O empresário e influenciador Felipe Neto mobilizou uma campanha de arrecadação que já ultrapassou a marca de R$ 3,2 milhões em auxílio ao Rio Grande do Sul. Através das redes sociais, ele lançou uma vaquinha online utilizando uma chave Pix.
O objetivo da iniciativa é fornecer água potável para as áreas mais afetadas pelas enchentes no estado, onde muitas pessoas estão em situação desesperadora. A Força Aérea Brasileira (FAB) está programada para transportar purificadores comprados com o montante arrecadado, o que beneficiará diversas regiões atingidas.
“Acabamos de receber mais R$ 1 milhão em doação de um fundo! O dinheiro irá direto para a conta da empresa de purificadores de água. Com isso, chegamos a 3,2 milhões de reais! Falta 1,6 milhão, galera”, escreveu Felipe Neto nesta terça-feira (7) em suas redes sociais.
Além de Felipe Neto, outros famosos e influenciadores como Whindersson Nunes, Pedro Scooby e Caíque, goleiro do Grêmio, têm contribuído com ajuda humanitária ao estado, com ações como resgates de vítimas das enchentes.
“Me expressei mal. Eu não quis, de forma alguma, ofender as pessoas em relação a religião. A religião é uma opção individual. Baseado naquilo que eu falei, eu queria pedir perdão se eu magoei as pessoas em relação a opção delas e não tem nada a ver com o que está acontecendo no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Ela ainda diz que está “orando” pelas vítimas das enchentes no estado. “A gente está muito triste, orando por isso, para que as pessoas consigam retomar as vidas delas”, completou. Michele privou sua conta na rede social após a repercussão de suas declarações.
Em vídeo divulgado no Instagram, a influenciadora, que se descreve como “cristã, mãe, esposa e empreendedora” nas redes, disse que o Rio Grande do Sul “é um dos estados com maior número de terreiros de macumba” e que, por isso, pessoas inocentes estariam “pagando o preço”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo tratado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, devido a uma infecção na pele chamada erisipela. Ele deu entrada na noite de segunda-feira (6) e, de acordo com o boletim médico divulgado nesta terça-feira (7), está recebendo antibióticos e medidas preventivas contra trombose venosa.
O cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, responsável pelos procedimentos cirúrgicos de Bolsonaro desde a facada durante a campanha eleitoral de 2018, e o cardiologista Leandro Echenique estão cuidando do ex-presidente, que está estável e sem febre, respondendo bem ao tratamento.
No último sábado (4), Bolsonaro foi hospitalizado no Hospital Santa Júlia, em Manaus, com desidratação e erisipela na perna esquerda. Ele recebeu alta no mesmo dia após receber medicação. No entanto, precisou ser internado novamente na mesma noite, recebendo antibióticos. A evolução tem sido satisfatória, segundo o boletim médico.
O ex-presidente já havia enfrentado a erisipela em novembro de 2022, após a eleição presidencial. Na madrugada desta segunda-feira (6), Bolsonaro teve um quadro de dor abdominal, mas sem sinais de obstrução intestinal, o que levou à decisão de permanecer internado em São Paulo.
De acordo com o levantamento, 43% veem o
governo Lula como ótimo ou bom, contra 38% na pesquisa anterior
(Reuters) - O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou melhora em sua aprovação pessoal
e na avaliação positiva de seu governo em relação a março, apontou pesquisa
AtlasIntel divulgada nesta terça-feira.
De acordo com o levantamento, 43% veem o governo Lula como
ótimo ou bom, contra 38% na pesquisa anterior do instituto realizada em março.
Ao mesmo tempo, 41% enxergam a gestão como ruim ou péssima, repetindo o patamar
da sondagem anterior, enquanto 15% veem a administração como regular, ante 18%
em março.
Sobre a avaliação pessoal de Lula, a AtlasIntel apontou que 51%
aprovam, ante 47% em março, enquanto 45% desaprovam, contra 46% na pesquisa
anterior.
De acordo com o levantamento, as duas áreas de atuação do
governo com pior avaliação entre os entrevistados são segurança pública e
política industrial e energética, com 53% de ruim e péssimo cada. Na outra
ponta, as áreas com melhor avaliação são educação, com 44% de ótimo e bom, e
agricultura, com 43%.
A AtlasIntel também indagou qual o principal problema do Brasil
na opinião dos que responderam à pesquisa, e os dois mais apontados foram
criminalidade e tráfico de drogas, com 59%, e corrupção, com 54%.
Sobre a atual situação econômica do Brasil, 32% a
avaliaram como boa, ante 28% em março. Ao mesmo tempo, 45% avaliaram o cenário
econômico atual como ruim, ante 53%, e 23% enxergaram como regular, contra 19%.
Já sobre a expectativa para a situação econômica do país daqui a
seis meses, 52% apontaram que vai melhorar, ante 50% em março, enquanto 33%
entendem que vai piorar, contra 42% na pesquisa anterior. Para 15% a situação
seguirá inalterada, ante 9% na sondagem anterior.
A pesquisa AtlasIntel foi feita junto a 1.904 pessoas que
responderam um questionário online entre os dias 3 e 6 de maio. A margem de
erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Em abril deste ano, Janja chegou a
declarar que pretende desafiar as expectativas tradicionais sobre o papel de
primeira-dama
Uma pesquisa CNT/MDA, divulgada
nesta terça-feira (7), revela que 45% dos eleitores entrevistados aprovam a
atuação da primeira-dama Janja como 'conselheira' do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT). O levantamento aponta ainda que 34,3% reprovam o
envolvimento dela, 6,2% não sabem responder e 14,4% são indiferentes.
Em abril deste ano, Janja chegou a declarar que pretende
desafiar as expectativas tradicionais sobre o papel de primeira-dama.
"Desde a campanha, tenho dito que queria remodelar esse
papel de primeira-dama - a esposa que hospeda chás de caridade e visita
instituições filantrópicas, esse não é o meu perfil. (...) O meu é o papel de
articuladora, que fala sobre política pública. Podemos estar em espaços
diferentes e falar com públicos diferentes quando necessário”, afirmou Janja,
em entrevista à BBC.
"[Lula] me dá total autonomia para que eu possa fazer
o que faço. Essa linha de hierarquia não existe entre mim e meu marido”,
complementou.
A pesquisa também mostra que 39,9% dos eleitores consideram as
decisões de Lula "boas e ruins na mesma medida", enquanto 29,5%
avaliam que "a maioria de suas decisões é boa".
O levantamento entrevistou 2.002 pessoas do dia 1 a 5 de
maio e possui uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para
menos.
Confederação
Brasileira de Futebol estende o período de suspensão das partidas até o final
de maio em solidariedade à situação de calamidade no Rio Grande do Sul
Em resposta às fortes
chuvas que têm assolado o estado do Rio Grande do Sul e às consequentes
condições de calamidade pública, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
anunciou nesta terça-feira (7) o adiamento de todas as partidas envolvendo
equipes gaúchas em competições nacionais, tanto como mandantes quanto como
visitantes, até o dia 27 de maio.
A decisão veio após
solicitação dos três clubes gaúchos da série A do Brasileirão — Grêmio,
Internacional e Juventude —, que pediram um adiamento de 20 dias para suas
próximas partidas. Vale ressaltar que, no último dia 2, a CBF já havia
postergado os jogos das equipes gaúchas durante a semana passada devido às
inundações.
O próximo calendário
de jogos previa confrontos como Atlético-MG x Grêmio, no sábado (11), na Arena
MRV, e Internacional x Juventude, na segunda-feira (13), no Beira-Rio.
"A CBF, como
entidade organizadora das competições nacionais, e sensível ao esforço
humanitário demandado pelo momento, reitera seu total apoio às autoridades na
priorização do socorro à população gaúcha", afirmou a confederação em
comunicado oficial.
De acordo com
reportagem do jornal Folha de S. Paulo, apesar da decisão de adiar
exclusivamente os jogos envolvendo equipes do Rio Grande do Sul, a pressão por
uma paralisação completa do campeonato vem crescendo entre dirigentes e
jogadores.
Lula defendeu que seu governo possui
responsabilidade fiscal
(Reuters) - O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que "ninguém
garante" que a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da
economia mantém empregos, afirmando que o governo espera "seriedade"
por parte dos empresários sobre o que farão com os recursos adicionais obtidos
a partir da medida.
"Diga o que vai fazer, porque esse negócio de dizer
que é pra manter emprego, ninguém garante que vai manter emprego", disse
Lula em entrevista ao programa "Bom dia, presidente", do CanalGov.
A prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores
tem gerado um contínuo embate entre o governo e o Congresso desde o ano
passado. Após aprovarem a medida nas duas Casas, os parlamentares chegaram a
derrubar o veto de Lula sobre o tema.
Depois de esforços do ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, para negociar uma reoneração parcial dos setores e de determinados
municípios beneficiados pela medida, a Advocacia-Geral da União (AGU)
apresentou no mês passado uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ao
Supremo Tribunal Federal (STF) para bloqueá-la.
Em decisão monocrática, o ministro Cristiano Zanin, indicado por
Lula ao STF no ano passado, suspendeu trechos da lei aprovada pelo Congresso
que prorrogou a desoneração. De acordo com o presidente, o governo apoiou a
ação no Supremo como uma forma de forçar o empresariado a negociar a medida.
"Quando nós entramos na Suprema Corte para que a
gente suspendesse a desoneração, o objetivo é sentar na mesa e negociar",
afirmou.
A postura do governo irritou os líderes do Congresso. Para o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a discussão sobre o tema
deveria ocorrer apenas no âmbito político, indicando "perplexidade"
com a ação do Executivo.
O Senado apresentou um recurso para reverter a decisão de
Zanin.
DÉFICIT FISCAL
Ao comentar sobre os esforços do governo para atingir o
déficit fiscal zero neste ano, Lula disse ficar irritado com a discussão do
tema, o que, segundo ele, não ocorre em nenhum outro país.
"Eu às vezes fico um pouco irritado com esse negócio de
déficit fiscal. Essa é uma discussão que nenhum país do mundo faz", disse
o presidente, que disse ainda que a dicussão sobre este tema é
"inócua".
Lula defendeu que seu governo possui responsabilidade
fiscal e argumentou que o sistema financeiro não pode ficar atento somente ao
déficit fiscal, mas também olhar o "déficit social" do país.
Ele ainda apontou que a economia brasileira está "indo
bem", acrescentando que a inflação está controlada e que espera que a taxa
básica de juros Selic, hoje em 10,75% ao ano, continue caindo.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil fechou o ano
passado com alta de 2,9%, superando estimativas do mercado. Em março, a
inflação no país medida pelo IPCA desacelerou com força e atingiu o nível mais
fraco em oito meses, de 0,16%, com a taxa em 12 meses indo abaixo de 4% pela
primeira vez desde julho do ano passado.
Medida tem como objetivo evitar
especulações de preços em meio a calamidade decorrente das chuvas que assolam o
Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional
O ministro da
Agricultura, Carlos Fávaro, comunicou aos sindicatos e associações de
produtores rurais do Rio Grande do Sul que o governo está elaborando um edital
para a compra de um milhão de toneladas de arroz por meio da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab). Essa medida visa evitar especulações de preços diante
da calamidade decorrente das chuvas que têm assolado o estado, responsável por
70% da produção nacional, conforme relatado pela jornalista Daniela Lima em sua coluna no G1.
O Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades logísticas
devido ao isolamento causado pelas adversidades climáticas, como o fechamento
do aeroporto da capital e danos em várias rodovias. Com isso, o ministro Fávaro
destaca que a iniciativa busca garantir a estabilidade dos preços e proteger os
interesses dos agricultores locais.
"Faremos isso para evitar especulações de preço, conforme
determinação do presidente Lula. Nenhum atacadista possui estoques para mais de
15 dias. Portanto, vamos atuar para tranquilizar o mercado", afirmou
Fávaro. Dados da Embrapa indicam que o Brasil consome cerca de dez milhões de
toneladas de arroz por ano.
Além disso, o Ministério da Agricultura está em contato
com os produtores locais para avaliar o tamanho do prejuízo para o setor
produtivo no Estado e implementar medidas adicionais, se necessário, para
mitigar os impactos da crise.
Na manhã desta terça-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) já havia indicado que o Brasil poderia precisar importar arroz e
feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.
Durante o programa "Bom Dia, Presidente",
produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Lula afirmou: "Fiz uma
reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo
Teixeira, e com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos
Fávaro, sobre a questão do preço do arroz e do feijão, que estavam altos. Eu
disse que não era possível continuarmos com preços altos. Alegaram que a área
plantada estava diminuindo e havia um atraso na colheita no Rio Grande do
Sul)”.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Daniela Lima, do G1
Comunidade dos assentamentos enfrenta
desafios logísticos e emocionais após as enchentes no RS
Em entrevista concedida ao Boa
Noite 247, Mauricio Roman, Dirigente Nacional do MST no Rio Grande do Sul e
advogado sócio do escritório MDRR em Porto Alegre, além de membro da RENAP-Rede
Nacional dos Advogados Populares, expressou preocupações e planos diante das
recentes adversidades enfrentadas pela comunidade dos assentamentos na região
metropolitana.
"Temos hoje aqui na região metropolitana 420 famílias
de assentados, desalojadas nos nossos assentamentos", afirmou Roman.
"Estamos falando de companheiros que têm história de 10, 15, 20 anos de
assentamento. A gente fez essa primeira mobilização de retirada, tomamos como
definição política arrecadar dinheiro porque estamos montando uma cozinha
solidária."
Roman detalhou os esforços em andamento para fornecer
assistência às famílias afetadas: "A gente combinou hoje à tarde com o
pessoal da defesa civil fazer o almoço, em torno de 3 a 4000 marmitas em
Viamão, em uma comunidade. O helicóptero da defesa civil vai buscar essa
alimentação."
Contudo, as preocupações vão além do aspecto logístico e
imediato da crise. Roman ressaltou as dificuldades enfrentadas pela comunidade
em Eldorado do Sul, onde a recuperação pode ser prolongada: "Em Eldorado
do Sul, região metropolitana de Porto Alegre, vai levar de 10 a 15 dias pra
baixar, então no momento que essa água baixar, nós vamos ter que fazer um
mutirão de limpeza na nossa cooperativa que foi afetada."
Sobre os danos materiais, Roman lamentou a perda do estoque de
grãos, destacando a incerteza sobre o tamanho do prejuízo: "Nós perdemos o
estoque de grãos, não sabemos quantificar quanto perdemos." No entanto,
ele ressaltou que as perdas vão além do material: "E também essas famílias
assentadas que vão retornar para as casas delas, foram todas alagadas, então
não temos noção nem a dimensão desse estrago."
Roman enfatizou a complexidade da reconstrução: "Ao
voltarem, terão que reconstruir, que não é só a estrutura da casa, mas também o
emocional de voltar para casa." Essa dimensão emocional, muitas vezes
negligenciada, representa um desafio significativo para a comunidade afetada,
exigindo apoio e solidariedade a longo prazo.
A entrevista de Mauricio Roman fala das dificuldades enfrentadas
pela comunidade dos assentamentos diante da recente crise, destacando a
importância de uma resposta coordenada e compassiva para lidar com as
necessidades imediatas e de longo prazo.
A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, pouco depois do meio dia desta terça-feira (7), da Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos (SP), com destino à Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O avião militar voa carregado com 34 toneladas de donativos, como fardos de água, cestas básicas, colchões, cobertores e medicamentos doados pela população de várias partes do país, para apoiar os esforços de socorro e assistência às pessoas atingidas pelas fortes chuvas que caem no Rio Grande do Sul, desde a semana passada.
Os suprimentos foram doados na campanha da FAB chamada de Todos Unidos pelo Sul, lançada na sexta-feira (3). As bases aéreas de São Paulo (Guarulhos-SP), do Galeão (Rio de Janeiro) e de Brasília (DF) centralizam as coletas dos suprimentos. Os pontos de arrecadação de roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis seguem ativos de 8h às 18h, diariamente.
Somente no primeiro dia de arrecadação na Base Aérea de Brasília, foram recebidas cinco toneladas de doações.
Na segunda-feira (6), a aeronave KC-30 partiu da Base Aérea do Galeão rumo ao estado do sul para distribuir as primeiras 18 toneladas de mantimentos doados pela população.
Operação Taquari II
A campanha de doações coordenada pela FAB faz parte da Operação Taquari II das três Forças Armadas que, desde 30 de abril, inclui atividades de busca e resgate de vítimas das chuvas, distribuição de suprimentos e reconstrução de infraestruturas afetadas.
Até esta segunda-feira (6), o trabalho integrado de militares e civis no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul conta com 3.406 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Estão sendo empregados 15 helicópteros, um avião de carga, 243 embarcações e 2,5 mil viaturas e equipamentos de engenharia (civis e militares). O Ministério da Defesa estima que as operações de resgate conseguiram salvar 46 mil vidas.
Ao todo, três hospitais de campanha estão sendo instalados para atender os pacientes dos hospitais alagados pelas enxurradas. O hospital de campanha instalado em Estrela (RS), no Vale do Taquari, atende desde domingo (5), com 40 leitos. Outros dois funcionarão, em breve, em Eldorado do Sul (RS), com 20 leitos, e em São Leopoldo (RS), com mais 40 leitos.
Na manhã desta
terça-feira (7), foi divulgado um boletim médico sobre o estado de saúde de
Jair Bolsonaro (PL), que deu entrada no Hospital Vila Nova Star, localizado na
zona sul de São Paulo, na noite de segunda-feira (6), para tratar um quadro de
erisipela, uma infecção na pele causada por bactérias.
Segundo o boletim,
informa o Metrópoles, Bolsonaro está recebendo
antibióticos e medidas de prevenção de trombose venosa. Apesar do diagnóstico,
sua condição é estável, sem febre, e ele tem respondido bem ao tratamento.
Bolsonaro está sob os cuidados do cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo.
No último sábado (4), Bolsonaro foi internado no Hospital
Santa Júlia, em Manaus, com desidratação e erisipela na perna esquerda. Após
receber tratamento, foi liberado no mesmo dia para cumprir sua agenda na
cidade. No entanto, precisou retornar ao hospital na mesma noite, onde recebeu
antibióticos. Os médicos também relataram um "quadro de dor
abdominal" na madrugada de segunda-feira, sem sinais de obstrução
intestinal, o que levou Bolsonaro a decidir pela internação em São Paulo.
Ofensiva vem após os ataques coordenados
da extrema direita global contra o magistrado e o presidente Lula
A Câmara dos
Representantes dos Estados Unidos enviou à Organização dos Estados Americanos
(OEA) um pedido de informações sobre denúncias de suposta censura e abusos de
autoridade no Brasil, relacionadas às decisões do ministro do STF Alexandre de
Moraes, informou o colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, nesta terça-feira (7).
O pedido foi feito pelo presidente da Subcomissão Global
de Direitos Humanos, o deputado republicano Cris Smith, que recebeu relatos de
supostas "violações em massa da liberdade de expressão" no Brasil,
incluindo o bloqueio de perfis em redes sociais e canais de comunicação
vinculados à extrema direita.
Smith solicitou à OEA informações sobre
as medidas adotadas e como o Congresso dos EUA poderia colaborar na questão.
Além disso, um relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA acusou governos
do Brasil e dos EUA de tentar silenciar críticos nas redes sociais, uma crítica
ecoada pelo bilionário de extrema direita Elon Musk, que nos últimos meses vem
atacando Moraes e o governo Lula.
Segundo pesquisa do mesmo instituto em
janeiro, a aprovação de Lula era de 55,2%
Pesquisa divulgada
pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) nesta terça-feira (7) aponta que
a aprovação do presidente Lula (PT) sofreu uma queda, enquanto a avaliação
negativa do governo federal cresceu. De acordo com os dados, 50,7% dos
entrevistados aprovam o desempenho de Lula à frente do governo, enquanto 43,7%
desaprovam. Esse índice marca uma diminuição de quatro pontos percentuais na
aprovação do presidente em comparação com a pesquisa anterior, realizada em
janeiro, na qual Lula contava com 55,2% de aprovação.
No que diz respeito à avaliação do governo federal, os
resultados também apontam para uma queda na percepção positiva: 37,4% dos
entrevistados consideraram a gestão como positiva, uma redução de cinco pontos
percentuais em relação à pesquisa anterior. Por outro lado, a avaliação
negativa do governo cresceu mais de dois pontos, atingindo 30,5% em maio.
Aqueles que consideram o governo como regular somam 30,6%, enquanto 1,5% não
souberam ou não responderam.
A pesquisa foi realizada presencialmente,
ouvindo 2.002 pessoas entre os dias 1º e 5 de maio. A margem de erro é de 2,2
pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Segundo o ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, foco será em áreas como saúde, defesa civil
e assistência social
O ministro das
Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (7) que
o governo federal está abrindo um prazo para que os parlamentares da bancada
gaúcha remanejem suas emendas para ações prioritárias no Rio Grande do Sul,
assolado pelas chuvas. O foco será em áreas como saúde, defesa civil e
assistência social.
Segundo o jornal O Globo, “o governo já identificou R$ 448
milhões que poderão ser aplicados no estado. A previsão do governo é que os
parlamentares já possam direcionar o dinheiro até a próxima semana. Depois, o
Palácio do Planalto quer abrir a mesma janela para outros parlamentares”.
Até o momento, já foram pagos R$ 542 milhões em emendas, com
outros R$ 246 milhões previstos para serem pagos até o final desta semana.
Adicionalmente, há R$ 480 milhões em emendas PIX prontos para serem enviados,
além de R$ 62 milhões em emendas de comissão do Ministério da Saúde, Cidades,
Desenvolvimento Regional e Ministério da Agricultura. Com isso, o valor
disponibilizado para a ajuda ao estado gaúcho pode chegar a R$ 1,3 bilhões
Entretanto, parte desse valor, os R$ 480 milhões em
emendas PIX, requer uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para
que possa ser liberado. A votação dessa alteração está agendada para
quinta-feira (9). A atual redação da LDO impede a antecipação de emendas
parlamentares, o que torna necessária essa modificação para permitir a
liberação dos recursos. A mudança permitirá que as verbas sejam concentradas
nos parlamentares do Rio Grande do Sul durante este mês, atendendo assim às
demandas emergenciais do estado.
Além disso, Padilha destacou que o
governo está preparando uma proposta específica para a renegociação da dívida
do Rio Grande do Sul, que totaliza R$ 3,5 bilhões. “Certamente teremos uma
proposta específica para o Rio Grande do Sul, o próprio governador disse que
quer vir à Brasília apresentar a proposta. Teremos uma situação específica para
o Rio Grande do Sul, estamos aguardando, entendemos a necessidade do governador
estar presente lá”, disse Padilha.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
No pedido, a União requer, ainda, que caso o valor não seja depositado em juízo dentro do prazo, a Justiça determine o bloqueio de ativos financeiros das empresas
Por Denise Assis (247) - Tal
como as enfermidades graves, como AVC, covid, dentre outras, também os
desastres ambientais como o que agora ocorre no Rio Grande do Sul deixam
sequelas severas. Tem sido assim, com Mariana e Sobradinho, locais soterrados
pelos rejeitos de lama tóxica da empresa Vale, que agora, a cada chuva mais
forte, faz transbordar o Rio doce, que banha a região. A água do rio,
contaminada pelos rejeitos, invade casas e propriedades com plantações,
deixando um rastro de insalubridade e prejuízos.
Hoje à tarde, (às 14h), o deputado federal Rogério Correia
(PT-MG), coordena reunião no plenário 4, da Comissão Extraordinária de
Barragens, em busca de soluções rápidas para um problema que se arrasta desde
os fatídicos acontecimentos, sem que a Vale chegue a uma solução. O acidente de
Mariana aconteceu em 5 de novembro de 2015, enquanto o de Sobradinho se deu em
25 de janeiro de 2019. Tempo suficiente para que houvesse o ressarcimento às
vítimas.
A Advocacia Geral da União (AGU), pede bloqueio de R$ 79,6
bilhões e a proibição de distribuição de lucros da Samarco, Vale e BHP,
empresas responsáveis pelo desastre de Mariana (MG).
A União quer adoção de medidas caso as mineradoras não
façam em 15 dias o pagamento de condenação pelo rompimento da barragem e
apresentou nesta terça-feira (07/05), na Justiça Federal de Belo Horizonte
(MG), pedido de cumprimento provisório de sentença para obrigar as mineradoras
responsáveis pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), a pagar a
quantia de R$ 79,6 bilhões em um prazo de 15 dias.
No pedido, a União requer, ainda, que
caso o valor não seja depositado em juízo dentro do prazo, a Justiça determine
o bloqueio de ativos financeiros das empresas e, caso a medida seja
insuficiente para obtenção do valor cobrado, as seguintes restrições, em ordem
sucessiva: penhora de ações com cotação em bolsa de valores; bloqueio de bens
imóveis; bloqueio da distribuição de lucros e dividendos a acionistas; penhora
de 5% do faturamento.