As doses poderão ser aplicadas em bebês a partir dos seis meses de vida e crianças com menos de cinco anos, idosos, imunossuprimidos, pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, gestantes e puérperas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas privadas de liberdade e trabalhadores da área da saúde.
Paraná recebe primeiro lote da vacina atualizada da Covid-19
Foto: SESA
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quinta-feira (9) um novo lote de vacinas contra a Covid-19. A nova remessa conta com 136.800 doses da vacina Spikevax monovalente da Moderna, que foi atualizada para proteger contra a subvariante da Ômicron XBB 1.5.
Os imunizantes estão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência e serão distribuídos nesta sexta-feira (10) para as 22 Regionais de Saúde. Na sequência, as doses serão enviadas aos municípios, que possuem autonomia para definir a data de início das aplicações.
A nova vacina teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e vai substituir gradualmente todas as vacinas contra Covid-19 que estavam sendo utilizadas até o momento.
Seguindo a determinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as doses poderão ser aplicadas em bebês a partir dos seis meses de vida e crianças com menos de cinco anos, idosos, imunossuprimidos, pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, gestantes e puérperas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas privadas de liberdade e trabalhadores da área da saúde que também estão inclusos na campanha nacional de vacinação deste ano.
“A Covid-19 continua fazendo vítimas em todo Paraná, mesmo com números bem menores do que vimos durante a pandemia. Por esse motivo, é muito importante que a população elencada pelo Ministério da Saúde procure uma Unidade de Saúde para receber o imunizante”, alertou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
NÚMEROS – O mais recente boletim epidemiológico da Sesa mostra que o Paraná registrou entre os meses de março e abril 704 novos casos da doença e três pessoas morreram neste período. Desde março de 2020 o Estado soma 3.005.086 casos confirmados e 46.690 mortes.
Num momento de aprendizado, troca de experiência e confraternização, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apucarana realizou hoje o 8° Encontro Regional da Mulher Trabalhadora Rural. A programação no Clube 28 de Janeiro se estendeu ao longo desta quinta-feira.
Tendo como tema “Direitos, Renda e Dignidade”, nas atividades do evento constam palestras sobre os “Direitos da Mulher do Campo na Previdência Social e Cadastro do Agricultor Familiar”; concurso pão com torresmo; relatos de experiências com agroindústria de panificados e de derivados lácteos, e ainda concurso de Beleza Mulher Rural.
“Estamos na oitava edição desse encontro que tem como principal objetivo valorizar o papel das mulheres para o desenvolvimento rural, bem como para ampliar o acesso aos seus direitos sociais e previdenciários”, informa a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apucarana, Laíde Lopes Suzuki.
Prestigiando a abertura do evento, o prefeito Junior da Femac destacou que “nesse encontro vemos a força da mulher rural. A agricultura familiar é responsável por mais de 70% do alimento que chega a mesa das famílias brasileiras. E as mulheres são um exemplo de trabalho, força e garra na agricultura familiar. As mulheres para nossa gestão são prioridade total e aquelas que trabalham no campo tem um destaque especial em nossa cidade.”
A secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, realizou uma pesquisa durante o evento, em que as mulheres puderam indicar entre 5 cursos (costura, beleza, informática, artesanato e gastronomia), qual seria o de seu maior interesse. “Vamos ofertar, por meio da nossa pasta e gratuitamente, essa capacitação para a mulher trabalhadora rural, em local mais próximo possível de onde ela reside”, anunciou Denise.
Paulo Eduardo Sípoli Pereira, Gerente Regional do IDR-Paraná, instituto parceiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais na realização deste encontro, observou que “já estamos no oitavo ano desse evento voltado a enaltecer a mulher rural e os trabalhos que são feitos junto delas por parte da prefeitura, IDR e sindicato. É a valorização a importância do trabalho de cada uma delas no campo.”
HOMENGAGEM
O 8º Encontro da Mulher Trabalhadora Rural prestou homenagem para 3 mulheres que são exemplos da força da mulher no fortalecimento da Agricultura Familiar na nossa região. Elas são vencedoras de concursos e prêmios regional, estadual e mundial:
-Odete da Luz de Paula e Silva – Vencedora do Prêmio Orgulho da Terra promovido pela Ric TV e IDR-Paraná em 2023, na categoria Agricultura Orgânica.
-Elzilene Dornelo Alegre – Vencedora do Concurso Mundial de Queijos, realizado em São Paulo em abril, obtendo medalha de bronze com o queijo meia cura.
-Maria dos Anjos Pereira de Jesus Roquete – premiada no Concurso Estadual Café Qualidade.
O ex-presidente Jair Bolsonaro no hospital Vila Nova Star, em SP. Foto: Reprodução
Internado desde o fim de semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que começou a ter sinais de melhora de seu quadro de erisipela, infeção de pele provocado por bactéria. Ele apresentou uma piora nos últimos dias, cancelou todos os eventos agendados para o mês de maio epublicou um vídeo nesta quarta (8) em que aparecia abatido e com a perna inchada.
À coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, o ex-presidente afirmou que a situação “estava muito ruim” e que começou a “sentir uma melhora” nesta quarta (5). Ele está sendo tratado com dois antibióticos principais: Daptomicina e Ceftriaxone, ambos aplicados por meio de injeções.
“Houve melhora da função intestinal e ele já caminhou no corredor nesta quarta-feira. Permanece recebendo o tratamento endovenoso com antibióticos para erisipela no membro inferior esquerdo, com melhora gradativa do quadro infeccioso”, diz o comunicado do hospital. Apesar da melhora, ainda não há previsão de alta.
Bolsonaro mostrou uma foto de como está sua perna atualmente. Veja a imagem:
A perna do ex-presidente Jair
Bolsonaro. Foto: Reprodução/Metrópoles
O ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado pela venda ilegal de joias no exterior. Foto: Reprodução
A Polícia Federal procurou duas pessoas nos Estados Unidos para depor sobre o inquérito das joias do ex-presidente Jair Bolsonaro e conseguiu ouvir uma delas, sendo driblado pelo segundo alvo. A corporação tentou ouvir um ex-comentarista da Jovem Pan no país, mas não obteve sucesso. A informação é da coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles.
O médico de Bolsonaro, Ricardo Camarinha, foi ouvido pela PF. Paulo Figueiredo foi o segundo alvo da corporação, mas se negou a falar com agentes sobre o caso envolvendo o ex-presidente. Ele é formalmente investigado no inquérito que apura o envolvimento de ativistas e políticos na tentativa de golpe de Estado.
A PF acionou o FBI (Federal Bureau of Investigation) para que ouvisse Figueiredo via cooperação internacional. O bolsonarista foi contatado por um investigador e questionado se aceitaria depor, mas perguntou se seria ouvido na condição de investigado ou de testemunha.
O bolsonarista Paulo Figueiredo, ex-comentarista da Jovem Pan que mora nos EUA. Foto: Reprodução
O agente do FBI informou que somente faria as perguntas e repassaria as respostas à PF, já que o caso não é investigado nos Estados Unidos e, por isso, não tem mais detalhes sobre a oitiva. Figueiredo então afirmou que só aceitaria depor se recebesse uma carta que garantisse sua condição como depoente e com informações sobre o inquérito.
O médico aceitou falar sobre o caso ao ser acionado pelo FBI. A PF apura se ele foi funcionário fantasma durante os dez meses em que ocupou cargo na Apex (Agência Brasileira de Exportações e Investimentos), vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços.
Na época da venda de joias, a Apex era comandada pelo general Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou um acordo de colaboração premiada com a corporação e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Somente nesta quarta-feira (8), foram feitos 623.039 atendimentos de eleitoras e eleitores em todo o país
No encerramento da sessão desta quinta-feira (9), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, agradeceu o esforço de servidoras e servidores e colaboradoras e colaboradores da Justiça Eleitoral no atendimento ao eleitorado na reta final do prazo para realização de qualquer mudança no cadastro eleitoral.
Ao fazer o registro, o ministro Alexandre de Moraes parabenizou o trabalho executado pela Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, responsável por coordenar todas as 27 corregedorias regionais distribuídas pelo país.
Números de atendimentos
O corregedor-geral eleitoral, ministro Raul Araújo, apresentou, no final da sessão, alguns números preliminares referentes aos atendimentos realizados entre os dias 8 de novembro de 2022 e 8 de maio de 2024, período de abertura do cadastro eleitoral.
Nesse intervalo de tempo, segundo ele, foram feitos:
6.079.578 alistamentos eleitorais (emissão e regularização de títulos cancelados)
5.200.450 transferências de domicílio eleitoral
5.380.450 revisões de eleitoras e de eleitores
110.345 operações de emissão da segunda via do título
O ministro também informou que atualmente o Brasil possui 158.188.950 de eleitoras e eleitores, 2.043.658 a mais do que em 2022, ano em que foram realizadas as últimas eleições gerais. Naquele pleito, o país tinha 156.145.292 pessoas aptas a votar. “Só esse acréscimo é a população de alguns países”, comentou o corregedor-geral.
“Registro a valiosa, a comprometida, a empenhada atuação de nossos servidores neste último mês. Eles não hesitaram em trabalhar para além da jornada normal, atuando também aos sábados, domingos, feriados para garantir o atendimento de toda a população que buscou a Justiça Eleitoral nesses últimos dias”, disse o ministro Raul Araújo.
Mais de 600 mil atendimentos na véspera do fechamento
De acordo com o corregedor-geral, somente nesta quarta-feira (8), véspera do fechamento do cadastro (exceto para o RS), a Justiça Eleitoral realizou 623.039 atendimentos, entre alistamentos (emissão do primeiro título), transferências e revisões de eleitores. Nessa data ainda foram recebidas 158.954 solicitações por meio do sistema TítuloNet, disponível no Portal do TSE.
Biometria
O ministro Raul Araújo comunicou, ainda, que houve um aumento de 6,90% na quantidade de eleitoras e eleitores com as impressões digitais coletadas pela Justiça Eleitoral. “Em 2022 tínhamos 117.847.134 eleitores biometrizados. Hoje são 130.312.069 eleitores, um avanço de 12.464.935 eleitores. Em termos percentuais, crescemos de 75,47% para 82,38% de eleitorado biometrizado”, anunciou o ministro.
O marco foi comemorado pelo presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, que calcula que o número de pessoas com a biometria coletada pode aumentar ainda mais nas Eleições Municipais 2024.
Composição da Corte na sessão plenária desta quinta (9) é marcada por maioria feminina
“Hoje, 9 de maio de 2024, temos uma sessão histórica na Justiça Eleitoral. Pela quarta vez, temos quatro mulheres e três homens nesta bancada. Além disso, temos pela primeira vez na história do Tribunal Superior Eleitoral duas ministras negras”, afirmou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, ao abrir a sessão plenária do Tribunal, na manhã desta quinta (9).
Ao entrar no Plenário, a visão das pessoas que acompanharam a sessão era diferente do habitual. Na bancada, além de quatro ministras, Cármen Lúcia, Isabel Gallotti, Edilene Lôbo e Vera Lúcia, e de três ministros, Alexandre de Moraes, Raul Araújo e Nunes Marques, a Corte Eleitoral, pela primeira vez, registrou a mesma proporção de magistradas negras e brancas.
Para a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, o compromisso é “que a gente tenha uma verdadeira justiça de igualação, uma ação permanente para se buscar e realizar a igualdade de todos, mulheres e homens, negros e brancos, pobres e ricos e, assim, construir uma sociedade livre, justa e solidária”, defendeu.
O ministro Alexandre de Moraes lembrou que a Justiça Eleitoral vem atuando de forma muito contundente para garantir a participação das mulheres na política, além das candidaturas negras.
“Este Tribunal vem de uma série de decisões, como a garantia de, no mínimo, 30% de participação feminina nas candidaturas. Este Tribunal também votou a proporcionalidade do Fundo Partidário para as candidaturas negras, decisão mantida pelo STF”.
Primeira ministra negra do TSE
“A bancada de julgamento de hoje realça que é crucial a superação da desigualdade de gênero e de raça nos espaços decisórios no Brasil. Vejo que uma sociedade assentada na desigualdade não tem um futuro próspero”, explicou a ministra Edilene Lôbo.
A magistrada foi a primeira mulher negra a assumir, em setembro de 2023, uma cadeira na Corte Eleitoral.
Compromisso com o Estado Democrático e Direito
Para a ministra Vera Lúcia Santana Araújo, segunda ministra negra do TSE, “o registro dessa sessão histórica há de renovar os compromissos com a cidadania e com a promoção da dignidade da pessoa humana como pressupostos garantidores de que sejamos, efetivamente, um Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Mais mulheres eleitas
“É uma felicidade uma bancada feminina não só neste Tribunal, mas em todo o Poder Judiciário”, iniciou a ministra Isabel Gallotti. Segundo ela, para que este fato também seja refletido na sociedade, com pluralidade de gêneros e raças, “é imprescindível que a população seja conscientizada para que haja mais mulheres eleitas nas próximas eleições e nas eleições seguintes, mais mulheres ascendendo aos postos de comando nos Poderes”, disse.
A ministra Isabel Gallotti acredita que quando alcançarmos uma sociedade igualitária, o fato de ter uma bancada com maioria feminina “não será mais notícia, como é hoje”, afirmou.
Discurso de ódio desestimula mulheres a se candidatar
Na opinião da vice-presidente e futura presidente da Corte, é preciso diferenciar, no período pré-eleitoral, o discurso de ódio contra o homem e contra a mulher. “É totalmente diferente. O discurso de ódio contra a mulher é sexista, machista, preconceituoso, misógino e não atinge só a mulher, atinge todas as mulheres, atinge a família”, enfatizou a ministra Cármen Lúcia.
Outro ponto defendido pela magistrada é que esta prática perversa desestimula as mulheres a participar de processos políticos. “O discurso de ódio contra a mulher diz respeito sempre a uma desmoralização pessoal, sexual, que atinge o parceiro, a filha, o filho e que, portanto, desestimula até mesmo aquela mulher que teria coragem, vontade e vocação para se candidatar”, afirmou a ministra.
Ela defendeu que as mulheres tenham condições de fazer escolhas livres e exercer seus próprios talentos e vocação em benefício de todos.
Ações da Justiça Eleitoral para representação negra na política
A Justiça Eleitoral realiza diversas ações afirmativas com o objetivo de contribuir para aumentar a representatividade da população negra nas eleições, colaborando para maior igualdade, como prevê a Constituição Federal de 1988.
Em março de 2022, o Tribunal instituiu, por meio da Portaria nº 230/2022, a Comissão de Promoção da Igualdade Racial. O grupo é responsável por elaborar estudos e projetos para ampliar a participação da população negra nas eleições. O trabalho da Comissão rendeu frutos, como a realização de eventos e audiências públicas sobre a temática do combate ao racismo e da ampliação da representação negra no sistema eleitoral.
Fraude à cota de gênero
No início da sessão, o ministro Alexandre de Moraes apresentou a nova campanha do TSE de incentivo, valorização e respeito às mulheres no meio político e convidou os participantes a assistir ao vídeo da ação, que traz o slogan “Mulher na política é outra história”. A campanha será veiculada nas emissoras de rádio e televisão até 9 de junho.
O TSE tem jurisprudência consolidada sobre fraude à cota de gênero nas eleições. A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) estabelece que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, assembleias legislativas e câmaras de vereadores.
Em quase todos os casos julgados pela Corte, são utilizadas candidaturas femininas fictícias, em especial para o cargo de vereador. Como o partido não consegue atingir o mínimo exigido por lei para ser ocupado por cada gênero, comete a fraude para ter o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) deferido e, assim, poder concorrer nas eleições.
A defesa da Corte é combater a fraude para que a igualdade de gênero na política seja realmente implementada.
Todas as ministras que já integraram o TSE
Em 9 décadas de Justiça Eleitoral, 12 mulheres integraram o Plenário do TSE como ministras efetivas ou substitutas: Ellen Gracie, Eliana Calmon, Nancy Andrighi, Cármen Lúcia, Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Rosa Weber, Luciana Lóssio, Maria Cláudia Bucchianeri Pinheiro, Maria Isabel Gallotti Rodrigues, Edilene Lôbo e Vera Lúcia Santana Araújo.
A Justiça de São Paulo ordenou
uma busca por bens para penhora na residência do ex-presidenciável Ciro Gomes
(PDT), conforme divulgado pelo portal UOL nesta quinta-feira (9). A medida foi
tomada em relação a um processo envolvendo uma dívida de R$ 33 mil que Ciro
possui com um escritório de advocacia.
O escritório representou a editora Abril Comunicação em
2018, em um processo judicial envolvendo Ciro. Na ocasião, o ex-presidenciável
processou a revista Veja e jornalistas da empresa por danos morais.
Ciro perdeu a ação e foi condenado a pagar os honorários
advocatícios, o que não fez até o momento.
Na época, a revista Veja publicou uma matéria intitulada
"O Esquema Cearense", alegando que o Ministério Público investigava
um esquema de extorsão contra empresários do estado, no qual Ciro estava
supostamente envolvido. O ex-candidato argumentou que as acusações eram falsas
e afirmou no processo que a matéria não deveria ser publicada. A justiça,
porém, não aceitou o argumento de Ciro, afirmando que a editora estava
exercendo apenas o direito de informar.
A jornada acontece em um clima de
recessão econômica e precarização salarial
Manifestantes protestam contra plano econômico do presidente Javier Milei, em Buenos Aires 10/04/2024 (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)
RT -Os
sindicatos argentinos realizam nesta quinta-feira (9) a segunda greve nacional
desde a posse do presidente Javier Milei, com um alto grau de adesão que vai
paralisar a economia do país sul-americano por 24 horas.
Ruas semi-vazias; escritórios do governo, escolas, bancos,
lojas e restaurantes fechados; voos cancelados; transporte público limitado e
hospitais atendendo apenas emergências são alguns dos efeitos do dia de
protesto convocado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e pela Central de
Trabalhadores da Argentina (CTA, que está dividida em duas facções).
Diferentemente da greve anterior, realizada em 24 de janeiro,
desta vez não houve manifestações, apenas uma paralisação sob o lema "a
pátria não se vende".
Os motivos da greve são diversos. Por exemplo, contra a
reforma trabalhista promovida pelo governo na Lei Bases, em discussão no
Congresso, que aprofunda a precarização de milhões de trabalhadores.
Também é devido à crise econômica que se agravou e, em apenas
cinco meses, aumentou drasticamente a pobreza, que agora atinge cerca de 50%,
enquanto os salários têm uma perda de poder de compra de 17%.
Além disso, em meio a um cenário de recessão, há uma queda
de 21,2% na indústria e de 42,2% na construção, dados oficiais divulgados às
vésperas da greve.
Os líderes da CGT avaliaram o resultado da greve e afirmaram
que, pela sua "contundência", o governo deve "tomar nota" e
reconfigurar sua política de ajuste, que está levando a população "a
extremos".
"Longe de ser sustentável, estão levando a população
a extremos que dificilmente poderão se recuperar se isso continuar", disse
Héctor Daer, líder do sindicato da Saúde e co-secretário-geral da central
sindical.
Reações
Horas antes do início da greve, Milei publicou uma foto em que aparecia
sorridente com uma camiseta com a frase "Eu não paro".
Os membros do gabinete aderiram depois à campanha para contrariar o
protesto.
"Minha solidariedade a todos os trabalhadores que não podem
ir trabalhar hoje e receberão menos no final do mês, resultado dessa greve.
Sinto que o sindicalismo está cada vez mais distante da realidade",
escreveu nas redes sociais o ministro da Economia, Luis Caputo.
"As pessoas já abriram os olhos e estão cientes de
que só sairemos desse desastre com esforço e sacrifício, não gastando mal o
dinheiro dos contribuintes ou imprimindo mais pesos para que cada vez valham
menos. Continuemos confiando, estamos no caminho certo", acrescentou.
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, optou por mostrar
fotos de supostos danos a ônibus de uma empresa que não aderiu à greve.
"Não deixemos que destruam tudo o que estamos
conquistando. Nós vamos proteger todos os que forem trabalhar", disse ao
reiterar que quem for "obrigado" a parar pode fazer uma denúncia
anônima na linha telefônica aberta pelo governo para esse fim.
O porta-voz Manuel Adorni já havia alertado que aos
trabalhadores estatais que aderirem à greve será descontado o salário.
Em luta
Rodolfo Aguiar, secretário-geral da Associação de
Trabalhadores do Estado (ATE), afirmou hoje que a greve alcançou uma adesão de
97% em nível nacional neste setor.
"As tentativas do governo de instilar medo e temor
foram infrutíferas. Exceto aqueles que garantem serviços mínimos essenciais,
nenhum funcionário público foi trabalhar. Neste momento, a adesão à medida é
quase total em todo o país", afirmou, lembrando que os funcionários
públicos não estão parando "por esporte", mas sim obrigados pelo
governo.
"Sua política econômica, a redução dos salários reais
e as demissões são apenas algumas das causas de nossa decisão. Temos um governo
que se ajoelha diante do poder estrangeiro e, assim, traça um caminho de
servidão. Temos que demonstrar que nunca nos ajoelharemos. O plano de luta no
Estado não vai parar", explicou.
Por outro lado, Rubén Sobrero, líder do Sindicato
Ferroviário (trabalhadores do transporte ferroviário), e Eduardo Belliboni, do
Partido Obrero, advertiram que se o governo não responder às demandas desta
jornada massiva, vão promover uma terceira greve geral, mas de 36 horas.
A informação foi confirmada pelo arcebispo de Porto Alegre e presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler
(Foto: Reuters )
Reuters - O papa
Francisco decidiu doar cerca de 100 mil euros (aproximadamente 556 mil reais)
para ajudar as vítimas das enchentes que já mataram pelo menos 107 pessoas no
Rio Grande do Sul, disse nesta quinta-feira o arcebispo de Porto Alegre e
presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime
Spengler.
"Fomos informados através da Nunciatura Apostólica de
que o Santo Padre destinou um valor substancial, através da Esmolaria
Apostólica, para auxílio dos desabrigados", disse o arcebispo, segundo a
Vatican News, a agência de notícias da Santa Sé.
"Este valor foi em torno de 100 mil euros e será repassado
para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o regional
que abrange todo o Rio Grande do Sul, para ajudar no que for possível",
acrescentou.
No domingo, em fala a uma multidão na Praça de São Pedro,
Francisco prometeu rezar pela população do Rio Grande do Sul, Estado atingido
pela pior tragédia climática de sua história, que afetou quase 1,5 milhão de
pessoas em 428 de seus 497 municípios e deixou centenas de milhares de
desabrigados.
O arcebispo disse ainda que a região sul
do Estado, próximo à fronteira com o Uruguai, começa a enfrentar as
consequências do desastre com a chegada das águas que inundaram outras regiões
gaúchas.
Avião carregado com 2,5 toneladas de alimentos e itens de primeira necessidade partirá do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, neste sábado
Avião E-190 da Embraer e Leila Pereira, presidente do Palmeiras (Foto: Divulgação/Palmeiras)
A presidente do
Palmeiras, Leila Pereira,disponibilizou o avião adquirido recentemente para
transportar os atletas da equipe alviverde em competições, para levar
mantimentos para o Rio Grande do Sul, estado duramente afetado pelas chuvas.
Segundo o Metrópoles, a aeronave irá transportar 2,5
toneladas de alimentos e itens de primeira necessidade destinados a atender os
atingidos pela tragédia climática. O avião partirá do Aeroporto de Congonhas,
em São paulo, neste sábado (11) em direção à cidade de Canoas, na região
metropolitana de Porto Alegre.
Além disso, o Palmeiras irá destinar toda a renda líquida
arrecadada no jogo contra o Athletico-PR pelo Campeonato Brasileiro, que será
realizado no próximo domingo (12), às vítimas das enchentes no Rio Grande do
Sul.
O clube também adotou uma iniciativa inovadora em seu jogo
pela Copa Libertadores nesta quinta-feira (9), às 19h. O time irá
disponibilizar um QR Code durante a partida contra o Liverpool do Uruguai, que
permitirá que os torcedores contribuam com doações diretamente para o auxílio
às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. “A ação beneficente se manterá
nas próximas duas partidas do time paulista”, destaca a reportagem.
A legislação determina que políticos e pessoas vinculadas a partidos políticos cumpram uma quarentena antes de assumir a diretoria de estatais
Edson Fachin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
O Supremo Tribunal
Federal (STF) alcançou maioria nesta quinta-feira (9) para considerar
constitucionais as restrições impostas pela Lei das Estatais para a indicação
de políticos ao cargo de direção destas empresas. Embora o julgamento ainda
esteja em andamento, seis dos onze ministros já votaram a favor desse
entendimento.
Foi o voto do ministro Edson Fachin que formou a maioria
no início da sessão desta quinta-feira. Além dele, os ministros Luís Roberto
Barroso, Dias Toffoli, André Mendonça, Alexandre de Moraes e Kassio Nunes
Marques também votaram a favor da revisão da decisão de Lewandowski. O ministro
Flávio Dino acompanhou parcialmente o voto do relator.
A legislação, aprovada em 2016 durante o governo de Michel Temer
(MDB), determina que políticos e pessoas vinculadas a partidos políticos
cumpram uma quarentena de 36 meses antes de poderem assumir cargos de chefia
nas estatais.
O STF está analisando uma liminar do ministro Ricardo
Lewandowski, expedida em março de 2023, para suspender a quarentena. Na época,
o magistrado argumentou que o prazo de três anos viola os princípios
constitucionais da proporcionalidade e da razoabilidade.
Em voto apresentado na quarta-feira (8),
Dias Toffoli defendeu que as nomeações realizadas durante a vigência da liminar
de Lewandowski permaneçam válidas, apesar da constitucionalidade das leis.