, levantam a possibilidade de que o local fique fechado por meses, o que abriu as discussões sobre a viabilidade e a necessidade de um plano de contingência para garantir a conectividade aérea da região.

“Por conta disso, um plano antigo de criar um aeroporto em Nova Santa Rita pode ser revisitado. Em 2015, o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, chegou a aventar a ideia com o então governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB). Na época, a solução foi ampliar o Salgado Filho. A área de 2,1 mil hectares pensada para um aeroporto em Portão, na região de Nova Santa Rita, não foi afetada pela chuva dos últimos dias”, destaca o jornalista Ricardo Noblat, em sua coluna no Metrópoles. 

Na segunda-feira (13), a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) indicaram a possibilidade de utilizar a Base Aérea de Canoas para voos comerciais para mitigar os impactos do fechamento do Salgado Filho.

De acordo com o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, está prevista a operação de cerca de 116 voos semanais no Estado. Embora a maioria desses voos seja redirecionada para o Aeroporto de Caxias do Sul, municípios como Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana também devem receber voos extras como parte do plano emergencial.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles