quinta-feira, 9 de maio de 2024

VÍDEO: mercado faz aviso para desmentir fake news bolsonarista sobre RS


Informativos para desmentir as fake news bolsonaristas sobre falta de arroz. Foto: reprodução

Mercados estão sendo obrigados a colocar avisos para desmentir as fake news propagadas por bolsonaristas de que haverá escassez de arroz no país e que é necessário estocar o alimento após as enchentes no Rio Grande do Sul.

“Srs. clientes, não vai faltar arroz. Não precisa estocar em suas casas”, diz o aviso na prateleira. A intenção das fake news é criar pânico, e os mercados são obrigados a limitar a compra para evitar que os clientes façam um armazenamento desnecessário.

Embora as enchentes possam resultar em perdas na safra de arroz no estado gaúcho, não há evidências de escassez do produto. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do país, responsável por 70% do arroz consumido no Brasil.

Na última terça-feira (7), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), anunciou medidas para conter a escalada no preço do arroz. Segundo ele, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprará o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional.

Fávaro detalhou que a primeira leva será de 200 mil toneladas de arroz descascado e ensacado, visando acelerar sua distribuição. A venda do alimento será realizada nas periferias e direcionada apenas a pequenos compradores, com o intuito de evitar prejuízos aos produtores gaúchos já impactados pelas chuvas.

Confira:

Fonte: DCM

Pesquisas eleitorais: quase metade é financiada com recursos próprios

 


Grande parte das empresas contratadas custeia trabalho

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verificou que das 943 pesquisas de intenção de voto oficialmente registradas na Justiça Eleitoral entre 1º de janeiro e 14 de abril, 432 foram pagas com “recursos próprios”.

Em termos proporcionais, significa que quase a metade dos levantamentos (45,85%) sobre a intenção de votos nas eleições municipais foram feitos, na prática, gratuitamente por empresas que a rigor são contratadas para prestar o serviço. Em menos de quatro meses, essas empresas deixaram de faturar R$ 3,3 milhões em pesquisas com nomes de pré-candidatos a prefeito e a vereador.

“Nos parece que alguma coisa não está muito correta, tendo em vista que uma empresa de pesquisa, como qualquer outra, vive da venda dos seus serviços. Uma empresa de pesquisa vende serviços e cobra por eles”, diz o cientista político João Francisco Meira sócio-diretor do instituto Vox Populi e membro do conselho superior da Abep. “O volume que esse tipo de prática atingiu é um verdadeiro escândalo nacional”, alerta.

A realização de pesquisas autofinanciadas não é ilegal e está prevista em resolução baixada em fevereiro pelo TSE. Nesses casos, as empresas deverão informar valor e origem dos recursos e apresentar demonstrativo de resultado financeiro no ano anterior às eleições.

Ministério Público

Os dados da planilha da Abep também são coletados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ligado à Procuradoria-Geral da República. Segundo a Justiça Eleitoral, o MPE é “uma das partes legitimadas a fiscalizar e dar andamento às denúncias de pesquisa eleitoral irregular.”

O MPE confirmou à Agência Brasil que o autofinanciamento de pesquisas por si só não constitui irregularidade se não houver outros indícios da prática de ilícitos. “A arquitetura de nossa base de dados não permite um levantamento consolidado de procedimentos sobre supostas fraudes cometidas em pesquisas autofinanciadas”, diz em nota encaminhada à redação.

Em 2020, após a realização das eleições municipais, o MPE pediu às procuradorias regionais eleitorais que fizessem a apuração de “potenciais irregularidades” nas pesquisas pagas com recursos próprios, conforme denunciado na época pela própria Abep .

As pesquisas autocusteadas entre o início de janeiro e meados de abril deste ano tiveram custo menor do que os levantamentos com contratantes. De acordo com planilha elaborada pela Abep, o valor médio das pesquisas pagas por contratantes foi de R$ 9 mil, as pesquisas pagas com recursos próprios custavam 14% a menos, R$ 7,8 mil. Em regra, o valor da pesquisa depende da logística, determinada pela metodologia (presencial ou remota),  tamanho da amostra e volume do questionário.

Nove em cada dez pesquisas eleitorais pagas com recursos próprios das empresas foram feitas em cidades do interior. Goiás teve o maior número de pesquisas desse tipo: 82, acima inclusive de São Paulo (com 79 levantamentos). Conforme a planilha, o único estado em que não se verificou pesquisas autocusteadas no período foi o Amapá.

Peça de publicidade 

Somente pesquisas registradas na Justiça Eleitoral podem ser divulgadas pelos partidos, candidatos e meios de comunicação. Há desconfiança entre empresas filiadas à Abep de que as pesquisas autofinanciadas trazem resultados que são peças de publicidade política para promover pré-candidatos ou inviabilizar concorrentes antes das convenções partidárias que devem ocorrer até 5 de agosto.

É o que pensa, por exemplo, o administrador Mario Rodrigues Filho, fundador do Instituto Grupom com sede em Goiânia. Ele desistiu de publicar pesquisa eleitoral este ano para não expor a imagem do instituto. “Querem usar a nossa marca, o nosso nome, uma empresa que tem 52 anos de atividade com pesquisas de mercado e política. Precisam de marca para fazer sua divulgação.”

Rodrigues Filho acrescenta que “grande parte” das novas empresas que apareceram no mercado oferecendo pesquisas eleitorais de feitio promocional “não têm no seu portfólio e nem no seu registro de contrato social a realização de pesquisa de mercado ou de opinião.” O administrador ressalta que algumas empresas têm capital social inferior aos valores dos levantamentos que declaram autofinanciamento.

Segundo João Francisco Meira, da Abep, entre as empresas que declaram ter feito pesquisas entre janeiro e meados de abril há prestadores de serviços a prefeituras, como agências de publicidade do interior e até mesmo empresas de coleta de lixo.

Ele chama a atenção para o fato de que, além da desinformação na divulgação das pesquisas autofinanciadas, as empresas criam nomes assemelhados a institutos mais conhecidos pela população para confundir eleitores. Conforme Meira, “Inventar uma empresa de pesquisa cujo nome soa muito parecido com outras mais conhecidas representa contrafação [imitação ilegal] e é burla cognitiva.”

No final de maio, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa deverá fechar nova planilha com dados sobre as pesquisas eleitorais registradas na Justiça Eleitoral.

Fonte: Agência Brasil

Sobe para 107 o número de mortes pelas chuvas no RS; há 136 desaparecidos

 

Número de desalojados pelos eventos climáticos chegou a mais de 164 mil, enquanto 425 municípios gaúchos do total de 497 foram afetados pela crise até o momento

Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024
Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024 (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

Reuters - O número de mortes confirmadas em decorrência das chuvas que têm atingido o Rio Grande do Sul na última semana subiu para 107, com um óbito ainda em investigação e outras 136 pessoas desaparecidas, relatou a Defesa Civil do Estado nesta quinta-feira em seu mais recente balanço.

No comunicado, o órgão também informou que o número de desalojados pelos eventos climáticos chegou a mais de 164 mil, enquanto 425 municípios gaúchos do total de 497 foram afetados pela crise até o momento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Após encontro com bancada evangélica, Lewandowski promete ajustar resolução sobre religião nos presídios

 

Ministro da Justiça se comprometeu a incorporar alterações propostas por parlamentares em nota técnica para garantir liberdade religiosa nas unidades prisionais

Lewandowski
Lewandowski (Foto: Reprodução)

 O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou planos para ajustar a resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado à pasta da Justiça, que gerou controvérsias e descontentamento entre os membros da bancada evangélica devido à proibição do proselitismo religioso nos presídios brasileiros. Esta decisão veio após uma reunião nesta quarta-feira (8) com parlamentares que compõem esse grupo.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, durante o encontro ficou estabelecido que a bancada enviará um ofício com as alterações desejadas, as quais serão incorporadas em uma nota técnica visando esclarecer trechos considerados ambíguos pelos legisladores. O objetivo do Ministério da Justiça é assegurar a liberdade religiosa dentro das unidades prisionais, eliminando quaisquer dúvidas a respeito.

O presidente da frente evangélica no Senado, Carlos Viana (Podemos-MG), ressaltou que o objetivo da bancada é garantir a liberdade religiosa. "Ninguém é obrigado a se converter, mas a fé ajuda a manter a pessoa distante do mundo do crime. A conversa foi muito produtiva, e o governo confirma que o texto precisa ser aprimorado", declarou Viana.

Além de Viana, 12 deputados federais participaram da reunião com Lewandowski, incluindo o presidente da bancada evangélica na Câmara, Eli Borges (PL-TO), e o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ).

A medida proposta pela resolução, publicada em 24 de abril, gerou polêmica devido à proibição do proselitismo religioso nos presídios. Para representantes da bancada evangélica, isso poderia impedir pastores de realizar atividades religiosas e apresentar a fé aos presidiários sem impor qualquer conversão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Estamos enfrentando um esquema profissional de desinformação", diz Paulo Pimenta após fake news da Folha de S. Paulo

 

Jornal mentiu ao afirmar que o governo Lula havia recusado ajuda oferecida pelo Uruguai para socorrer e resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Paulo Pimenta
Paulo Pimenta (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 Um dia após o governo Lula (PT) desmentir informação veiculada pela Folha de S. Paulo - de que o Brasil havia recusado ajuda oferecida pelo governo do Uruguai para socorrer e resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul -, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), afirmou enfrentar um "esquema profissional de desinformação". "É como numa guerra. Há um serviço de contrainformação. Eu estou convencido disso", disse ele em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (9).

"Ontem eu fiquei até boa parte da madrugada resolvendo problemas causados por isso", disse Pimenta, citando em seguida o caso da Folha de S. Paulo: "com relação à oferta de ajuda de outros países, que teria sido negada. Gente, por que razão o comandante do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, que estão empenhados 24 horas por dia no trabalho de resgate e salvamento, com milhares de homens envolvidos no limite da capacidade física e emocional, negariam alguma ajuda, algum apoio? Cada dia é uma fake news nova".

O ministro prometeu um trabalho implacável de identificação e punição dos envolvidos na disseminação de informações falsas. "Tudo é feito para prejudicar o trabalho, para impedir o sucesso da operação de resgate, de apoio às quase 70 mil pessoas que neste momento estão nos abrigos. Então eu lamento profundamente, denuncio e digo para as pessoas: nós temos que denunciar para a Polícia Federal, para a AGU [Advocacia-Geral da União], temos que tratar como crime quem saqueia, quem rouba barco de salvamento, quem rouba jet ski, quem está saqueando casas e mercados, e também quem dissemina fake news com o objetivo de atrapalhar aqueles que estão trabalhando".

Fonte: Brasil 247

Indicados por Bolsonaro se apoiaram em boatos para cortar a Selic em apenas 0,25, diz economista

 

Segundo André Roncaglia, racha no Copom indica aumento de volatilidade impulsionado pelo mercado diante do processo de sucessão de Campos Neto

André Roncaglia
André Roncaglia (Foto: Reprodução / Youtube)

Carta Capital - Os diretores do Comitê de Política Monetária do Banco Central indicados por Jair Bolsonaro (PL) votaram com base em boatos para reduzir a taxa básica de juros em apenas 0,25 ponto percentual, enquanto os nomeados pelo presidente Lula (PT) se apoiaram nos fatos para tentar cortar a Selic em 0,50. A avaliação é de André Roncaglia , doutor em Economia do Desenvolvimento pela FEA-USP e professor da Unifesp.

Escolhidos por Bolsonaro, votaram pela queda conservadora o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto , e os diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes

Leia a íntegra na Carta Capital

Para 53% dos brasileiros, governo Lula atua de forma positiva no enfrentamento às enchentes no Rio Grande do Sul

 

Também têm avaliação positiva o governo do Rio Grande do Sul e a Prefeitura de Porto Alegre, além da ação da população local, influenciadores e outros

Renan Filho, Paulo Pimenta, Lula e Rui Costa
Renan Filho, Paulo Pimenta, Lula e Rui Costa (Foto: Mauricio Tonetto/Secom)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) revela que, para 53% dos brasileiros, o governo Lula (PT) atua de maneira positiva no enfrentamento às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Os que consideram a atuação do governo federal negativa são 23% e regular 24%.

Também têm avaliação positiva o governo do Rio Grande do Sul (54%) e a Prefeitura de Porto Alegre (59%). Além disso, são vistas como positivas as ações promovidas pela população local (88%), artistas e influenciadores (73%), lideranças locais (72%), igrejas (70%) e empresas (65%).

Segundo a pesquisa, 70% da população acredita que a tragédia poderia ter sido evitada com obras de infraestrutura e 64% reconhece que o episódio tem a ver com as mudanças climáticas. Para 96%, tem aumentado a intensidade e a frequência de fenômenos naturais severos nos últimos anos.

A pesquisa investigou também quais as soluções são, na opinião dos entrevistados, mais efetivas para conter as mudanças climáticas. A preservação ou criação de áreas verdes são as mais citadas (somam 36%), seguidas de ações de educação (17%) e cuidado com encostas e rios (10%).

Fonte: Brasil 247

Guaíba baixa 8cm e águas param de avançar sobre as ruas de Porto Alegre

 

Moradores registram estabilidade e até recuo da enchente em algumas regiões

Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS
Alagamento em Porto Alegre provocado por chuva recorde no RS (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

 O nível do Guaíba baixou 8cm em 24 horas, conforme medição feita pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá, às 6h15 desta quinta-feira (9). As águas agora estão a 5,04 metros de altura, mas seguem 2 metros acima da cota de inundação.

Depois de continuar avançando pelos bairros Cidade Baixa e Menino Deus nos últimos dias, a enchente parece ter se estabilizado e começa a recuar em algumas localidades da cidade. Apesar da melhora recente, uma projeção do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS apontou que as águas levarão pelo menos 30 dias para voltar ao nível normal.

A partir da próxima sexta-feira (10), o Rio Grande do Sul deve ser novamente atingido por chuvas fortes, o que deve dificultar o recuo do Guaíba. Além disso, as previsões apontam uma queda na temperatura do estado, o que pode gerar quadro de hipotermia nas pessoas desabrigadas pela enchente.

Fonte: Brasil 247

“Craque” Neto detona Pablo Marçal por espalhar mentiras sobre entrega de donativos para o RS

 

Marçal, em suas declarações, sugeriu que os veículos carregados com doações estavam sendo multados no trajeto para o Rio Grande do Sul

(Foto: Reprodução/X)

 O apresentador conhecido como "Craque" Neto manifestou sua indignação com as declarações do influenciador Pablo Marçal, acusando-o de propagar mentiras sobre a situação das entregas de donativos destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Em um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, Neto denuncia o influenciador por disseminar notícias falsas, desta vez relacionadas à logística de socorro aos afetados pela tragédia no estado gaúcho.

Marçal, em suas declarações, sugeriu que os veículos carregados com doações estavam sendo multados no trajeto para o Rio Grande do Sul, uma afirmação categoricamente refutada pelo apresentador. "Isso é mentira. É fake news. Babaca de um influenciador que faz com que as pessoas tenham medo de fazer qualquer tipo de doação temendo uma represália com multas", disparou Neto, repudiando veementemente a propagação de desinformação.

Além disso, o influenciador é acusado de divulgar outras inverdades relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul. A Advocacia-Geral da União (AGU), sob o comando de Jorge Messias, tomou medidas legais abrindo uma ação judicial para garantir o direito de resposta diante das publicações falsas veiculadas por Marçal sobre as enchentes no estado gaúcho. Em um dos vídeos, o influenciador insinuou uma suposta inércia das Forças Armadas frente à calamidade pública, o que foi categoricamente refutado pela AGU.

De acordo com a AGU, a disseminação de notícias falsas prejudica severamente os esforços de enfrentamento da crise no Rio Grande do Sul, podendo inclusive comprometer operações de resgate. A advocacia denunciou a gravidade dessas informações falsas, destacando que representam uma capilaridade nociva que prejudica os esforços de assistência às vítimas da tragédia climática no estado. 

Fonte: Brasil 247

 

Prejuízos causados pelas chuvas ao agronegócio do RS já somam pelo menos R$ 742 milhões

 

Indústria de aves e suínos trabalha com a possibilidade de desabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas

Enchente no Rio Grande do Sul
Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert)

Fernando Lopes, Infomoney Os prejuízos à agricultura provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul alcançam pelo menos R$ 594,6 milhões, segundo dados parciais compilados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). As perdas certamente são maiores, uma vez que muitas cidades enfrentam dificuldades para inserir informações no sistema acessado pela entidade. Na pecuária, os prejuízos registrados chegam a R$ 147,7 milhões. 

No total, a conta da tragédia, que já matou 100 pessoas, já chega a R$ 6,3 bilhões. Segundo o CMN, 417 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas, e 336 estão em estado de calamidade pública reconhecido pelos governos estadual e federal. No agro, as chuvas estão prejudicando sobretudo as colheitas de grãos como soja e arroz e a produção de carnes e leite. 

A indústria de aves e suínos trabalha com a possibilidade de desabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas, ao passo que os produtores de arroz afirmam que, apesar da quebra de safra prevista, não faltará produto para a população.

“Importação de arroz e feijão vai ajudar no abastecimento, mas poderemos ter uma alta dos preços, em breve. As perdas de safras inteiras na região devem levar em torno de um ano e meio a dois anos para terem um início de recuperação. Isso porque as enchentes prejudicam o solo e levam o adubo e toda a estrutura de matéria do solo.”, observa o agrônomo André Corradini, mestre em gestão do conhecimento e coordenador dos cursos de ciências da terra na Uninter.

Fonte: Brasil 247

 

Governo Lula anuncia investimento de R$ 100 milhões no Porto de Capim


Comunidade ribeirinha de João Pessoa corria o risco de ser deslocada para outros bairros da cidade

Lula em evento do PAC
Lula em evento do PAC (Foto: Ricardo Stuckert)

O governo federal anunciou na manhã da última quarta-feira (8) um investimento de R$100 milhões no Porto de Capim, comunidade ribeirinha de João Pessoa que corria  o risco de ser deslocada para outras áreas da cidade por conta de interesses privados.

O investimento do governo vai permitir que as famílias permaneçam no território. O anúncio faz parte do PAC Seleções, que tem a coordenação da Casa Civil e tem cinco modalidades diferentes. O caso do Porto de Capim se encaixa na modalidade “Periferia Viva - Urbanização das Favelas”.

O projeto foi inscrito no PAC pelas secretarias municipais de Habitação e de Planejamento de João Pessoa, e foi construído em diálogo com a comunidade. Posteriormente, a iniciativa foi aprovada após passar pela análise do governo federal.  

Fonte: Brasil 247

Carreta dos Correios tomba na Bandeirantes com donativos para vítimas de chuvas no RS

 

Parte da carga ficou espalhada na via bloqueando faixas no sentido capital paulista; ninguém ficou ferido

Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios
Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 Na noite de quarta-feira (8), uma carreta dos Correios, que transportava donativos destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, tombou na Rodovia dos Bandeirantes, próximo a Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo. Felizmente, não houve feridos no acidente, destaca o Metrópoles.

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o acidente aconteceu por volta das 21h, na rodovia 129. O motorista, que vinha de Ribeirão Preto, perdeu o controle do veículo ao passar por um desnível, resultando no tombamento da carreta na pista.

Parte da carga de mantimentos destinada às vítimas das enchentes se espalhou pela rodovia, ocasionando o bloqueio de três faixas no sentido capital. O Metrópoles entrou em contato com a Autoban, supervisão responsável pela administração da Bandeirantes, em busca de mais informações, mas não obteve retorno até o momento.

A assessoria dos Correios não informou se a carga danificada poderá ser reaproveitada.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Folha de S. Paulo provoca revolta nas redes após mentir de forma grotesca para prejudicar o governo Lula

 

Personalidades e internautas se revoltaram com o tweet "governo mente" da Folha, que foi uma das mais graves fake news da história do jornalismo brasileiro

(Foto: Força Aérea Urugauaia)

 Uma grave fake news difundida pelo jornal A Folha de S. Paulo gerou revolta nas redes sociais: sem uma correta checagem dos fatos, o folhetim acusou o governo de Lula de mentir sobre uma proposta de ajuda do governo uruguaio. Ao contrário do que foi dito pelo jornal paulista, o governo brasileiro recebeu a ajuda do país vizinho e agradeceu pelo apoio. O próprio governo uruguaio também postou nas redes o apoio que vem prestando ao Brasil, com um helicóptero das Forças Armadas sobrevoando a cidade de Porto Alegre.

Além disso, o próprio embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles, também reforçou que o país promove ajuda no resgate: “Somos todos gaúchos, hoje na ajuda humanitária e amanhã na reconstrução do Rio Grande del Sur. Esse é o Uruguai”. 

A Secom disse em nota que, "para sustentar essa afirmação, o jornal compara uma nota da assessoria de comunicação do Ministério Defesa com uma nota da Secom sobre o mesmo tema como se fossem contraditórias. Não são. A nota do Ministério da Defesa afirma que "o Comando Militar conjunto declinou da oferta da aeronave [do Uruguai] por restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre".

A segunda nota, elaborada para combater uma avalanche de fake news em torno do assunto (como a de que o governo estaria recusando ajuda do Uruguai por motivações ideológicas), informa que o Brasil não recusou ajuda do Uruguai, cita um helicóptero cedido pelo país vizinho já em operação, mostra a imagem dessa aeronave gentilmente emprestada e explica que, no caso do avião, constatou-se inadequação do equipamento para o tipo de operação exigida no Rio Grande do Sul nesse momento".

A mentira deliberada gerou revolta nas redes: “Folha Vocês, da @folha , mentem. Ou melhor manipulam, de modo sórdido. DESINFORMAM! Sempre com o objetivo doentio de atacar o presidente @LulaOficial . Isto não é jornalismo. É difamação deliberada por parte de gente escrota de direita. Sem mais”, disse o ex-deputado federal Jean Wyllys.

“Nossa imprensa hegemônica é nossa maior inimiga”, disse o internauta Romulo Dias. 

"SBT dizendo que caminhões estavam sendo barrados. Apagou a matéria. Folha e Globo dizendo que o governo Lula negou ajuda do Uruguai. Uruguai mostrou helicópteros ajudando pessoas. Além de desmentir bolsonaristas a esquerda precisa também desmentir a grande imprensa", disse o professor e influenciador 

Confira a repercussão geral: