terça-feira, 7 de maio de 2024

Itaú lucra quase R$ 10 bilhões em apenas três meses

 

Os ativos totais do banco somaram R$ 2,8 trilhões no final do primeiro trimestre de 2024

Itaú
Itaú (Foto: Pilar Olivares/Reuters)

 O Itaú (ITUB4) anunciou um lucro recorrente gerencial de R$ 9,771 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento considerável em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado é quase 16% maior que o registrado no ano passado. O banco atribui esse desempenho positivo ao crescimento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo aumento da carteira de crédito, bem como ao incremento das receitas provenientes de serviços e seguros, segundo reportagem do Infomoney.

Além disso, o retorno sobre patrimônio (ROE) atingiu 21,9%, um aumento de 0,7 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, demonstrando a eficiência operacional do Itaú. As receitas de serviços e seguros também tiveram um crescimento significativo de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, contribuindo para o desempenho global positivo da instituição financeira.

No entanto, houve um aumento de 4,3% nas despesas não decorrentes de juros, atingindo R$ 14,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Por outro lado, a inadimplência em 90 dias apresentou uma redução de 2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2023, alcançando 2,7% no primeiro trimestre de 2024.

Em termos de operações de crédito, o custo do crédito totalizou R$ 8,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando uma queda de 3,2% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. A carteira de crédito total também registrou um aumento de 2,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023, atingindo R$ 1,184,8 trilhões em março de 2024. Os ativos totais do banco somaram R$ 2,788 trilhões no final do primeiro trimestre de 2024, representando um aumento significativo em comparação com o ano anterior.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Infomoney

 

'Dificuldade inicial é saber o tamanho do estrago', diz Lula sobre envio de recursos ao Rio Grande do Sul

 

Segundo o presidente, o governo aguarda o número consolidado do prejuízo no estado gaúcho para discutir com o Congresso a liberação das verbas

 

Lula e enchente no Rio Grande do Sul
Lula e enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Gilvan Rocha/Agência Brasil)

 O presidente Lula (PT) afirmou, nesta terça-feira (7), em entrevista a um pool de rádios de todo o Brasil transmitido pela EBC, que a tragédia climática no Rio Grande do Sul “ainda não acabou” e que governo está “100% comprometido” em prestar todo auxílio necessário à reconstrução do estado, duramente afetado pelas chuvas. 

“Ainda não acabou [a tragédia climática]. A água está descendo e vai chegar a outros municípios. Nós estamos 100% comprometidos com a ajuda ao estado do Rio Grande do Sul. O Brasil deve muito ao Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul é um estado muito importante para o Brasil do ponto de vista artístico, cultural, do trabalho e da nossa cultura. O que vamos fazer é devolver ao Rio Grande do Sul aquilo que ele merece que seja devolvido para ele poder tocar a vida. Então não haverá falta de recursos para atender às necessidades do Rio Grande do Sul”, afirmou Lula.

Ainda de acordo com o presidente, todos os Poderes da República precisam se unir para enfrentar a crise no estado gaúcho. "Ontem [segunda-feira (6)] tomamos a primeira iniciativa, e fiz questão de convidar o presidente da Câmara, o presidente do Senado, o Tribunal de Contas e a Suprema Corte para fazer com que a  gente trabalhe de forma unitária em todos os Poderes, para que a gente não fique perdido com a burocracia e [não] crie entraves para a gente facilitar o dinheiro”. 

“Ontem eu conversei com o Haddad [ministro da Fazenda, Fernando Haddad] e o Haddad ficou de ligar para o governador para convidá-lo a vir a Brasília para que a gente possa saber se ele já tem os números grandes, pelo menos uma coisa muito próxima do total para a gente começar a discutir no Congresso Nacional. O que eu posso garantir é que há 100% de vontade da Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas e do Judiciário para que a gente facilite ao máximo possível os recursos”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

 

“Quando teve a cheia na Bahia o presidente estava passeando num jet-ski”, lembra Lula

Presidente lembrou do descaso de Bolsonaro diante das enchentes na Bahia. Enquanto isso, Lula já visitou duas vezes o Rio Grande do Sul para prestar ajuda à população gaúcha

Jair Bolsonaro pilotando jet ski
Jair Bolsonaro pilotando jet ski (Foto: Divulgação)

 Em entrevista à EBC nesta terça-feira (7), o presidente Lula (PT) lembrou do comportamento de Jair Bolsonaro (PL) diante das enchentes que afetaram a Bahia no final de 2021. 

“Eu lembro que quando teve a cheia na Bahia, eu lembro que o presidente da República estava passeando num jet-ski e não se preocupou”, disse Lula, que já visitou o Rio Grande do Sul duas vezes desde que o estado passou a enfrentar chuvas fortes e enchentes históricas”.

“Eu lembrei desse caso para chamar a atenção para o seguinte: ainda tem muita fake news contando mentiras sobre o Rio Grande do Sul, desmerecendo as pessoas que estão trabalhando. Porque a quantidade de pessoas que estão trabalhando, não apenas das Forças Armadas, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Federal, da Força Nacional, não apenas as pessoas que ganham salário para trabalhar, mas os voluntários. O que mais me apaixona é a quantidade de gente no Brasil inteiro preocupada em ajudar o Rio Grande do Sul. Um país que tem os seres humanos com a bondade que tem o Brasil não merecia essa indústria de fake news, mentirosa, eu diria até canalha, que vive pregando mentiras, deturpando falas e contando mentiras para a sociedade. Um país não pode ir para frente desse jeito. É preciso que as pessoas tenham bom senso, que não sejam levianas”, disse Lula, criticando quem “não quer ajudar” e “está apostando na desgraça, que não dê certo”.

Fonte: Brasil 247


Ruralistas preparam pedidos de socorro ao governo Lula


Agronegócio aponta prejuízos com as enchentes no Rio Grande do Sul

Enchente no Rio Grande do Sul

 O setor agropecuário no Rio Grande do Sul emerge como o mais atingido pelos recentes eventos catastróficos, conforme análises preliminares. Como resposta, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) está elaborando uma série de demandas a serem apresentadas ao governo Lula, assim como aos líderes da Câmara e do Senado. Entre as principais solicitações, destacam-se revisões no seguro rural e facilitação das condições para quitação de débitos no estado, segundo aponta a jornalista Roseann Kennedy, em sua coluna no Estado de S. Paulo.

A FPA almeja, por exemplo, uma prorrogação automática de 12 meses para todos os financiamentos do crédito rural, buscando respaldo do Conselho Monetário Nacional (CMN). Além disso, propõe a emissão de uma medida provisória que estabeleça um período de 10 anos, incluindo três de carência, para a liquidação de dívidas referentes a custeio, investimentos e renegociação. Outro ponto de destaque são os recursos emergenciais requisitados para os produtores afetados, juntamente com ajustes no seguro rural para eventos climáticos.

O relacionamento entre o setor e o atual governo é caracterizado por tensões, levando a FPA a buscar diálogo por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, na tentativa de intermediar as negociações com Lula. Enquanto isso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou um panorama preliminar dos estragos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, destacando que a agropecuária é o segmento econômico mais afetado, com prejuízos na ordem de R$ 506,8 milhões, sendo R$ 423,8 milhões associados à agricultura e R$ 83 milhões à pecuária.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão

Agronegócio já perdeu R$ 423,8 milhões com chuvas no Rio Grande do Sul

 

A abrangência do desastre é evidenciada pelo fato de que 170 municípios declararam situação de calamidade

Enchente no Rio Grande do Sul

Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Ricardo Stuckert) 

As chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul têm causado grandes prejuízos, principalmente no setor agropecuário, segundo um levantamento recente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), reportado pela revista Globo Rural. De acordo com os dados levantados até domingo (5/5), os danos financeiros nesse setor já alcançam a marca de R$ 423,8 milhões, em uma amostra de 19 municípios. Contudo, o montante total de prejuízos no estado, incluindo outros setores e o setor público, chega a R$ 559,8 milhões. A abrangência do desastre é evidenciada pelo fato de que 170 municípios declararam situação de calamidade, conforme a Defesa Civil nacional, e mais de 330 foram afetados, de acordo com a Defesa Civil gaúcha.

A CNM expressa preocupação com a insuficiência de recursos federais para lidar com a crise, especialmente em vista do histórico recente de eventos climáticos extremos. No ano anterior, um ciclone extratropical causou danos significativos, resultando em 51 mortes e prejuízos financeiros que ultrapassaram R$ 3 bilhões. Apesar das promessas do governo federal de aporte financeiro, apenas uma fração do montante prometido foi repassada, totalizando R$ 81 milhões, o que representa apenas 11% do valor esperado. A entidade ressalta que a recuperação dos municípios afetados demanda um apoio federal imediato e adequado às necessidades da população.

Os números fornecidos pela CNM ilustram a magnitude dos desastres climáticos no Brasil em 2023. Cerca de 37,3 milhões de pessoas foram afetadas em todo o país, com registros de 258 mortes, 126.345 desabrigados e 717.934 desalojados. Os prejuízos financeiros decorrentes desses eventos somaram R$ 105,4 bilhões, com a agropecuária liderando a lista de setores mais impactados. A agricultura registrou danos de R$ 53,6 bilhões, enquanto a pecuária sofreu perdas de R$ 15,3 bilhões.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Globo Rural

Rio Grande do Sul tem alerta de “perigo extremo” com previsão de mais chuva

 

São esperados mais alagamentos, chuvas de 100mm, ventos de mais de 100 km/h e granizo

Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024
Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024 (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

 A Climatempo acionou um alerta de “perigo extremo” para os municípios da região Sul do Rio Grande do Sul devido ao risco de alagamentos generalizados, chuva de mais de 100mm, ventos de mais de 100 km/h e granizo, informa o G1.

O alerta fez com que parte da população de algumas cidades da região saíssem de casa. As prefeituras da região adotaram algumas medidas de seguranças, como o bloqueio de ruas, estradas e o cancelamento de aulas. 

Além do novo risco de tempestades, a região Sul também deve sofrer com o aumento do nível da Lagoa dos Patos, que está recebendo a água dos rios que causaram inundações na Região Metropolitana de Porto Alegre e do Vale do Taquari. 

Em municípios como Pelotas e Rio Grande, os maiores da região, cerca de 700 pessoas já estão fora de casa e algumas ruas já estão alagadas. 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 

Bolsonaristas atacam Felipe Neto após youtuber abrir vaquinha para vítimas de enchente no RS

 

Extremistas estão irritados com a iniciativa do youtuber em promover ajuda aos atingidos pela tragédia no estado

Felipe Neto
Felipe Neto (Foto: Divulgação/Unesco)

Para além de compartilhar várias fake news sobre a tragédia ambiental que assola o estado do Rio Grande do Sul desde o dia 29 de abril, agora, bolsonaristas estão irritados com a iniciativa do youtuber Felipe Neto em promover ajuda aos atingidos pela tragédia no estado.

A denúncia partiu do próprio youtuber que promove uma campanha para fornecer ajuda com o envio de água potável ao local, item essencial que está em falta no estado.

“Se vcs acham q já viram tudo q os bolsonaristas são capazes… Abram meu vídeo no instagram e leiam os comentários. Eles se uniram pra me xingar por estar tentando juntar dinheiro pra ajudar o RS. Simples assim”, disse.

A tragédia no Rio Grande do Sul já deixou 85 mortos, segundo boletim da Defesa Civil divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (6). Mais quatro mortes estão sob investigação para determinação da causa, ou seja, se foram causadas pelas enchentes que atingem o estado.

As autoridades contabilizam 339 feridos, 134 desaparecidos e mais de 201 mil pessoas estão fora de casa, sendo 153.824 desalojados e 47.676 em abrigos públicos. 

As chuvas, que provocaram inundações na maior parte do estado, já afetaram 1.178.226 gaúchos de alguma forma. O número de municípios subiu para 385. 

Fonte: Brasil 247

 

Governo Lula publica portaria que suspende dívidas de pessoas, empresas e municípios por 90 dias no RS

 

Exceções são microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional

Cidade do Rio Grande do Sul atingida por temporal
Cidade do Rio Grande do Sul atingida por temporal (Foto: Diego Vara / Reuters)


Reuters - A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicou portaria em edição extra do Diário Oficial da União na segunda-feira com medidas excepcionais referentes à cobrança de parcelas da Dívida Ativa da União, devido ao estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda.

De acordo com a nota, os contribuintes que tenham firmado transação para renegociação de suas dívidas terão as parcelas suspensas por 90 dias.

A medida vale para contribuintes, pessoas físicas ou jurídicas com domicílio tributário em 336 municípios do Estado, incluindo Porto Alegre. As exceções são microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.

Além da prorrogação, ficam suspensas por 90 dias algumas medidas de cobrança administrativa, como apresentação de protesto de certidões da Dívida Ativa da União, averbação pré-executória e instauração de novos Procedimentos Administrativos de Reconhecimento de Responsabilidade (PARR).

Os 90 dias de suspensão também valem para os procedimentos de exclusão de contribuintes de negociações administradas pela PGFN por inadimplência de parcelas, segundo a Fazenda.

A portaria diz ainda que a prorrogação não inclui os juros e abrange somente as parcelas que estão prestes a vencer, a partir da data de sua publicação.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Porto Alegre não investiu um centavo sequer em prevenção contra enchentes em 2023

 

Os dados foram retirados do Portal da Transparência de Porto Alegre.

Sebastião Melo
Sebastião Melo (Foto: Leonardo Lucena)

Mesmo com um lucro de R$ 428,9 milhões em caixa, a Prefeitura de Porto Alegre, governada por Sebastião Melo (MDB), não investiu um centavo de real sequer em prevenção a enchentes em 2023, apurou reportagem do UOL, mesmo com a cidade enfrentando anteriormente outras situações graves envolvendo desastres climáticos, com fortes chuvas atingindo o município. Os dados foram retirados do Portal da Transparência de Porto Alegre.

A reportagem ainda apurou que até chegar a R$ 0, o investimento para prevenção a enchentes caiu dois anos seguidos em Porto Alegre. O orçamento tem um item chamado "Melhoria no sistema contra cheias", que recebeu zero recurso ano passado.

A prevenção de desastres também não é sequer citado no programa de governo do prefeito, assim como também no programa do governador, Eduardo Leite. De acordo com Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo, “ a equipe da coluna consultou os programas de governo submetidos pelo governador Eduardo Leite (PSDB) e pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022 e 2020, respectivamente, e constatou que a prevenção a desastres e a possibilidade de eventos climáticos extremos não foi mencionada nenhuma vez nos documentos”.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Governo Lula quer criar PAC voltado para prevenção e enfrentamento aos desastres naturais

 

Recursos seriam direcionados para a contenção de danos no caso de estiagem ou fortes chuvas

Presidente Lula, ministros e parlamentares em Canoas-RS
Presidente Lula, ministros e parlamentares em Canoas-RS (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 

O governo do presidente Lula (PT) avalia lançar nos próximos dias um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com foco no combate aos desastres naturais, em resposta às enchentes no Rio Grande do Sul e visando prevenir futuras crises similares. Em um pronunciamento realizado na última quinta-feira (2) em Santa Maria, Lula adiantou que recursos do PAC seriam alocados para os municípios afetados pelas chuvas, porém, não detalhou os planos de forma precisa na ocasião.

“No ano passado, no atual Novo PAC, o governo havia reservado pouco mais de R$ 15 bilhões para obras emergenciais não concluídas. Agora, há quem diga no governo que o valor deve ser dobrado para obras de contenção das chuvas e até mesmo da estiagem, que afligem muitas regiões do país no decorrer do ano”, destaca o jornalista Ricardo Noblat em sua coluna no Metrópoles. 

Para quarta-feira (8), está agendado o lançamento de uma nova modalidade do PAC, voltada especificamente para obras em encostas, visando evitar deslizamentos de terra e outros desastres. As intervenções serão direcionadas principalmente às favelas e comunidades localizadas em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES), áreas historicamente vulneráveis a esse tipo de ocorrência.

Além disso, cidades da região Norte, como Manaus (AM), Belém (PA) e Macapá (AP), deverão receber incentivos visando a melhoria da infraestrutura em suas comunidades. Isso inclui iniciativas como instalação de postes de luz, pavimentação asfáltica e desenvolvimento de sistemas de saneamento básico.

Na última segunda-feira (06), ao assinar um decreto para agilizar os repasses de recursos ao Rio Grande do Sul, o presidente Lula afirmou que essa seria apenas a primeira de uma série de medidas de socorro do governo federal ao estado.

O decreto autoriza a União a realizar despesas e renúncias fiscais em favor do estado gaúcho sem precisar obedecer às regras de limite de gastos. A expectativa é que a proposta passe pelo Congresso Nacional já nesta semana, sem grandes obstáculos.

Fonte: Brasil 247

 

Consequência das enchentes, Rio Grande do Sul pode enfrentar surto de dengue e outras doenças

 

A água represada favorece a reprodução do Aedes aegypti e, além disso, pode provocar leptospirose, hepatite A, gastroenterite viral e bacteriana e parasitoses intestinais

Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul (Foto: Diego Vara / Reuters)

 As intensas chuvas que têm assolado o estado do Rio Grande do Sul nas últimas semanas não apenas têm causado danos materiais e deslocamentos populacionais, mas também levantado sérias preocupações com a propagação de doenças transmitidas pela água contaminada. Com a água das enchentes se misturando ao esgoto, especialistas alertam para o aumento do risco de contrair uma série de enfermidades, desde hepatite A até leptospirose.

Segundo a infectologista Stephanie Scalco, gestora médica do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, as águas contaminadas representam um perigo significativo para a saúde pública. "A água tem excrementos humanos, tem resíduos de fezes humanas e não humanas. Então, tudo que pode ser transmitido por meio de esgoto vai estar presente nessa água", alertou Scalco ao g1.

A preocupação é justificada pelas condições propícias para a disseminação de doenças. A leptospirose, por exemplo, transmitida através do contato humano com água misturada à urina de ratos, pode ser fatal. Além disso, a água represada cria um ambiente propício para o surgimento de surtos de dengue, como aponta a médica.

Os sintomas das doenças podem variar, mas incluem desde diarreia e vômito até casos mais graves de febre e mal-estar geral. A leptospirose, em particular, pode apresentar um período de incubação que varia de três a 20 dias, podendo levar à morte em casos mais severos, especialmente em pessoas vulneráveis, como idosos e crianças.

Diante desse cenário, medidas preventivas são essenciais. Scalco recomenda evitar o contato com as águas das enchentes sempre que possível. Caso o contato seja inevitável, é importante cobrir ferimentos abertos, não permanecer submerso na água por mais de 15 minutos, usar roupas que cubram toda a pele e, se necessário, ferver a água antes de consumi-la.

Em uma nota conjunta, a Sociedade Brasileira de Infectologia, a Sociedade Gaúcha de Infectologia e a Secretaria Estadual de Saúde (SES) recomendaram o uso de doxiciclina ou azitromicina para certos grupos expostos às águas das enchentes, como equipes de resgate e pessoas expostas por longos períodos.

Além das preocupações imediatas com a saúde pública, as autoridades de saúde também estão alertas para o potencial aumento dos casos de dengue devido à proliferação do mosquito transmissor (Aedes aegypti) em áreas inundadas.

Fonte: Brasil 247

Pacheco diz que Senado aprovará decreto legislativo sobre calamidade no Rio Grande do Sul nesta terça-feira

 

Estado tem sido atingido por chuvas intensas nos últimos dias, acumulando cerca de 85 mortes e 134 desaparecidos, de acordo com balanço da Defesa Civil

Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco (Foto: Pedro França/Agência Senado )


Reuters - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a Casa votará nesta terça-feira o projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade no Rio Grande do Sul, indicando que a medida deve ser aprovada.

Em entrevista à GloboNews, Pacheco afirmou que o Congresso ainda votará uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 na quinta-feira para liberar emendas parlamentares ao Rio Grande do Sul.

O projeto de decreto legislativo sobre a calamidade no Rio Grande do Sul foi aprovado na Câmara dos Deputados na segunda-feira. O Estado tem sido atingido por chuvas intensas nos últimos dias, acumulando cerca de 85 mortes e 134 desaparecidos, de acordo com balanço da Defesa Civil gaúcha.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Executiva Nacional do PT homologa, por unanimidade, pré-candidatura de Rogério Correia à prefeitura de BH

 

Deputado agradeceu às lideranças do partido e afirmou que homologação é "mais um estímulo para encontrar soluções aos inúmeros desafios da capital mineira"

Rogério Correia
Rogério Correia (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 Foi homologada nesta segunda-feira (6), por unanimidade, na Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia para concorrer à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições municipais de 2024.

"Mais um estímulo para a construção de um plano de governo participativo, com muita escuta popular, para desta forma, encontrar soluções aos inúmeros desafios da capital mineira", afirmou Correia após a homologação.

O pré-candidato à prefeitura de BH agradeceu ao presidente Lula, à deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e às lideranças do PT em Minas Gerais e em BH, Cristiano Silveira e Guima Jardim por referendarem a pré-candidatura.

Fonte: Brasil 247

“Se você está procurando segurança, não seja um artista”, diz Christiane Torloni após sair da Globo

 

Christiane Torloni de perfil, roupa preta e óculos, sériaChristiane Torloni em participação em Vai na Fé – Reprodução/TV Globo

Prestes a celebrar cinco décadas de sucesso em 2025, Christiane Torloni tem sua história profundamente vinculada à Globo, de onde saiu em abril. Em entrevista ao F5, a atriz compartilhou sua visão sobre sua relação com a emissora, enfatizando que não guarda mágoas. “Eu ganhei na loteria por de ter tido a oportunidade de trabalhar numa instituição que, para o Brasil, eu acho que é um orgulho”, afirmou.

A veterana abordou também a questão da segurança no meio artístico, destacando que, para os artistas, a instabilidade faz parte do processo criativo. “Se você está procurando segurança, não seja um artista”, explicou. “Você pode até ter jeito para a coisa, mas se você quer segurança, você não pode ser um artista. Você não deve ser. Você vai sofrer miseravelmente. Porque parte da criação vem dessa instabilidade.”

Torloni relembrou sua jornada desde os primeiros passos na extinta TV Tupi até os papéis marcantes na Globo, incluindo sua passagem pela TV Manchete, onde protagonizou “Kananga do Japão”. Mesmo durante seu tempo no canal carioca, a famosa buscou explorar projetos paralelos, como teatro e cinema.

“Tem artistas que tiveram uma linha do tempo. A minha linha do tempo não é essa. Eu fiz muitos trabalhos por obra certa. E, nesses intervalos, entre uma obra e outra, eu fui fazendo teatro, eu fui fazendo cinema. São várias colunas que apoiam a minha carreira. Não uma só. Porque é perigosíssimo você colocar todos os ovos numa cesta só”, avaliou.

Fonte: DCM

Senado analisa projeto para antecipar R$ 15 bilhões em despesas do governo

 

Proposta, já aprovada na Câmara, integra discussão sobre o DPVAT

Senado
Senado (Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado)

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado retoma, nesta terça-feira (7), a análise de um dispositivo que promete alterar o panorama fiscal do país, permitindo ao governo antecipar um incremento de R$ 15,7 bilhões em despesas no Orçamento deste ano. Esta cifra, agora sob escrutínio do Senado, seria incorporada ao arcabouço fiscal, possibilitando seu uso anualmente, com ajuste pela inflação, destaca o jornal O Globo. Há expectativa de votação no plenário ainda hoje, caso o texto avance na CCJ, após um adiamento na semana anterior.

A medida, inicialmente aprovada pela Câmara dos Deputados em abril com respaldo governamental, foi anexada ao projeto que reinstaura o seguro obrigatório para vítimas de acidentes de trânsito, popularmente conhecido como DPVAT.

A projeção de ampliação de despesas visa mitigar diversas pressões por mais gastos neste exercício, incluindo o veto de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão e o desbloqueio de R$ 2 bilhões em recursos retidos. Além disso, poderá ser destinada ao reajuste salarial de servidores públicos que têm pleiteado aumentos, ainda não previstos para este ano.

O arcabouço fiscal vigente, aprovado no ano anterior, já permite ao governo federal expandir as despesas quando há perspectiva de receitas superiores à arrecadação do ano anterior. Contudo, essa expansão, sob as atuais regras, só poderia ser concretizada após o relatório de avaliação de receitas e despesas, a ser divulgado em 22 de maio.

O texto em análise no Congresso, entretanto, propõe antecipar essa liberação com base no relatório divulgado em 22 de março, além de dispensar uma análise parlamentar sobre a alocação dos recursos, delegando tal decisão a um ato do Poder Executivo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Petrobras doa R$ 5, 6 milhões para municípios do RS

 

Petrobras também está fornecendo diesel e gasolina para o Corpo de Bombeiros e para a Defesa Civil, além de combustível de aviação, caminhão-pipa e banheiros químicos

Rio Grande do Sul atingido por temporais
Rio Grande do Sul atingido por temporais (Foto: Amanda Perobelli / Reuters)


Por Douglas Corrêa, repórter da Agência Brasil - A Petrobras vai doar R$ 5,6 milhões para apoio à população de Canoas e Esteio, atingida pela pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O valor será destinado ao Movimento União BR, por meio do Instituto da Criança, uma organização sem fins lucrativos, para aquisição de itens de primeira necessidade, tais como cestas básicas e eletrodomésticos para atendimento às vítimas.

Os dois municípios estão localizados na região metropolitana de Porto Alegre, sendo Canoas a sede da Refinaria Alberto Pasqualini e da Unidade Termelétrica Canoas, e Esteio, localizado na área de abrangência das operações da refinaria.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que “essa é a maior catástrofe natural do estado do Rio Grande Sul, sem precedentes históricos em abrangência e número de pessoas afetadas e a Petrobras se solidariza com as vítimas cumprindo seu papel de empresa socialmente responsável. Estamos sempre atentos às possibilidades de colaborar com a sociedade em momentos de crise”.

Ações - Essas ações da empresa complementam outras medidas emergenciais que já vêm sendo tomadas pela companhia como a campanha de voluntariado para doações de itens de alimentação, limpeza e higiene para as famílias atingidas.

Equipes foram mobilizadas para viabilizar a compra e entrega de cestas básicas, água, itens de higiene pessoal, itens de limpeza, colchões e cobertores. O ginásio da sede social do Clube de Empregados Petrobras, em Canoas, está sendo utilizado para receber famílias desabrigadas. São atualmente cerca de 500 abrigados no local, e com muitos voluntários atuando. Além disso, a companhia disponibilizou uma embarcação e equipamento para armazenar medicamentos.

Apoio - A Petrobras também está fornecendo diesel e gasolina para o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Canoas, combustível de aviação para a Base Aérea de Canoas e 300 litros de gasolina para o Corpo de Bombeiros do mesmo município, além de caminhão-pipa e banheiros químicos para apoio às comunidades da região.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

 

Solidariedade faz reunião com PSDB para discutir formação de federação


Reunião entre as duas legendas acontece nesta terça-feira, em Brasília

Aécio Neves
Aécio Neves (Foto: GERALDO MAGELA/ AGÊNCIA SENADO)

 O Solidariedade, partido que apoiou formalmente a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, se reúne nesta terça-feira (7) com a cúpula do oposicionista PSDB para discutir a formação de uma federação. Segundo a Folha de S. Paulo, o encontro será realizado em Brasília e busca estabelecer uma parceria tanto para o cenário político no Congresso quanto para as eleições municipais de outubro.

O encontro entre Solidariedade e PSDB sinaliza uma possível coalizão entre dois partidos que, embora tenham representação reduzida no Congresso Nacional, buscam fortalecer sua presença política e influência. “Na Câmara, ocupam apenas 22 das 513 cadeiras (5 do Solidariedade e 17 da federação PSDB-Cidadania). No Senado, apenas 1 das 81 vagas (PSDB)”, destaca a reportagem. O PSDB, que já firmou uma federação com o Cidadania em 2022, busca expandir suas alianças visando as eleições de 2026.

A reunião em Brasília contará com a presença de líderes das duas legendas, incluindo o deputado federal licenciado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, pelo Solidariedade e líderes como Marconi Perillo e Aécio Neves pelo PSDB. A histórica relação de proximidade entre Paulinho e Aécio, é evidenciada pelo apoio do Solidariedade à candidatura presidencial de Aécio em 2014 e pela participação conjunta no golpe parlamentar que resultou no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Kim Kataguiri compartilha fake news de que a única internet disponível no Sul é a do Elon Musk

 

O deputado do MBL Kim Kataguiri decidiu usar as suas redes para promover desinformação sobre a tragédia que assola o Rio Grande do Sul

Kim Kataguiri
Kim Kataguiri (Foto: Antonio Cruz/ABr)

 

O deputado do MBL Kim Kataguiri decidiu usar as suas redes para promover desinformação sobre a tragédia que assola o Rio Grande do Sul e ao mesmo tempo puxar o saco do bilionário Elon Musk. De acordo com ele, a única rede de internet disponível no estado seria a Starlink, de Musk. No entanto, tal informação já foi desmentida por agências de checagem. 

Veja um trecho da reportagem publicada pela agência Lupa de checagem desmentindo fake news sobre o fato:

Não há nenhuma notícia em portais confiáveis informando que o serviço de internet via satélite Starlink, do empresário Elon Musk, é a única rede disponível para cooperar com os resgates no Rio Grande do Sul. Em nota, a Conexis Brasil Digital — que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade no Brasil —, informou que as principais operadoras de internet fixa e móvel associadas à instituição têm mantido as redes ativas na maior parte do estado.

As operadoras Tim, Vivo e Claro abriram as suas redes de telefonia no estado para que as pessoas possam acessar, temporariamente, a rede disponível das outras duas de forma gratuita. A medida é válida para todos os clientes ativos, com contas pré ou pós pagas. 

A Conexis ressaltou ainda que as prestadoras estão acompanhando o retorno da energia elétrica, situação climática e a liberação de estradas para que possam “atuar no restabelecimento dos serviços prejudicados no menor tempo possível”.

Fonte: Brasil 247