Marçal, em suas declarações, sugeriu que
os veículos carregados com doações estavam sendo multados no trajeto para o Rio
Grande do Sul
O apresentador conhecido como
"Craque" Neto manifestou sua indignação com as declarações do
influenciador Pablo Marçal, acusando-o de propagar mentiras sobre a situação
das entregas de donativos destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do
Sul. Em um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, Neto denuncia o
influenciador por disseminar notícias falsas, desta vez relacionadas à
logística de socorro aos afetados pela tragédia no estado gaúcho.
Marçal, em suas declarações, sugeriu que os veículos
carregados com doações estavam sendo multados no trajeto para o Rio Grande do
Sul, uma afirmação categoricamente refutada pelo apresentador. "Isso é
mentira. É fake news. Babaca de um influenciador que faz com que as pessoas
tenham medo de fazer qualquer tipo de doação temendo uma represália com
multas", disparou Neto, repudiando veementemente a propagação de
desinformação.
Além disso, o influenciador é acusado de divulgar outras
inverdades relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul. A Advocacia-Geral da
União (AGU), sob o comando de Jorge Messias, tomou medidas legais abrindo uma
ação judicial para garantir o direito de resposta diante das publicações falsas
veiculadas por Marçal sobre as enchentes no estado gaúcho. Em um dos vídeos, o
influenciador insinuou uma suposta inércia das Forças Armadas frente à
calamidade pública, o que foi categoricamente refutado pela AGU.
De acordo com a AGU, a disseminação de notícias falsas
prejudica severamente os esforços de enfrentamento da crise no Rio Grande do
Sul, podendo inclusive comprometer operações de resgate. A advocacia denunciou
a gravidade dessas informações falsas, destacando que representam uma
capilaridade nociva que prejudica os esforços de assistência às vítimas da
tragédia climática no estado.
Indústria de aves e suínos trabalha com a
possibilidade de desabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas
Fernando Lopes, Infomoney- Os prejuízos à agricultura
provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul alcançam pelo menos R$ 594,6
milhões, segundo dados parciais compilados pela Confederação Nacional de
Municípios (CNM). As perdas certamente são maiores, uma vez que muitas cidades
enfrentam dificuldades para inserir informações no sistema acessado pela
entidade. Na pecuária, os prejuízos registrados chegam a R$ 147,7
milhões.
No total, a conta da tragédia, que já matou 100 pessoas,
já chega a R$ 6,3 bilhões. Segundo o CMN, 417 municípios gaúchos foram afetados
pelas chuvas, e 336 estão em estado de calamidade pública reconhecido pelos
governos estadual e federal. No agro, as chuvas estão prejudicando sobretudo as
colheitas de grãos como soja e arroz e a produção de carnes e leite.
A indústria de aves e suínos trabalha com a possibilidade de
desabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas, ao passo que os
produtores de arroz afirmam que, apesar da quebra de safra prevista, não
faltará produto para a população.
“Importação de arroz e feijão vai ajudar no abastecimento,
mas poderemos ter uma alta dos preços, em breve. As perdas de safras inteiras
na região devem levar em torno de um ano e meio a dois anos para terem um
início de recuperação. Isso porque as enchentes prejudicam o solo e levam o
adubo e toda a estrutura de matéria do solo.”, observa o agrônomo André
Corradini, mestre em gestão do conhecimento e coordenador dos cursos de
ciências da terra na Uninter.
Comunidade ribeirinha de João Pessoa
corria o risco de ser deslocada para outros bairros da cidade
O governo federal anunciou na manhã da
última quarta-feira (8) um investimento de R$100 milhões no Porto de Capim,
comunidade ribeirinha de João Pessoa que corria o risco de ser deslocada
para outras áreas da cidade por conta de interesses privados.
O investimento do governo vai permitir
que as famílias permaneçam no território. O anúncio faz parte do PAC Seleções,
que tem a coordenação da Casa Civil e tem cinco modalidades diferentes. O caso
do Porto de Capim se encaixa na modalidade “Periferia Viva - Urbanização das
Favelas”.
O projeto foi inscrito no PAC pelas
secretarias municipais de Habitação e de Planejamento de João Pessoa, e foi
construído em diálogo com a comunidade. Posteriormente, a iniciativa foi
aprovada após passar pela análise do governo federal.
Parte da carga ficou espalhada na via
bloqueando faixas no sentido capital paulista; ninguém ficou ferido
Na noite de quarta-feira (8),
uma carreta dos Correios, que transportava donativos destinados às vítimas das
chuvas no Rio Grande do Sul, tombou na Rodovia dos Bandeirantes, próximo a
Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo. Felizmente, não houve feridos no
acidente, destaca o Metrópoles.
De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o acidente
aconteceu por volta das 21h, na rodovia 129. O motorista, que vinha de Ribeirão
Preto, perdeu o controle do veículo ao passar por um desnível, resultando no
tombamento da carreta na pista.
Parte da carga de mantimentos destinada às vítimas das enchentes
se espalhou pela rodovia, ocasionando o bloqueio de três faixas no sentido
capital. O Metrópoles entrou em contato com a Autoban, supervisão responsável
pela administração da Bandeirantes, em busca de mais informações, mas não
obteve retorno até o momento.
A assessoria dos Correios não informou se a carga
danificada poderá ser reaproveitada.
Personalidades e internautas se
revoltaram com o tweet "governo mente" da Folha, que foi uma das mais
graves fake news da história do jornalismo brasileiro
Uma grave fake news difundida
pelo jornal A Folha de S. Paulo gerou revolta nas redes sociais: sem uma
correta checagem dos fatos, o folhetim acusou o governo de Lula de mentir sobre
uma proposta de ajuda do governo uruguaio. Ao contrário do que foi dito pelo
jornal paulista, o governo brasileiro recebeu a ajuda do país vizinho e
agradeceu pelo apoio. O próprio governo uruguaio também postou nas redes o
apoio que vem prestando ao Brasil, com um helicóptero das Forças Armadas
sobrevoando a cidade de Porto Alegre.
Além disso, o próprio embaixador do Uruguai no Brasil,
Guillermo Valles, também reforçou que o país promove ajuda no resgate: “Somos
todos gaúchos, hoje na ajuda humanitária e amanhã na reconstrução do Rio Grande
del Sur. Esse é o Uruguai”.
A Secom disse em nota que, "para sustentar essa afirmação,
o jornal compara uma nota da assessoria de comunicação do Ministério Defesa com
uma nota da Secom sobre o mesmo tema como se fossem contraditórias. Não são. A
nota do Ministério da Defesa afirma que "o Comando Militar conjunto
declinou da oferta da aeronave [do Uruguai] por restrições de pistas
disponíveis para pouso em Porto Alegre".
A segunda nota, elaborada para combater uma avalanche de
fake news em torno do assunto (como a de que o governo estaria recusando ajuda
do Uruguai por motivações ideológicas), informa que o Brasil não recusou ajuda
do Uruguai, cita um helicóptero cedido pelo país vizinho já em operação, mostra
a imagem dessa aeronave gentilmente emprestada e explica que, no caso do avião,
constatou-se inadequação do equipamento para o tipo de operação exigida no Rio
Grande do Sul nesse momento".
A mentira deliberada gerou revolta nas redes: “Folha Vocês, da
@folha , mentem. Ou melhor manipulam, de modo sórdido. DESINFORMAM! Sempre com
o objetivo doentio de atacar o presidente @LulaOficial . Isto não é jornalismo.
É difamação deliberada por parte de gente escrota de direita. Sem mais”, disse
o ex-deputado federal Jean Wyllys.
“Nossa imprensa hegemônica é nossa maior inimiga”, disse o
internauta Romulo Dias.
"SBT dizendo que caminhões estavam sendo barrados. Apagou a
matéria. Folha e Globo dizendo que o governo Lula negou ajuda do Uruguai.
Uruguai mostrou helicópteros ajudando pessoas. Além de desmentir bolsonaristas
a esquerda precisa também desmentir a grande imprensa", disse o professor
e influenciador
Presidente do PT afirmou que, a despeito
da queda da inflação, o presidente do Banco Central reduziu o ritmo de redução
dos juros no País
Por Gleisi Hoffmann, no X – É
um crime contra o país a decisão do Copom, de cortar apenas 0,25 ponto da maior
taxa de juros do planeta. Não há fundamento econômico para isso e houve
divergência de 4 diretores nessa decisão. A inflação está sob controle e em
queda, o ambiente de investimentos melhora, os empregos também. O nome disso é
sabotagem. Contra o desenvolvimento, contra o Brasil. Esta é a consequência da
"autonomia" do BC, que permitiu o prolongamento do mandato de uma
direção bolsonarista, que faz política e oposição ao governo eleito pelo povo.
Saiba mais:
Agência Brasil – A alta recente do dólar e o aumento das
incertezas fizeram o Banco Central (BC) diminuir o ritmo do corte de juros. Por
5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros
básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano. A decisão era
esperada pelos analistas financeiros .
Essa foi a sétima vez consecutiva que o
Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto
do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em
0,5 ponto percentual a cada reunião.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao
votar por um corte de 0,25 ponto. Além de Campos Neto, votaram por essa redução
os seguintes diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio
Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior.
Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros: Ailton
de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves
Teixeira, indicados pelo atual governo.
Em comunicado, o Copom informou que o cenário
internacional se agravou e que a inflação subjacente, que elimina preços mais
voláteis, está acima da meta de inflação. Além disso, o comunicado defendeu que
o arcabouço fiscal aprovado no ano passado tenha credibilidade. Ao contrário
das últimas reduções, o Banco Central não deu nenhuma indicação sobre o que
fará nos próximos encontros.
“O comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da
política fiscal e seus impactos sobre a política monetária. O comitê reafirma
que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida
contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos
prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política
monetária”, destacou o texto.
A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando
estava em 9,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a
Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em
meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano,
de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por
sete vezes seguidas, quando começou a ser reduzida.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic estava em 2% ao ano,
no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração
econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a
taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da
história de agosto de 2020 a março de 2021.
Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter
sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). Em março, o indicador ficou em 0,16% e acumula 3,93%
em 12 meses. Após um repique em fevereiro, a inflação desacelerou em março, por
causa de alimentos, bebidas e transporte.
O índice em 12 meses está exatamente no teto da meta de
inflação. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação
de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não
podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.
No Relatório de Inflação divulgado no fim de março pelo Banco
Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia
2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova
versão do relatório, que será divulgada no fim de junho.
As previsões do mercado estão mais otimistas que as
oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições
financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,73%,
abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam
em 3,76%.
Crédito mais barato
A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso
porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o
consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação.
No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 1,9% a projeção
de crescimento para a economia em 2024.
O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a
última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de
2,05% do PIB em 2024.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos
públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de
referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima,
o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque
juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e
incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para
cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços
estão sob controle e não correm risco de subir.
Foram presos nesta quinta-feira (9)
Robson Calixto da Fonseca, o 'peixe', assessor de Domingos Brazão, e o policial
militar Ronald Alves de Paula, conhecido como Major Ronald
A Polícia Federal do
Rio de Janeiro cumpriu dois mandados de prisão nesta quinta-feira (9)
relacionados ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista
Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. Os alvos foram identificados como
Robson Calixto da Fonseca, conhecido como "Peixe", assessor do
político Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido
como "Major Ronald", apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na
Zona Oeste do Rio, informa og1.
Calixto da Fonseca foi detido pela Polícia Federal,
enquanto Ronald já estava cumprindo pena em uma prisão federal. Os mandados
foram emitidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
As prisões ocorreram após a PGR apresentar um documento ao
Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo os nomes de Peixe e Ronald entre os
acusados pelo crime. Além disso, o documento denunciou os irmãos Domingos e
Chiquinho Brazão, juntamente com o ex-chefe da polícia civil do Rio, Rivaldo
Barbosa, como os principais suspeitos de serem os mandantes do assassinato de
Marielle Franco e Anderson Gomes.
Após um processo de análise da investigação conduzida pela
Polícia Federal, a PGR concluiu que os irmãos Brazão e Barbosa devem ser
processados e condenados pelo crime. No documento entregue ao gabinete do
ministro Alexandre de Moraes, a PGR acusa os irmãos Brazão de serem os
mandantes do homicídio e de integrarem uma organização criminosa. O ex-delegado
civil também foi denunciado como mandante do crime.
Parlamentares apresentam projeto baseado
em notícias falsas de que o governo estaria dificultando operações de resgate e
a chegada de doações e ajuda ao estado gaúcho
Pessoas são resgatadas de enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 05/05/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Um grupo de 25
deputados federais bolsonaristas e de extrema direita, representantes de
partidos como PL, União Brasil, PP, MDB e PSD, assinou um projeto de lei
elaborado com base em fake news relacionado à tragédia climática que assola o
estado do Rio Grande do Sul. O projeto, protocolado pelo deputado Coronel Meira
(PL-PE), tem como base uma série de informações falsas que circulam na
internet.
As fake news alegam uma suposta cobrança de impostos sobre
doações e uma exigência de habilitação para o uso de barcos e jet skis por
parte de voluntários que participam de operações de resgate durante as
enchentes.
O projeto de lei, que menciona nominalmente as fake news, propõe
classificar como crime a criação de obstáculos nos serviços de combate ao
perigo, socorro ou salvamento, bem como na entrega de donativos e resgate às
vítimas.
“O que estamos vendo, no entanto, é uma série de casos em
que voluntários proprietários de barcos ou jet skis, na tentativa de entregar
suprimentos ou oferecer o resgate às vítimas das enchentes, acabam sendo
impedidos ou cobrados de autorização, documentação ou habilitação para
transitar com os veículos”, diz um trecho do projeto de lei, segundo a coluna
do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Ainda segundo a reportagem, um outro trecho do PL destaca que
“outros relatos apontam que caminhões com donativos estão sendo barrados na
entrada do estado sob a exigência de nota fiscal ou por ultrapassarem em poucos
quilos a tolerância de peso na balança rodoviária. Para agravar a situação, até
o fornecimento de medicamentos estão sofrendo óbices e embaraços para chegar a
quem precisa (sic)”. A informação foi desmentida pela pela Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT).
Diante da disseminação das notícias falsas e das alegações
de que estaria prejudicando as operações de resgate e a continuidade das
doações no Rio Grande do Sul, o governo federal solicitou à Polícia Federal que
inicie uma investigação sobre as fake news relacionadas à tragédia no estado.
“Pedi que o ministro [Ricardo] Lewandowski desse uma entrevista, hoje, para a
imprensa, anunciando que vai pedir à Polícia Federal que abra procedimento e
que a Advocacia-Geral da União, junto ao Ministério da Justiça, deverá acionar
os órgãos competentes para a consequente ação de responsabilização judicial
dessas pessoas", disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Saiba quem são os parlamentares que assinaram o projeto elaborado com
base em fake news:
Para Giovanni Cherini, o aquecimento
global e as mudanças climáticas são "uma grande farsa inventada no mundo"
O deputado federal
Giovanni Cherini (PL-RS) tem causado polêmica com suas declarações sobre a
recente enchente no Rio Grande do Sul. Enquanto muitos especialistas apontam a
tragédia como uma manifestação das mudanças climáticas provocadas pela ação
humana, Cherini insiste em afirmar que não há relação com o aquecimento global,
relata a Folha de S. Paulo.
Em declarações recentes, o deputado, que é presidente do
PL no estado, tem usado o plenário da Câmara dos Deputados para combater o que
chama de "grande farsa" do aquecimento global. Ele sustenta sua
posição mesmo diante da tragédia no Rio Grande do Sul.
Cherini argumenta que um indício de que não há relação com o
aquecimento global é o fato de uma grande enchente ter ocorrido em Porto Alegre
em 1941. "Você tem certeza que é efeito estufa e aquecimento global? Se em
1941 aconteceu algo igual?", questiona o deputado.
Suas declarações vão contra o consenso científico sobre o
aquecimento global, fenômeno amplamente aceito pela comunidade científica. Na
Câmara dos Deputados, Cherini já fez inúmeros discursos contra o aquecimento
global, chamando-o de "uma grande farsa inventada no mundo".
“Vamos torcer para que o Caramelo tenha
resistido essa noite”, disse a primeira-dama em suas redes
Uma força-tarefa é montada
para salvar o cavalo que ficou conhecido como “Caramelo”, que está há cinco
dias preso num telhado na cidade de Canoas e virou um símbolo de resistência em
meio às enchentes que afetam o Rio Grande do Sul.
“Acabo de conversar com o General Hertz, Comandante das
Operações no RS, e ele já mobilizou equipes para localizar e fazer o resgate do
cavalo em Canoas. Os veterinários do Exército devem acompanhar. Vamos torcer
para que o “Caramelo” tenha resistido essa noite”, diz Janja.
O youtuber Felipe Neto também promove
ações para tentar salvar o cavalo.