segunda-feira, 6 de maio de 2024

Importação de carros chineses dispara no Brasil antes de aumento de imposto

 

No panorama atual, as marcas chinesas BYD, CAOA Chery e GWM já conquistaram uma fatia de 7% do mercado brasileiro

Lula recebe representantes da BYD
Lula recebe representantes da BYD (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 A importação de veículos chineses para o mercado brasileiro experimentou um aumento notável durante o primeiro trimestre de 2024, atingindo a marca de US$ 1,17 bilhão em embarques. Este crescimento expressivo foi motivado pela antecipação das montadoras chinesas em relação ao gradual aumento das tarifas de importação de veículos elétricos e híbridos, que estão programadas para alcançar 35% até 2026. Os dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega da China revelaram que em janeiro e fevereiro, os embarques totalizaram US$ 589,9 milhões, com um adicional de US$ 580 milhões em março, somando o total mencionado, segundo reportagem do Valor.

Durante esse período, cerca de 40,9% dos veículos importados eram totalmente elétricos, enquanto pelo menos 36,8% eram híbridos conectáveis, permitindo recarga tanto na rede elétrica doméstica quanto em estações de carga rápida. Embora seja previsto que o ritmo de vendas possa se ajustar à medida que as tarifas de importação aumentem, os especialistas não preveem uma queda abrupta nesse movimento ascendente.

Para os analistas, esse aumento constante nas importações de veículos chineses para o Brasil é parte de uma estratégia de longo prazo da China. Eles reconhecem que os veículos chineses ocupam uma parcela crescente em um mercado de nicho em expansão, o que coincide com a chegada de montadoras chinesas ao Brasil, como GWM e BYD, consolidando ainda mais sua presença nas ruas brasileiras.

No panorama atual, as marcas chinesas BYD, CAOA Chery e GWM já conquistaram uma fatia de 7% do mercado brasileiro de automóveis entre janeiro e abril. Esse crescimento contínuo sugere uma tendência de aumento da participação de mercado das montadoras chinesas no Brasil nos próximos períodos. As informações são baseadas nos dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega da China.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

 

Bares e restaurantes esperam aumento superior a 20% no Dia das Mães

 

Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos

(Foto: Rovena Rosa/ABr)

Agência Brasil - O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro. “O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou nesta sexta-feira (3) à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci.

Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. O presidente da Abrasel explicou que crescer o movimento sobre um domingo normal significa dobrar o faturamento. De acordo com pesquisa divulgada na sexta-feira (3) pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci.

Recuperação

A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram.

O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice.

O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou.

Desafio

O grande desafio, segundo manifestou o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Destacou que quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”.

Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”.

O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Dia das Mães é oportunidade para os pequenos negócios garantirem novas receitas

 

Sebrae Rio lista cinco perfis geracionais de mães

Dia das Mães
Dia das Mães (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)


Agência Sebrae - A segunda data mais importante para o varejo é o Dia das Mães. Para atrair novos clientes e aumentar o faturamento, o dono de pequeno negócio precisa desenvolver estratégias que envolvam criatividade e personalização.

Ao todo, existem cinco perfis de mães: geração silenciosa, baby boomers, gerações X, Y e Z. Para apoiar os empreendedores, o Sebrae Rio desenvolveu orientações para que o negócio aproveite a data para definir os processos de vendas mais adequados para cada empreendimento. De forma gratuita, as informações podem ser acessadas pelo link.

"Cada mãe é única, mesmo que sejam do mesmo perfil geracional. Personalizar produtos e serviços de acordo com os clientes que consomem sua marca, pode ser uma estratégia de diferenciação no mercado e uma forma de atrair novos consumidores. Por isso, entender os diversos tipos de comportamento e os perfis de consumo das mães, ajudará a encantar o cliente no momento da compra", afirma Margareth Carvalho, gerente de Conhecimento e Competitividade do Sebrae Rio.

Independentemente da geração, para atrair esse perfil de consumo, os empreendedores precisam adotar estratégias em seus negócios como encantar o público, inovar nos presentes, utilizar estratégias phygital e multicanais, além de ser claro nos valores, visões e nas práticas sustentáveis.

  • Geração Silenciosa (1923 a 1946)

Práticas e econômicas em seus hábitos de consumo, essas mães valorizam a qualidade e a durabilidade dos produtos e são leais a suas marcas favoritas.

  • Baby Boomers (1947 e 1963)

Essas mães possuem forte senso de liderança. São mais tradicionais e exigentes quanto à qualidade, além de fiéis às marcas, valorizando a estabilidade.

  • Geração X (1964 a 1983)

São mães práticas, que buscam por equilíbrio em seus hábitos. Cresceram num período de transição tecnológica. Prezam pela qualidade do que consomem.

  • Geração Y (Millennials) (1984 a 1995)

Essas mães valorizam experiências significativas. Elas possuem forte relação com a tecnologia. Valorizam mais experiências do que bens materiais.

  • Geração Z (1995 a 2009)

São nativas digitais e valorizam a diversidade, a sustentabilidade, a autenticidade e a transparência das marcas. Gostam de experiências diferenciadas.

Empreendedorismo feminino

Em pesquisa divulgada recentemente, 80% das mulheres empreendedoras do estado do Rio, os cuidados com os filhos são a principal influência ao decidir abrir a sua empresa. Esse percentual cai para 51% quando perguntado para os homens. Para 5% das mulheres, influenciou um pouco e 16% consideram que não teve interferência nessa decisão. Essas informações estão disponíveis na pesquisa “Características dos Empreendedores: Empreendedorismo Feminino” do Sebrae com base nos dados disponibilizados pela Pnad-C.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Sebrae

Onda de frio deve chegar ao Rio Grande do Sul e agravar situação no estado

 

Queda da temperatura pode provocar um aumento nos casos de hipotermia de pessoas isoladas pelas chuvas e que aguardam resgate, além de dificultar as condições de salvamento

Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024
Pessoas aguardam por resgate em cima de telhados em meio a enchentes em Canoas, no Rio Grande do Sul 04/05/2024 (Foto: REUTERS/Renan Mattos)

 

Uma nova adversidade se aproxima do Rio Grande do Sul, já devastado por intensas chuvas que assolam o estado desde o fim de abril. A previsão é de uma onda de frio que pode agravar ainda mais a situação, alertou o Comando Militar do Sul. Prevista para chegar na quarta-feira (8), essa frente fria promete uma queda brusca de até 10°C em algumas regiões, trazendo consigo o risco de aumento nos casos de hipotermia, especialmente entre aqueles isolados pelas inundações que aguardam resgate, informa o jornal O Globo.

As chuvas torrenciais têm sido implacáveis, afetando 341 municípios, deixando um rastro de 78 mortos e 108 desaparecidos até o momento. Com mais de 844 mil moradores impactados, a situação é de emergência em todo o estado. Mais de 115 mil pessoas estão desalojadas, buscando refúgio em abrigos.

A situação logística é igualmente desafiadora. Mais de 424 mil residências estão sem eletricidade, 110 trechos em 61 rodovias estão bloqueados e dez cidades sofrem com a falta de combustível, enquanto outras 65 têm distribuição parcial. Na capital, Porto Alegre, o Rio Guaíba atingiu níveis históricos, levando a um alerta de "inundação severa". 

A Defesa Civil está em ação, orientando a evacuação imediata de moradores em áreas de risco, não só na capital, mas também em cidades vizinhas como Guaíba, Gravataí, Canoas, entre outras. Em um gesto de solidariedade e esforço conjunto, voluntários em Canoas formaram um cordão humano para ajudar no resgate de pessoas ilhadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Desvendando a eleição para vereador

 

Nas eleições proporcionais os eleitores votam para decidir quais partidos ficarão com as vagas. Quem ganha as vagas são os partidos e não os candidatos

(Foto: divulgação)


Diferente do que muita gente imagina, nas eleições proporcionais os eleitores votam para decidir quais partidos ficarão com as vagas em disputa. Isso mesmo, quem ganha as vagas são os partidos e não os candidatos.

– E como se decide isso? É fácil, dividindo o total de votos das eleições pelo número de vagas disponíveis. Pronto, encontramos quantos votos cada partido precisa alcançar para conquistar uma vaga.

Vamos clarear isso um pouco mais através de um exemplo. Suponha que um município tenha 10 vagas disponíveis na sua Câmara Municipal e a eleição para preenchê-las tenha reunido um total de 20.000 votos. Dividindo 20.000 votos por 10 vagas obtemos um resultado de 2.000 votos por vaga. Desse modo, todos os partidos que atingiram 2.000 votos, ou múltiplos desse número, ganham vagas na Câmara. Na linguagem eleitoral, esses 2.000 votos, correspondentes à quantidade mínima de votos exigida para um partido ocupar uma das cadeiras da Câmara, é chamado de quociente eleitoral (QE). O que eu chamei de votos totais no nosso exemplo, para fins eleitorais chamamos de votos válidos (VV). Eles são a soma dos votos de todos os eleitores que compareceram no local de votação e votaram em um candidato específico (voto nominal) ou apenas em um partido (voto de legenda). Nessa soma não consideramos os votos nulos e os votos em branco.

Suponha agora que um dos partidos tenha obtido 4.900 votos. O número de vagas que ele preencherá será calculado dividindo 4.900 votos por 2.000 (QE), que resulta em 2,45 vagas. Como não existe fração de vaga, ele preencherá 2 vagas, resultado que para efeitos eleitorais chamamos de quociente partidário (QP). Sua fórmula é:

QP=número de votos válidos dos partidos÷QE.

Nessa primeira fase dos cálculos, chamada fase do QP, só participam os partidos que atingem o QE, o que se torna óbvio quando olhamos para a fórmula. Como as cidades têm diferentes quantidades de cadeiras para serem preenchidas, a fórmula para calcular o quociente eleitoral é:

QE=VV÷número de cadeiras disponíveis.

Os partidos preenchem as cadeiras ganhas através de seus candidatos escolhidos de acordo com a sua votação em ordem decrescente, desde que os mesmos tenham atingido uma votação mínima de 10% do QE. No nosso exemplo, o QE foi de 2.000 votos, portanto a votação mínima exigida para um candidato assumir uma cadeira, seria de 200 votos (10% de 2.000 votos).

Via de regra, nem todas as vagas são preenchidas na fase dos cálculos do QP. Lembra do nosso exemplo do partido que obteve 4.900 votos válidos e um resultado de 2,45 no cálculo do QP? Pois é, dos 4.900 votos obtidos, 4.000 foram utilizados na conquista de duas vagas. Sobraram 900 votos, que correspondem à fração de 0,45 (0,45 x 2.000 = 900). Há também sobras dos partidos que não atingiram o QE. Como todas as vagas devem ser preenchidas, essas sobras precisam ser consideradas. Essa fase é chamada de Cálculo das sobras ou cálculo das médias porque é decidida pelos partidos que alcançam as maiores médias de votação. Ela é calculada dividindo a quantidade de votos válidos do partido pelo número de vagas que ele conquistou pelo QP, mais o número de vagas obtidas pelo cálculo das sobras, mais um. O partido que obteve os 4.900 votos, conquistou duas vagas pelo QP, e no primeiro momento não tem vagas conquistadas pelo cálculo das sobras. Sua média seria calculada dividindo 4.900 por 3 (2 + 0 + 1 = 3), obtendo 1.633,33 de média. Depois de realizados todos os cálculos, ficaria com a próxima vaga a sigla com a maior média. Esse processo é repetido até terminarem as vagas ou nenhum partido mais puder participar em decorrência das exigências da lei eleitoral, que estabelece uma votação mínima de 80% do QE, para o partido participar da fase dos cálculos das sobras e 20% do QE para o candidato assumir uma das vagas conquistadas. No nosso exemplo, participariam todos os partidos com votação igual ou superior a 1.600 votos, 80% do QE que foi de 2.000 votos. Já o candidato, para assumir a vaga, teria de alcançar uma votação de 400 votos, ou seja, 20% do QE.

Se mesmo assim as vagas não forem completamente preenchidas, haverá uma terceira fase de cálculos, dessa vez com a participação de todos os partidos, independente da votação alcançada. É a fase do cálculo da sobra das sobras.

Conquistarão vagas nesse momento os partidos com as maiores médias. Para assumirem as cadeiras sobrantes, seus candidatos deverão ter alcançado votação igual ou superior a 10% do QE.

Fonte: Blog do Gerson Jorio

Enchentes no Rio Grande do Sul: governo gaúcho já arrecadou mais de R$ 38 milhões em doações


Governador Eduardo Leite fez um alerta contra golpes: "no meio de tanta solidariedade, tem aproveitadores que usam a sensibilidade das pessoas para aplicar golpes"

Eduardo Leite
Eduardo Leite (Foto: Maurício Tonetto/Secom)

 O Rio Grande do Sul tem sido alvo de intensas chuvas que resultaram em desastres e deixaram ao menos 78 pessoas mortas. Em resposta a essa tragédia, o governo do estado lançou uma campanha de doações, que rapidamente mobilizou pessoas físicas e jurídicas em todo o país. Na noite de domingo (5), o governo gaúcho anunciou que mais de R$ 38 milhões foram arrecadados por meio da chave Pix divulgada pelo estado. O valor exato contabilizado é de R$ 38.167.189,02. Essa quantia será integralmente destinada para o apoio humanitário às comunidades afetadas pelas inundações.

A conta bancária associada ao Banrisul, usada para receber as doações, é a mesma utilizada no ano anterior, quando o estado enfrentou uma situação semelhante devido às fortes chuvas que assolaram o Vale do Taquari em setembro.

Apesar do gesto solidário da população, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), alertou para a ação de golpistas que tentam se aproveitar da situação para benefício próprio. Leite destacou que, no meio da onda de solidariedade, há indivíduos que buscam aplicar golpes, utilizando o canal de doações SOS Rio Grande do Sul, que opera através da chave PIX com o CNPJ 92.958.800/0001-38. O governador ressaltou a importância de verificar se o destinatário da doação é o SOS Rio Grande do Sul e se a instituição financeira é de fato o Banrisul, alertando que qualquer desvio dessas informações pode indicar uma tentativa de golpe.

Fonte: Brasil 247

Enchentes no Rio Grande do Sul: governo gaúcho já arrecadou mais de R$ 38 milhões em doações

 

Governador Eduardo Leite fez um alerta contra golpes: "no meio de tanta solidariedade, tem aproveitadores que usam a sensibilidade das pessoas para aplicar golpes"

Eduardo Leite
Eduardo Leite (Foto: Maurício Tonetto/Secom)

 

O Rio Grande do Sul tem sido alvo de intensas chuvas que resultaram em desastres e deixaram ao menos 78 pessoas mortas. Em resposta a essa tragédia, o governo do estado lançou uma campanha de doações, que rapidamente mobilizou pessoas físicas e jurídicas em todo o país. Na noite de domingo (5), o governo gaúcho anunciou que mais de R$ 38 milhões foram arrecadados por meio da chave Pix divulgada pelo estado. O valor exato contabilizado é de R$ 38.167.189,02. Essa quantia será integralmente destinada para o apoio humanitário às comunidades afetadas pelas inundações.

A conta bancária associada ao Banrisul, usada para receber as doações, é a mesma utilizada no ano anterior, quando o estado enfrentou uma situação semelhante devido às fortes chuvas que assolaram o Vale do Taquari em setembro.

Apesar do gesto solidário da população, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), alertou para a ação de golpistas que tentam se aproveitar da situação para benefício próprio. Leite destacou que, no meio da onda de solidariedade, há indivíduos que buscam aplicar golpes, utilizando o canal de doações SOS Rio Grande do Sul, que opera através da chave PIX com o CNPJ 92.958.800/0001-38. O governador ressaltou a importância de verificar se o destinatário da doação é o SOS Rio Grande do Sul e se a instituição financeira é de fato o Banrisul, alertando que qualquer desvio dessas informações pode indicar uma tentativa de golpe.

Fonte: Brasil 247

"Alertas foram ignorados e a catástrofe é fruto de negacionismo", diz Leonel Radde à TV 247


Ao Boa Noite 247, deputado destacou que os mandatos do governador Eduardo Leite têm sido marcados pela flexibilização de regras ambientais e denunciou negacionismo de parlamentares

Leonel Radde e Eduardo Leite
Leonel Radde e Eduardo Leite (Foto: Cristina Beck/CMPA | Reuters | Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

 O deputado estadual Leonel Radde comentou, na noite deste domingo (5), os eventos recentes que assolam o Rio Grande do Sul, apontando para um cenário marcado pela negligência e pelo negacionismo em relação às questões ambientais.

Em uma entrevista ao programa Boa Noite 247, Radde destacou que os mandatos do governador Eduardo Leite têm sido marcados pela flexibilização das regras ambientais, especialmente no que diz respeito ao uso de agrotóxicos e à ocupação de áreas de preservação permanente, como leitos de rios e barragens.

Pouco menos de um mês antes do início da catástrofe que atinge o Rio Grande do Sul, Leite sancionou o projeto de lei 151/2023, proposto pelo deputado Delegado Zucco (Republicanos), modificando o Código Estadual do Meio Ambiente, abrindo espaço para intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP) para fins de irrigação. Sobre isso, Radde pontuou que "na gestão anterior do Eduardo Leite, regras ambientais também já haviam sido flexibilizadas. Principalmente na questão de agrotóxicos e na questão de áreas de preservação permanente."

O deputado ressaltou ainda que, mesmo após eventos anteriores de grande impacto, como os rompimentos de barragens ocorridos em setembro e novembro, que afetaram principalmente áreas de preservação permanente, o governo seguiu adiante com novas alterações na legislação ambiental.

Radde também criticou a postura de alguns políticos negacionistas, que se mostram céticos em relação ao aquecimento global e às mudanças climáticas, influenciando nas políticas ambientais do estado. "Boa parte desses deputados federais da extrema direita são negacionistas. O senador Heinze nega o aquecimento global. O senador Mourão diz que o Brasil não tem responsabilidade sobre o aquecimento global e a gente tem que continuar explorando. Porque, segundo ele, os países desenvolvidos exploram, então supostamente devemos explorar aqui também. O deputado federal Marcel Van Hattem fez postagens há algum tempo dizendo que 'onde é que está o aquecimento global?' porque tinha tido uma de onda frio intenso na Europa. O deputado federal Osmar Terra fez o mesmo tipo de postagem, botando temperaturas de alguns países que estavam extremamente baixas e perguntando 'onde está o aquecimento global?'".

"E esses deputados são de certa forma base do governador Eduardo Leite, base do prefeito Sebastião Melo, estão dentro desses governos com seus representantes, então nós temos negacionistas que estão pautando as políticas ambientais e que fazem política de nível federal que prejudicam o meio ambiente", ressaltou.

Radde, então, concluiu: "Não podemos, aqui no nosso país, ter políticas negacionistas, falas negacionistas e práticas que estão indo de encontro aquilo que nós deveríamos estar criando nesse momento." Assista ao trecho abaixo:


Fonte: Brasil 247

Exército de Israel pede que palestinos evacuem partes de Rafah, cidade que hoje abriga mais da metade da população de Gaza

 Cerca de 1,5 milhão de palestinos fugiram para a região a fim de se proteger dos ataques israelenses

O Exército de Israel, por meio de um comunicado nas redes sociais, pediu nesta segunda-feira (6) que os palestinos residentes no Leste de Rafah evacuem a região com destino a Al-Mawasi, área humanitária declarada pelo país.


No anúncio, a Força de Defesa de Israel informou que expandiu a assistência à área, com hospitais de campanha, tendas e mais alimentos, água, medicamentos e outros suprimentos adicionais.


Os militares de Israel estimam que pelo menos 100 mil pessoas de Rafah devem sair em uma evacuação de “escopo limitado”. Israel descreve Rafah como o último reduto significativo do Hamas, entretanto, a região abriga cerca de 1,5 milhão de palestinos que lá se refugiaram e hoje vivem em barracas.


Segundo o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, a ação militar no local é necessária devido à recusa do Hamas em libertar reféns como parte das propostas para um cessar-fogo em Gaza.


O anúncio ocorre em meio a negociações de cessar-fogo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na última terça-feira (30) que o Exército de Israel entraria em Rafah “com ou sem acordo” na Faixa de Gaza.


O genocídio se intensifica


Há semanas, Netanyahu anunciou que faria uma incursão por terra em Rafah, a cidade no extremo sul de Gaza para onde cerca de 1,5 milhão de palestinos — mais da metade da população do território — fugiu desde o início da guerra.


Os Estados Unidos, a ONU e a comunidade internacional têm pressionado fortemente o governo israelense para que não leve a operação adiante — há o temor de que o genocídio em curso se intensifique, já que a população não tem para onde ir.


A cidade faz fronteira com o Egito, mas os palestinos são proibidos de cruzar o controle fronteiriço.


“A ideia de que a gente pare a guerra antes de alcançar todos os nosso objetivos está fora de questão. Nós entraremos em Rafah e eliminaremos os batalhões do Hamas que estão lá — com ou sem acordo, para alcançar uma vitória completa”, escreveu o premiê em suas redes sociais.


O premiê se referiu à tentativa de um novo acordo entre seu governo e o Hamas. Uma nova rodada de negociações começou na segunda-feira (29) no Cairo, no Egito, com a participação de delegações de Israel, do grupo terrorista, e dos países mediadores — Catar e Estados Unidos.


A proposta inclui um cessar-fogo em troca da devolução dos cerca de 130 reféns ainda sob poder do Hamas. No entanto, as duas partes ainda discordam sobre a pausa nos bombardeios: o Hamas quer um cessar-fogo permanente que leve ao fim gradual da guerra, enquanto Israel aceita apenas uma trégua temporária nos ataques.


Nesta terça, o comissário-geral da Agência da ONU para os Refugiados (UNRWA, na sigla em inglês), Philippe Lazzarini, disse achar que, caso não haja um acordo ainda nesta semana, a entrada em Rafah pode ocorrer nos próximos dias.


“As pessoas ainda não foram retiradas de Rafah, mas há uma sensação de que, se não há acordo nesta semana, isso pode acontecer em qualquer momento”, declarou Lazzarini.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Após fortes temporais, governo federal reconhece estado de calamidade pública em 336 municípios do RS

 A Defesa Civil comunicou que há 105 desaparecidos e 175 feridos na região

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional editou nova portaria, publicada em edição extra Diário Oficial da União, alterando ato anterior e ampliando para 336 municípios gaúchos o reconhecimento do estado de calamidade pública em razão das chuvas intensas que atingem a região.


Em Portaria publicada mais cedo, o governo federal havia reconhecido o estado de calamidade em 265 municípios.


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), já tinha declarado o estado de calamidade pública do Estado, depois da sequência de temporais, que alagou muitos municípios. Segundo último boletim da Defesa Civil do Estado, divulgado às 18h de domingo, o número de mortes no Rio Grande do Sul chega 78, sendo que outras quatro mortes estão sendo investigadas.


A Defesa Civil comunicou que há 105 desaparecidos e 175 feridos. Ao todo, 18.487 pessoas estão em abrigos, de um total de 844.673 afetadas.


Ao obter o reconhecimento do governo federal do estado de calamidade pública, o Estado consegue maior agilidade nas ações de auxílio federal de resposta e reconstrução. Além disso, o governo pode adotar medidas administrativas para o processo de contratação de bens e serviços necessários para socorrer a população e recompor serviços e obras de infraestrutura essenciais, sem necessidade de licitação pública, por exemplo.


‘Está faltando o básico para a cidade’, diz prefeito de Porto Alegre


Sebastião Melo (MDB) pediu “sensibilidade” de Lula para a liberação de mais recursos para socorrer as pessoas afetadas pelas enchentes. O presidente esteve neste domingo no Estado pela segunda vez desde o início das enchentes.


O prefeito afirmou que 70% da capital está sem água. Melo destacou que os caminhões-pipa estão quase sem combustível. Segundo ele, o Hospital Mãe de Deus teve de ser evacuado com centenas de pacientes por causa do alagamento. “Temos que nos concentrar em salvar vidas e depois em reconstruir vidas.”


Em dez dias, Rio Grande do Sul registrou o equivalente a três meses de chuva. Ao todo foram 420 milímetros de precipitação entre os dias 24 de abril a 4 de maio, conforme o governo do Estado.


Alagamentos fecharam 17 hospitais no estado. Outros 75 estão com atendimento parcial, segundo o governador. Ontem, pacientes foram transferidos de helicóptero após o HPSC (Hospital de Pronto Socorro de Canoas) ficar alagado.


Das 12 barragens que estão sob pressão, duas delas estão em nível de emergência. E cinco estão em alerta e outras 5 em nível de atenção. A barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu parcialmente na quinta-feira (2).


1 milhão de imóveis estão sem água no Estado. “Se colocar 3 pessoas por unidade, a gente está falando em 1/3 da população gaúcha desabastecida”, disse o governador. Além disso, há 418 mil pontos sem energia, segundo Leite. Dezenas de municípios estão sem telefonia e internet.


As enchentes afetaram rodovias. Há 187 pontos de bloqueios nas estradas – desses 142 são totais e 45 parciais, ainda conforme o governador.


O aeroporto Salgado Filho está fechado por tempo indeterminado. A pista e o pátio apresentaram alagamentos no sábado (4).


A defesa Civil emitiu um alerta de inundação para 16 municípios da região metropolitana de Porto Alegre. Além da capital gaúcha estão na lista: Barra do Ribeiro, Canoas, Cachoeirinha, Charqueadas, Eldorado do Sul, Gravataí, Guaíba, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Pareci Novo, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Taquara, Triunfo.


Nem todos os bairros serão atingidos da mesma forma, explica a Defesa Civil. “Áreas mais altas não serão afetadas com a mesma intensidade. Quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros”.


Chuvas no Rio Grande do Sul já mataram 78 pessoas, segundo boletim da Defesa Civil. São 105 desaparecidos e 175 feridos até o início da noite de domingo (5).


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.

Com erisipela, Bolsonaro será transferido de Manaus para hospital em Brasília

 Bolsonaro deve viajar para a capital federal em uma aeronave com UTI aérea, acompanhado de pelo menos dois médicos intensivistas

Internado em Manaus com uma infecção na pele, Jair Bolsonaro deve ser transferido para um hospital particular em Brasília nesta segunda-feira (6/5). A informação foi confirmada ao colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, pelo próprio ex-presidente da República.


Bolsonaro deve viajar para a capital federal em uma aeronave com UTI aérea, acompanhado de pelo menos dois médicos intensivistas. A previsão é de que o avião decole com o ex-presidente entre o final da manhã e o início da tarde de segunda.


Durante viagem a Manaus, no fim de semana, Bolsonaro foi internado duas vezes após ser diagnosticado com erisipela, processo infeccioso de pele provocado por uma bactéria. O ex-presidente teve a doença em 2022, após perder as eleições.


No sábado (4/5), Bolsonaro comentou sobre a doença ao deixar o hospital em Manaus. “Quando cai a imunidade da gente por problemas variados, a erisipela é comum de acontecer”, disse o ex-presidente, que voltou a ser internado no domingo (5/5).


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles