sexta-feira, 10 de maio de 2024

Projeto gratuito abre inscrições para fortalecer empreendedorismo feminino

 

O estado do Tocantins apresentou um crescimento de 5% de indústrias lideradas por mulheres, segundo o Perfil da Indústria 2022

Programa do CNI e Sebrae estimula empreendedorismo feminino
Programa do CNI e Sebrae estimula empreendedorismo feminino (Foto: Reprodução/CNI)

Agência CNI de Notícias - Como fortalecer o empreendedorismo feminino? Um bom exemplo é o projeto “Ela faz Indústria” que impulsiona o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres empreendedoras, líderes e gestoras da indústria tocantinense. Na quarta edição, a novidade é que a iniciativa está ligada ao Programa de Apoio à Competitividade das Micros e Pequenas Indústrias (Procompi), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), e está selecionando 25 participantes de Araguaína para capacitações e workshops, com subsídio de 75%.

O estado do Tocantins apresentou um crescimento de 5% de indústrias lideradas por mulheres, segundo o Perfil da Indústria 2022 (FIETO), mas tem apenas 25% de mulheres na base industrial. É por isso que inciativas de apoio à liderança feminina na indústria são tão importantes para o estado.

O objetivo do "Ela faz Indústria" é apoiar as lideranças na discussão de resgate de valores, no desenvolvimento de novas competências e no incentivo ao desempenho de excelência. Para participar é necessário ser proprietária, sócia ou administradora de empresa com atividade industrial em Araguaína (TO).

As inscrições vão ficar abertas enquanto houver vagas e podem ser feitas pelo formulário do programa. Na primeira etapa do projeto, nos dias 12 e 14 de junho, será realizada uma imersão presencial e mais de 25 horas de atendimento, com a abordagem nos seguintes tópicos:

  • Vendas e Geração de Receita;
  • Gestão e Liderança;
  • Planejamento - indicadores e metas;
  • Feedback e Delegação;
  • Recrutamento e Seleção;
  • Modelagem do negócio;
  • Solução de problemas;
  • Comunicação;
  • Perfil comportamental;
  • Criatividade e Inovação;
  • Produtividade e gestão do tempo;
  • Engajamento dos colaboradores; e
  • Cultura – como construir de forma consciente.

“Nós estamos com uma expectativa muito boa com o Ela Faz Indústria, pois acreditamos que a força do empreendedorismo feminino tem capacidade de gerar crescimento para a economia como um todo. E o nosso desejo é nacionalizar o projeto e levar para outros estados do Brasil”, disse Suzana Peixoto, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e coordenadora do Procompi.

Projeto para fortalecer força feminina é lançado nessa quarta-feira, no TO

No lançamento do projeto, que ocorreu nessa quarta-feira (8), a empresária e conselheira da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) Maria Elieth Lobo agradeceu em nome do presidente Roberto Pires a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae, entidades parceiras, por compartilharem seus esforços e experiências para a valorização da liderança feminina, e destacou que a FIETO acredita no potencial da mulher e investe para que essa presença seja cada vez maior nas empresas. “A indústria do Tocantins merece ter uma representatividade superior aos atuais 25% de mulheres em posição de liderança”, afirmou a empresária Elieth.

Para Valéria Coimbra, coordenadora do projeto na FIETO, a expectativa é poder desenvolver e potencializar as lideranças femininas de Araguaína, o segundo maior polo industrial do Tocantins, para que elas possam desempenhar melhor o seu papel como empreendedora.

Convidada a falar de sua experiência às empresárias presentes no lançamento da nova edição do Ela Faz Indústria, a empresária palmense Adriana Prado, que já participou de duas edições do projeto, destacou que para ela foi uma virada de chave. “ Me economizou retrabalho, investimentos e agregou muito ao meu negócio. Se pudesse eu faria outras vezes”, declarou.

Olga Miranda, empresária de Araguaína do segmento de confecções, destacou que o projeto foi um marco em sua vida. “Além de uma grande visibilidade e elevar minha alto-estima como mulher adquirir conhecimentos que antes eu não tinha. Por isso, estou aqui novamente para aproveitar essa nova oportunidade”, afirmou.

Quais são as inciativas do Procompi no meu estado?

Se você é empresário, ficou interessado na inciativa e quer descobrir como desenvolver seu negócio, precisa conhecer o Procompi. O programa tem atuação nos diferentes estados brasileiros para beneficiar micros e pequenas empresas industriais e auxiliá-las a aumentar sua competitividade, de forma gratuita.

É por meio de projetos executados pelas federações estaduais de indústrias, em parceria com as unidades regionais do Sebrae, que grupos de micros e pequenas empresas passam a ter acesso a capacitações e consultorias especializadas para alavancar a produtividade e eficiência nos negócios. Para conhecer todas as ações e se inscrever é só entrar no site do Procompi ou procurar a federação da indústria do seu estado.

Conheça outras iniciativas:

Em Manaus, o Procompi está a frente de um projeto com foco em vendas digitais e, em Goiânia, o projeto do programa vai desmistificar o comércio exterior e introduzir alternativas de mercado para os micros e pequenos empresários de diversos setores. Por último, em Minas Gerais, irá acontecer a realização de capacitações, consultorias individualizadas e a realização de um seminário técnico para atender 15 micros e pequenas indústrias do setor metalmecânico. Todas as informações estão no site do Procompi!

 

Fonte: Brasil 247 com agência CNI de Notícias

PGR diz que Major Ronald ajudou a definir data e local para assassinar Marielle: ‘Oportunidade para o homicídio’

 Procuradoria-Geral da República diz que ele monitorou as redes da vereadora e viu que ela participaria de um evento na Região Central do Rio no dia em que foi morta

Foi de Ronald Paulo de Alves j hPereira, o Major Ronald, encarregado de obter informações sobre a rotina de Marielle Franco, a dica de executar a vereadora na Região Central do Rio, no dia 14 de março de 2018, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).


Ronald, diz a PGR, monitorou as redes sociais da vereadora e soube que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, e “encontrou a oportunidade para a execução do homicídio.”


Com a informação, Major Ronald telefonou para Edmilson “Macalé” – intermediário entre a “missão” da execução de Marielle e Ronnie Lessa – na manhã do dia do atentado, dando-lhe a notícia do fato. Segundo a PGR, em seguida, Macalé telefonou para Lessa para repassar a informação recebida.


O local fica longe do trajeto de chegada ou saída da Câmara de Vereadores, como, segundo a Polícia Federal, exigiu o delegado e ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, para evitar conotação política do crime.


“Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil.


Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executada em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente”, diz a PF.


O texto está no relatório da Polícia Federal que baseou o pedido de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Além de Rivaldo, foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes.


Ronald Pereira e Robson Calixto Fonseca, o Peixe, foram denunciados, nesta quinta-feira (9), por envolvimento com supostos mandantes do crime. Ronald já cumpre pena por quatro homicídios e ocultação de cadáver. Ele foi um dos chefes da milícia na comunidade da Muzema.


Já Peixe era assessor de Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), e segundo a denúncia da PGR, atuava pelo menos desde 2018 em atividades típicas de milícia em áreas controladas pelos irmãos Brazão. Segundo a investigação, Peixe fazia a ligação entre os irmãos Brazão e Lessa.


O QUE DIZEM OS DENUNCIADOS


Até a última atualização desta reportagem, a defesa de Robson Calixto ainda não tinha se manifestado.


  • Domingos Brazão

A defesa de Domingos Brazão foi informada, pela imprensa, sobre o oferecimento de denúncia relacionada ao homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes. A defesa constituída ainda não teve acesso à acusação e tampouco às colaborações, porém, ao julgar pelas notícias, a narrativa acusatória é uma hipótese inverossímil, que se ampara somente na narrativa do assassino confesso, sem apresentar provas que sustentem a versão do homicida.


  • Chiquinho Brazão

A defesa do Deputado Federal Chiquinho Brazão esclarece que ainda não teve acesso à Denúncia formulada pela PGR, como também ainda não conhece os termos das delações citadas no relatório da PF. Assim, ainda não é possível fazer um juízo de valor sobre as acusações.


  • Rivaldo Barbosa

Os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane afirmaram que causou estranheza à defesa esse tipo de procedimento porque, segundo a notícia, a denúncia teria sido apresentada no dia 7, mas fomos ao STF no dia 8, para protocolar pedido de revogação da prisão preventiva do Rivaldo Barbosa, e não existia informação nos autos sobre o protocolo de nenhuma peça da PGR.


A defesa de Rivaldo Barbosa afirmou também que é estranho o fato de nenhum dos investigados terem sido ouvidos antes da denúncia da PGR, em total afronta a determinação judicial do STF, de oitiva dos investigados logo após a prisão.


“No caso específico do RIVALDO, a narrativa de um réu confesso de homicídio (Ronnie Lessa) parece mais importante do que o depoimento de um delegado de polícia com mais de 20 anos de excelentes serviços à segurança pública do RJ, que sequer teve a chance de expor sua versão sobre os fatos antes de ser denunciado”.


Sobre o mérito da acusação, os advogados informaram que irão se posicionar oportunamente, tão logo tenham acesso ao teor da denúncia.


  • Major Ronald

A defesa de Ronald Paulo Alves Pereira, capitaneada pelo escritório Igor de Carvalho, esclarece que foi surpreendida pela informação da inserção de seu cliente, como acusado, no processo que apura a morte da vereadora Marielle e de Anderson.


“Sobretudo porque, após detida análise do relatório final da investigação, disponibilizado pelo Supremo Tribunal Federal, fica evidente que a própria Polícia Federal afirmou a total ausência de elementos que corroborassem as palavras do criminoso confesso e delator Ronnie Lessa, no tocante à participação do cliente deste escritório.


Portanto, causa elevada estranheza a conduta da Procuradoria Geral da República ao oferecer denúncia e requerer prisão, haja vista o pequeno prazo entre o término da longeva investigação (que concluiu inexistir provas contra Ronald) e a denúncia.


Ressalte-se que, assim que houver maiores informações acerca dos motivos que levaram a tal inusitada situação, posto que esse escritório ainda não teve acesso ao conteúdo do processo, a defesa trará à sociedade as provas que refutam tais infundadas acusações”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

PGR aponta que Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle que sobreviveu ao atentado, também era alvo dos assassinos

 Denúncia afirma que Ronnie Lessa se encontrou com os irmãos Brazão e recebeu deles a promessa de pagamento pela morte da vereadora

A jornalista Fernanda Chaves, ex-assessora da vereadora Marielle Franco (Psol), estava no mesmo veículo que foi alvo de tiros na noite de 14 de março de 2018 e também foi identificada como um dos alvos dos mandantes do crime.


Essa tese foi apresentada na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que apontou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa, como mandantes do atentado contra Marielle Franco.


Conforme a denúncia, os mandantes também buscavam a morte da jornalista, mas ela foi salva pelo corpo de Marielle, que a protegeu dos tiros. Os investigadores concluíram que os criminosos planejavam eliminar todos que estivessem com a vereadora no momento do atentado para dificultar as investigações.


Os três citados na denúncia estão detidos desde o final de março. Além deles, outras duas pessoas foram denunciadas pela PGR por envolvimento no crime e foram presas pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9): Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.


A denúncia, assinada pelo Vice-Procurador-Geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, aponta os irmãos Brazão como mandantes do homicídio e integrantes de uma organização criminosa. O delegado Rivaldo Barbosa também foi denunciado como mandante do crime.


Após um mês e meio de investigação da PF, a PGR concluiu que os irmãos Brazão e Barbosa devem ser processados e condenados pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.


A delação de Ronnie Lessa, matador confesso, é considerada relevante pela PGR para implicar os irmãos Brazão no mandato da morte de Marielle e Anderson. A PGR afirma que Lessa se encontrou com os irmãos Brazão e recebeu deles a promessa de pagamento pelo assassinato da vereadora.


A denúncia da PGR se baseia em dados de movimentação de veículos, monitoramento de telefones, triangulação de sinais de telefonia e oitivas de diversas testemunhas. Além disso, considera o histórico político dos irmãos Brazão, seus interesses econômicos e suas relações com as milícias, bem como os conflitos com Marielle e seu partido, o Psol.


A PGR conclui que o contexto da execução de Marielle está diretamente relacionado à exploração imobiliária em áreas dominadas pela milícia, onde os irmãos Brazão se fortaleceram politicamente e financeiramente.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Bolsonaro está pessimista em relação à candidatura de Ramagem no Rio e faz críticas ao ex-Abin: “durão e sem traquejo político”

 Ex-presidente compara candidato do Rio a Tarcísio de Freitas, governador de SP, a quem atribui as mesmas características

Jair Bolsonaro não tem mostrado muita animação quando o tema é a eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro, informa a colunista Bela Megale, do jornal o GLOBO.


Em conversas reservadas, o ex-presidente descreve o pré-candidato do PL, o deputado federal Alexandre Ramagem, “com jeito meio durão” e destaca que ele não tem “traquejo político”.


O capitão reformado costuma comparar o parlamentar com o governador Tarcísio de Freitas, nome que tirou da cartola para concorrer em São Paulo, em 2022. O ex-presidente tem dito que Tarcísio reúne esses dois pontos.


O próprio Bolsonaro admite que será “difícil” vencer na capital fluminense, apesar da cidade ser considerada estratégica por ser o berço político do ex-presidente.


Integrantes da campanha de Ramagem também avaliam que o delegado está muito travado em agendas com populares, mas acreditam que há espaço para melhorar o desempenho.


No PL, ainda persistem dúvidas se o parlamentar foi o melhor nome escolhido para a disputa contra o prefeito Eduardo Paes (PSD), que tenta a reeleição.


— Escolha do Bolsonaro a gente não discute — disse à coluna uma liderança do partido no Rio, resumindo o cenário.

O senador Flávio Bolsonaro chegou a mostrar interesse em disputar o cargo, mas diante da avaliação de que uma possível derrota seria fatal para o clã, a opção foi abortada.

Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo

Caso Marielle: print encontrado no celular de Domingos Brazão foi principal chave para polícia desvendar motivação do crime; entenda

 Imagem do mandante fotografando a escritura de um imóvel aponta que grilagem de terras foi motivo do assassinato

Um print encontrado no celular de Domingos Brazão apreendido na operação que prendeu o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, seu irmão, Chiquinho Brazão, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, em março passado, é tido pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como a principal evidência de que a motivação dos mandantes do assassinato de Marielle Franco tinha a ver com grilagem de terras.


A colunista Malu Gaspar, do jornal O GLOBO, informa que além da imagem capturada na tela do celular do conselheiro do TCE, um conjunto de escrituras levaram a PF a formar convicção de que os irmãos Brazão tinham especial interesse em uma área que seria supervalorizada com a lei que eles fizeram passar na Câmara de Vereadores, e contra a qual a vereadora do PSOL trabalhou antes de ser executada.


A imagem mostra Domingos fotografando uma escritura de imóvel em nome da administradora de imóveis Superplan, em que ele é sócio da mulher, Alice Kroff.


A Superplan é dona, entre outros imóveis, de dois terrenos com mais de 20 mil metros quadrados na Zona Oeste do Rio que seriam supervalorizados com a aprovação da lei que flexibilizava regramentos ambientais e urbanísticos e, na prática, facilitou a regularização de construções ilegais e até mesmo áreas griladas sem edificações.


Embora a PF já soubesse que Brazão era sócio da Superplan, a foto e os documentos fizeram com que os investigadores concluíssem que a empresa era a âncora do império imobiliário dos irmãos na Zona Oeste.


A escritura de um dos terrenos, inclusive, foi registrada em 14 de maio de 2018 – quase seis meses depois da aprovação da lei na Câmara, e dois meses depois da morte de Marielle. Os documentos têm indícios de que os terrenos foram grilados.


Um deles é o fato de terem sido comprados de pessoas de renda muito baixa que se tornaram donos por usucapião.


Outro, o de um deles ter pertencido a um conhecido grileiro de terras da Zona Oeste, o italiano Pasquale Mauro, falecido em 2016. O terreno em questão, adquirido por 110 mil reais na escritura, foi avaliado pela Prefeitura do Rio em 7 milhões de reais no momento do cálculo do imposto de transmissão de bens imóveis (ITBI) a ser cobrado na transação.


Para os investigadores, a descoberta desses documentos deu mais conforto à Procuradoria-Geral da República para lastrear a denúncia e ajudaram a corroborar a delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle e do motorista Anderson Gomes.


MARIELLE DENUNCIOU PROJETO DO CLÃ BRAZÃO


Nos depoimentos à PF, Lessa declarou que o motivo dos Brazão para mandar matar Marielle era justamente a briga em torno desse projeto de lei, que permitiria aos Brazão construir condomínios gigantescos em áreas protegidas da Zona Oeste.


Na denúncia, a PGR salienta que a vereadora do PSOL defendeu “explicitamente” que as iniciativas de Chiquinho Brazão, na época também vereador do Rio, “tinham por finalidade a exploração econômica de espaços dominados por milícias” e empenhou “marcada resistência” à tramitação do projeto de lei junto à bancada de seu partido.


Na peça, a Procuradoria-Geral da República observa que, mesmo na condição de presidente da Comissão de Assuntos Urbanos da Câmara Municipal carioca, Chiquinho não conseguiu aprovar a pauta com a celeridade esperada. O projeto, apresentado em dezembro de 2016, só foi aprovado oito meses depois, em novembro de 2017, após nove adiamentos.


Para o vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand Filho, que assina a denúncia, a desavença em torno do texto representou um ponto de virada na indisposição do clã Brazão com o PSOL.


A briga já vinha desde que o partido atuou contra a indicação de Domingos e seu correligionário do MDB no estado, Edson Albertassi, para o Tribunal de Contas do Estado em 2015 e 2017.


“Não há dúvida de que as dificuldades na tramitação do projeto e, sobretudo, o elevado risco de rejeição, somados ao histórico de conflitos com o PSOL e Marielle Francisco da Silva, recrudesceram o descontentamento dos irmãos Brazão”, argumentou Chateaubriand.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Lula diz em evento que ‘está meio puto da vida’ com preço do arroz e que medida provisória vai reduzir preços no mercado (Veja vídeo)

 Lula fez agradecimentos públicos a Arthur Lira (PP-AL) e disse que presidente da Câmara ‘o ajudou muito’ no governo

Em evento realizado nesta quinta-feira (9) em São José da Tapera, no estado de Alagoas, para a assinatura da ordem de serviço dando início à execução da obra para levar água para o sertão alagoano, o presidente Lula dise que está ‘meio puto da vida’ com o preço do arroz. “Pacote de 5kg a R$ 33”. Em Alagoas, ele afirmou que Medida Provisória para importação do produto deve diminuir preço nas gôndolas.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez no evento agradecimentos públicos ao deputado Arthur Lira (PP-AL) e disse que o presidente da Câmara “o ajudou muito” depois que o petista venceu as eleições presidenciais em 2022.


O petista contou que, quando venceu as eleições contra Jair Bolsonaro (PL), ouvia de políticos que teria “dificuldade” em governar porque Lira, apoiador de Bolsonaro, estava na presidência da Câmara.


Na sequência, Lula disse que “Deus quis que ele tivesse” um alagoano no comando da Câmara neste mandato, assim como teve outro alagoano, Renan Calheiros (MDB-AL), na presidência do Senado no segundo mandato como presidente. E emendou:


– [Lira] me ajudou muito, porque nós começamos a governar antes de tomar posse. Porque foi ele que coordenou, junto com o Rui Costa e o Fernando Haddad, a Proposta de Emenda à Constituição da Transição, que permitiu que a gente tivesse dinheiro para governar em 2023, que a gente tivesse dinheiro para recuperar o Bolsa Família e que a gente tivesse coragem de anunciar o PAC no meio do ano passado.


O presidente afirmou que o governo “não teve nenhum projeto de interesse” derrotado na Câmara dos Deputados.


– Nós conseguimos aprovar todos os projetos que nós mandamos. Em uma demonstração que as nossas diferenças ideológicas não são levadas em conta quando o interesse maior é o interesse de mulheres, homens, de crianças que nasceram nesse país e querem viver dignamente nesse país – afirmou Lula.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1 e do Metrópoles.