quinta-feira, 9 de maio de 2024

“Craque” Neto detona Pablo Marçal por espalhar mentiras sobre entrega de donativos para o RS

 

Marçal, em suas declarações, sugeriu que os veículos carregados com doações estavam sendo multados no trajeto para o Rio Grande do Sul

(Foto: Reprodução/X)

 O apresentador conhecido como "Craque" Neto manifestou sua indignação com as declarações do influenciador Pablo Marçal, acusando-o de propagar mentiras sobre a situação das entregas de donativos destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Em um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, Neto denuncia o influenciador por disseminar notícias falsas, desta vez relacionadas à logística de socorro aos afetados pela tragédia no estado gaúcho.

Marçal, em suas declarações, sugeriu que os veículos carregados com doações estavam sendo multados no trajeto para o Rio Grande do Sul, uma afirmação categoricamente refutada pelo apresentador. "Isso é mentira. É fake news. Babaca de um influenciador que faz com que as pessoas tenham medo de fazer qualquer tipo de doação temendo uma represália com multas", disparou Neto, repudiando veementemente a propagação de desinformação.

Além disso, o influenciador é acusado de divulgar outras inverdades relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul. A Advocacia-Geral da União (AGU), sob o comando de Jorge Messias, tomou medidas legais abrindo uma ação judicial para garantir o direito de resposta diante das publicações falsas veiculadas por Marçal sobre as enchentes no estado gaúcho. Em um dos vídeos, o influenciador insinuou uma suposta inércia das Forças Armadas frente à calamidade pública, o que foi categoricamente refutado pela AGU.

De acordo com a AGU, a disseminação de notícias falsas prejudica severamente os esforços de enfrentamento da crise no Rio Grande do Sul, podendo inclusive comprometer operações de resgate. A advocacia denunciou a gravidade dessas informações falsas, destacando que representam uma capilaridade nociva que prejudica os esforços de assistência às vítimas da tragédia climática no estado. 

Fonte: Brasil 247

 

Prejuízos causados pelas chuvas ao agronegócio do RS já somam pelo menos R$ 742 milhões

 

Indústria de aves e suínos trabalha com a possibilidade de desabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas

Enchente no Rio Grande do Sul
Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert)

Fernando Lopes, Infomoney Os prejuízos à agricultura provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul alcançam pelo menos R$ 594,6 milhões, segundo dados parciais compilados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). As perdas certamente são maiores, uma vez que muitas cidades enfrentam dificuldades para inserir informações no sistema acessado pela entidade. Na pecuária, os prejuízos registrados chegam a R$ 147,7 milhões. 

No total, a conta da tragédia, que já matou 100 pessoas, já chega a R$ 6,3 bilhões. Segundo o CMN, 417 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas, e 336 estão em estado de calamidade pública reconhecido pelos governos estadual e federal. No agro, as chuvas estão prejudicando sobretudo as colheitas de grãos como soja e arroz e a produção de carnes e leite. 

A indústria de aves e suínos trabalha com a possibilidade de desabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas, ao passo que os produtores de arroz afirmam que, apesar da quebra de safra prevista, não faltará produto para a população.

“Importação de arroz e feijão vai ajudar no abastecimento, mas poderemos ter uma alta dos preços, em breve. As perdas de safras inteiras na região devem levar em torno de um ano e meio a dois anos para terem um início de recuperação. Isso porque as enchentes prejudicam o solo e levam o adubo e toda a estrutura de matéria do solo.”, observa o agrônomo André Corradini, mestre em gestão do conhecimento e coordenador dos cursos de ciências da terra na Uninter.

Fonte: Brasil 247

 

Governo Lula anuncia investimento de R$ 100 milhões no Porto de Capim


Comunidade ribeirinha de João Pessoa corria o risco de ser deslocada para outros bairros da cidade

Lula em evento do PAC
Lula em evento do PAC (Foto: Ricardo Stuckert)

O governo federal anunciou na manhã da última quarta-feira (8) um investimento de R$100 milhões no Porto de Capim, comunidade ribeirinha de João Pessoa que corria  o risco de ser deslocada para outras áreas da cidade por conta de interesses privados.

O investimento do governo vai permitir que as famílias permaneçam no território. O anúncio faz parte do PAC Seleções, que tem a coordenação da Casa Civil e tem cinco modalidades diferentes. O caso do Porto de Capim se encaixa na modalidade “Periferia Viva - Urbanização das Favelas”.

O projeto foi inscrito no PAC pelas secretarias municipais de Habitação e de Planejamento de João Pessoa, e foi construído em diálogo com a comunidade. Posteriormente, a iniciativa foi aprovada após passar pela análise do governo federal.  

Fonte: Brasil 247

Carreta dos Correios tomba na Bandeirantes com donativos para vítimas de chuvas no RS

 

Parte da carga ficou espalhada na via bloqueando faixas no sentido capital paulista; ninguém ficou ferido

Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios
Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 Na noite de quarta-feira (8), uma carreta dos Correios, que transportava donativos destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, tombou na Rodovia dos Bandeirantes, próximo a Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo. Felizmente, não houve feridos no acidente, destaca o Metrópoles.

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o acidente aconteceu por volta das 21h, na rodovia 129. O motorista, que vinha de Ribeirão Preto, perdeu o controle do veículo ao passar por um desnível, resultando no tombamento da carreta na pista.

Parte da carga de mantimentos destinada às vítimas das enchentes se espalhou pela rodovia, ocasionando o bloqueio de três faixas no sentido capital. O Metrópoles entrou em contato com a Autoban, supervisão responsável pela administração da Bandeirantes, em busca de mais informações, mas não obteve retorno até o momento.

A assessoria dos Correios não informou se a carga danificada poderá ser reaproveitada.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Folha de S. Paulo provoca revolta nas redes após mentir de forma grotesca para prejudicar o governo Lula

 

Personalidades e internautas se revoltaram com o tweet "governo mente" da Folha, que foi uma das mais graves fake news da história do jornalismo brasileiro

(Foto: Força Aérea Urugauaia)

 Uma grave fake news difundida pelo jornal A Folha de S. Paulo gerou revolta nas redes sociais: sem uma correta checagem dos fatos, o folhetim acusou o governo de Lula de mentir sobre uma proposta de ajuda do governo uruguaio. Ao contrário do que foi dito pelo jornal paulista, o governo brasileiro recebeu a ajuda do país vizinho e agradeceu pelo apoio. O próprio governo uruguaio também postou nas redes o apoio que vem prestando ao Brasil, com um helicóptero das Forças Armadas sobrevoando a cidade de Porto Alegre.

Além disso, o próprio embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles, também reforçou que o país promove ajuda no resgate: “Somos todos gaúchos, hoje na ajuda humanitária e amanhã na reconstrução do Rio Grande del Sur. Esse é o Uruguai”. 

A Secom disse em nota que, "para sustentar essa afirmação, o jornal compara uma nota da assessoria de comunicação do Ministério Defesa com uma nota da Secom sobre o mesmo tema como se fossem contraditórias. Não são. A nota do Ministério da Defesa afirma que "o Comando Militar conjunto declinou da oferta da aeronave [do Uruguai] por restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre".

A segunda nota, elaborada para combater uma avalanche de fake news em torno do assunto (como a de que o governo estaria recusando ajuda do Uruguai por motivações ideológicas), informa que o Brasil não recusou ajuda do Uruguai, cita um helicóptero cedido pelo país vizinho já em operação, mostra a imagem dessa aeronave gentilmente emprestada e explica que, no caso do avião, constatou-se inadequação do equipamento para o tipo de operação exigida no Rio Grande do Sul nesse momento".

A mentira deliberada gerou revolta nas redes: “Folha Vocês, da @folha , mentem. Ou melhor manipulam, de modo sórdido. DESINFORMAM! Sempre com o objetivo doentio de atacar o presidente @LulaOficial . Isto não é jornalismo. É difamação deliberada por parte de gente escrota de direita. Sem mais”, disse o ex-deputado federal Jean Wyllys.

“Nossa imprensa hegemônica é nossa maior inimiga”, disse o internauta Romulo Dias. 

"SBT dizendo que caminhões estavam sendo barrados. Apagou a matéria. Folha e Globo dizendo que o governo Lula negou ajuda do Uruguai. Uruguai mostrou helicópteros ajudando pessoas. Além de desmentir bolsonaristas a esquerda precisa também desmentir a grande imprensa", disse o professor e influenciador 

Confira a repercussão geral: 



"Crime contra o País", diz Gleisi, sobre decisão de Campos Neto e do Copom na taxa de juros


Presidente do PT afirmou que, a despeito da queda da inflação, o presidente do Banco Central reduziu o ritmo de redução dos juros no País

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto
Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: ABr)

Por Gleisi Hoffmann, no X – É um crime contra o país a decisão do Copom, de cortar apenas 0,25 ponto da maior taxa de juros do planeta. Não há fundamento econômico para isso e houve divergência de 4 diretores nessa decisão. A inflação está sob controle e em queda, o ambiente de investimentos melhora, os empregos também. O nome disso é sabotagem. Contra o desenvolvimento, contra o Brasil. Esta é a consequência da "autonomia" do BC, que permitiu o prolongamento do mandato de uma direção bolsonarista, que faz política e oposição ao governo eleito pelo povo.

Saiba mais:

Agência Brasil – A alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o Banco Central (BC) diminuir o ritmo do corte de juros. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros .

Essa foi a sétima vez consecutiva que o Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto. Além de Campos Neto, votaram por essa redução os seguintes diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior. Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros: Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo atual governo.

Em comunicado, o Copom informou que o cenário internacional se agravou e que a inflação subjacente, que elimina preços mais voláteis, está acima da meta de inflação. Além disso, o comunicado defendeu que o arcabouço fiscal aprovado no ano passado tenha credibilidade. Ao contrário das últimas reduções, o Banco Central não deu nenhuma indicação sobre o que fará nos próximos encontros.

“O comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos sobre a política monetária. O comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, destacou o texto.

A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas, quando começou a ser reduzida.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic estava em 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em março, o indicador ficou em 0,16% e acumula 3,93% em 12 meses. Após um repique em fevereiro, a inflação desacelerou em março, por causa de alimentos, bebidas e transporte.

O índice em 12 meses está exatamente no teto da meta de inflação. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de junho.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,73%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 3,76%.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2024.

O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,05% do PIB em 2024.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Fonte: Brasil 247

Polícia Federal prende mais dois suspeitos de participação no assassinato de Marielle

 

Foram presos nesta quinta-feira (9) Robson Calixto da Fonseca, o 'peixe', assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como Major Ronald

Ronald Paulo Alves Pereira, o Major Ronald, e Robson Calixto, o Peixe
Ronald Paulo Alves Pereira, o Major Ronald, e Robson Calixto, o Peixe (Foto: Reprodução)

 A Polícia Federal do Rio de Janeiro cumpriu dois mandados de prisão nesta quinta-feira (9) relacionados ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. Os alvos foram identificados como Robson Calixto da Fonseca, conhecido como "Peixe", assessor do político Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como "Major Ronald", apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio, informa o g1.

Calixto da Fonseca foi detido pela Polícia Federal, enquanto Ronald já estava cumprindo pena em uma prisão federal. Os mandados foram emitidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

As prisões ocorreram após a PGR apresentar um documento ao Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo os nomes de Peixe e Ronald entre os acusados pelo crime. Além disso, o documento denunciou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, juntamente com o ex-chefe da polícia civil do Rio, Rivaldo Barbosa, como os principais suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Após um processo de análise da investigação conduzida pela Polícia Federal, a PGR concluiu que os irmãos Brazão e Barbosa devem ser processados e condenados pelo crime. No documento entregue ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, a PGR acusa os irmãos Brazão de serem os mandantes do homicídio e de integrarem uma organização criminosa. O ex-delegado civil também foi denunciado como mandante do crime.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

 

Deputados bolsonaristas apresentam projeto de lei com base em fake news sobre o Rio Grande do Sul


Parlamentares apresentam projeto baseado em notícias falsas de que o governo estaria dificultando operações de resgate e a chegada de doações e ajuda ao estado gaúcho

Pessoas são resgatadas de enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 05/05/2024
Pessoas são resgatadas de enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 05/05/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

 Um grupo de 25 deputados federais bolsonaristas e de extrema direita, representantes de partidos como PL, União Brasil, PP, MDB e PSD, assinou um projeto de lei elaborado com base em fake news relacionado à tragédia climática que assola o estado do Rio Grande do Sul. O projeto, protocolado pelo deputado Coronel Meira (PL-PE), tem como base uma série de informações falsas que circulam na internet.

As fake news alegam uma suposta cobrança de impostos sobre doações e uma exigência de habilitação para o uso de barcos e jet skis por parte de voluntários que participam de operações de resgate durante as enchentes.

O projeto de lei, que menciona nominalmente as fake news, propõe classificar como crime a criação de obstáculos nos serviços de combate ao perigo, socorro ou salvamento, bem como na entrega de donativos e resgate às vítimas.

“O que estamos vendo, no entanto, é uma série de casos em que voluntários proprietários de barcos ou jet skis, na tentativa de entregar suprimentos ou oferecer o resgate às vítimas das enchentes, acabam sendo impedidos ou cobrados de autorização, documentação ou habilitação para transitar com os veículos”, diz um trecho do projeto de lei, segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. 

Ainda segundo a reportagem, um outro trecho do PL destaca que “outros relatos apontam que caminhões com donativos estão sendo barrados na entrada do estado sob a exigência de nota fiscal ou por ultrapassarem em poucos quilos a tolerância de peso na balança rodoviária. Para agravar a situação, até o fornecimento de medicamentos estão sofrendo óbices e embaraços para chegar a quem precisa (sic)”. A informação foi desmentida pela pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

Diante da disseminação das notícias falsas e das alegações de que estaria prejudicando as operações de resgate e a continuidade das doações no Rio Grande do Sul, o governo federal solicitou à Polícia Federal que inicie uma investigação sobre as fake news relacionadas à tragédia no estado. “Pedi que o ministro [Ricardo] Lewandowski desse uma entrevista, hoje, para a imprensa, anunciando que vai pedir à Polícia Federal que abra procedimento e que a Advocacia-Geral da União, junto ao Ministério da Justiça, deverá acionar os órgãos competentes para a consequente ação de responsabilização judicial dessas pessoas", disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Saiba quem são os parlamentares que assinaram o projeto elaborado com base em fake news:

  • Coronel Meira (PL-PE)
  • Carla Zambelli (PL-SP)
  • Marco Feliciano (PL-SP)
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Sargento Gonçalves (PL-RN)
  • Coronel Ulysses (União-AC)
  • Delegado Caveira (PL-PA)
  • André Fernandes (PL-CE)
  • Julia Zanatta (PL-SC)
  • General Girão (PL-RN)
  • Zucco (PL-RS)
  • Zé Trovão (PL-SC)
  • Filipe Martins (PL-TO)
  • Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP)
  • Evair de Melo (PP-ES)
  • Mauricio Marcon (Podemos-RS)
  • Mario Frias (PL-SP)
  • Dr.Jaziel (PL-CE)
  • Sargento Fahur (PSD-PR)
  • Delegado Palumbo (MDB-SP)
  • Marcos Pollon (PL-MS)
  • Gustavo Gayer (PL-GO)
  • Daniel Freitas (PL-SC)
  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO)

 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Deputado do PL que chama o aquecimento global de "farsa" agora lamenta enchentes no Rio Grande do Sul

 

Para Giovanni Cherini, o aquecimento global e as mudanças climáticas são "uma grande farsa inventada no mundo"

Giovanni Cherini
Giovanni Cherini (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O deputado federal Giovanni Cherini (PL-RS) tem causado polêmica com suas declarações sobre a recente enchente no Rio Grande do Sul. Enquanto muitos especialistas apontam a tragédia como uma manifestação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana, Cherini insiste em afirmar que não há relação com o aquecimento global, relata a Folha de S. Paulo.

Em declarações recentes, o deputado, que é presidente do PL no estado, tem usado o plenário da Câmara dos Deputados para combater o que chama de "grande farsa" do aquecimento global. Ele sustenta sua posição mesmo diante da tragédia no Rio Grande do Sul.

Cherini argumenta que um indício de que não há relação com o aquecimento global é o fato de uma grande enchente ter ocorrido em Porto Alegre em 1941. "Você tem certeza que é efeito estufa e aquecimento global? Se em 1941 aconteceu algo igual?", questiona o deputado.

Suas declarações vão contra o consenso científico sobre o aquecimento global, fenômeno amplamente aceito pela comunidade científica. Na Câmara dos Deputados, Cherini já fez inúmeros discursos contra o aquecimento global, chamando-o de "uma grande farsa inventada no mundo".

Fonte: Brasil 247

 

Exército já está mobilizado para salvar cavalo "caramelo", informa Janja

 

“Vamos torcer para que o Caramelo tenha resistido essa noite”, disse a primeira-dama em suas redes

(Foto: Reprodução)

 Uma força-tarefa é montada para salvar o cavalo que ficou conhecido como “Caramelo”, que está há cinco dias preso num telhado na cidade de Canoas e virou um símbolo de resistência em meio às enchentes que afetam o Rio Grande do Sul. 

“Acabo de conversar com o General Hertz, Comandante das Operações no RS, e ele já mobilizou equipes para localizar e fazer o resgate do cavalo em Canoas. Os veterinários do Exército devem acompanhar. Vamos torcer para que o “Caramelo” tenha resistido essa noite”, diz Janja. 

 

O youtuber Felipe Neto também promove ações para tentar salvar o cavalo.