quinta-feira, 9 de maio de 2024

Cavalo Caramelo é resgatado de telhado de casa no Rio Grande do Sul


Animal, que ficou quatro dias ilhado, foi resgatado por bombeiros

Um cavalo ilhado por quatro dias em meio às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul foi resgatado nesta quinta-feira (9) por homens do Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo. O animal foi sedado pelos militares e, em seguida, colocado em um bote. A situação do cavalo, que permanecia de pé sobre o telhado de uma casa rodeada por água no município de Canoas (RS), gerou comoção nas redes sociais.

De acordo com o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), mais de 2 mil animais foram resgatados desde o início das enchentes registradas no Sul do país, no fim de abril. Além do cavalo, batizado nas redes sociais de Caramelo, foram resgatados ainda cachorros, gatos, galinhas e porcos. A logística não é simples e mobiliza diversos profissionais.

“O resgate é uma etapa importante, mas não é a única. É necessário que haja uma organização após o resgate em cenários de desastres, até que os animais sejam abrigados ou entregues as suas famílias”, detalhou o grupo nas redes sociais.

post mostra os animais passando por uma triagem inicial, já que foram expostos a longos períodos de jejum e ao risco de hipotermia.

Além de voluntários para dar continuidade às operações, a entidade precisa de doações para oferecer melhores condições aos animais já resgatados. Os itens de maior urgência incluem casinhas e caminhas, em razão do frio, e medicações antipulga. O grupo pede ainda vacinas para cães e leitores de microchip animal.

“Os resgates não param, a previsão do tempo não é boa e estamos estendendo nossos braços para além do que podemos alcançar. Isso porque contamos com a nossa rede de apoio que sempre nos ajuda a ir adiante”, postou o grupo nas redes sociais. Para quem quiser ajudar, o GRAD disponibilizou a seguinte chave Pix: 54.465.282/0001-21.

Relatos

A médica veterinária Carla Sássi trabalha como voluntária do GRAD nas operações de resgaste de animais no Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, ela conta que se deparou com um outro cavalo ilhado na mesma cidade em que Caramelo foi resgatado. O animal estava preso nas águas havia quatro dias e chegou a ser medicado e alimentado antes que o resgate pudesse ser feito.

“Para retirar esse animal daqui, seria somente de aeronave porque estamos longe de qualquer ponto que ele poderia ir nadando. Infelizmente, pela água, a gente não consegue tirar esse animal daqui. A gente precisaria de uma aeronave que suporte até 500 quilos e que tenha uma rede que suporte também esse peso”, contou. O animal foi resgatado algumas horas depois.

A ativista e defensora dos animais Luisa Mell participou do resgate e relata, nas redes sociais, a dificuldade para ajudar animais atingidos pelas enchentes. Os desafios vão desde bichos ainda acorrentados aos portões das casas onde moravam a janelas trancadas que precisam ser arrombadas para que os voluntários possam fazer o resgate.

Em alguns casos, é preciso que o próprio tutor entre no bote e participe da operação, numa tentativa de manter a calma do animal e a segurança dos voluntários. Um cão da raça border collie e outro da raça pitbull foram resgatados pela ativista dessa forma. No retorno para o abrigo, a equipe avistou mais dois cachorros, um deles ilhado sobre uma pilha de tijolos.

“É tudo muito, muito, muito difícil. E a gente ainda tem que, depois, se unir pra conseguir donos pra esses animais resgatados. A gente tem que encontrar os tutores desses animais e, para os que não forem adotados, a gente tem que conseguir lares temporários, adoção”, disse Luisa.

Matéria alterada às 15h20 para corrigir informação. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros de São Paulo disse que tratava-se de uma égua, mas a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul informaram que o animal resgatado é um cavalo.

Fonte: Agência Brasil

APUCARANA: Justiça no Bairro oferta mais de 40 serviços gratuitos

 



Centenas de pessoas foram até o ginásio do Complexo Esportivo José Antonio Basso (Lagoão), na manhã desta quinta-feira (09/05), em busca dos mais de 40 serviços ofertados pelo Programa Justiça no Bairro. O evento, que é uma parceria entre a Prefeitura, Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e Sesc Paraná, prossegue até sábado, quando será finalizado com o casamento civil coletivo.

O prefeito Junior da Femac destaca que o programa é uma oportunidade parar as pessoas resolverem pendências, de forma gratuita e rápida. “Serviços dos mais variados, como a renovação da tarifa social da água e energia, confecção da carteira de identidade, encaminhamento do bolsa família, confecção da carteira do autista e do idoso, emissão de carteira de trabalho digital, encaminhamento para vagas de emprego, credenciais para vagas de estacionamento do idoso e pessoas com deficiência, parcelamento de taxas e impostos municipais,  além de todos os serviços ofertados pelo TJ-PR que envolvem perícias médicas e a justiça consensual e litigiosa”, cita Junior da Femac.

O prefeito Junior da Femac afirma que a vice-presidente do TJ-PR, desembargadora Joeci Machado Camargo, deverá estar nesta sexta-feira à tarde em Apucarana, quando irá acompanhar as atividades no Lagoão. “E, no sábado, a desembargadora irá conduzir o casamento civil coletivo, que será realizado às 16 horas no Centro Cultural Fênix, onde mais de 100 casais irão firmar oficialmente a união em uma cerimônia especial”, informa Junior da Femac.

O coordenador local do “Justiça no Bairro” e assessor Jurídico Especial da Procuradoria-Geral do Município, Danylo Acioli,  lembra que o primeiro serviço – o de confecção da Carteira de Identidade Nacional – começou a ser ofertado já na quarta-feira. “Nesta quinta-feira todos os demais serviços, da Prefeitura e de órgãos do governo do Estado, também passaram a ser ofertados”, afirma Acioli.

Já os serviços do TJ-PR, que tiveram que ser agendados previamente nos CRAS, funcionarão nesta sexta e sábado. “São serviços como pensão alimentícia, guarda de criança, tutela, divórcio, curatela, perícias médicas e reconhecimento de paternidade, entre outros”, elenca Acioli, salientando que todos eles tiveram que ser agendados com antecedência. “A exceção fica por conta do divórcio. As pessoas que não agendaram podem ir até o Lagoão nesta sexta e sábado, munidos da certidão de casamento, dos documentos pessoais, certidão de nascimento dos filhos, além do comprovante de renda e de residência”, orienta Acioli.

Acioli reitera que todos os serviços disponibilizados ofertados no “Justiça no Bairro” são gratuitos, com exceção do exame de DNA, cujo valor é informado e acertado diretamente com o profissional do laboratório. “O programa busca a resolução consensual dos conflitos, garantindo a efetivação dos direitos das pessoas mais vulneráveis e promovendo a igualdade de acesso à Justiça”, completa Acioli.

ESTRUTURA DE ATENDIMENTO – As pessoas, ao chegarem no Lagoão, são encaminhadas para uma fila única e, na sequência, recebem as senhas correspondentes aos serviços. “Muitas pessoas buscam mais de um serviço. Então, as senhas são distribuídas e há um sistema inteligente que faz a organização e posteriormente a chamada no monitor”, explica Ronaldo Romani Ficagno, gerente do Sesc Apucarana, que junto com a sua equipe está coordenando o serviço de triagem e distribuição de senhas.

Após receberem as senhas, as pessoas aguardam pelo atendimento acomodadas nas arquibancadas do ginásio. “No momento em que a senha aparece no monitor, elas acessam o espaço da quadra onde foram instalados 51 guichês de atendimento”, completa Juliano Dalla Costa, secretário municipal de Assistência Social, lembrando que na parte externa está funcionando uma praça de alimentação organizada pela Rede de Mulheres Solidárias.

GRANDE PROCURA – Roseli Maria de Souza, moradora do Loteamento Residencial Parque da Raposa I, foi até o Lagoão para renovar a tarifa social da água e energia. “Tem que renovar a cada dois anos e a minha venceu no dia 6 de maio”, conta.

Ismail Pachoal e Orlando Machado, ambos de 63 anos, foram em busca da da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). “Estamos velhos, mas queremos uma identidade nova”, brinca Machado.

Claudiomar da Costa Silva, morador do Jardim América, também foi em busca dos serviços de identificação da Polícia Civil do Paraná. “Vou participar do casamento coletivo no sábado e preciso fazer a segunda via da carteira de identidade, que perdi em 2013”, justifica Silva.

Naiara de Souza Siqueira, que segurava no colo a recém nascida Lara Vitória, procurou o “Justiça no Bairro” para fazer o cadastro no Programa Bolsa Família, do governo federal. “Estou desempregada, solteira e com minha filha que tem 15 dias. Minha mãe está ajudando, mas não é o suficiente”, relata.

 

SERVIÇOS JUSTIÇA NO BAIRRO

Agência do Trabalhador

– Emissão da carteira de trabalho digital;

– Cadastro de trabalhadores e encaminhamento para vagas de emprego;

– Central de estágios.

 

Agricultura

– Distribuição de mudas de: árvores, cafeeiro e citronela;

– Sábado: Feira Verde – 8h30 às 17h.

 

Assistência Social

– Carteira do idoso e do autista para o transporte coletivo;

– Atualização do cadastro único e programas habitacionais;

– Cadastramento para castração gratuita de cães e gatos;

– Segunda via gratuita de RG e certidão de nascimento;

– Orientações sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC).

 

Cultura

– Inscrição para a lista de interesse na Escola Municipal de Artes.

 

Educação

– Matrícula de alunos para a Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI);

–Emissão da carteira de identidade para estudantes da rede municipal;

–Emissão de segunda via da certidão de nascimento, para os estudantes que tiverem rasura no documento original.

 

Fazenda

–Parcelamento de Taxas e Impostos inscritos em Dívida Ativa;

–Negociação de Débitos Ajuizados.

 

Jurídico

–Análise de justiça gratuita

 

Meio Ambiente

– Orientação sobre abate e poda de árvores

 

Mulher e Assuntos da Família

– Orientações sobre o enfrentamento da violência contra a mulher;

– Divulgação e inscrições para o programa de Hortas Solidárias;

– Feira da Economia Solidária:Artesanato e Gastronomia;

– Inscrições para os cursos do Centro de Oficinas da Mulher.

 

Qualificação Total

– Inscrição para 50 cursos técnicos e profissionalizantes

 

Sala do Empreendedor

– Orientações e encaminhamentos a linhas de crédito – Banco da Mulher, Microcrédito, Giro Fácil e Renegociação.

 

Saúde

– Aferição de glicemia e pressão;

– Vacinação contra gripe;

– Triagem com setor de dermatologia para a prevenção do câncer de pele.

 

Trânsito

– Credenciais para vagas de estacionamento do idoso e pessoas com deficiência.

Documentos necessários:

Credencial idoso – CNH ou RG e CPF se a pessoa não for habilitada;

Comprovante de Residência (água, luz ou telefone);

É necessário ter 60 anos completos.

Credencial PCD – CNH ou RG e CPF se a pessoa não for habilitada;

Comprovante de Residência (água, luz ou telefone);

Atestado médico com o CID da deficiência.

 

SERVIÇOS OFERTADOS (Tribunal de Justiça do Estado do Paraná)

– Casamento civil coletivo;

– Pensão alimentícia;

– Conversão de separação judicial em divórcio;

– Guarda de criança ou adolescente;

– Reconhecimento de paternidade/maternidade;

– Tutela (medida de proteção mediante nomeação de um tutor ou tutora);

– União estável;

– Regulamentação de visitas (entre pais, filhos e avós);

– Alvará judicial decorrente de falecimento;

– Curatela (nomeação de uma pessoa para cuidar dos interesses de outra considerada incapaz);

– Perícias médicas (seguro DPVAT, indenizações cíveis em geral e previdenciárias);

– Substituição de curador;

– Lavratura de óbito tardio;

– Restauração, retificação ou alteração de registro civil;

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Secretário de Esportes de Apucarana participa de Encontro de Gestores em Curitiba


O secretário municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, Tom Barros, participou de segunda a quarta-feira (06 a 08/05), no Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil), em Curitiba, do 9º Encontro de Gestores de Esporte do Paraná – “O Esporte que Queremos”. O evento, que acontece anualmente no Estado, teve a presença de mais de 400 pessoas, entre prefeitos, secretários municipais, diretores de federações e a equipe da Secretaria de Estado do Esporte. O objetivo é promover uma capacitação permanente dos gestores municipais no que diz respeito às políticas públicas para a área.

Tom, que esteve acompanhado do presidente do Conselho Municipal de Esportes de Apucarana, Rafael Hidalgo Lobato, participou do encontro pela primeira vez. “Foram três dias adquirindo novas experiências, pois estivemos reunidos em Curitiba com vários dirigentes esportivos de todo o Estado. Foi um evento muito significativo e importante para o esporte do Paraná, hoje um dos mais fortes do país. Fomos bem recebidos, discutimos situações de gestão esportiva, participamos de debates e palestras, entre outros assuntos”, destaca Tom.

Ele enfatizou que Apucarana é uma das grandes parceiras do esporte paranaense, isso porque nos últimos cinco anos a cidade realizou as principais competições relacionadas aos Jogos Oficiais do Estado. “De 2019 para cá, sediamos duas edições dos Jogos Escolares, uma dos Jogos da Juventude, uma dos Jogos Abertos e por três vezes os Jogos Universitários. Nesse ano também realizaremos a macrorregional dos Jogos Escolares de 12 a 16 de junho e a fase final dos Jogos Abertos em novembro. A equipe da Secretaria de Esportes está preparada para essas duas competições, com o apoio do prefeito Junior da Femac, consolidando o município como a casa do esporte no Paraná”, disse Tom.

“Foram dias absorvendo muito conhecimento para o desenvolvimento esportivo do município. É uma iniciativa muito importante por meio do programa O Esporte que Queremos, que oferece subsidio e incentivo para que as cidades desenvolvam instrumentos de gestão e governança, através da criação da política pública municipal, conselho municipal de esportes e fundo municipal de esportes”, frisa Hidalgo.

Estiveram no encontro em Curitiba, o vice-governador do Paraná, Darci Piana; o secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski; o diretor-presidente da Paraná Esporte, Walmir Matos; a coordenadora do programa o Esporte que Queremos, Josilene Anjos; o coordenador técnico do Departamento de Paradesporto da Secretaria de Esportes, Mário Sérgio Fontes; a reitora da UniBrasil, Camile Luciane da Silva; entre outras autoridades.

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA – Já nessa quarta-feira à tarde (08/05), Tom e Hidalgo acompanharam a primeira audiência pública de elaboração do Plano Decenal do Esporte (2026-2036), parte do programa O Esporte que Queremos, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Durante o evento foi apresentada a metodologia de construção do plano estratégico da década, que dará sequência ao fim do atual quadriênio (2023-2026). Ela envolve consultas públicas e audiências municipais.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

PL faz pesquisa picareta e mostra empate entre Michelle e Lula na disputa pela Presidência

 

Lula e Michelle Bolsonaro. Foto: reprodução

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, conduziu uma nova pesquisa para avaliar o potencial de Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em uma eventual disputa presidencial contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

O levantamento, realizado pela Paraná Pesquisas, instituto frequentemente utilizado pelo ex-capitão, revelou que a ex-primeira-dama está empatada tecnicamente com Lula em um eventual segundo turno, ficando dois pontos atrás do petista.

Por outro lado, o governador de São Paulo apresenta uma distância maior em relação ao atual chefe do Executivo. Ele aparece com cinco pontos percentuais a menos nas intenções de voto em um hipotético segundo turno.

Apesar de 2026 estar distante, o PL avalia que Tarcísio seria o candidato mais forte contra Lula. No entanto, membros da legenda acreditam que ainda há muitas incertezas no cenário político futuro, já que Bolsonaro ainda acredita que irá recuperar sua elegibilidade.

Paraná Pesquisas

Não é de hoje que Bolsonaro vem fazendo acordos com o Instituto Paraná de Pesquisas e Análises de Consumidor, conhecido como “Paraná Pesquisas” e que está atrelado a uma série de esquemas.

Em 2022, dois meses depois de fechar contrato com o governo federal no valor de R$ 1,6 milhão para prestação de serviços de pesquisa, o Paraná Pesquisas publicou uma pesquisa eleitoral na qual Bolsonaro aparece em empate técnico com Lula: 41,4% para Lula e 35,3% para Bolsonaro quando estimulada, e 28,3% para Lula e 27,3% para Bolsonaro na resposta espontânea.

A divulgação, naquela época, chamou a atenção pelo tamanho da discrepância com a tendência apontada pelos demais institutos nos últimos dias e, mais especialmente, com o Datafolha. Na ocasião, o Datafolha revelou uma apuração na qual Lula estaria com 21 pontos à frente do atual presidente (48% a 27%), o que asseguraria uma vitória no primeiro turno.

Contrato assinado com o Paraná de Pesquisas. Foto: reprodução

Sem mencionar o acordo naquela época entre o governo e o instituto, os deputados da base bolsonarista e influenciadores digitais elogiaram a instituição paranaense, levando o nome para os principais assuntos do dia nas redes sociais naquela altura do campeonato.

O contrato com o Paraná Pesquisas, no entanto, era parte de um gasto maior em pesquisas por parte da gestão bolsonarista. Em pleno ano eleitoral, o governo federal gastou, através do Ministério das Comunicações, R$ 13,5 milhões para contratar duas empresas de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Sócio do instituto já foi denunciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa por pesquisas simuladas

Em 2020, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) denunciou Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira, sócio do Instituto Paraná Pesquisas, por lavagem de dinheiro e associação criminosa em um caso envolvendo políticos e uma indústria farmacêutica.

Segundo a acusação, Murilo Hidalgo teria celebrado um contrato “ideologicamente falso” com o grupo Hypermarcas. Pelo acordo, o instituto simulava uma pesquisa para a farmacêutica, possibilitando assim a emissão de uma nota fiscal e posteriormente, em uma operação triangular, o repasse de propina ao deputado Paulo Roberto Bauer.

Dois contratos foram assinados pelo instituto na ocasião, totalizando R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais).

Pesquisa fake

Em 2022, um levantamento fake, que apontava o então presidente Jair Bolsonaro (PL) liderando a corrida eleitoral para presidente em todos os estados, foi atribuído ao instituto Paraná Pesquisas. A informação falsa divulgada na época dizia que o instituto havia feito uma pesquisa eleitoral ouvindo 25 mil pessoas no dia 13 de janeiro daquele ano. Tudo mentira.

Fonte: DCM

VÍDEO: mercado faz aviso para desmentir fake news bolsonarista sobre RS


Informativos para desmentir as fake news bolsonaristas sobre falta de arroz. Foto: reprodução

Mercados estão sendo obrigados a colocar avisos para desmentir as fake news propagadas por bolsonaristas de que haverá escassez de arroz no país e que é necessário estocar o alimento após as enchentes no Rio Grande do Sul.

“Srs. clientes, não vai faltar arroz. Não precisa estocar em suas casas”, diz o aviso na prateleira. A intenção das fake news é criar pânico, e os mercados são obrigados a limitar a compra para evitar que os clientes façam um armazenamento desnecessário.

Embora as enchentes possam resultar em perdas na safra de arroz no estado gaúcho, não há evidências de escassez do produto. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do país, responsável por 70% do arroz consumido no Brasil.

Na última terça-feira (7), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), anunciou medidas para conter a escalada no preço do arroz. Segundo ele, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprará o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional.

Fávaro detalhou que a primeira leva será de 200 mil toneladas de arroz descascado e ensacado, visando acelerar sua distribuição. A venda do alimento será realizada nas periferias e direcionada apenas a pequenos compradores, com o intuito de evitar prejuízos aos produtores gaúchos já impactados pelas chuvas.

Confira:

Fonte: DCM

Pesquisas eleitorais: quase metade é financiada com recursos próprios

 


Grande parte das empresas contratadas custeia trabalho

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou que das 943 pesquisas de intenção de voto oficialmente registradas na Justiça Eleitoral entre 1º de janeiro e 14 de abril, 432 foram pagas com “recursos próprios”.

Em termos proporcionais, significa que quase a metade dos levantamentos (45,85%) sobre a intenção de votos nas eleições municipais foram feitos, na prática, gratuitamente por empresas que a rigor são contratadas para prestar o serviço. Em menos de quatro meses, essas empresas deixaram de faturar R$ 3,3 milhões em pesquisas com nomes de pré-candidatos a prefeito e a vereador.

“Nos parece que alguma coisa não está muito correta, tendo em vista que uma empresa de pesquisa, como qualquer outra, vive da venda dos seus serviços. Uma empresa de pesquisa vende serviços e cobra por eles”, diz o cientista político João Francisco Meira sócio-diretor do instituto Vox Populi e membro do conselho superior da Abep. “O volume que esse tipo de prática atingiu é um verdadeiro escândalo nacional”, alerta.

A realização de pesquisas autofinanciadas não é ilegal e está prevista em resolução baixada em fevereiro pelo TSE. Nesses casos, as empresas deverão informar valor e origem dos recursos e apresentar demonstrativo de resultado financeiro no ano anterior às eleições.

Ministério Público

Os dados da planilha da Abep também são coletados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado à Procuradoria-Geral da República. Segundo a Justiça Eleitoral, o MPE é “uma das partes legitimadas a fiscalizar e dar andamento às denúncias de pesquisa eleitoral irregular.”

O MPE confirmou à Agência Brasil que o autofinanciamento de pesquisas por si só não constitui irregularidade se não houver outros indícios da prática de ilícitos. “A arquitetura de nossa base de dados não permite um levantamento consolidado de procedimentos sobre supostas fraudes cometidas em pesquisas autofinanciadas”, diz em nota encaminhada à redação.

Em 2020, após a realização das eleições municipais, o MPE pediu às procuradorias regionais eleitorais que fizessem a apuração de “potenciais irregularidades” nas pesquisas pagas com recursos próprios, conforme denunciado na época pela própria Abep .

As pesquisas autocusteadas entre o início de janeiro e meados de abril deste ano tiveram custo menor do que os levantamentos com contratantes. De acordo com planilha elaborada pela Abep, o valor médio das pesquisas pagas por contratantes foi de R$ 9 mil, as pesquisas pagas com recursos próprios custavam 14% a menos, R$ 7,8 mil. Em regra, o valor da pesquisa depende da logística, determinada pela metodologia (presencial ou remota),  tamanho da amostra e volume do questionário.

Nove em cada dez pesquisas eleitorais pagas com recursos próprios das empresas foram feitas em cidades do interior. Goiás teve o maior número de pesquisas desse tipo: 82, acima inclusive de São Paulo (com 79 levantamentos). Conforme a planilha, o único estado em que não se verificou pesquisas autocusteadas no período foi o Amapá.

Peça de publicidade 

Somente pesquisas registradas na Justiça Eleitoral podem ser divulgadas pelos partidos, candidatos e meios de comunicação. Há desconfiança entre empresas filiadas à Abep de que as pesquisas autofinanciadas trazem resultados que são peças de publicidade política para promover pré-candidatos ou inviabilizar concorrentes antes das convenções partidárias que devem ocorrer até 5 de agosto.

É o que pensa, por exemplo, o administrador Mario Rodrigues Filho, fundador do Instituto Grupom com sede em Goiânia. Ele desistiu de publicar pesquisa eleitoral este ano para não expor a imagem do instituto. “Querem usar a nossa marca, o nosso nome, uma empresa que tem 52 anos de atividade com pesquisas de mercado e política. Precisam de marca para fazer sua divulgação.”

Rodrigues Filho acrescenta que “grande parte” das novas empresas que apareceram no mercado oferecendo pesquisas eleitorais de feitio promocional “não têm no seu portfólio e nem no seu registro de contrato social a realização de pesquisa de mercado ou de opinião.” O administrador ressalta que algumas empresas têm capital social inferior aos valores dos levantamentos que declaram autofinanciamento.

Segundo João Francisco Meira, da Abep, entre as empresas que declaram ter feito pesquisas entre janeiro e meados de abril há prestadores de serviços a prefeituras, como agências de publicidade do interior e até mesmo empresas de coleta de lixo.

Ele chama a atenção para o fato de que, além da desinformação na divulgação das pesquisas autofinanciadas, as empresas criam nomes assemelhados a institutos mais conhecidos pela população para confundir eleitores. Conforme Meira, “Inventar uma empresa de pesquisa cujo nome soa muito parecido com outras mais conhecidas representa contrafação [imitação ilegal] e é burla cognitiva.”

No final de maio, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa deverá fechar nova planilha com dados sobre as pesquisas eleitorais registradas na Justiça Eleitoral.

Fonte: Agência Brasil

Sobe para 107 o número de mortes pelas chuvas no RS; há 136 desaparecidos

 

Número de desalojados pelos eventos climáticos chegou a mais de 164 mil, enquanto 425 municípios gaúchos do total de 497 foram afetados pela crise até o momento

Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024
Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024 (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

Reuters - O número de mortes confirmadas em decorrência das chuvas que têm atingido o Rio Grande do Sul na última semana subiu para 107, com um óbito ainda em investigação e outras 136 pessoas desaparecidas, relatou a Defesa Civil do Estado nesta quinta-feira em seu mais recente balanço.

No comunicado, o órgão também informou que o número de desalojados pelos eventos climáticos chegou a mais de 164 mil, enquanto 425 municípios gaúchos do total de 497 foram afetados pela crise até o momento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Após encontro com bancada evangélica, Lewandowski promete ajustar resolução sobre religião nos presídios

 

Ministro da Justiça se comprometeu a incorporar alterações propostas por parlamentares em nota técnica para garantir liberdade religiosa nas unidades prisionais

Lewandowski
Lewandowski (Foto: Reprodução)

 O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou planos para ajustar a resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado à pasta da Justiça, que gerou controvérsias e descontentamento entre os membros da bancada evangélica devido à proibição do proselitismo religioso nos presídios brasileiros. Esta decisão veio após uma reunião nesta quarta-feira (8) com parlamentares que compõem esse grupo.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, durante o encontro ficou estabelecido que a bancada enviará um ofício com as alterações desejadas, as quais serão incorporadas em uma nota técnica visando esclarecer trechos considerados ambíguos pelos legisladores. O objetivo do Ministério da Justiça é assegurar a liberdade religiosa dentro das unidades prisionais, eliminando quaisquer dúvidas a respeito.

O presidente da frente evangélica no Senado, Carlos Viana (Podemos-MG), ressaltou que o objetivo da bancada é garantir a liberdade religiosa. "Ninguém é obrigado a se converter, mas a fé ajuda a manter a pessoa distante do mundo do crime. A conversa foi muito produtiva, e o governo confirma que o texto precisa ser aprimorado", declarou Viana.

Além de Viana, 12 deputados federais participaram da reunião com Lewandowski, incluindo o presidente da bancada evangélica na Câmara, Eli Borges (PL-TO), e o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ).

A medida proposta pela resolução, publicada em 24 de abril, gerou polêmica devido à proibição do proselitismo religioso nos presídios. Para representantes da bancada evangélica, isso poderia impedir pastores de realizar atividades religiosas e apresentar a fé aos presidiários sem impor qualquer conversão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Estamos enfrentando um esquema profissional de desinformação", diz Paulo Pimenta após fake news da Folha de S. Paulo

 

Jornal mentiu ao afirmar que o governo Lula havia recusado ajuda oferecida pelo Uruguai para socorrer e resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Paulo Pimenta
Paulo Pimenta (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 Um dia após o governo Lula (PT) desmentir informação veiculada pela Folha de S. Paulo - de que o Brasil havia recusado ajuda oferecida pelo governo do Uruguai para socorrer e resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul -, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), afirmou enfrentar um "esquema profissional de desinformação". "É como numa guerra. Há um serviço de contrainformação. Eu estou convencido disso", disse ele em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (9).

"Ontem eu fiquei até boa parte da madrugada resolvendo problemas causados por isso", disse Pimenta, citando em seguida o caso da Folha de S. Paulo: "com relação à oferta de ajuda de outros países, que teria sido negada. Gente, por que razão o comandante do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, que estão empenhados 24 horas por dia no trabalho de resgate e salvamento, com milhares de homens envolvidos no limite da capacidade física e emocional, negariam alguma ajuda, algum apoio? Cada dia é uma fake news nova".

O ministro prometeu um trabalho implacável de identificação e punição dos envolvidos na disseminação de informações falsas. "Tudo é feito para prejudicar o trabalho, para impedir o sucesso da operação de resgate, de apoio às quase 70 mil pessoas que neste momento estão nos abrigos. Então eu lamento profundamente, denuncio e digo para as pessoas: nós temos que denunciar para a Polícia Federal, para a AGU [Advocacia-Geral da União], temos que tratar como crime quem saqueia, quem rouba barco de salvamento, quem rouba jet ski, quem está saqueando casas e mercados, e também quem dissemina fake news com o objetivo de atrapalhar aqueles que estão trabalhando".

Fonte: Brasil 247

Indicados por Bolsonaro se apoiaram em boatos para cortar a Selic em apenas 0,25, diz economista

 

Segundo André Roncaglia, racha no Copom indica aumento de volatilidade impulsionado pelo mercado diante do processo de sucessão de Campos Neto

André Roncaglia
André Roncaglia (Foto: Reprodução / Youtube)

Carta Capital - Os diretores do Comitê de Política Monetária do Banco Central indicados por Jair Bolsonaro (PL) votaram com base em boatos para reduzir a taxa básica de juros em apenas 0,25 ponto percentual, enquanto os nomeados pelo presidente Lula (PT) se apoiaram nos fatos para tentar cortar a Selic em 0,50. A avaliação é de André Roncaglia , doutor em Economia do Desenvolvimento pela FEA-USP e professor da Unifesp.

Escolhidos por Bolsonaro, votaram pela queda conservadora o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto , e os diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes

Leia a íntegra na Carta Capital

Para 53% dos brasileiros, governo Lula atua de forma positiva no enfrentamento às enchentes no Rio Grande do Sul

 

Também têm avaliação positiva o governo do Rio Grande do Sul e a Prefeitura de Porto Alegre, além da ação da população local, influenciadores e outros

Renan Filho, Paulo Pimenta, Lula e Rui Costa
Renan Filho, Paulo Pimenta, Lula e Rui Costa (Foto: Mauricio Tonetto/Secom)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) revela que, para 53% dos brasileiros, o governo Lula (PT) atua de maneira positiva no enfrentamento às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Os que consideram a atuação do governo federal negativa são 23% e regular 24%.

Também têm avaliação positiva o governo do Rio Grande do Sul (54%) e a Prefeitura de Porto Alegre (59%). Além disso, são vistas como positivas as ações promovidas pela população local (88%), artistas e influenciadores (73%), lideranças locais (72%), igrejas (70%) e empresas (65%).

Segundo a pesquisa, 70% da população acredita que a tragédia poderia ter sido evitada com obras de infraestrutura e 64% reconhece que o episódio tem a ver com as mudanças climáticas. Para 96%, tem aumentado a intensidade e a frequência de fenômenos naturais severos nos últimos anos.

A pesquisa investigou também quais as soluções são, na opinião dos entrevistados, mais efetivas para conter as mudanças climáticas. A preservação ou criação de áreas verdes são as mais citadas (somam 36%), seguidas de ações de educação (17%) e cuidado com encostas e rios (10%).

Fonte: Brasil 247

Guaíba baixa 8cm e águas param de avançar sobre as ruas de Porto Alegre

 

Moradores registram estabilidade e até recuo da enchente em algumas regiões

Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS
Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

 O nível do Guaíba baixou 8cm em 24 horas, conforme medição feita pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá, às 6h15 desta quinta-feira (9). As águas agora estão a 5,04 metros de altura, mas seguem 2 metros acima da cota de inundação.

Depois de continuar avançando pelos bairros Cidade Baixa e Menino Deus nos últimos dias, a enchente parece ter se estabilizado e começa a recuar em algumas localidades da cidade. Apesar da melhora recente, uma projeção do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS apontou que as águas levarão pelo menos 30 dias para voltar ao nível normal.

A partir da próxima sexta-feira (10), o Rio Grande do Sul deve ser novamente atingido por chuvas fortes, o que deve dificultar o recuo do Guaíba. Além disso, as previsões apontam uma queda na temperatura do estado, o que pode gerar quadro de hipotermia nas pessoas desabrigadas pela enchente.

Fonte: Brasil 247