sexta-feira, 10 de maio de 2024

Comandante do Exército chama de ‘cruéis e abomináveis’ fake news que atrapalham ajuda às vítimas das enchentes no Sul

 A abertura de um inquérito para investigar a disseminação de fake news sobre as enchentes foi decidida após reunião de emergência no Palácio do Planalto

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, expressou sua indignação em relação às fake news circulando em torno das enchentes no Rio Grande do Sul, classificando tais informações como “cruéis e abomináveis”. Em declaração a Bela Megale, de O Globo, o comandante ressaltou o impacto negativo dessas publicações, destacando que prejudicam o trabalho das equipes de resgate e colocam em risco a vida daqueles envolvidos nas operações de socorro.


“Essas postagens falsas são abomináveis e atrapalham o trabalho. As pessoas que disseminam fake news estão batendo em gente que está ajudando, que está salvando vidas. Muitos dos soldados que estão lá, trabalhando, foram diretamente afetados pela tragédia. Essas publicações são cruéis e antiéticas”, afirmou o general.


Ele explicou que, em algumas ocasiões, o público pode observar comboios militares em movimento e interpretar erroneamente a situação, sem compreender que estão a caminho de atendimentos urgentes, dada a magnitude da emergência. A abertura de um inquérito para investigar a disseminação de fake news sobre as enchentes foi decidida após uma reunião de emergência no Palácio do Planalto, onde o general Hertz Pires do Nascimento, comandante militar do Sul, destacou os prejuízos causados pelas falsas informações.


O general relatou que conteúdos falsos, como a alegação de que a Marinha estaria realizando blitz em barcos e dificultando as operações de resgate, têm sido amplamente disseminados, mesmo sendo totalmente infundados.


A Advocacia-Geral da União (AGU) tomou medidas legais contra o influenciador Pablo Marçal, acusado de disseminar informações falsas sobre a atuação das Forças Armadas na tragédia, demonstrando uma postura firme contra a propagação irresponsável de fake news.


Fonte: Agenda do Poder

Quase 70 mil pessoas estão em abrigos gaúchos devido às fortes chuvas


Sobe para 113 o número de mortos por conta das enchentes no RS


O Rio Grande do Sul contabiliza quase 70 mil (69.617) pessoas acolhidas temporariamente em abrigos, porque foram forçadas a sair de suas residências devido às fortes chuvas que caem no estado desde 29 de abril. O dado consta no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta sexta-feira (10).

O documento mostra também que 337.116 pessoas estão desalojadas em todo o estado. Além disso, o número de municípios gaúchos afetados pelos temporais chega a 435, o que representa 87,5% do total do estado (497).

Ao todo, 17,6% população total do estado, ou 1,916 milhão de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos, de um total de 10,88 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul, conforme Censo de 2022  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até o momento, 113 vítimas fatais estão confirmadas e os nomes das pessoas mortas identificadas foram divulgados pela Defesa Civil estadual. 

Ainda há uma morte em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. Porém, o número de óbitos pode aumentar porque 146 pessoas ainda estão desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 756 feridos.

Fonte: Agência Brasil

Ciclo de palestras marca lançamento do Programa Mulher Segura em Apucarana



 Marcando oficialmente o lançamento em Apucarana, do Programa Mulher Segura, uma iniciativa da Secretaria da Segurança Pública do Paraná de combate à violência doméstica, foi realizada ontem, no auditório da Facnopar, um ciclo de palestras sobre o tema “Operação Vida – eixo Mulher Segura”. O evento teve a participação da deputada federal e secretária de Estado da Mulher, Leandre Dal Ponte; do prefeito Junior da Femac; comandantes e equipes de toda força de segurança em Apucarana (Civil, Militar e Municipal), estudantes de Direito e de representantes de vários segmentos da sociedade.

“O que estamos fazendo em Apucarana, seguramente é algo que traz muita proteção para as mulheres e demonstra todo respeito que o Governo do Estado tem como todas as paranaenses. Esse trabalho das forças de segurança prioriza a busca pelos autores de violência, mas também disponibiliza para as mulheres muitos canais de segurança para que possam se libertar desse ciclo de violência”, afirma a secretária de Estado Leandre.

“Hoje o lançamento do Programa Mulher Segura em Apucarana é mais um passo neste sentido por trazer essa força tarefa para a cidade. Desenvolvendo principalmente o fortalecimento da rede, estadual e municipal de proteção e enfrentamento da violência contra mulher para fazer acontecer aqui onde às mulheres vivem. Nós estamos falando de política de estado, mas as mulheres vivem no município. Por isso, com  estado presente, o município ativo e a comunidade participando, vamos ter mulheres protegidas e respeitadas”, afirma  a secretária de estado da Mulher, Leandre Dal Ponte.

Para a delegada da Mulher, Luana Lopes, Apucarana contar com ações da Operação Mulher Segura “representa a demonstração da união que as forças de segurança tanto têm em nossa cidade. Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal, prefeitura por meio da Secretaria da Mulher, todos prontamente dispostos a atender o chamado tanto da mulher como do colega de profissão. Isso faz com que esse sistema de proteção que a mulher possui se integrem cada vez mais e façam com que elas se sintam e estejam efetivamente cada vez mais protegidas.”

Destacando a importância de Apucarana passar a integrar o Programa Mulher Segura, em fortalecimento a já efetiva rede de proteção que o município possui, o prefeito Junior da Femac disse que “a primeira vitória nesta noite é dar visibilidade ao tema e a segunda é o engajamento em conjunto nesta operação e no que depender do apoio da administração municipal e desse grande time de segurança que aqui está será de grandes resultados”, disse Junior.

A secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, reitera que a prefeitura está dando todo suporte necessário à Operação Mulher Segura, participando ativamente de toda a programação local que contará com palestras, panfletagem e adesivagem educativas e de conscientização, feiras de incentivo à capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho, entre outras agendas de promoção da autonomia financeira e protagonismo feminino.

PALESTRANTES

Diretora Kelly Prado da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal – tema APLICATIVO PARA CHAMAMENTO DE SOCORRO, RONDAS E PRISÃO;

Secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin – tema CICLO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA;

– 3º Sargento Cedimara dos Santos e o Cabo Clóvis Pereira de Oliveira, do 10º Batalhão da Polícia Militar – tema PATRULHA MARIA DA PENHA;

– Delegada chefe da Delegacia da Mulher de Apucarana, Luana Louzada Pereira Lopes –  tema COMO SE CONFIGURA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER;

– Psicólogo da Prefeitura de Apucarana Diogo Assunção Valim – tema ATENDIMENTO AOS AUTORES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA COMARCA DE APUCARANA. 

EVENTO TAMBÉM CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO:

Comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Apucarana, tenente-coronel Israel Aparecido de Carvalho; Delegado Chefe da 17ª Subdivisão de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues; presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Apucarana, Márcio Marques Rei; representando a Procuradoria da Mulher de Apucarana, a vereadora Jossuela Pirelli; o vereador Rodrigo Liévore (Recife); e psicólogo da Prefeitura de Apucarana, Diogo Assunção Valim.

OPERAÇÃO MULHER SEGURA

A Operação Mulher Segura representa um dos eixos da Operação Vida que foi deflagada em todo Estado do Paraná pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná. Tem como finalidade a diminuição da criminalidade, bem como prevenir e melhorar a sensação de segurança, com ações de conscientização e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

O evento da noite de ontem em Apucarana contou com a mobilização dos órgãos municipais e estaduais de Segurança Pública, com o Poder Judiciário, o Ministério Público e da Prefeitura de Apucarana, em prol do estabelecimento e do fortalecimento da rede de proteção às mulheres no município.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Nova identidade, assistência social e divórcio lideram atendimentos do Justiça no Bairro


A maioria das senhas distribuídas até o momento no Programa Justiça no Bairro é para o serviço de confecção da nova Carteira Nacional de Identidade e para o guichê da assistência social. Já nos serviços ofertados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que começaram nesta quinta e prosseguem neste sábado, a principal procura é pelo serviço de divórcio consensual e litigioso.

Até o início da manhã desta sexta-feira (10/05), foram finalizados 316 atendimentos para a carteira de identidade, serviço que é realizado pela Polícia Civil do Paraná. Na sequência, vêm os atendimentos da área de assistência social,  abrangendo serviços como atualização do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico)  e inscrição para o Bolsa Família.

Nos guichês das equipes do TJ-PR, há cerca de 80 atendimentos que foram agendados previamente e, destes, a maioria é para oficializar o divórcio. “Há estudos indicando que, após a pandemia, houve um crescimento exponencial do número de divórcios no Brasil”, observa o advogado Danylo Acioli, coordenador local do Programa Justiça no Bairro.

De acordo com ele, se o trâmite de divórcio fosse feito em cartório os custos seriam de mais de R$ 1.500. “Aqui no Justiça no Bairro, esse serviço é realizado gratuitamente, não havendo a necessidade de pagar advogado e custas cartorárias”, frisa Acioli.

Outro serviço bastante procurado é o da Agência do Trabalhador, que está ofertando cerca de 400 vagas de trabalho. “As pessoas normalmente vêm em busca de um serviço específico, mas quando se deparam com toda a estrutura acabam gerando até 5 outros atendimentos. Verificamos que, desde o início das atividades na quarta-feira, o movimento vem sendo crescente  no Lagoão e a previsão que o ápice será no sábado”, projeta Acioli.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Investimentos em prevenção de desastres no Brasil caíram drasticamente após o golpe contra Dilma, em 2016

 

Em 2013, a verba destinada à prevenção somava R$ 6,81 bilhões. Durante os quatro anos da gestão Bolsonaro, o total de investimentos não passou de R$ 6,37 bilhões

Enchente no Rio Grande do Sul
Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

 Um levantamento realizado pela ONG Contas Abertas revela uma queda acentuada nos investimentos federais em prevenção de desastres naturais no Brasil, especialmente após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Segundo os dados obtidos pelo jornal Estado de S. Paulo, os gastos nessa área diminuíram a partir de 2015 e despencaram durante o governo Jair Bolsonaro (PL). A queda foi de 78,4%, passando de R$ 6,8 bilhões para R$ 1,47 bilhão entre os anos de 2013 e 2023.

Em 2017, durante a gestão Michel Temer (MDB), o montante para prevenção de desastres foi de R$ 2,8 bilhões. No seu último ano de governo, Temer deixou R$ 1,5 bilhão destinado a este fim.

Durante os quatro anos da gestão Bolsonaro, de 2019 a 2022, o governo federal destinou apenas R$ 6,37 bilhões para esse fim, valor inferior ao investido em 2013, quando foram aplicados R$ 6,81 bilhões. 2013, sob a presidência de Dilma Rousseff, foi o ano com maiores investimentos nessa área desde 2010, segundo os dados da Contas Abertas.

No primeiro ano da gestão Lula (PT), em 2023, houve um aumento de quase 7% em comparação a 2022, mas ainda abaixo dos valores registrados uma década atrás. Em 2023, os recursos destinados à prevenção de desastres somavam R$ 1,47 bilhão.

Para 2024, as rubricas analisadas pela Contas Abertas têm limite autorizado de R$ 2,6 bilhões, mas o presidente Lula anunciou na última quarta-feira (8) mais  R$ 1,7 bilhão para prevenção de desastres no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os investimentos incluem obras de contenção de encostas em 91 municípios. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Estado de S. Paulo

Presidente Lula é o principal alvo de desinformação em meio às enchentes no Rio Grande do Sul


Mesmo com atuação forte do governo federal, tragédia é usada como munição política contra o presidente Lula

Lula sobrevoa áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul
Lula sobrevoa áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Lula (PT) é o principal alvo de notícias falsas e desinformação que circulam em grupos de Telegram e WhatsApp durante as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. A constatação foi feita em um levantamento da Palver, divulgado pela Folha de São Paulo.

O estudo concluiu que as menções ao presidente superaram as postagens pedindo doações às vítimas da tragédia. Publicações de figuras da oposição, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que sequer foram ao Rio Grande do Sul, estão sendo compartilhadas como forma de prejudicar a imagem do governo.

Entre os conteúdos mais encaminhados nos grupos durante a tragédia estão os vídeos com notícias falsas publicados pelo coach Pablo Marçal, que afirmou que caminhões com ajuda teriam sido barrados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul. Em resposta, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) pediu providências ao Ministério da Justiça para apuração de "ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação". A medida fez com que o governo fosse novamente criticado por uma “ação ditatorial” e foi explorada por grupos de extrema direita.

Outra notícia falsa, propagada pela própria Folha de S. Paulo, que circulou nas redes sociais foi a suposta informação de que o governo federal teria dispensado ajuda do governo uruguaio no resgate às vítimas no Rio Grande do Sul. Em nota, a Secom desmentiu a fake news, afirmando que aceitou o empréstimo de um helicóptero e sua tripulação, recusando apenas uma aeronave que, por questões técnicas, não se enquadrava nas necessidades de resgate.

O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta (PT), precisou desmentir diversas informações falsas em suas redes sociais. A última delas envolveu o prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin, que publicou um vídeo editado de uma conversa telefônica com o ministro, em que ele cobra investimentos do governo Lula.

Nesta quinta-feira (9), o governo federal anunciou um pacote de medidas que causarão um impacto de quase R$51 bilhões à economia do Rio Grande do Sul. No total, são doze medidas que irão beneficiar diretamente a população do estado, incluindo o pagamento antecipado de Bolsa Família, Auxílio Gás e Benefício de Prestação Continuada (BPC), abono salarial e restituição do imposto de renda. 

Para as empresas, o governo anunciou medidas como concessão de garantias de crédito no Fundo Garantidor de Operações para o Programa Nacional de Apoio a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, e a prorrogação, por no mínimo três meses, dos prazos de recolhimento de tributos federais e Simples Nacional.

Já para estados e municípios, o governo Lula garantiu R$ 200 milhões para aporte em fundos de estruturação de projetos dos bancos públicos, a fim de apoiar a reconstrução de infraestrutura, e R$1,8 bilhão em operações de crédito.

Fonte: Brasil 247

 

Ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas chegam ao Rio grande do Sul nesta sexta-feira

 

Objetivo é inspecionar o trabalho dos militares que atuam no resgate das vítimas das enchentes que assolam o estado e atuar no combate à disseminação de desinfomação e fake News

José Múcio Monteiro
José Múcio Monteiro (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 O ministro da Defesa, José Múcio, juntamente com os comandantes do Exército, general Tomás Paiva; da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, desembarcam nesta sexta-feira (10) no Rio Grande do Sul. 

O objetivo é inspecionar o trabalho dos militares que atuam no resgate das vítimas das enchentes que assolam o estado e atuar no combate à disseminação de desinfomação e fake news. As Forças Armadas também receberam ordens para construir sete hospitais de campanha, sendo que quatro ja estão funcionando. 

“A ideia é as Forças Armadas falarem sobre a importância do combate às fake news. É a voz das Forças Armadas defendendo o trabalho que estão fazendo e denunciando essa campanha de ataque ao trabalho que estão fazendo”, disse um inegrante do governo à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. 

Esta será a terceira vez que o ministro da Defesa visita o Rio Grande do Sul desde o início das chuvas que inundaram várias cidades no estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Atuação do governo agrada e equipe de Lula espera alta na aprovação do presidente

 

Avaliação é de que o governo conseguiu se reconciliar com o Congresso e tem atuado de maneira positiva e organizada no auxílio ao Rio Grande do Sul

 

Presidente Lula, ministros e parlamentares em Canoas-RS
Presidente Lula, ministros e parlamentares em Canoas-RS (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 A atuação dos membros do governo ao longo da semana agradou o Palácio do Planalto e levou a equipe do presidente Lula (PT) a avaliar que os ventos desfavoráveis ao governo começam a mudar de direção. “A expectativa, segundo assessores, é que esse bom momento tenha impactos positivos na avaliação do governo e ajude a elevar a aprovação do trabalho do presidente perante a população”, diz o jornalista Valdo Cruz, em sua coluna no G1.

A semana foi marcada pelo elogio do presidente Lula ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante sua visita a Alagoas e, na área econômica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcando o fim das hostilidades entre os dois. A melhoria da relação entre o governo e  o Congresso Nacional tem reforçado a expectativa de aprovação da regulamentação da reforma tributária até o fim deste ano. 

O principal ponto, no entanto, é a atuação sincronizada entre os diversos ministérios no socorro à população do Rio Grande do Sul, que sofre com enchentes históricas há mais de uma semana. 

Além disso, o mercado financeiro revisou suas previsões de crescimento econômico para cima, enquanto os dados do mercado de trabalho indicam uma resiliência da economia no início de 2024. “Nas palavras de um assessor presidencial, este é o melhor momento da gestão Lula neste ano, marcado por brigas entre o governo e seus aliados na Câmara e no Senado e queda na aprovação da administração petista”, destaca a reportagem. “Segundo assessores, a gestão recuperou a paz e entrou em um novo ritmo”, completa o colunista. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do Valdo Cruz, do G1

 

Sobe para 113 o número de mortes causadas por enchentes no Rio Grande do Sul

 

Segundo boletim da Defesa Civil, quase dois milhões de pessoas já foram afetadas pelas enchentes no estado

Casas inundadas perto do rio Taquari, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul
Casas inundadas perto do rio Taquari, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul (Foto: Reuters/Diego Vara)

O mais recente boletim da Defesa Civil, divulgado às 9h desta sexta-feira (10), informa que o número de mortes provocadas pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 113. Há ainda um óbito em investigação - ou seja, não se sabe se tem relação com as enchentes. O caos no estado já atingiu 1.916.070.

Ainda de acordo com o boletim, são 435 municípios gaúchos afetados, 69.617 pessoas em abrigos, 337.116 desalojados, 756 feridos e 146 desaparecidos. A Defesa Civil também informa que, até o momento, 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatados.

Fonte: Brasil 247

Supremo condena mais 10 pessoas pelos atos do dia 8 de janeiro


São 216 acusados de invadir e depredar sedes dos Três Poderes


O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 10 pessoas pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado. Com isso, foram sentenciados até o momento 216 acusados de envolvimento na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Em julgamento que terminou na última segunda-feira (6), o Supremo condenou, por maioria, sete pessoas a 14 anos de prisão, duas a 17 anos e outra a 11 anos e 11 meses.

Todos foram condenados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, pelos quais foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ao final, prevaleceu o entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes, que sustentou a tese de que os envolvidos participaram dos crimes de forma coletiva, todos contribuindo para uma tentativa de derrubar o governo democraticamente eleito, conforme narrado na denúncia da PGR.

Todas as defesas alegaram, cada uma em ação penal própria, que a PGR não conseguiu individualizar as condutas dos réus, que teriam comparecido aos atos com intenções pacíficas, não podendo ser responsabilizados por crimes cometidos coletivamente.

Moraes rebateu os argumentos, apontando provas apresentadas pela PGR como vídeos dos circuitos de segurança do Congresso, do Palácio do Planalto e do próprio Supremo, bem como mensagens produzidas pelos próprios réus que atestam a participação nos crimes.

Os condenados foram sentenciados também a pagar, solidariamente com os demais, uma multa no valor de R$ 30 milhões a título de reparação pelos danos causados aos prédios públicos.

Outros 19 recursos contra condenações passadas foram rejeitados pelo Supremo. Moraes homologou, ainda, mais 31 acordos de não persecução penal fechados entre o Ministério Público e réus pelo 8 de janeiro que foram acusados de crimes menos graves, como incitação à animosidade das Forças Armadas.

Ao todo, a PGR apresentou cerca de 1,4 mil denúncias relacionais aos atos golpistas de 8 de janeiro. Foram fechados, até o momento, 203 acordos com réus acusados de crimes menos graves.

Fonte: Agência Brasil

VÍDEO – Prefeito de Farroupilha (RS) “tenta lacrar” na web e leva invertida de Pimenta

 

O ministro-chefe da Secom Paulo Pimenta e o prefeito bolsonarista de Farroupilha, Fabiano Feltrin (PL). Foto: Reprodução

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo publicou um vídeo esclarecendo a confusão com o prefeito bolsonarista de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin (PL), que vem fazendo ataques ao governo Lula por supostamente não receber dinheiro emergencial em meio à catástrofe pela qual passa o estado.

O prefeito havia publicado um vídeo nas redes sociais nesta quarta (8) dizendo que “os recursos não estão chegando aos municípios” e cobrando ações emergenciais e emendas para a cidade. “O que a gente precisa é de dinheiro do governo federal”, diz o bolsonarista no vídeo.

Pimenta fez uma ligação ao prefeito após a publicação e um pedido do presidente Lula, mas foi hostilizado pelo bolsonarista, que, aos gritos, voltou a cobrar o envio de recursos pelo governo. “Precisamos de dinheiro, ministro”, afirmou Feltrin.

No vídeo publicado pelo ministro nesta quinta (9), ele explica que a Prefeitura de Farroupilha não fez nenhuma solicitação formal de recursos e decidiu ligar para o chefe do Executivo municipal mesmo assim.

“Naquele momento em que ele fez o vídeo, nenhum pedido ou solicitação por parte do município de Farroupilha havia sido protocolado para o governo federal. Mesmo assim, fiz questão de ligar para ele, de forma gentil, para saber se tinha alguma questão pendente, como estou fazendo com todos os prefeitos”, afirma Pimenta.

O chefe da Secom diz que foi atendido de forma “inadequada” pelo bolsonarista e apontou que o vídeo da ligação foi gravado com o objetivo de “lacrar”.

“Ele, de forma absolutamente inadequada, não só me gravou, como fez um vídeo para tentar lacrar na internet em época de crise, no meio de toda essa dramaticidade. Eu liguei para ver como que a gente poderia ajudar Farroupilha e encontrei uma pessoa me ofendendo, falando de uma forma descontrolada e tentando criar um factoide em cima de uma mentira”, prosseguiu.

Pimenta ainda esclareceu que os R$ 300 mil citados pelo prefeito foram solicitados por ele somente após a publicação do primeiro vídeo e representam apenas uma “ajuda emergencial” para a aquisição de comida, água, material de limpeza e higiene. “Para não faltar nada”, aponta.

O ministro também relatou que mais de 30 prefeituras do estado tiveram projetos aprovados e afirmou que Farroupilha terá que criar e submeter um plano de trabalho para o recebimento de recursos do governo federal.

“Eu lamento profundamente. É hora de a gente agir com honestidade, equilíbrio e ter a responsabilidade da função e do cargo que a gente exerce. A nossa orientação, independente de partido, é trabalhar na união e na reconstrução para ajudar o povo gaúcho”, completou.

Fonte: DCM


Produtores do RS dizem que “não há motivo para alerta com arroz”

 

Montagem de fotos de placa sobre arroz e arrozMercados colocaram placas para avisar clientes – Reprodução/Redes Sociais

A recente inundação no Rio Grande do Sul levantou preocupações sobre a disponibilidade de arroz no mercado brasileiro. No entanto, a Federação Nacional dos Produtores de Arroz assegura aos consumidores que não há motivo para alarme.

Alexandre Velho, presidente da Federarroz, declarou que, apesar das dificuldades enfrentadas na colheita devido às enchentes, não haverá escassez de arroz nas prateleiras do país. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz, 84% das lavouras já foram colhidas, com apenas 11,26% restantes.

Embora a produção estimada para este ano seja ligeiramente menor em comparação com o ano anterior, o Rio Grande do Sul continua sendo o maior produtor de arroz do Brasil, contribuindo com 70% da produção nacional.

Entretanto, a preocupação com a disponibilidade do produto nos mercados levou o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a anunciar medidas para regular a quantidade de arroz disponível e estabilizar os preços. Essas medidas incluem a importação de um milhão de toneladas de arroz devido às perdas nas lavouras e às dificuldades logísticas decorrentes das enchentes.

Segundo o UOL, apesar disso, a decisão do governo não foi bem recebida por todos os produtores. Velho reiterou que há arroz suficiente para abastecer as regiões centrais do Brasil e que não há necessidade urgente de importação. Ele enfatizou que o país é um grande produtor de arroz, e a área de cultivo tem aumentado não apenas no Rio Grande do Sul, mas também em outros estados produtores.

Fonte: DCM