Cappelli foi vítima de fake news por
parte da Jovem Pan e ainda recebeu uma notificação por danos morais da emissora
O presidente da Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Ricardo Cappelli, que recentemente
foi vítima de uma fake news da Jovem Pan, anunciou que irá levar o grupo ao
STF.
“Depois de um dia de trabalho chego em casa e descubro que
a Jovem Pan, que montou uma Fake News com minha foto dando a entender que eu
era o diretor do presídio de Mossoró, está me processando por danos morais.
Vamos ao STF, talvez dessa vez ela seja fechada, para o bem do Brasil”, disse
ele.
Entenda o caso -
Cappelli usou suas redes sociais recentemente para anunciar que abriu
processo contra o grupo de comunicação da Jovem Pan, após uma matéria vinculada
em seu portal dizer que ele era o diretor do presídio em Mossoró (RN) que foi
demitido pelo atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
A identidade real do diretor do presídio federal é
Humberto Gleydson Fontinele, que estava afastado desde fevereiro, após a fuga
de dois detentos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento,
recapturados nesta quinta-feira.
Mesmo após a ação da emissora, o grupo
ainda acionou Cappelli na justiça.
Operação, coordenada pelo Ministério da
Defesa do governo Lula, visa atender a população que se encontra em regiões
inacessíveis por terra
Nesta quinta-feira
(9), a Força Aérea Brasileira (FAB), coordenada pelo Ministério da Defesa do
governo Lula (PT), iniciou uma operação de assistência humanitária no estado do
Rio Grande do Sul, lançando cargas via aérea contendo produtos essenciais para
comunidades isoladas devido às históricas enchentes que assolam a região.
A primeira carga, composta por 2,4 toneladas de fardos
contendo alimentos e água, foi lançada na cidade de São Jerônimo, localizada a
80 km de Porto Alegre, informa a Folha de S. Paulo. São Jerônimo, com seus
21 mil habitantes, enfrenta uma das piores inundações já registradas em sua
história, com muitas famílias sofrendo perdas significativas devido à força das
águas.
A operação, conduzida pelo Primeiro Esquadrão do 15º Grupo de
Aviação - Esquadrão Onça, utilizou o método CDS (Container Delivery System),
embalando os materiais essenciais que foram lançados por meio de paraquedas da
aeronave C-105 Amazonas. As autoridades locais assumiram a responsabilidade
pelo recolhimento e distribuição dos produtos, visando atender não apenas São
Jerônimo, mas também outras regiões afetadas pelo desastre natural.
Além disso, uma outra ação ocorreu no mesmo dia, quando um
fardo de mantimentos foi lançado para uma família ilhada nas proximidades de
Rio Pardo, situada a 148 km de Porto Alegre. Utilizando uma aeronave SC-105,
normalmente empregada em operações de busca e resgate, garrafas de água,
alimentos, lanternas e ponchos foram entregues aos necessitados.
Tripulantes instruíram as pessoas ilhadas a montarem sinais no
chão: um "Y" para indicar necessidade de resgate e um "X"
para indicar necessidade de alimentos. Os isolados atendidos optaram por montar
o sinal de "X".
Entretanto, os números divulgados pela Defesa Civil são
preocupantes. O número de desalojados no estado dobrou no dia, atingindo a
marca de 327.105 vítimas. Além disso, 107 pessoas perderam suas vidas em
decorrência das chuvas.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
O BNDES também está estudando uma forma
de apoiar as empresas aéreas
Agência Brasil -
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Aloizio Mercadante, chamou a atenção, nessa quinta-feira (9), sobre mudanças
nos combustíveis para a navegação e a aviação. As regras são definidas pela
Organização das Nações Unidas (ONU), que vem adotando medidas com o objetivo de
reduzir as emissões de carbono, num esforço para mitigar os efeitos do
aquecimento global. De acordo com Mercadante, o país precisa estar preparado, e
o BNDES vem se debruçando sobre a questão.
"A ONU é mandatária sobre navegação e espaço aéreo.
No espaço aéreo, já estão dados a data e o volume do combustível renovável que
terá que ser adotado a partir de 2027. Nós estamos financiando a produção de
SAF, que é o combustível sustentável da aviação", disse Mercadante,
durante apresentação do balanço financeiro do BNDES referente
ao primeiro trimestre de 2024.
Em sua visão, a maior preocupação envolve, no entanto, a
navegação marítima. "Cerca de 90% de todo o transporte de mercadorias do
planeta são feitos por navios. Eles terão multas se não descarbonizarem o
combustível. E temos um problema logístico para chegar, por exemplo, à China.
Nosso navio demora muito mais tempo do que, por exemplo, o da Austrália. Com
isso, podemos perder competitividade. E o BNDES está debruçado sobre
isso", explicou.
Uma das ferramentas que o país possui para fomentar essa
transição energética é o Fundo da Marinha Mercante, que existe desde 1958 e é
voltado para promover o desenvolvimento da marinha mercante e da indústria
naval nacional. São vários gestores, mas o BNDES responde por 75%. Segundo
Mercadante, por meio do fundo, estão em processo de contratação R$6,6 bilhões,
envolvendo balsas, rebocadores, empurradores para transporte de grãos e
minério, entre outras embarcações.
Apesar dos desafios, ele vê uma oportunidade. "No curto
prazo, para adaptar os navios, a melhor resposta é o etanol e o metanol, dos
quais o Brasil é o segundo maior produtor. Nós temos a produção de etanol mais
evoluída, que é o de segunda geração. É o mais eficiente, o que mais
descarboniza. Podemos entrar nesse mercado". O presidente do BNDES afirmou
que, para atender à demanda, será preciso dobrar a produção de etanol no
Brasil.
Subsídio à aviação
O BNDES também está estudando uma forma de apoiar as
empresas aéreas, tendo em vista que o setor ainda sente os prejuízos acumulados
ao longo da pandemia de covid-19, quando as medidas de distanciamento social
reduziram drasticamente a locomoção das pessoas, incluindo o transporte para
negócios e turismo. A alternativa que vem sendo discutida envolve o Fundo
Nacional da Aviação Civil (FNAC). Ele conta com recursos de contribuições
provenientes das atividades ligadas ao próprio setor. "Esse fundo poderia
ser acionado como garantidor para que possamos operar e oferecer crédito. Temos
uma discussão em andamento", diz Mercadante.
Segundo ele, as empresas vivem um bom momento. "Elas estão
bem. O faturamento é crescente, os resultados são excelentes. Mas elas têm um
passivo da pandemia. Os aviões ficaram no chão praticamente um ano e elas
pagando leasing, tendo que manter
equipes de profissionais, pagando taxas aeroportuárias. Foram custos muito
pesados e as empresas sem faturamento. O Brasil não adotou nenhuma medida
naquele período".
Mercadante também afirmou que, em diversos países, o setor
recebeu apoio para suportar os prejuízos do período. "Depois da pandemia
de covid-19, houve subsídios à aviação no mundo inteiro. Houve nos Estados
Unidos, em quase todos os países europeus, na Índia e em outros. A China sempre
fez isso. E é muito importante para um país do tamanho do Brasil ter o setor
estruturado. A gente não chega em muitos locais importantes do território
nacional se não tiver empresas que tenham uma visão sistêmica do país e que
deem prioridade ao Brasil. A disposição do BNDES é contribuir para que essas
empresas resolvam a situação".
O número de animais que sofrem com os
alagamentos revelam um cenário desolador.
O avião de Leila
Pereira, presidente do Palmeiras, foi disponibilizado para levar mantimentos ao
Rio Grande do Sul e agora voltará para São Paulo com animais resgatados que
estão sem donos, em busca de um lar.
De acordo com reportagemdo UOL, uma parceria com ONGs e,
juntos,farão eventos de adoção dos pets resgatados. Ela é entusiasta da causa
animal e, com o marido, cuida de 16 cachorros.
O número de animais que sofrem com os
alagamentos revelam um cenário desolador. 9.819 foram resgatados até esta
quinta-feira (9), segundo o governo do estado.
O nível do Rio Guaíba baixou para 4,74 metros, conforme medição realizada às 6h15 desta sexta-feira. No entanto, o nível da água permanece acima da cota de inundação
O nível do Rio Guaíba
em Porto Alegre baixou para 4,74 metros, conforme medição realizada às 6h15
desta sexta-feira pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no
Cais Mauá, relata o jornal O Globo. Esta é a primeira vez desde
sábado (4) que o rio atinge esse patamar, ficando abaixo da marca recorde
registrada na grande enchente de 1941, quando alcançou 4,76m.
No entanto, apesar da leve melhora, a cidade ainda
enfrenta sérios problemas. O nível da água permanece significativamente acima
da cota de inundação. Este cenário tem transformado a vida dos moradores em uma
verdadeira batalha, com a maioria dos bairros enfrentando a falta de energia,
internet, mantimentos e água potável. Como resultado, muitos têm buscado
refúgio em áreas menos afetadas pelas chuvas, como as cidades litorâneas.
A prefeitura tem buscado soluções emergenciais, conseguindo
religar algumas estações de tratamento de água desde terça-feira (7). O serviço
foi retomado nas unidades São João e Menino de Deus, proporcionando um alívio
parcial à população. No entanto, a cidade permanece sob alerta de
"inundação severa".
As chuvas continuam a castigar o estado do Rio Grande do
Sul, com um amplo sistema de baixa pressão atmosférica se deslocando do norte
da Argentina para o sul do Uruguai. A formação de um ciclone extratropical tem
contribuído para o aumento da instabilidade, resultando na passagem de uma
frente fria pelo estado. As previsões indicam que as chuvas mais intensas se
concentrarão no centro-norte e leste do RS, além do litoral norte e sul de
Santa Catarina, durante o fim de semana. Estima-se que o volume de água
ultrapasse os 100 milímetros nesse período. A condição climática adversa deve
persistir até segunda-feira, quando a temperatura deve cair, podendo provocar
geadas.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
O estado do Tocantins apresentou um crescimento de 5% de
indústrias lideradas por mulheres, segundo o Perfil da Indústria 2022
Agência CNI de Notícias - Como
fortalecer o empreendedorismo feminino? Um bom exemplo é o projeto “Ela faz
Indústria” que impulsiona o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres
empreendedoras, líderes e gestoras da indústria tocantinense. Na quarta edição,
a novidade é que a iniciativa está ligada ao Programa de Apoio à Competitividade das Micros e Pequenas
Indústrias (Procompi), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins
(FIETO), e está selecionando 25 participantes de Araguaína para
capacitações e workshops, com subsídio de 75%.
O estado do Tocantins
apresentou um crescimento de 5% de indústrias lideradas por mulheres, segundo o
Perfil da Indústria 2022 (FIETO), mas tem apenas 25% de mulheres na base
industrial. É por isso que inciativas de apoio à liderança feminina na indústria
são tão importantes para o estado.
O objetivo do
"Ela faz Indústria" é apoiar as lideranças na discussão de resgate de
valores, no desenvolvimento de novas competências e no incentivo ao desempenho
de excelência. Para participar é necessário ser proprietária, sócia ou
administradora de empresa com atividade industrial em Araguaína (TO).
As inscrições vão
ficar abertas enquanto houver vagas e podem ser feitas pelo formulário
do programa. Na primeira etapa do projeto, nos dias 12 e 14 de
junho, será realizada uma imersão presencial e mais de 25 horas de atendimento,
com a abordagem nos seguintes tópicos:
Vendas
e Geração de Receita;
Gestão
e Liderança;
Planejamento
- indicadores e metas;
Feedback
e Delegação;
Recrutamento
e Seleção;
Modelagem
do negócio;
Solução
de problemas;
Comunicação;
Perfil
comportamental;
Criatividade
e Inovação;
Produtividade
e gestão do tempo;
Engajamento
dos colaboradores; e
Cultura
– como construir de forma consciente.
“Nós estamos com uma expectativa muito boa com o Ela Faz Indústria, pois
acreditamos que a força do empreendedorismo feminino tem capacidade de gerar
crescimento para a economia como um todo. E o nosso desejo é nacionalizar o
projeto e levar para outros estados do Brasil”, disse Suzana Peixoto,
representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e coordenadora do
Procompi.
Projeto para fortalecer força feminina é
lançado nessa quarta-feira, no TO
No lançamento do projeto, que ocorreu nessa quarta-feira (8), a
empresária e conselheira da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins
(FIETO) Maria Elieth Lobo agradeceu em nome do presidente Roberto Pires a
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae, entidades parceiras, por
compartilharem seus esforços e experiências para a valorização da liderança
feminina, e destacou que a FIETO acredita no potencial da mulher e investe para
que essa presença seja cada vez maior nas empresas. “A indústria do Tocantins
merece ter uma representatividade superior aos atuais 25% de mulheres em
posição de liderança”, afirmou a empresária Elieth.
Para Valéria Coimbra, coordenadora do projeto na FIETO, a
expectativa é poder desenvolver e potencializar as lideranças femininas de
Araguaína, o segundo maior polo industrial do Tocantins, para que elas possam
desempenhar melhor o seu papel como empreendedora.
Convidada a falar de sua experiência às empresárias
presentes no lançamento da nova edição do Ela Faz Indústria, a empresária
palmense Adriana Prado, que já participou de duas edições do projeto, destacou
que para ela foi uma virada de chave. “ Me economizou retrabalho, investimentos
e agregou muito ao meu negócio. Se pudesse eu faria outras vezes”, declarou.
Olga Miranda, empresária de Araguaína do segmento de confecções,
destacou que o projeto foi um marco em sua vida. “Além de uma grande
visibilidade e elevar minha alto-estima como mulher adquirir conhecimentos que
antes eu não tinha. Por isso, estou aqui novamente para aproveitar essa nova
oportunidade”, afirmou.
Quais são as inciativas do Procompi
no meu estado?
Se você é empresário, ficou interessado na inciativa e
quer descobrir como desenvolver seu negócio, precisa conhecer o Procompi. O
programa tem atuação nos diferentes estados brasileiros para beneficiar micros
e pequenas empresas industriais e auxiliá-las a aumentar sua competitividade,
de forma gratuita.
É por meio de projetos executados pelas federações estaduais de
indústrias, em parceria com as unidades regionais do Sebrae, que grupos de
micros e pequenas empresas passam a ter acesso a capacitações e consultorias
especializadas para alavancar a produtividade e eficiência nos negócios. Para
conhecer todas as ações e se inscrever é só entrar no site do Procompi ou
procurar a federação da indústria do seu estado.
Conheça outras
iniciativas:
Em Manaus, o Procompi está a frente de um
projeto com foco em vendas digitais e, em Goiânia, o projeto do programa vai
desmistificar o comércio exterior e introduzir alternativas de mercado para os
micros e pequenos empresários de diversos setores. Por último, em Minas Gerais,
irá acontecer a realização de capacitações, consultorias individualizadas e a
realização de um seminário técnico para atender 15 micros e pequenas indústrias
do setor metalmecânico. Todas as informações estão no site
do Procompi!
Procuradoria-Geral da República diz que ele monitorou as redes da vereadora e viu que ela participaria de um evento na Região Central do Rio no dia em que foi morta
Foi de Ronald Paulo de Alves j hPereira, o Major Ronald, encarregado de obter informações sobre a rotina de Marielle Franco, a dica de executar a vereadora na Região Central do Rio, no dia 14 de março de 2018, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ronald, diz a PGR, monitorou as redes sociais da vereadora e soube que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, e “encontrou a oportunidade para a execução do homicídio.”
Com a informação, Major Ronald telefonou para Edmilson “Macalé” – intermediário entre a “missão” da execução de Marielle e Ronnie Lessa – na manhã do dia do atentado, dando-lhe a notícia do fato. Segundo a PGR, em seguida, Macalé telefonou para Lessa para repassar a informação recebida.
O local fica longe do trajeto de chegada ou saída da Câmara de Vereadores, como, segundo a Polícia Federal, exigiu o delegado e ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, para evitar conotação política do crime.
“Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil.
Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executada em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente”, diz a PF.
O texto está no relatório da Polícia Federal que baseou o pedido de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Além de Rivaldo, foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes.
Ronald Pereira e Robson Calixto Fonseca, o Peixe, foram denunciados, nesta quinta-feira (9), por envolvimento com supostos mandantes do crime. Ronald já cumpre pena por quatro homicídios e ocultação de cadáver. Ele foi um dos chefes da milícia na comunidade da Muzema.
Já Peixe era assessor de Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), e segundo a denúncia da PGR, atuava pelo menos desde 2018 em atividades típicas de milícia em áreas controladas pelos irmãos Brazão. Segundo a investigação, Peixe fazia a ligação entre os irmãos Brazão e Lessa.
O QUE DIZEM OS DENUNCIADOS
Até a última atualização desta reportagem, a defesa de Robson Calixto ainda não tinha se manifestado.
Domingos Brazão
A defesa de Domingos Brazão foi informada, pela imprensa, sobre o oferecimento de denúncia relacionada ao homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes. A defesa constituída ainda não teve acesso à acusação e tampouco às colaborações, porém, ao julgar pelas notícias, a narrativa acusatória é uma hipótese inverossímil, que se ampara somente na narrativa do assassino confesso, sem apresentar provas que sustentem a versão do homicida.
Chiquinho Brazão
A defesa do Deputado Federal Chiquinho Brazão esclarece que ainda não teve acesso à Denúncia formulada pela PGR, como também ainda não conhece os termos das delações citadas no relatório da PF. Assim, ainda não é possível fazer um juízo de valor sobre as acusações.
Rivaldo Barbosa
Os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane afirmaram que causou estranheza à defesa esse tipo de procedimento porque, segundo a notícia, a denúncia teria sido apresentada no dia 7, mas fomos ao STF no dia 8, para protocolar pedido de revogação da prisão preventiva do Rivaldo Barbosa, e não existia informação nos autos sobre o protocolo de nenhuma peça da PGR.
A defesa de Rivaldo Barbosa afirmou também que é estranho o fato de nenhum dos investigados terem sido ouvidos antes da denúncia da PGR, em total afronta a determinação judicial do STF, de oitiva dos investigados logo após a prisão.
“No caso específico do RIVALDO, a narrativa de um réu confesso de homicídio (Ronnie Lessa) parece mais importante do que o depoimento de um delegado de polícia com mais de 20 anos de excelentes serviços à segurança pública do RJ, que sequer teve a chance de expor sua versão sobre os fatos antes de ser denunciado”.
Sobre o mérito da acusação, os advogados informaram que irão se posicionar oportunamente, tão logo tenham acesso ao teor da denúncia.
Major Ronald
A defesa de Ronald Paulo Alves Pereira, capitaneada pelo escritório Igor de Carvalho, esclarece que foi surpreendida pela informação da inserção de seu cliente, como acusado, no processo que apura a morte da vereadora Marielle e de Anderson.
“Sobretudo porque, após detida análise do relatório final da investigação, disponibilizado pelo Supremo Tribunal Federal, fica evidente que a própria Polícia Federal afirmou a total ausência de elementos que corroborassem as palavras do criminoso confesso e delator Ronnie Lessa, no tocante à participação do cliente deste escritório.
Portanto, causa elevada estranheza a conduta da Procuradoria Geral da República ao oferecer denúncia e requerer prisão, haja vista o pequeno prazo entre o término da longeva investigação (que concluiu inexistir provas contra Ronald) e a denúncia.
Ressalte-se que, assim que houver maiores informações acerca dos motivos que levaram a tal inusitada situação, posto que esse escritório ainda não teve acesso ao conteúdo do processo, a defesa trará à sociedade as provas que refutam tais infundadas acusações”.
Denúncia afirma que Ronnie Lessa se encontrou com os irmãos Brazão e recebeu deles a promessa de pagamento pela morte da vereadora
A jornalista Fernanda Chaves, ex-assessora da vereadora Marielle Franco (Psol), estava no mesmo veículo que foi alvo de tiros na noite de 14 de março de 2018 e também foi identificada como um dos alvos dos mandantes do crime.
Essa tese foi apresentada na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que apontou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa, como mandantes do atentado contra Marielle Franco.
Conforme a denúncia, os mandantes também buscavam a morte da jornalista, mas ela foi salva pelo corpo de Marielle, que a protegeu dos tiros. Os investigadores concluíram que os criminosos planejavam eliminar todos que estivessem com a vereadora no momento do atentado para dificultar as investigações.
Os três citados na denúncia estão detidos desde o final de março. Além deles, outras duas pessoas foram denunciadas pela PGR por envolvimento no crime e foram presas pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9): Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, o Major Ronald, apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A denúncia, assinada pelo Vice-Procurador-Geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, aponta os irmãos Brazão como mandantes do homicídio e integrantes de uma organização criminosa. O delegado Rivaldo Barbosa também foi denunciado como mandante do crime.
Após um mês e meio de investigação da PF, a PGR concluiu que os irmãos Brazão e Barbosa devem ser processados e condenados pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
A delação de Ronnie Lessa, matador confesso, é considerada relevante pela PGR para implicar os irmãos Brazão no mandato da morte de Marielle e Anderson. A PGR afirma que Lessa se encontrou com os irmãos Brazão e recebeu deles a promessa de pagamento pelo assassinato da vereadora.
A denúncia da PGR se baseia em dados de movimentação de veículos, monitoramento de telefones, triangulação de sinais de telefonia e oitivas de diversas testemunhas. Além disso, considera o histórico político dos irmãos Brazão, seus interesses econômicos e suas relações com as milícias, bem como os conflitos com Marielle e seu partido, o Psol.
A PGR conclui que o contexto da execução de Marielle está diretamente relacionado à exploração imobiliária em áreas dominadas pela milícia, onde os irmãos Brazão se fortaleceram politicamente e financeiramente.
Ex-presidente compara candidato do Rio a Tarcísio de Freitas, governador de SP, a quem atribui as mesmas características
Jair Bolsonaro não tem mostrado muita animação quando o tema é a eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro, informa a colunistaBela Megale, do jornal o GLOBO.
Em conversas reservadas, o ex-presidente descreve o pré-candidato do PL, o deputado federal Alexandre Ramagem, “com jeito meio durão” e destaca que ele não tem “traquejo político”.
O capitão reformado costuma comparar o parlamentar com o governador Tarcísio de Freitas, nome que tirou da cartola para concorrer em São Paulo, em 2022. O ex-presidente tem dito que Tarcísio reúne esses dois pontos.
O próprio Bolsonaro admite que será “difícil” vencer na capital fluminense, apesar da cidade ser considerada estratégica por ser o berço político do ex-presidente.
Integrantes da campanha de Ramagem também avaliam que o delegado está muito travado em agendas com populares, mas acreditam que há espaço para melhorar o desempenho.
No PL, ainda persistem dúvidas se o parlamentar foi o melhor nome escolhido para a disputa contra o prefeito Eduardo Paes (PSD), que tenta a reeleição.
— Escolha do Bolsonaro a gente não discute — disse à coluna uma liderança do partido no Rio, resumindo o cenário.
O senador Flávio Bolsonaro chegou a mostrar interesse em disputar o cargo, mas diante da avaliação de que uma possível derrota seria fatal para o clã, a opção foi abortada.
Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo