A Prefeitura de Apucarana realiza neste sábado (11) o terceiro final de semana de vacinação contra a gripe dando oportunidade para população de buscar a proteção em dia alternativo do horário regular de trabalho. As doses estarão disponíveis no Shopping CentroNorte e no Supermercado Muffato, bairro da Igrejinha, de 12h30 às 20 horas.
Neste sábado, a população também pode procurar a vacina da gripe no Ginásio Lagoão, de 8 horas às 17 horas, e ainda da Unidade Bolivar Pavão, no Jardim América, de 8 horas às 20h30.
A equipe de saúde da Autarquia Municipal de Saúde ainda irá atender neste sábado a população privada de liberdade. Serão aplicadas doses da gripe e de vacinas de rotina, no presídio da cidade.
Durante a semana as doses da vacina contra a gripe estão à disposição da população de segunda-feira a sexta-feira, de 8h30 as 16h30, em 27 unidades básicas de saúde. As gestantes e puérperas também têm acesso ao imunizante na Casa da Gestante.
O deputado federal Sérgio Souza conheceu a estrutura de atendimento e os serviços oferecidos pelo Programa Justiça no Bairro, que acontece até este sábado no ginásio Lagoão. O deputado foi recepcionado pelo prefeito municipal Junior da Femac, por secretários municipais e pelos vereadores Rodrigo Liévore e Jossuela Pirelli.
Sérgio Souza percorreu os guichês e aproveitou para receber a vacina contra a gripe, que é um dos mais de 40 serviços oferecidos pelo programa. “Quando saímos de Brasília, buscamos visitar a nossa região levantando informações que vão pautar a atuação no Congresso Nacional. Temos um carinho muito especial por Apucarana, passamos a manhã com o prefeito Junior da Femac e colhendo as reivindicações. É um prazer andar por esta cidade que está linda, com o comércio crescendo e vendo também as ações sociais do Município”, assinala do deputado, destacando ainda a ação de cidadania proporcionada pelo Programa Justiça no Bairro.
O prefeito Junior da Femac reitera que o deputado é do Vale do Ivaí, tem forte atuação na área do agro e vem liberando diversos recursos para Apucarana. “O serviço de radioterapia realizado pelo Hospital da Providência foi viabilizado com recursos liberados pelo deputado, além da modernização e ampliação da pavimentação na Avenida Pinho Araucária e do Complexo Esportivo Áureo Caixote”, cita Junior da Femac.
O prefeito disse que entre os assuntos conversados com o prefeito estão as ações de solidariedade do Paraná com a população do Rio Grande do Sul, que enfrenta a pior enchente da história. “O deputado está atento, organizando a solidariedade especialmente no setor do agro e buscando com que os direitos dos produtores rurais sejam assegurados”, pontua Junior da Femac, que tarde desta sexta-feira iria participar da abertura da Expoingá, em Maringá.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta sexta-feira (10), da cerimônia de entrega de 914 apartamentos do Conjunto Residencial Parque da Lagoa, em Maceió, Alagoas. O empreendimento vai beneficiar famílias ribeirinhas da comunidade Vergel, em uma área às margens da Lagoa Mundaú, que está sendo revitalizada.
“Eu criei o Minha Casa, Minha Vida porque era necessário acabar com a desgraça que vive o povo pobre deste país. Não é possível que a gente tenha como destino nascer pobre, ficar pobre quando for adulto, ficar pobre quando casar, criar os filhos pobre e morrer pobre. Não é possível alguém que pesca a vida inteira, que levanta às 5h da manhã, as marisqueiras que se matam para sobreviver, não ter o que comer, não ter onde morar, não ter um banheiro para fazer as suas necessidades. Que mundo é esse?”, questionou o presidente.
De acordo com a Presidência, o Residencial Parque da Lagoa vem de uma demanda fechada, para atendimento total às famílias que residem na região. As moradias foram contratadas no âmbito do Minha Casa, Minha Vida para famílias da Faixa 1, com renda mensal de até R$ 2.640. “A área em que foi construído o residencial tinha grande vulnerabilidade social, com condições precárias, e está passando por revitalização, incluindo uma orla e vias de circulação pública às margens da Lagoa Mundaú”, diz comunicado do governo.
Das 914 famílias que receberão unidades, 488 recebem o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que significa que estão isentas do pagamento de prestações.
O Conjunto Residencial Parque da Lagoa conta com 1.776 apartamentos de 46,73 metros quadrados, em área com infraestruturas públicas de saúde, educação e segurança. O investimento total do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) no empreendimento foi de R$ 201,2 milhões.
As famílias beneficiadas têm como ocupação principal a pesca. Na primeira etapa, 160 famílias receberam imóveis. Após a entrega de hoje, restarão 702 apartamentos para a entrega final, que deve ocorrer em agosto, juntamente com obras de vias de circulação.
O programa Minha Casa, Minha Vida foi lançado no segundo governo do presidente Lula, em 2009, e retomado no ano passado após ter sido encerrado pelo governo anterior. A meta nesta retomada é contratar 2 milhões de novas moradias, nas linhas financiadas e subsidiadas.
Pactuação política
Lula estava acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, de diversos ministros e parlamentares, entre eles o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas também participou do evento.
Durante os discursos, algumas autoridades foram vaiadas e, ao tomar a palavra, Lula pediu respeito ao público. “Este não é um ato de a gente fazer a disputa que fará na eleição, porque vai ter um momento em que vou viajar a algumas cidades para apoiar um candidato. A gente não vai estar junto em todos os lugares, mas precisa apenas aprender a respeitar quando o ato é institucional. Um ato institucional não tem cor partidária. Porque senão fica difícil para um presidente da República viajar para inaugurar coisas, porque as pessoas que vêm aqui são convidadas por nós”, disse.
O presidente afirmou que conhece as divergências políticas entre as autoridades locais, mas disse que é com pactuação política que os projetos de interesse da população podem ser aprovados. “Se não fosse vocês, mesmo na diversidade, a gente não estaria aqui inaugurando esse conjunto habitacional”, disse às autoridades presentes.
Membro da Marinha do Brasil resgatando criança de helicóptero. Foto: AFP
Enquanto servidores públicos e voluntários resgatam e cuidam de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, hordas digitais de extrema direita lutam para afundá-las ainda mais na lama com a propagação de mentiras que dificultam a chegada de socorro, de água e comida.
O processo não é orgânico. Ou seja, vai muito além de malucos fermentando ódio espontaneamente em seu vazio interior, mas vem sendo estimulado por lideranças políticas, influenciadores e mercadores da morte. É um projeto, não um acidente. Como já comentei antes, o objetivo é lucrar com a desgraça alheia com a audiência das mentiras e impedir que o governo Lula seja reconhecido pela resposta que vem dando à tragédia.
Os arquitetos do caos beneficiam-se do mecanismo de “viés de confirmação” nas bolhas do bolsonarismo radical. O público aceita e compartilha bovinamente conteúdos que recebem, pouco se importando se são fraudulentos ou não, porque concordam com eles.
Como essas mensagens afirmam que Lula vem agindo de forma incompetente e criminosa no Rio Grande do Sul, e isso vai totalmente ao encontro de sua visão sobre o petista, então encaram o conteúdo como fato. Para eles, verdade é tudo aquilo que mostra que o governo federal fez algo ruim e mentira é tudo o que aponta que ele produziu uma coisa boa. A terceirização do raciocínio individual é o último degrau da polarização política.
Lula e sua comitiva no RS. Foto: Divulgação
Como já disse aqui, nenhum governante merece aplausos por fazer o seu trabalho em uma catástrofe. Mas em um Brasil acostumado em ver presidente dar uma passadinha rápida para mandar um salve a atingidos pelas chuvas na Bahia e depois sair correndo para tirar férias, em local paradisíaco, andando de jet ski e brincando em carros de corrida, enquanto as vítimas afundavam na lama, a volta à normalidade causa um estranhamento positivo.
A última rodada da pesquisa Genial/Quaest aponta que a ajuda ao Rio Grande do Sul aparece como a segunda notícia positiva sobre o governo Lula mais vista, lida ou ouvida pelos brasileiros, somente atrás do Bolsa Família. Além disso, a avaliação geral positiva do governo Lula na região Sul, fortaleza de votos bolsonaristas, subiu de 25%, em fevereiro, para 34%, em maio, e a negativa ficou estável dentro da margem, oscilando de 42% para 41%.
Ainda é cedo para cravar que há uma relação direta com a tragédia, mas a extrema direita não quis esperar para ver e está trabalhando a toda, nas redes sociais e aplicativos de mensagens, a fim de disputar a narrativa sobre a reação à catástrofe. Aproveitam-se que contam com milhões de seguidores que repassam como verdade qualquer conteúdo que é contra o seu “inimigo”.
Enquanto servidores públicos e voluntários lutam uma guerra para resgatar famílias, encontrar corpos, reconstruir pontes e levar água e comida, uma parte da extrema direita, no conforto do seu sofá, está em outra guerra, a de narrativas, a fim de reduzir a importância do peso do poder público na resposta. Essa batalha vai ser decisiva para a percepção final da população sobre o que, de fato, aconteceu. Ao que tudo indica, independente dos fatos.
A questão aqui não é o governo do petista naufragar, mas o atendimento às vítimas fazer água, uma vez que fake news atestam que doações não estão chegando, o que pode reduzir o desejo de doar, por exemplo. É triste, mas o ódio de radicais contra Lula é maior que sua empatia com o sofrimento gaúcho.
Denúncia foi feita por vereador petista contra o prefeito de Bagé (RS), Divaldo Lara (PTB). Foto: Reprodução
Bolsonaristas têm usado um vídeo antigo para acusar o governo Lula de enviar alimentos vencidos há mais de seis meses às vítimas da catástrofe no Rio Grande do Sul. O conteúdo original é de fevereiro de 2024 e gravado por um vereador petista.
A denúncia, na verdade era contra a gestão do prefeito de Bagé (RS), Divaldo Lara (PTB), que teria deixado de distribuir cestas básicas enviadas pelo governo Lula à população. “Farinha distribuída vencida, venceu no dia 30 de outubro de 2023. Farinha vencida não entregue para as pessoas que estão precisando”, diz o vereador Flavius Dajulia (PT-RS) no vídeo.
O vídeo agora está sendo descontextualizado e usado como se o governo petista estivesse enviando alimentos estragados ao estado. O Ministério do Desenvolvimento Social negou a informação é afirmou que o post é falso. A pasta ainda esclareceu que destinou R$ 8,4 milhões para a compra de 52 mil cestas básicas, que já estão sendo entregues.
O vídeo segue no ar e já tem mais de 8 mil visualizações. Um outro post com o conteúdo mentiroso foi publicado e apagado nesta terça (7), quando já somava mais de 490 mil reproduções.
Também houve comparações entre o governo
da extrema-direita e a gestão do presidente Lula na ajuda a vítimas de
enchentes no Brasil
Internautas deixaram a
hashtag "Bolsonaro morreu" entre os assuntos mais comentados na rede
social X por causa da falta de solidariedade do ex-mandatário com o povo do Rio
Grande do Sul.
Também houve comparações entre o governo da
extrema-direita e a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na
assistência a municípios e a vítimas de enchentes no Brasil.
Usuários das redes sociais criticaram, ainda, fake news
espalhadas na internet de que o governo Lula não estaria enviando ajuda
necessária à população do Rio Grande do Sul.
Números divulgados pela Defesa Civil gaúcha apontaram que
116 pessoas morreram por causa dos temporais desde o último dia 29. O RS tem
437 das suas 497 cidades com problemas por causa dos temporais, com 1,9 milhão
de pessoas afetadas. Também há 756 feridos e 143 desaparecidos.
Embaixada dos EUA disse estar trabalhando
na 'defesa do país'. Chanceler venezuelano afirmou que ação é 'provocação'
Brasil
de Fato - A embaixada dos Estados Unidos na Guiana anunciou
nesta quinta-feira (9) a realização de exercícios militares no país
sulamericano. A representação estadunidense na Guiana afirmou que dois aviões
militares dos EUA farão um sobrevoo sobre Georgetown e a região ainda nesta
quinta. O governo da Venezuela respondeu em publicações na rede social, nas
quais ministros chamaram a medida de “ameaça à paz regional”.
Guiana e Venezuela vivem hoje uma tensão diplomática em torno do
território disputado de Essequibo. Em dezembro de 2023, o presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, convocou um referendo para que a população
opinasse sobre a reincorporação de Essequibo - que era venezuelano até o século
19. A maioria votou pelo sim.
Outros atores internacionais entraram na disputa, com ameaças
dos EUA e o envio de um porta-aviões do Reino Unido para a costa da Guiana.
Uma oficial militar dos EUA também visitou a Guiana
recentemente. Nesta quinta-feira, a embaixada estadunidense no país disse
também que a diretora de Estratégia, Política e Planos do Comando Sul dos EUA,
Julie Nethercot, esteve na Guiana de 6 a 8 de maio para supervisionar o
“planejamento estratégico, o desenvolvimento de políticas e a coordenação da
cooperação em segurança para a América Latina e o Caribe”.
A nota afirma também que os Estados Unidos estão trabalhando na
“dissuasão de agressões, na derrota de ameaças, na resposta rápida às crises e
no trabalho com aliados e nações parceiras para fortalecer a capacidade da
região para garantir um Hemisfério Ocidental seguro, livre e próspero”. Segundo
o texto, o objetivo da embaixada é manter o compromisso na “parceria bilateral
de defesa e segurança EUA-Guiana”.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil,
respondeu ao comunicado. Em publicação nas redes sociais, o chanceler disse que
essa medida é “mais uma prova das provocações” que o Comando Sul faz contra o
governo venezuelano a partir de uma “máquina de guerra” contra o país.
Yván Gil relacionou os exercícios à atuação da ExxonMobil na
Guiana. Segundo o chanceler venezuelano, a medida atende aos “desejos sem
limites da empresa”. Em março, a empresa petroleira estadunidense descobriu o
poço de petróleo Bluefin, localizado no bloco Stabroek, exatamente na costa de
Essequibo, região que é alvo de disputa histórica entre a Venezuela e a
Guiana.
A ExxonMobil descobriu petróleo na Guiana em 2015, mas
começou a extrair só em 2019 e implementou 5 projetos para a região. Hoje, a
empresa produz 650 mil barris de petróleo por dia no país sulamericano.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela afirmou que a
ExxonMobil se apropriou da Guiana e agora pretende desestabilizar a região
ameaçando a Zona de Paz que foi acordada entre os dois países caribenhos. Para
ele, o governo guianes está violando os chamados "Acordos de Argyle",
que previam a não utilização da força e a continuidade dos diálogos para
resolver a controvérsia do Essequibo.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López,
também comentou o caso. Disse que a medida “ameaça a paz regional” e que
rejeita de forma “contundente” as “provocações do Comando Sul” e afirmou que a
Guiana assumiu o papel de “nova colônia estadunidense”.
“Nosso sistema de Defesa Aeroespacial continua ativado contra
qualquer tentativa de violação do espaço geográfico venezuelano, incluindo o
território de Essequibo. Alertas!”, concluiu o ministro.
Entenda a disputa
- Com 160 mil km², o território do
Essequibo é objeto de disputa desde o século 19, mas a controvérsia ganhou
novos contornos após 2015, quando a empresa estadunidense Exxon Mobil encontrou
enormes reservas marítimas de petróleo na costa do enclave.
A Guiana, então, entregou concessões para que a empresa pudesse
explorar as reservas que são estimadas em mais de 11 bilhões de barris de
petróleo e fizeram o PIB guianês ser o que mais cresce no mundo, segundo
projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A decisão desagradou Caracas, que alega que Georgetown não
poderia ter emitido concessões de maneira unilateral em um território não
delimitado. O governo do presidente Nicolás Maduro chegou a acusar seu homólogo
guianês de seguir os interesses da Exxon Mobil e incitar um conflito na região.
Já a Guiana acusa o vizinho de "intenções expansionistas" e desde
setembro vem permitindo exercícios militares dos EUA na fronteira.
Em 2023, a Venezuela realizou um referendo para ouvir a
opinião da população sobre a incorporação de Essequibo. Segundo o Conselho
Nacional Eleitoral, cerca de 10,5 milhões de eleitores participaram do
referendo e 95,93% aceitaram incorporar a Guiana ao mapa e conceder cidadania
aos mais de 120 mil guianenses que vivem na região.
Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana,
Irfaan Ali, se reuniram em dezembro para discutir a disputa pelo território.
Pelas redes sociais, a Presidência venezuelana celebrou o encontro e disse que
os mandatários manifestaram "disposição de continuar o diálogo para
dirimir a controvérsia em relação ao território do Essequibo".
Já o presidente guianês afirmou que manifestou a Maduro
"a posição clara da Guiana que nós somos um país e um povo pacífico, não
temos outras ambições do que buscar a coexistência pacífica com a
Venezuela". No entanto, Ali disse que defendeu "que a controvérsia
deve ser resolvida na Corte Internacional de Justiça [CIJ]", âmbito que é
rejeitado por Caracas.
Paulo Bilynskyj citou a informação falsa
criada por um médico que estava suspenso e foi preso por assédio sexual
O deputado bolsonarista Paulo
Bilynskyj (PL-SP) espalhou a notícia falsa de que a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) estava impedindo a distribuição de medicamentos
ao Rio Grande do Sul em meio às enchentes que atingem o estado. A informação,
no entanto, já havia sido desmentida pela Anvisa na quarta-feira (8).
“Gente morrendo por falta de medicação e a medicação não
está sendo liberada. Como assim a medicação não está sendo liberada?”, disse o
deputado federal.
Bilynskyj propagou a notícia durante uma aula publicada no
YouTube. O deputado citou como fonte da informação o médico Victor Sorrentino,
que ficou um mês suspenso pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do
Sul pelo compartilhamento de notícias falsas. Em 2021, Sorrentino foi detido no
Egito acusado de assédio sexual.
A Anvisa esclareceu que a informação é falsa, que está
cumprindo com o seu compromisso de trabalhar em prol da segurança sanitária e
acompanha a situação emergencial do estado de perto. “É falso o vídeo que
está circulando nas redes sociais sobre a Anvisa estar proibindo a entrada de
medicamentos doados para atender as vítimas da calamidade provocada pelas
enchentes no Rio Grande do Sul. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
esclarece que não efetuou qualquer restrição ao transporte de medicamentos destinados
ao Rio Grande do Sul”, diz a nota divulgada pela agência na quarta-feira.
Objetivo é enfrentar consequências
sociais e econômicas das enchentes no Rio Grande do Sul
O governo do presidente Lula publicou uma Medida
Provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a
importar, neste ano, até um milhão de toneladas de arroz beneficiado (pronto
para consumo) ou em casca. O ato normativo foi publicado em edição extra do
Diário Oficial da União desta quinta-feira (9).
O objetivo é enfrentar consequências
sociais e econômicas das enchentes no Rio Grande do Sul, já que o estado é o
principal produtor do grão no país, e evitar especulação financeira, além de
estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o Brasil.
Conforme destacou o presidente Lula em conversas com radialistas
no programa "Bom Dia, Presidente" desta semana, a medida é uma forma
de recompor os estoques públicos após a catástrofe ambiental que atingiu o
estado gaúcho.
"Agora com a chuva, acho que nós atrasamos de vez a
colheita do Rio Grande do Sul. Se for o caso, para equilibrar a produção, a
gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão, para que
a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que
ele ganha", pontuou.
Mobilização teve início com um apelo
público de Gisele Bündchen na internet clamando por ajuda em nome de sua terra
natal. Musk doará antenas com sinal ilimitado de internet
Após a modelo brasileira
Gisele Bündchen, que é gaúcha, fazer um apelo nas redes sociais, o empresário
Elon Musk, ovacionado por parlamentares bolsonaristas, se pronunciou e anunciou
doações ao Rio Grande do Sul.
O bilionário, que recentemente esteve envolvido em
polêmicas de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, ao Supremo Tribunal
Federal (STF) e ao presidente Lula, resolveu fazer uma doação de 1000
antenas com sinal ilimitado de internet, provenientes da Starlink, sua empresa
de telecomunicações via satélite. A expectativa é que as antenas cheguem ao
Brasil até o final desta semana, informa a Veja.
A mobilização teve início com um apelo público de Gisele
Bündchen nas redes sociais, clamando por ajuda em nome de sua terra natal. Em
resposta, Musk anunciou a doação de mil unidades do equipamento, garantindo o
funcionamento do serviço enquanto perdurar o estado de calamidade. Através de
sua conta no Twitter, o empresário expressou solidariedade: "Espero o
melhor para o povo do Brasil".
A doação de Musk foi anunciada por ele próprio nas suas
redes sociais. “Desejo o melhor para os brasileiros”, disse o multimilionário.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), agradeceu o gesto,
dizendo que as antenas com internet ilimitada serão de “ extrema utilidade
neste período de residência do nosso estado”.
A Defesa Civil estima que mais de 1,9
milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas no estado
A Defesa Civil emitiu um alerta
de evacuação imediata para as cidades de São Lourenço do Sul, Rio Grande e
Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul. A região está em estado de alerta máximo
desde a última quarta-feira (8), quando os ventos mudaram de direção.
O pedido é baseado na previsão de que o nível da Lagoa dos
Patos atingirá 2,6 metros nesta sexta-feira (10). De acordo com o último
boletim, divulgado na manhã de hoje, a lagoa já está 1,4 metros acima do nível
normal, alcançando 2,20 metros.
A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas (PSDB), informou que a
medição do nível da água não será mais divulgada, pois o nível da régua pode
cair, criando uma falsa impressão de baixa.
Crise climática: A Defesa Civil estima que mais de 1,9 milhão de pessoas
foram afetadas pelas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última
semana. Até o momento, o órgão contabilizou 116 mortes, 143 desaparecidos e 756
feridos.
Fonte: Brasil 247 com informações do site Metrópoles
Comandante do Exército também afirmou que
os militares envolvidos nos esforços de combate aos efeitos das enchentes no RS
'não descansarão'. Assista na TV 247
Diretamente do Rio
Grande do Sul assolado pelas enchentes devastadoras que atingiram o estado, o
comandante do Exército, general Tomás Paiva, falou ao jornalista Joaquim de
Carvalho, do Brasil 247, sobre os
esforços dos militares em combater os efeitos das chuvas.
Respondendo às mentiras divulgadas por bolsonaristas e
também por setores da imprensa corporativa, Paiva afirmou que as fake news
atrapalham a atuação dos militares, mas não os desanimam. Em específico, ele
citou, após ser questionado, a informação falsa, divulgada pela Folha de S.
Paulo, de que o governo brasileiro supostamente teria rejeitado a ajuda
humanitária do Uruguai.
"As fake news dificultam. Numa confusão como essa, é muito
necessário que tenhamos informações fidedignas, para priorizar o que é mais
grave. Precisamos da colaboração, mas isso não vai alterar a nossa motivação.
Estamos comprometidos", disse Paiva.
"Toda ajuda de país amigo tem sido aceita. Havia 8 ou
9 militares argentinos aqui na base, que vieram oferecer ajuda. A mesma coisa
vale para o Uruguai. Atrapalhou a notícia de que recusamos, porque cria uma
expectativa de que estamos refugando algum tipo de ajuda, o que não é
verdade", complementou.
Paiva também afirmou que a expectativa do Exército, após as águas
baixarem, é entrar em uma nova fase de operações, voltada à reconstrução.
"Hoje a gente continua focado em resgatar pessoas e preocupado em poder
ajudar as pessoas. Torcer para que as águas baixem para mudarmos de fase, que
será obras de infraestrutura e ajudar as pessoas a voltarem para a casa e
hospitais de campanha", pontuou.
"Não vamos descansar enquanto não tivermos mitigado essa situação
para retornarmos à normalidade o mais breve possível".
O general ainda pediu aos prefeitos do interior do estado que, mesmo
diante do estado de calamidade pública, "não desanimem".