sexta-feira, 3 de maio de 2024

Porto Alegre debaixo d’água: com cheia histórica do Guaíba, rodoviária e CTs de Grêmio e Inter são inundados (veja vídeos)

 Já são 37 mortos no estado, 74 desaparecidos e 74 feridos, com aproximadamente 24.252 pessoas deslocadas de suas residências

As águas do Rio Guaíba atingiram um nível alarmante de 4,50 metros na manhã desta sexta-feira (3), resultando em inundações que afetam diversas áreas de Porto Alegre, incluindo a rodoviária e os Centros de Treinamento do Internacional e do Grêmio.


O aumento do rio segue após os temporais que assolam o Rio Grande do Sul há uma semana, registrando a maior marca desde a enchente histórica de 1941, quando atingiu 4,76 metros. A cota de inundação estabelecida é de 3 metros na região do Cais Mauá, o que intensifica a preocupação com a segurança da população.


A Defesa Civil, em resposta à gravidade da situação, emitiu um alerta para inundação extrema, aconselhando os cidadãos a evitarem áreas próximas ao Guaíba e locais de risco. O alerta permanece em vigor por 24 horas, refletindo a necessidade urgente de precaução.


Já são 37 mortos no estado, 74 desaparecidos e 74 feridos, com aproximadamente 24.252 pessoas deslocadas de suas residências, sendo 7.165 abrigadas em locais de acolhimento e 17.087 desalojadas, buscando refúgio com familiares ou amigos. O impacto abrange 235 dos 496 municípios do estado, afetando diretamente 351.639 mil pessoas.


As consequências das cheias são visíveis, com alagamentos em várias vias, incluindo trechos da Orla na Zona Sul e as avenidas Mauá e Conceição, importantes acessos à Capital. Além disso, a estação hidrometeorológica no Cais Mauá apresentou problemas na leitura, exigindo a intervenção urgente de técnicos para avaliação in loco e restabelecimento dos dados.


Em resposta à situação crítica, o governo federal optou por interditar o trânsito nas duas pontes sobre o Rio Guaíba, uma medida de segurança devido à elevação do nível do Rio Jacuí e avarias constatadas após duas embarcações colidirem com a estrutura.


A recomendação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) é clara: “Quem puder, evite se deslocar a Porto Alegre”, destacando a gravidade da situação e a necessidade de minimizar os riscos de deslocamento.


Enquanto isso, a estação rodoviária de Porto Alegre encontra-se alagada, resultando na suspensão de 95% das viagens. O gerente de operações, Jorge Rosa, assegura que os passageiros que adquiriram bilhetes não serão prejudicados, apesar dos contratempos causados pelas inundações.

Fonte: Agenda do Poder com informações de g1 e UOL


Barroso pede destaque, e polêmica do Marco Temporal será decidida pelo plenário do STF

 O Marco Temporal é uma tese que estabelece que as populações indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até a data da promulgação da Constituição de 1988


Nesta sexta-feira (3), uma mudança marcou o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei do Marco Temporal. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, solicitou um destaque, interrompendo o processo que estava em curso de forma virtual. Com isso, a análise do caso será reiniciada em uma sessão presencial, em data ainda não marcada.


O Marco Temporal é uma tese que estabelece que as populações indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até a data da promulgação da Constituição de 1988. Em setembro do último ano, o STF invalidou essa tese, afirmando que os direitos originários sobre as terras tradicionalmente ocupadas por indígenas não dependem de um marco temporal.


Em resposta, o Congresso aprovou a Lei do Marco Temporal, contrariando a decisão do STF. A norma foi sancionada em outubro de 2023, com alguns vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, em dezembro, os parlamentares derrubaram a maioria dos vetos.


Diante desse cenário, várias ações relacionadas à Lei do Marco Temporal foram encaminhadas ao STF. Algumas solicitam o reconhecimento da constitucionalidade integral da norma, enquanto outras pedem a declaração de inconstitucionalidade de trechos da lei.


Na última semana, o ministro Gilmar Mendes, relator dos casos, suspendeu, em liminar, todos os processos do país que discutem a validade da Lei do Marco Temporal. Ele abriu um processo de conciliação para o tema, reconhecendo um conflito entre as possíveis interpretações da lei e as balizas fixadas pelo STF.


Gilmar Mendes intimou os interessados a apresentarem propostas de como resolver o litígio em até 30 dias, adotando um modelo judicial aberto e colaborativo para a superação do conflito. Antes do pedido de vista de Barroso, o relator havia reiterado os fundamentos de sua liminar.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Consultor Jurídico

Força Nacional é enviada ao RS para ajudar no resgate de vítimas


A medida foi autorizada pelo ministro Ricardo Lewandowski


A Força Nacional de Segurança Pública está deslocando 100 militares ao Rio Grande do Sul para auxílio às vítimas das enchentes no estado. A medida foi autorizada nesta sexta-feira (3) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Em nota, o ministério informou também o envio de 25 caminhonetes, dois ônibus, um caminhão e três botes de resgate, para apoio das ações.

“No início da tarde, Lewandowski comunicou ao governador Eduardo Leite, por telefone, o envio dos agentes. A tropa federal se juntará aos agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estão atuando na região desde as primeiras horas da tragédia”, destacou o comunicado.

De acordo com o ministério, até o momento, 36 policiais federais estão envolvidos diretamente nos trabalhos de auxílio aos gaúchos afetados pelos temporais. Além disso, três embarcações da superintendência da PF no Rio Grande do Sul atuam na região.

Já a PRF mobilizou 75 agentes para operações de salvamento, além de sete especialistas em resgate. Três aeronaves da corporação estão mobilizadas – uma delas já está em Porto Alegre – e 20 viaturas atuam no suporte às vítimas.

Comporta rompida e evacuação

Mais cedo, uma segunda comporta de segurança, localizada na zona norte de Porto Alegre, se rompeu quando tanques do Exército chegavam para reforçar a estrutura. O portão 14 foi rompido pela força das águas que se acumulam em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul.

A comporta fica embaixo da Avenida Sertório e abre caminho para a Rua Voluntários da Pátria, perto do DC Navegantes. “Aquele não é um dos maiores portões que temos. Ali é uma região plana e pode avançar Sertório adentro. Não podemos prever o quanto a água pode avançar”, avaliou o prefeito, ao solicitar que todo o efetivo da defesa civil seja deslocado para a região da comporta rompida.

A prefeitura recomendou o fechamento do comércio pelo menos até o próximo domingo (5) em razão de iminente alagamento do Centro Histórico e do 4° Distrito de Porto Alegre. Ao citar o que chamou de “evacuação orientada”, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, disse: “Quero apelar para as pessoas. Já que o comércio está fechando, penso que as pessoas que estão mais próximas do rio [Guaíba] deveriam também tomar essa providência de deixar o 4º Distrito”.

Calamidade pública

Na noite desta quinta-feira (2), a prefeitura decretou estado de calamidade pública em Porto Alegre. O instrumento classifica o desastre como de grande intensidade (nível 3). Na prática, o decreto autoriza a administração a empregar todos os recursos e voluntários na assistência à população e restabelecimento de serviços.

Fonte: Agência Brasil

MP volta a pedir prisão de motorista de Porsche que causou acidente

 

Não foi possível fazer o teste de bafômetro porque a mãe do motorista do Porsche foi ao local do acidente e tirou o filho de lá, com autorização da Polícia Militar

Fernando Sastre de Andrade Filho
Fernando Sastre de Andrade Filho (Foto: Reprodução/TV Bandeirantes )


Por Flávia Albuquerque, repórter da Agência Brasil - O Ministério Público de São Paulo (MPSP) entrou com recurso no qual volta a pedir a prisão do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do carro de luxo Porsche, que provocou um grave acidente em São Paulo, no mês passado.

A colisão provocou a morte do motorista de aplicativo, Ornaldo da Silva Viana, e ferimentos no estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do passageiro do Porsche.

A promotora de Justiça Monique Ratton ajuizou, nesta quinta-feira (2), medida cautelar inominada pedindo que a Justiça acate recurso apresentado contra a decisão que indeferiu a prisão preventiva do motorista do Porsche. Para ela, além de o caso preencher os requisitos autorizadores da prisão preventiva, "existe por parte do acusado ato de influência no depoimento de testemunha, constatado após a disponibilização das gravações das imagens policiais".

Segundo o MPSP, a citação se refere à namorada do motorista, que deu depoimento com informações idênticas àquelas apresentadas pela mãe do acusado. “O recurso frisa ainda que o homem figura em outros dois boletins de ocorrência envolvendo acidentes automobilísticos. Em um desses registros consta a informação de que ele atingiu dois motociclistas com seu veículo”, disse o MPSP.

A promotora denunciou Sastre no dia 29 de abril por homicídio doloso qualificado (pena de 12 a 30 anos de reclusão) e lesão corporal gravíssima (que pode elevar a pena total em um sexto), ambos na modalidade dolo eventual.

FUGA E INQUÉRITO - O inquérito policial havia sido concluído uma semana antes, solicitando a prisão preventiva do empresário. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi indiciada por fuga do local do acidente. Na denúncia encaminhada hoje à Justiça, a promotora Monique Ratton se manifestou a favor da decretação da prisão preventiva para evitar que o denunciado influencie as testemunhas.

O acidente ocorreu no dia 31 de março, na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo. Segundo as investigações, o carro estava em alta velocidade antes de bater no Renault Sandero, de Ornaldo. As investigações apontaram também que, minutos antes, Fernando estava com Marcus Vinícius e as namoradas dos dois rapazes em um restaurante e uma casa de jogos onde teriam consumido bebida alcoólica.

No momento do acidente não foi possível fazer o teste de bafômetro, porque a mãe do motorista do Porsche, Daniela, foi ao local do acidente e tirou o filho do lá, com autorização da Polícia Militar que já estava presente, alegando que ia levá-lo ao hospital. Segundo o Ministério Público, o empresário só se apresentou à autoridade policial 36 horas depois da colisão.

Para a promotora do caso, o motorista do Porsche assumiu o risco pelo acidente ao ter dirigido sob influência de bebida e em uma velocidade superior a 150 km/h.

Fonte: Brasil 247

Antes de ser solto, Cid fez graves acusações contra Bolsonaro

 

Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória ao tenente-coronel

Jair Bolsonaro e Mauro Cid

 Uma semana antes de ser solto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, prestou um depoimento de duas horas e vinte minutos a investigadores da Polícia Federal e do Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos. 

Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória a Cid, mantendo medidas cautelares estabelecidas no processo, como a proibição de falar sobre as investigações, que foi o motivo de sua prisão em 22 de março.

O militar, que havia firmado um acordo de colaboração premiada, foi novamente preso após a divulgação de áudios nos quais ele critica a investigação conduzida pela Polícia Federal e o próprio ministro Moraes, relator dos inquéritos que Cid. 

O tenente-coronel é alvo de investigações relacionadas a uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e pela venda de joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.

Em relação ao caso das joias, Cid disse aos investigadores na última sexta-feira (26), segundo informações do Jornal da Band, que apenas seguia o que era orientado pelo então presidente, após ter trocado, em junho de 2022, mensagens com um possível comprador de um relógio Rolex presenteado a Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita. Os presentes pertencem ao Estado brasileiro. 

Um dia após a divulgação dos áudios pela revista Veja, Cid compareceu a uma audiência no STF para confirmar os termos de sua colaboração premiada, que originalmente garantiria sua libertação em setembro de 2023. Durante a audiência, ele reiterou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido, afirmando que os áudios foram enviados em um momento de desabafo.

Fonte: Brasil 247

 

Ministro Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid


Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde março

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (3) a soltura do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Cid está preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, desde março deste ano, quando foi preso ao prestar depoimento ao Supremo. Na época, a revista Veja publicou áudios em que o militar criticou a atuação de Moraes e da Polícia Federal.

O ex-ajudante de ordens assinou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19.

Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.

Na mesma decisão, Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação assinado por Mauro Cid. Os termos já haviam sido confirmados pelo militar durante a audiência na qual ele foi preso.

"Consideradas as informações prestadas em audiência nesta Suprema Corte, bem como os elementos de prova obtidos a partir da realização de busca e apreensão, não se verifica a existência de qualquer óbice à manutenção do acordo de colaboração premiada nestes autos", decidiu o ministro.

Fonte: Agência Brasil

Governo Lula decide adiar o 'Enem dos concursos' em razão das enchentes no Rio Grande do Sul

 A prova, que seria realizada neste domingo (5), ainda não tem uma nova data definida

Esther Dweck, ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos
Esther Dweck, ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O governo Lula decidiu adiar, em âmbito nacional, as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos concursos”, devido às fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias. A decisão, que afeta milhares de candidatos em todo o país, será oficialmente comunicada pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em uma coletiva de imprensa agendada para às 15h.

Inicialmente programadas para o domingo (5), as provas do CNU foram adiadas após solicitações das autoridades gaúchas, que enfrentam as consequências das enchentes históricas na região. A nova data para a realização do concurso ainda não foi determinada.

Mais cedo, em entrevista no programa ‘Bom dia Ministro’, o ministro da Secom, Paulo Pimenta, falou sobre o custo financeiro do adiamento das provas. Estima-se que o adiamento acarretaria um gasto aproximado de R$ 50 milhões aos cofres públicos, motivo pelo qual o governo estava estudando a viabilidade da medida.

Fonte: Brasil 247

Lula aceita convite do premiê japonês para visitar o Japão em 2025

 

Presidente Lula se encontrou com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, nesta sexta-feira, em Brasília

Lula e Fumio Kishida
Lula e Fumio Kishida (Foto: Ricardo Stuckert)


Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em declaração à imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em Brasília, que aceitou um convite para visitar o Japão no próximo ano.

Na declaração, Lula também fez um apelo por mais investimentos de empresários japoneses no país, afirmando que eles não podem perder o mercado brasileiro e apontando que o Brasil possui estabilidade jurídica, fiscal, econômica e fiscal, além de ter previsibilidade.

Fonte: Brasil 247

'Japão deveria adotar o Brasil como parceiro preferencial e estratégico', diz Lula ao primeiro-ministro japonês

 Aos empresários japoneses presentes no encontro, o presidente 'vendeu' o Brasil: "temos estabilidade jurídica, fiscal, econômica e social e temos previsibilidade"

Fumio Kishida e Lula
Fumio Kishida e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Lula (PT) se reuniu nesta sexta-feira (3), em Brasília, com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e afirmou que o governo japonês deveria ter o Brasil como "parceiro preferencial e estratégico" daqui em diante. "O Brasil não quer que o Japão fique vendo o Brasil como um país menor, como se fosse um país pobre. O Japão tem que enxergar o Brasil do tamanho que ele é. O Brasil é um país grande, não apenas do ponto de vista territorial, não apenas do ponto de vista fronteiriço, não apenas do ponto de vista das suas florestas, das suas riquezas minerais. O Brasil é um país grande porque tem um povo extremamente trabalhador e generoso. Sem falta de respeito a nenhum país, eu acho que existe pouca gente no mundo com a alegria e com o despojamento do povo brasileiro. Por isso é importante o Japão adotar o Brasil como parceiro preferencial, como parceiro estratégico para a gente vender mais, comprar mais”.

Em recado aos empresários japoneses presentes na reunião, Lula 'vendeu' o Brasil como destino de investimentos. "Quero dizer aos empresários japoneses que estão aqui que esse país resolveu ser grande. O Brasil resolveu ser desenvolvido. O Brasil quer sair do grupo de países ‘em via de desenvolvimento’. Nós queremos nos transformar em um país altamente desenvolvido. Queremos estar entre as seis maiores economias do mundo. Nós temos estabilidade jurídica, fiscal, econômica, social, e a gente tem uma coisa sagrada, que é previsibilidade. Aqui a gente não faz nada na calada da noite. Agora, orgulhosamente, somos um país do Sul Global. Isso dá um status maior ao Brasil. Os países que antes eram ‘em desenvolvimento’ começaram a crescer, gostaram de crescer, o povo está gostando de ganhar mais, de trabalhar mais, está gostando de ter acesso aos bens materiais que ele produz".

"Os empresários japoneses haverão de saber que não podem perder um mercado como o brasileiro e a influência que o mercado brasileiro tem em outros mercados. Para nós, do Brasil, não adianta crescer sozinho. A gente não quer ser rico cercado de pobres. A gente quer que todo mundo cresça igual. A gente quer que os países se desenvolvam. A gente quer que todo mundo cresça e tenha estabilidade. E agora, que o mundo está atônito discutindo a questão do clima, que o mundo está se dando conta de que ou a gente cuida do planeta ou ele não cuida mais de nós, as pessoas estão percebendo que a discussão sobre aquecimento global é uma coisa mais séria do que uma coisa teórica, a América do Sul se apresenta como um lugar de ouro para investimento, para discussão da transição energética, para discussão da transição climática e para produzir a energia limpa que se queira produzir. Por isso, queria que os empresários japoneses que vieram ao Brasil, quando estiverem pensando em fazer algum investimento, olhem para o mapa do mundo e pensem: 'é no Brasil que eu vou fazer investimento, porque é lá que o japonês ficou, é lá que o japonês está morando'. E aí nós ficaremos agradecidos, vamos começar a investir no Japão, os nossos empresários vão crescer e tudo vai melhorar entre Japão e Brasil", finalizou.

Fonte: Brasil 247

Lula pede que Alckmin leve premiê do Japão à churrascaria: ‘na semana seguinte ele começa a importar nossa carne’

 

Presidente destacou a qualidade e o custo mais baixo da carne brasileira em comparação com as importações japonesas, incentivando ainda mais a iniciativa

(Foto: Ricardo Stuckert)


Em uma jogada inusitada durante a visita oficial do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ao Brasil, o presidente Lula sugeriu uma estratégia pouco convencional para impulsionar as exportações de carne brasileira ao Japão. A sugestão foi feita em uma reunião fechada entre Lula e Kishida, na qual também estavam presentes o vice-presidente Geraldo Alckmin e autoridades do governo. Lula brincou com Alckmin, instando-o a levar o premiê japonês a uma churrascaria em São Paulo, para que ele experimentasse a carne brasileira de qualidade, destacou o G1.

"Eu não sei o que vocês jantaram ontem [quinta-feira], mas, pelo amor de Deus, se tiverem em São Paulo, Alckmin, você que foi governador do estado, você é o ministro de Desenvolvimento, você é o vice-presidente, leve o primeiro-ministro Fumio para comer um churrasco no melhor restaurante de São Paulo, para que na semana seguinte ele comece a importar a nossa carne", brincou Lula.

O presidente destacou a qualidade e o custo mais baixo da carne brasileira em comparação com as importações japonesas, incentivando ainda mais a iniciativa. Segundo dados do Palácio do Planalto, o Japão importa 70% da carne bovina que consome, com 80% provenientes dos Estados Unidos e da Austrália, enquanto o Brasil busca há tempos entrar nesse mercado.

Além da carne bovina, o Brasil também almeja expandir suas exportações de carne suína para o Japão, com apenas o estado de Santa Catarina atualmente habilitado para esse comércio. Lula ressaltou a importância de fortalecer as relações comerciais entre os dois países, especialmente diante do potencial subutilizado de ambos.

O presidente também aproveitou a ocasião para incentivar os investimentos japoneses em transição energética e produção sustentável, visando enfrentar os desafios da crise climática global.

Em resposta, Kishida expressou o interesse do Japão em ser parceiro do Brasil na área ambiental, destacando uma possível colaboração na neutralidade de carbono por meio de biocombustíveis brasileiros e tecnologia japonesa. Ele também reiterou o apoio japonês às prioridades brasileiras na presidência do G20 neste ano, destacando a importância da parceria estratégica entre os dois países em questões globais.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

 

Sobe para 37 total de mortes por chuvas no RS; autoridades esperam número ainda maior

 

Segundo comunicado da Defesa Civil do estado, divulgado no início da tarde desta sexta-feira, o desastre climático no Estado também deixou mais de 23.000 pessoas desalojadas

Pessoas tentam passar por área alagada em Encantado, no Rio Grande do Sul
Pessoas tentam passar por área alagada em Encantado, no Rio Grande do Sul (Foto: REUTERS/Diego Vara)


Reuters -As chuvas intensas que têm atingido o Rio Grande do Sul desde o início desta semana já deixaram ao menos 37 mortos e mais de 70 desaparecidos, afetando quase metade dos municípios do Estado, de acordo com o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, e as autoridades ainda aguardam a confirmação de mais mortes.

Segundo comunicado da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado no início da tarde desta sexta-feira, o desastre climático no Estado também deixou mais de 23.000 pessoas desalojadas.

O órgão ainda relatou que as chuvas afetaram quase metade dos 497 municípios gaúchos -- 235 --, alguns com ruas transformadas em verdadeiros rios, com diversas estradas e pontes destruídas.

O temporal também provocou deslizamentos de terra e o rompimento de parte da estrutura da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, na bacia do Rio Taquari-Antas, em Cotiporã, na Serra Gaúcha.

As autoridades também alertaram para o risco de rompimento de uma barragem da Represa de São Miguel, na cidade de Bento Gonçalves, e determinaram as saídas de pessoas que moram em áreas que podem ser afetadas.

Na capital Porto Alegre, a Defesa Civil alertou a população para a condição do Rio Guaíba, que recebeu expressivos volumes em razão das fortes chuvas e ultrapassou sua cota de inundação. Todos os acessos ao centro histórico da cidade foram bloqueados.

O governo gaúcho decretou estado de calamidade pública, com mais de 300 mil clientes de distribuidoras sem energia elétrica.

Cientistas disseram à Reuters que o Estado virou o exemplo do que as mudanças climáticas podem fazer com eventos já considerados extremos, mas que vêm atingindo proporções cada vez piores em um mundo que não consegue conter o avanço da temperatura global.

Em setembro do ano passado, o Rio Grande do Sul também ficou debaixo d'água, devido à passagem de um ciclone extratropical, em uma inundação que já era considerada histórica, com mais de 50 mortes registradas.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais na quinta-feria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que o fenômeno atual "não é simplesmente mais um caso crítico, é o mais crítico que provavelmente o Estado terá registro na sua história."

Ele acrescentou que o número de mortes pelas chuvas "será ainda mais do que isso porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades. Infelizmente esses números vão ainda aumentar."

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou na quinta-feira para visitar locais atingidos e se reunir com o governador para uma reunião emergencial em Santa Maria, a fim de discutir os esforços para resgates e mitigação de danos causados pelas chuvas.

Em discurso na reunião, Lula afirmou que não faltarão recursos da parte do governo federal para reparar os danos materiais e humanos, dizendo que o Executivo estará 100% à disposição da população da região.

O Ministério da Defesa informou na quinta-feira que ampliou o efetivo de militares direcionados para a região, de 335 para 626, além de informar o envio de 45 viaturas, 12 embarcações e cinco aeronaves para os esforços emergenciais no local.

Fonte: Brasil 247

 

Defesa Civil confirma morte em SC e alerta para risco de deslizamentos provocados pelas chuvas


Corpo de um idoso de 61 anos foi encontrado dentro de um carro capotado que estava submerso pelas águas


Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - Defesa Civil de Santa Catarina confirmou uma morte no município de Ipira (SC). O órgão informou que ainda investiga se há relação do óbito com as fortes chuvas que atingem a região Sul do país. O corpo foi encontrado dentro de um carro capotado que estava submerso pelas águas.

O corpo de um idoso de 61 anos foi retirado do veículo, um Fiat Uno vermelho, pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta sexta-feira (3).

Mais de 30 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas desalojadas nos municípios catarinenses de Praia Grande, Orleans, São Joaquim e São João do Sul.

No Rio Grande do Sul, estado vizinho, já foram confirmadas 31 mortes e 74 desaparecimentos em razão dos temporais. Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios.

Deslizamentos - Ao longo de toda a manhã, a Defesa Civil catarinense tem feito sucessivos alertas meteorológicos para o estado, informando sobre deslizamentos e inundações que podem ocorrer entre esta sexta-feira e o próximo domingo (5).

O nível de risco para deslizamentos foi classificado como muito alto para cinco regiões do sul de Santa Catarina, “principalmente para as regiões de Chapecó, Concórdia e Campos Novos no Grande Oeste, além de cidades com histórico de registro de ocorrências a deslizamentos como São Joaquim, Praia Grande e São João no sul no Planalto Sul e Litoral Sul”, informou o órgão.

“Recomenda-se ainda ficar atento aos sinais de deslizamentos, como trincas em paredes e muros, inclinação de postes e árvores, além de estalos nas áreas de encosta”, acrescentou a Defesa Civil de SC, em nota.

A frente fria que castigou o Rio Grande do Sul nos últimos dias deve seguir atuante e avançar sobre Santa Catarina nos próximos dias. São esperados temporais com raios e precipitação superior a 100 milímetros em diferentes regiões catarinenses, bem como fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo.

Aos menos 12 municípios catarinenses já registraram algum tipo de ocorrência devido ao mau tempo: Praia Grande, São João do Sul, São Joaquim, Urupema, Painel, Balneário Rincão, Urussanga, Criciúma, Içara, Orleans, Alto Bela Vista e Ipira.

Fonte: Brasil 247

Primeiro-ministro do Japão se solidariza com vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

 

Fumio Kishida está em Brasília nesta sexta-feira, onde se reuniu com o presidente Lula


 O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, que realiza nesta sexta-feira (3) uma visita oficial ao Brasil e que se reuniu com o presidente Lula (PT) em Brasília, prestou solidariedade às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. 

"As primeiras palavras do ministro Fumio Kishida na reunião que fizemos foram de solidariedade ao povo do estado do Rio Grande do Sul, que está sendo vítima de uma das maiores enchentes que temos conhecimento", relatou Lula. "Nunca antes na história do Brasil tinha havido uma quantidade de chuva em um único local".

Fonte: Brasil 247

 

Saúde envia profissionais, medicamentos e insumos ao RS


Material é suficiente para atender até 30 mil pessoas por 30 dias


O Ministério da Saúde confirmou a mobilização de 60 profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e do Grupo Hospitalar Conceição (GhC) para dar assistência à população gaúcha afetada pelos temporais que assolam a região.

Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, também chegaram ao estado para reforçar o atendimento. O objetivo é que os profissionais atuem para diminuir o risco de exposição da população, além de reduzir doenças e agravos.

Em nota, o ministério informou ter enviado ao estado 20 kits emergência, compostos por 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos cada, incluindo luvas, seringas e ataduras. O material é suficiente para atender até 30 mil pessoas por um período de 30 dias.

A pasta vai instalar ainda um Centro de Operações de Emergência (COE) para eventos naturais extremos no estado. “O COE permite a análise de dados e informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de estratégias e ações adequadas para o enfrentamento de emergências em saúde pública”.

“Para projetar danos e traçar estratégias, uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde está no Rio Grande do Sul, buscando evitar problemas maiores em unidades de saúde, orientar o estado e os municípios, e apoiar no processo de recuperação da área afetada.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado na manhã desta sexta-feira (3) contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas no estado. Há ainda 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados pelos temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil