segunda-feira, 13 de maio de 2024

PT homologa mais 31 candidaturas e alianças em cidades com mais de 100 mil eleitores


Já são 95 municípios com mais de 100 mil com candidaturas homologadas para indicação à Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). Acesse aqui a lista atualizada

Partido dos Trabalhadores foi a legenda que mais cresceu nas câmaras municipais
Partido dos Trabalhadores foi a legenda que mais cresceu nas câmaras municipais (Foto: Partido dos Trabalhadores/Divulgação)

A Comissão Executiva Nacional do PT homologou nesta segunda-feira (13) mais 31 nomes de candidatos/as a prefeito/a que serão lançados ou apoiados pelo partido nas cidades com mais de 100 mil eleitores.

Já são 95 municípios com mais de 100 mil com candidaturas homologadas para indicação à Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).

Acesse aqui a lista atualizada

Segue a lista atualizada:


Fonte: PT Nacional


Governo Lula avalia dar voucher de R$ 5 mil por família desabrigada no Rio Grande do Sul

 

Iniciativa prevê alcançar até 100 mil famílias diretamente afetadas pelas enchentes. O investimento necessário para esse auxílio emergencial está estimado em R$ 500 milhões

Miliares ajudam no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul
Miliares ajudam no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está finalizando o desenho de um auxílio para as famílias desabrigadas do Rio Grande do Sul, visando iniciar a reconstrução de suas casas após as devastadoras enchentes que assolaram a região. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a proposta, que será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aprovação final, visa conceder vouchers no valor de R$ 5 mil por família atingida, 

O voucher planejado não terá restrições de uso, permitindo que as famílias gastem o valor conforme suas necessidades imediatas. Isso pode incluir a compra de materiais de construção, eletrodomésticos, móveis ou até mesmo serviços essenciais, como dedetização, para possibilitar o retorno seguro às residências. 

A iniciativa prevê alcançar até 100 mil famílias diretamente afetadas pelas enchentes, priorizando aquelas que perderam tudo durante o desastre natural. O investimento necessário para esse auxílio emergencial está estimado em R$ 500 milhões.

Inicialmente, considerou-se a possibilidade de disponibilizar linhas de crédito com juros baixos ou até mesmo nulos para as vítimas mais impactadas pelas cheias. No entanto, essa abordagem levantou preocupações sobre a capacidade das famílias de reembolsarem os empréstimos, dadas as circunstâncias extremas em que se encontram.

Diante disso, o governo optou por fornecer garantias aos bancos para mitigar o risco de inadimplência, assegurando assim que o auxílio chegue efetivamente às mãos daqueles que mais precisam. O volume de recursos necessário para isso, no entanto, passaria de R$ 1,5 bilhão.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Com 7 em cada 10 empresas atingidas pelas chuvas, varejo do RS registra prejuízos que já somam R$ 600 mi

 

"Se formos colocar em termos de empregabilidade, 70% das empresas não estão trabalhando no Estado. A logística está destroçada", disse o presidente da FAGV, Vilson Noe

Enchente em Porto Alegre
Enchente em Porto Alegre (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

 As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul afetou ao menos sete em cada dez empresas do varejo, resultando em perdas financeiras estimadas em R$ 600 milhões apenas na última semana, na cidade de Porto Alegre, capital do estado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os dados foram apresentados nesta segunda-feira (13) durante uma reunião da diretoria da Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV). 

“É um prejuízo gigantesco. Se formos colocar em termos de empregabilidade, 70% das empresas não estão trabalhando no Estado. A logística está destroçada”, disse o presidente da FAGV,  Vilson Noe. A estimativa da entidade é que aproximadamente 430 mil pessoas que trabalham no varejo, sendo 100 mil somente em Porto Alegre, foram impossibilitadas de trabalhar devido às chuvas ou à dificuldade de locomoção até seus postos de trabalho, muitos dos quais foram alagados. 

Segundo estimativas apresentadas pelo presidente da FAGV, o varejo movimenta cerca de R$ 2 bilhões ao mês apenas em Porto Alegre, sendo o principal empregador do estado gaúcho. Dos cerca de 150 mil lojistas gaúchos, 17 mil operam em Porto Alegre e perto de 12 mil estão em áreas alagadas

As fortes chuvas que atingem todo o estado já deixaram 147 mortos e 127 desaparecidos. Outras 79.540 i foram obrigadas a buscar abrigo em locais seguros. Dos 487 municípios gaúchos, 447 foram atingidos pelas chuvas, afetando mais de 2,1 milhões de pessoas, o equivalente a quase um quinto da população do estado, conforme dados do último censo.

“Os dados apresentados são baseados em estimativas calculadas pelas associações presentes à reunião. Uma espécie de ’censo’ de todo o prejuízo do setor será calculada pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Sebrae”, destaca a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Apucarana inicia escola de formação de novos guardas municipais



Com aula inaugural ministrada pelo juiz José Roberto Silvério, titular da 2ª Vara Criminal, teve início nesta segunda-feira (13/05) a escola de formação da Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCM). A turma é composta por 23 alunos, aprovados em concurso público e que foram convocados recentemente.

O prefeito Junior da Femac afirma que o concurso vai ampliar o efetivo, que atualmente é de 29 guardas. “A guarda de Apucarana já é uma das mais produtivas e eficientes do Paraná e os novos guardas serão responsáveis em impulsionar esta nova fase. Para isso, também vamos continuar repassando para a guarda novos veículos, motos e equipamentos,  além de fazer as promoções dos atuais guardas”, frisa Junior da Femac.

O prefeito afirma ainda que os guardas serão também instruídos a continuar trabalhando em conjunto com as demais forças de segurança, como a Polícia Militar, a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e agentes de trânsito. “Serão instruídos para atuar dentro da lei e fazendo tudo o que a legislação permite”, assinala Junior da Femac.

O juiz José Roberto Silvério lembra que atua há 20 anos na Comarca de Apucarana, sendo que desde 2011 responde pela 2ª Vara Criminal. “A função exercida pela Guarda Municipal tem base legal em leis federais, municipais, regulamentos e estatutos que garantem direitos e obrigações”, reitera o juiz, acrescentando que o Brasil é marcado por desigualdades sociais e que os guardas deverão ter sensibilidade para enfrentar diariamente diversos casos que envolvem, por exemplo, a Lei Maria da Penha e pessoas em situação de rua.

Conforme Silvério, cabe à Guarda Municipal garantir a segurança junto aos órgãos, entidades, agentes, usuários de serviços e do patrimônio público de Apucarana. “Os princípios norteadores das suas ações são a proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas, preservação da vida, redução do sofrimento e da diminuição das perdas, além do patrulhamento preventivo, compromisso da evolução social da comunidade e uso progressivo da força”, enumera.

O superintendente de Segurança e Trânsito de Apucarana, tenente-coronel da reserva PM/PR, Marcos José Facio, informa que a turma previa inicialmente 25 alunos, mas dois acabaram não se apresentando. “A Guarda Municipal de Apucarana, com 19 anos de existência, é a mais antiga do Norte do Paraná e desde a sua criação teve apenas um curso de formação. Neste período, a guarda enfrentou diversos desafios, como mudanças de leis e até incompreensão de algumas pessoas sobre a sua atuação”, pontua Facio.

O comandante da GCM de Apucarana, Reinaldo de Andrade, salienta os investimentos feitos e a valorização dos profissionais. “Estávamos esperando por essa nova turma, trabalhando há anos com o mesmo efetivo. Muitos investimentos foram feitos nos últimos anos, temos equipamentos de última geração e os guardas de Apucarana possuem o estatuto e o plano de carreira”, cita Andrade.

A vereadora Jossuela Pirelli e o vereador Tiago Cordeiro representaram o Legislativo. Jossuela afirma que, nos 80 anos de Apucarana, a nova turma representa um marco histórico e permitirá o aumento do efetivo.   O vereador Tiago reitera que a segurança pública é um dos pilares de uma cidade, observando que a GCM foi sendo estruturada e que a ampliação do efetivo ocorre graças ao planejamento da administração municipal.

Os 23 aspirantes a guarda municipal – 19 homens e 4 mulheres – participarão nos próximos meses de aulas teóricas e práticas ministradas pelo Núcleo de Ensino da Guarda Civil Municipal de Sarandi, que possui autorização da Polícia Federal para fazer essa capacitação. Representando o órgão, estiveram presentes na aula inaugural o tenente-coronel Márcio Antonio dos Santos, secretário de segurança pública de Sarandi, e  Alessandra Godart Rosa, comandante da Guarda Municipal de Sarandi.

Também estiveram presentes representantes das guardas municipais de Arapongas e Paranavaí, além do tenente-coronel Israel Aparecido de Carvalho, do comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), do Major Élcio José de Meira, comandante do 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana (11º GB), e do delegado-chefe da 17ª Subdivisão da Polícia Civil (17ª SDP), Marcus Felipe da Rocha Rodrigues.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana atinge quase 40% do público alvo vacinado contra a gripe


A busca ativa de pessoas, em todas as faixas etárias, para a vacinação contra a gripe, tem alcançado bons resultados em Apucarana. A mobilização das equipes da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) aos sábados, em supermercados, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Ginásio de Esportes Lagoão, e Unidades Básicas de Saúde (UBS´s), vem contribuindo para ampliar o índice de imunização no Município.

Os números oficiais da vacinação, atualizados nesta segunda-feira, apontam que Apucarana já atingiu 38,77% do público alvo imunizado. No Paraná, o índice de vacinados alcançou até agora 30,44%; e em todo o Brasil, o percentual de pessoas imunizadas contra a gripe atingiu 31,26%.

Apucarana realizou o terceiro sábado consecutivo de vacinação contra a gripe. Mais uma vez a população atendeu o chamado da saúde pública, resultando na aplicação de 827 doses neste dia 11 de maio. No total serão quatro finais de semana de oferta da vacina na gripe em locais alternativos para a população.

A estratégia da prefeitura e Autarquia Municipal de Saúde para elevar a cobertura vacinal completará o quarto sábado no dia 18 de maio. “A mobilização vem alcançando bons resultados em Apucarana, considerando que já atingimos o percentual de quase 40% de vacinados, acima dos índices do Paraná (30,44%), e do Brasil (31,26%)”, avalia o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

O prefeito Junior da Femac cumprimentou ontem as equipes da Autarquia Municipal de Saúde, que estão trabalhando aos sábados, na busca ativa de pessoas para imunização contra a gripe. “Trata-se de um trabalho muito importante, vacinando todas as faixas etárias antes do inverno, buscando evitar casos mais graves durante os meses mais frios”, assinala.

As doses continuam regularmente à disposição da população em 27 Unidades Básicas de Saúde, de segunda-feira a sexta-feira, de 8h30 horas as 16h30 e ainda na Central de Atendimento da Dengue, no ginásio Lagoão, de 8 horas as 20h30, todos os dias da semana.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, detalha que algumas UBSs estão vacinando contra a gripe em um horário mais estendido. A UBS Bolivar Pavão, no Jardim América, oferta às doses todos os dias da semana de 8 horas às 20h30. Já as UBSs Antônio Sachelli, no Jardim Colonial; Raul Castilho, no Núcleo João Paulo; Takaiti Miyadi, Núcleo Dom Romeu; e Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa aplicam a vacina de segunda feira a sexta-feira, entre 8 horas e 20h30. As gestantes e puérperas também têm acesso ao imunizante na Casa da Gestante.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Requião ingressa com ação popular contra privatização da Eletrobras por Bolsonaro

 

Ex-governador contesta privatização da elétrica na Justiça do Paraná

Roberto Requião
Roberto Requião (Foto: Eduardo Matysiak/Divulgação)

 

O ex-governador do Paraná Roberto Requião ingressa nesta segunda-feira (13) com uma ação popular contestando a privatização da Eletrobras, realizada no governo de Jair Bolsonaro.

Em vídeo nas redes sociais na última quinta-feira (9), Requião classificou a privatização da elétrica como um "escândalo" e "roubo'', citando problemas como a perda do poder de voto da União no conselho e os elevados salários pagos aos diretores da companhia. 

"Os salários dos diretores eram razoáveis antes. Nas mãos privadas os salários de cada diretor subiram para mais de 680 mil reais ao mês,", disse Requião. "Estou trabalhando nisso. Com informações do eletricitário Victor Costa e com o apoio inteligente e competente Cláudio Neto, advogado de Brasília, vamos ingressar na segunda-feira com uma ação popular", complementou. 

No início de abril, a pedido da Advocacia-Geral da União, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por mais 90 dias o prazo dado à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) para buscar uma solução consensual na demanda proposta ao STF pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), envolvendo o poder de voto da União na Eletrobras.

Na ação direta de inconstitucionalidade, o presidente da República sustenta que, após o processo de desestatização da Eletrobras e a alteração de seu estatuto social, a União manteve cerca de 42% das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que teve reduzido o direito de exercício de voto a menos de 10% do capital votante. 

Na ação, o presidente argumenta que a limitação é desnecessária, já que não condiciona o êxito da desestatização. Ele alega ainda que é desproporcional o ônus imposto à União quando contraposto ao patrimônio público investido e ao interesse social em jogo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

 

Bairros de Gramado e Pelotas são evacuados com as fortes chuvas no RS


Prefeitura de Pelotas já havia solicitado que moradores de áreas de riscos deixassem suas casas. Foto: Michel Corvello/Divulgação

 As cidades de Gramado e Pelotas, ambas do Rio Grande do Sul, tiveram que ser evacuadas em meio às fortes chuvas que atingem o estado. A Prefeitura do primeiro município emitiu um alerta para que os moradores deixassem suas casas no último sábado (11).

Na ocasião, o alerta foi enviado a 16 pontos do município, sendo quatro deles em estado de monitoramento permanente: os bairros de Três Pinheiros e Piratini, o loteamento Orlandi e o condomínio Alphaville. A cidade registrou sete mortos até o momento e uma rua desmoronou por conta de infiltrações.

A Defesa Civil realizou contato prévio com moradores de áreas de risco e 751 pessoas estão desalojadas na cidade, em casas de familiares e amigos, enquanto outros 223 estão em abrigos do poder público.

Rua desmoronou por uma infiltração de água, segundo a Prefeitura de Gramado. Foto: Reprodução

A Prefeitura de Pelotas afirmou que 24 áreas do município, que fica na região da Lagoa dos Patos e é uma das que mais possuem preocupações com as chuvas. A previsão é que o canal São Gonçalo ultrapasse o maior nível já registrado e a gestão municipal tem mantido um mapa de risco que traz um alerta em tempo real das regiões com potencial de enchente.

O canal chegou a 2,88m na noite deste domingo (12), maior nível registrado desde 1941, quando o nível de enchente chegou ao mesmo patamar. A previsão de especialistas da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) é que o recorde seja ultrapassado com a maré alta e a continuidade das chuvas.

O estado passa por uma catástrofe causada com as fortes chuvas desde a semana passada. No total, são 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos no estado, além de 538.241 desalojados no estado.

Fonte: DCM

VÍDEO – Voluntário encontra o próprio cachorro durante resgate no RS: “É o Pouca Pata”

 

Gilvânio Abreu da Silva encontrou seu cão, o “Pouca pata”, enquanto resgatava animais em Novo Hamburgo (RS). Foto: Reprodução

Um voluntário de resgate de animais em Novo Hamburgo (RS) encontrou seu próprio cachorro enquanto buscava animais que foram deixados na cidade em meio à catástrofe. Gilvânio Abreu da Silva é socorrista e se emocionou ao encontrar o “Pouca pata”.

“O meu cachorro está ali. Eu vou pegar ele. É o Pouca Pata. Pouca pata, vem”, afirmou o socorrista. O nome do animal se dá por ele não ter uma das patas. O próprio dono do pet, Gilvânio, usa prótese em uma das pernas.

“Ele é que nem o dono, esse é o legítimo, que nem o dono”, brincou o voluntário após encontrar o animal, que estava perdido há sete dias. Ele estava junto de um grupo que saiu de Belo Horizonte (MG) para ajudar nos resgates.

Veja o momento:


Fonte: DCM

Lula vai suspender dívida do RS por três anos e zerar taxa de juros


O presidente Lula e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Foto: Ricardo Stuckert/PR

 O governo Lula vai suspender a dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos e zerar a taxa de juros cobrada sobre as parcelas no período. O projeto deve dar um alívio de R$ 11 bilhões ao governo gaúcho e também auxiliar os municípios que estão em situação de calamidade que possuem dívida com o Estado.

A medida deve ser anunciada oficialmente na tarde desta segunda (13), quando o presidente se reúne virtualmente com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O estado tem somado prejuízos bilionários em meio à catástrofe causada pelas fortes chuvas.

A proposta do governo prevê que o dinheiro economizado pelo estado com a suspensão da dívida deve ser integralmente destinado a um fundo público específico, que será criado para financiar ações de enfrentamento e mitigação dos danos causados pelos temporais.

As ações devem incluir obras de reconstrução, melhoria ou ampliação da infraestrutura afetada, mitigação de efeitos dos fenômenos que causaram a calamidade, contratação de mão de obra temporária, financiamento para remoção de famílias e empresas de áreas de risco, aquisição de materiais e equipamento, e a contratação de serviços necessários para enfrentar a tragédia.

Vista aérea de Montenegro (RS) inundado. Foto: Reprodução/Prefeitura de Montenegro

O governo Lula vem estudando a medida desde a semana passada. O objetivo é evitar que o Executivo estadual retome os pagamentos devendo um valor ainda maior à União. A ideia da gestão petista é criar um arcabouço permanente para permitir a suspensão de dívidas de estados em casos de calamidade reconhecida pelo Congresso nacional.

Com isso, o Rio Grande do Sul poderá acionar o gatilho imediatamente, mas outros estados poderão ser beneficiados futuramente, caso eventos dessa natureza se repitam. A proposta será feita por meio de um projeto de lei complementar e enviada ao Congresso Nacional.

O texto ainda estabelece regras para que o ente beneficiado dê publicidade à aplicação dos recursos, comprovando a relação entre o alívio da dívida e as ações desenvolvidas pelo Executivo, e prevê um prazo para que os governos estaduais ou municipais apresentem um plano de trabalho ao Ministério da Fazenda.

Até o momento, a catástrofe deixou 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos no estado, além de 538.241 desalojados no estado. Técnicos do governo gaúcho calculam que a restauração só da infraestrutura pública atingida pelas chuvas deve custar ao menos R$ 19 bilhões.

Fonte: DCM

Bolsonaro segue internado sem previsão de alta, diz hospital


O ex-presidente Jair Bolsonaro no hospital Vila Nova Star, em SP. Foto: Reprodução

 Internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde a última segunda-feira (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não tem previsão de alta, conforme afirmou a equipe médica nesta segunda-feira (13). Ele trata uma erisipela na perna esquerda, apresentando evolução clínica favorável, sem febre.

Com compromissos cancelados para o mês de maio devido aos problemas de saúde, Bolsonaro foi transferido às pressas para a capital paulista durante agenda em Manaus, devido à doença de pele e uma obstrução intestinal. Desde 2018, quando foi esfaqueado, o ex-presidente enfrenta problemas de saúde e já passou por cinco cirurgias.

Apesar do período hospitalizado, Bolsonaro tem compartilhado vídeos caminhando e realizando fisioterapia. Ele também afirmou que tem participado, de forma remota, de eventos políticos além de receber visitas, como a do governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Fonte: DCM

Governo compra 1 milhão de toneladas de arroz porque Bolsonaro zerou estoques; entenda

 

Armazenamento de arroz. Foto: reprodução

Na última quarta-feira (8), o governo Lula autorizou a compra 1 milhão de toneladas de arroz após produtores do Rio Grande do Sul serem prejudicados pelas cheias que atingem o estado. O gasto poderia ser minimizado se houvesse estoque suficiente de grãos armazenados para ocasiões como esta além do controle do preço, mas a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou a quantidade dos mantimentos até 2022, impedindo o reabastecimento durante 2023 e o início de 2024.

As reservas públicas de arroz foram zeradas oficialmente em dezembro de 2022, o último mês do governo Bolsonaro, uma medida que data da última década e que esvaziou não apenas o arroz, mas também outros alimentos essenciais, como feijão, trigo e café.

Esses estoques, considerados fundamentais para controlar preços e garantir abastecimento em emergências, são mantidos desde os anos 1960, mas foram reduzidos drasticamente ao longo dos anos.

Apesar das preocupações com a oferta após as cheias no RS, o governo assegura que não há previsão de falta de arroz. Mais de 80% da safra atual já foi colhida, minimizando os riscos imediatos. A autorização para importação na última sexta-feira (10) foi justificada como uma medida preventiva para evitar altas nos preços, uma das funções dos estoques públicos.

Estoques de arroz foram zerados em 2022. Foto: reprodução

Especialistas destacam que a ausência de estoques públicos de alimentos representa uma falha do Estado, especialmente em situações de emergência como as atuais cheias. “Os estoques públicos foram pensados exatamente para eventos como essa enchente, ou seja, situações que possam gerar um problema de oferta interna”, destacou Izete Bagolin, professora titular de Economia do Desenvolvimento e Serviço Social da PUC-RS, em entrevista ao Uol.

Embora o governo tenha anunciado a intenção de retomar a formação dos estoques desde junho do ano passado, até o momento, apenas o milho teve uma reposição significativa. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) explica que a ausência de reposição no caso do arroz se deve ao preço de mercado, que não atingiu o patamar mínimo estabelecido por lei.

“É possível, porém, formar estoques públicos sem depender da queda do preço. Em geral, a Conab não repõe estoques durante as altas de preço porque, ao comprar do agricultor, estaria reduzindo a oferta do produto no mercado e estimulando ainda mais inflação”, explicou a Conab em nota ao UOL.

“A não existência de estoques governamentais de outros produtos, além do estoque de milho formado em 2023, deve-se ao fato de os preços de mercado, neste caso, os do arroz, terem se apresentado superiores aos preços mínimos estabelecidos, impedindo a ação governamental no âmbito da política [de formação de estoques públicos]”, finalizou.

Fonte: DCM

VÍDEO – Rua desmorona em Gramado em meio às chuvas no RS

 

Rua desmoronou por uma infiltração de água, segundo a Prefeitura de Gramado. Foto: Reprodução

Em Gramado (RS), uma rua no bairro Piratini desmoronou após as fortes chuvas que atingem o estado e provocam uma catástrofe. Segundo a Prefeitura da cidade o asfalto da Rua Henrique Bertoluci cedeu por conta de uma infiltração causada pela água.

Moradores tiveram que sair de casa por questões de segurança das casas. Sete pessoas morreram até o momento em Gramado por conta de deslizamentos de terra e a Defesa Civil afirmou que seis bairros já foram evacuados.

Segundo boletim divulgado pela Prefeitura de Gramado no último sábado (11), 974 pessoas estão fora de casa por conta dos temporais. Foram identificados diversos problemas em casas no município, como infiltrações em imóveis, deslizamentos de terra e casas que desmoronaram.

Um caso similar ocorreu em novembro de 2023 em Gramado. Na ocasião, rachaduras gigantes apareceram em diferentes áreas da cidade e um edifício, o Ana Carolina, chegou a desabar. Mais de 500 pessoas foram tiradas dos locais afetados e o caso causou duas mortes.

À época, o solo teve movimentações incomuns após fortes chuvas, diversas regiões foram isoladas por autoridades e alguns bairros foram evacuados.

Gramado é um dos 447 municípios gaúchos afetados pelos temporais que ocorrem há mais de 10 dias no estado. Até o momento, a catástrofe deixou 147 mortos, 127 desaparecidos e 806 feridos no estado, além de 538.241 desalojados.

Fonte: DCM

Por que Moraes mudou postura sobre Bolsonaro e aliados no STF

 

Bolsonaro e Moraes em evento no TST. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem adotado uma postura mais cautelosa em relação aos casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados nos últimos meses, indicam fontes próximas à corte. Essa abordagem visa reduzir os atritos com o Congresso e os ataques contra o Judiciário por parte dos apoiadores de Bolsonaro, além de evitar a percepção pública de que o ex-presidente está sendo perseguido pelo STF.

De acordo com pessoas com conhecimento dos bastidores do STF, essa mudança de tom não é exclusiva de Moraes, mas também é observada em outras autoridades ligadas a tribunais superiores, como o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano de Azevedo Marques, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O episódio que exemplifica essa nova abordagem ocorreu em fevereiro, quando o passaporte de Bolsonaro foi apreendido pela Polícia Federal por ordem de Moraes, como parte da operação Tempus Veritatis. Apesar disso, não foram tomadas medidas mais drásticas contra o ex-presidente desde então.

Outro momento que despertou atenção foi a revelação de que Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria após a apreensão do passaporte, levantando a possibilidade de que Moraes determinasse sua prisão.

No entanto, o ministro alegou que “não há elementos concretos que indiquem —efetivamente— que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento”, apesar do aceno com a possibilidade de escapar do alcance da PF.

Bolsonaro na embaixada húngara. Foto: reprodução

Recentemente, Moraes decidiu pela soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que estava preso desde março. Além disso, o acordo de colaboração premiada do militar foi mantido integralmente, após análise da Polícia Federal e manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República.

No TSE, tribunal presidido por Moraes, também houve uma situação favorável aos bolsonaristas, com a suspensão do julgamento sobre o senador Jorge Seif (PL-SC), que corria o risco de perder o mandato. O ministro Marques, relator do caso, pediu mais provas no processo e suspendeu o julgamento, contando com a concordância da maioria do tribunal.

Fonte: DCM

Rio Grande do Sul tem queda brusca de temperatura nesta segunda-feira


Previsão traz alerta sobre possível formação de ciclone extratropical


A previsão do tempo para esta segunda-feira (13) indica a passagem de uma nova frente fria mais intensa sobre o Sul do Brasil, incluindo a possível formação de um ciclone extratropical nas proximidades da costa da região, o que pode causar o aumento da intensidade dos ventos.

A informação sobre o evento extremo no Rio Grande do Sul consta de nota técnica conjunta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada no sábado (11).

Nos dias seguintes, somada à frente fria, uma massa de ar frio e seco vai provocar queda da temperaturas e possibilidade de chuva na próxima semana. O alerta laranja do Inmet sobre a queda de temperatura atinge 100% do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e boa parte do Paraná (noroeste, sudoeste, sudeste, nordeste e centro-sul do estado), além do centro-sul do Mato Grosso.

As mais baixas temperaturas no Rio Grande do Sul ficam entre 0°C e 5°C no centro-sul e na Serra Gaúcha. Na capital, Porto Alegre, nesta terça-feira (14), a temperatura vai variar de 10°C a 16°C, e haverá poucas nuvens.

A nova massa de ar frio deve tornar a quarta-feira (15) o dia mais frio deste ano no Rio Grande do Sul. Há previsão de geada ao amanhecer na Campanha, no Planalto e na Serra, informou o site de meteorologia Climatempo.

Chuvas

Apesar do frio, as chuvas e a nebulosidade devem dar uma trégua no Rio Grande do Sul neste início de semana. O Rio Grande do Sul tem sofrido com as consequências dos temporais que caem no estado há duas semanas. No entanto, as autoridades gaúchas alertam a população para o risco de novas enchentes, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, e para a iminente queda de temperatura.

De acordo com o Climatempo, a chuva cai com menos intensidade nesta segunda-feira em parte do Rio Grande do Sul, nas Missões, no noroeste do estado. Na Grande Porto Alegre, no período da tarde, deve chover fraco, e o tempo começa a se firmar na noite de hoje. Situação semelhante na região de Santa Maria, Bagé e a Campanha Gaúcha, região que se estende ao longo da fronteira com o Uruguai, onde haverá chuviscos, mas nuvens durante todo o dia.

Porém, ainda tem previsão de chuva forte na região de planalto gaúcho (Passo Fundo, Cruz Alta), noroeste e litoral norte gaúcho. Na região mais elevada da serra gaúcha, a chuva ainda deve cair forte e volumosa, prevê o Clima Tempo.

A volta da chuva está prevista para quinta-feira (16).

Ventos

Nesta segunda-feira, o Inmet emitiu aviso amarelo, que representa perigo em potencial, devido aos ventos costeiros, que podem até movimentar dunas sobre construções na orla. As áreas afetadas pela intensificação dos ventos podem ser a região metropolitana de Porto Alegre e o sudeste do Rio Grande do Sul, o sul de Santa Catarina e a grande Florianópolis. O alerta é válido até 10h desta terça-feira (14).

As rajadas de vento continuarão partindo do setor sul e dificultando o escoamento das águas da Lagoa dos Patos para o Oceano Atlântico, com a consequente possibilidade de alagamentos dos municípios da região mais ao sul do estado.

Os ventos sudoeste/sul que sopram constantemente na costa do Rio Grande do Sul, podem chegar a 90 quilômetros horários (km/h). Com o mar agitado, a Marinha do Brasil alerta para ressaca no litoral gaúcho. As ondas podem variar de 2,5m a 3,0m de altura.

Fonte: Agência Brasil