sexta-feira, 3 de maio de 2024

Lula é convidado para conferência de paz na Suíça que vai debater guerra na Ucrânia

 Auxiliares do presidente, entretanto, avaliam que ausência de representante russo coloca em xeque resultados práticos da reunião

O presidente Lula (PT) foi convidado pelo governo da Suíça para participar de uma conferência de paz sobre a guerra na Ucrânia que, entre outros pontos, reconhece que um futuro processo negociador só terá êxito caso a Rússia participe — princípio que se aproxima ao defendido pelo Brasil.


Conselheiros do presidente, no entanto, encaram a proposta suíça com ceticismo e temem que a reunião não alcance avanços significativos justamente por não contar com representante de Moscou — segundo o país organizador, o governo liderado por Vladimir Putin não foi convidado por ter avisado anteriormente que não pretendia enviar delegação.


Outro ponto que gera receio no governo Lula é o fato de a cúpula estar sendo organizada pela Suíça a pedido do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski. A expectativa é que ele esteja presente.


Auxiliares de Lula consideram que qualquer proposta de negociação que tenha como base os 10 pontos de paz propostos por Zelenski não tem futuro, uma vez que eles envolvem a retirada de tropas russas de território ocupado e o estabelecimento de um tribunal especial para julgar crimes de guerra de Moscou —exigências inaceitáveis para Putin.


Para tentar convencer o Brasil a participar, os suíços têm argumentado que a cúpula foi convocada a pedido da Ucrânia, mas que a presidência dos trabalhos será de responsabilidade de Berna. O plano de Zelenski, dizem, não será o norte das tratativas.


O convite formal foi entregue na terça-feira (30) ao chanceler Mauro Vieira pelo chefe do Departamento de Assuntos Estrangeiros da Suíça, Ignazio Cassis, durante visita do brasileiro ao país europeu.


Vieira disse no encontro que a Suíça tem legitimidade e tradição para organizar um processo de paz sobre a Ucrânia, mas que não poderia antecipar se Lula vai ou não à cúpula.


Lula ainda não decidiu se vai comparecer. Um dos pontos indefinidos que são considerados pelo Brasil é qual será o nível de representação de outros países, principalmente aliados do país no Brics. Além dos sócios tradicionais — Rússia, Índia, China e África do Sul —, o bloco foi recentemente expandido para incluir Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.


Foram convidadas 160 delegações, e entre elas há países importantes do chamado Sul Global, como China, Índia e Arábia Saudita. O encontro está agendado para ocorrer nos dias 15 e 16 de junho, no luxuoso complexo hoteleiro de Bürgenstock, em Lucerna. As datas foram escolhidas por causa da proximidade com a cúpula do G7, que ocorre entre os dias 13 e 15 de junho na Itália, país vizinho.


Liderado pelos Estados Unidos, o G7 é um grupo de países industrializados que têm posição comum de apoiar a Ucrânia.

A expectativa da Suíça é que a proximidade das datas seja um estímulo para a presença de autoridades que estarão na cidade italiana de Fasano, principalmente o presidente dos EUA, Joe Biden. Lula foi chamado para a reunião do G7, mas ainda não confirmou presença.


De acordo com interlocutores no governo Lula, outro argumento que tem sido usado pelos suíços para pedir que o petista participe é que apenas um seleto grupo de líderes poderá discursar na cúpula em Bürgenstock — e que haverá um equilíbrio entre nações do Ocidente e do Sul Global. O Brasil seria um desses participantes com destaque.


Na nota sobre a reunião, a Suíça apresenta pontos que se distanciam de fórmulas de negociação anteriores encabeçadas por países do Ocidente. Ao destacar que não convidou a Rússia porque o governo Putin já havia manifestado desinteresse em participar, os suíços dizem reconhecer que qualquer processo futuro de paz sem Moscou é “impensável”.


“A Rússia não foi convidada nessa etapa. A Suíça sempre se mostrou aberta a estender um convite [a Moscou] para essa cúpula. No entanto, a Rússia disse em repetidas ocasiões, e também de forma pública, que não tem interesse em participar dessa primeira cúpula”, diz o comunicado.


“A cúpula na Suíça tem o propósito de iniciar um processo de paz. A Suíça está convencida de que a Rússia precisa estar envolvida nesse processo. Um processo de paz sem a Rússia é impensável”.


A recepção da iniciativa da Suíça foi ruim em Moscou. Segundo a agência Reuters, um porta-voz do Kremlin disse nesta quinta (2) não ver sentido na iniciativa.


O governo da Suíça argumenta que o propósito da reunião é “inspirar um processo de paz futuro e avançar elementos práticos e os passos necessários em direção a esse processo”.


Nesse sentido, os organizadores pretendem abordar três pontos: proteção das instalações nucleares na Ucrânia, segurança alimentar que permita o escoamento de grãos para o abastecimento internacional e aspectos humanitários (desminagem, troca de prisioneiros e proteção à população civil).


Já o encontro de líderes lançaria as bases políticas de um processo negociador mais robusto no futuro, na visão de Berna.


As tratativas para a organização da conferência de paz começaram há meses. O tema foi tratado em janeiro entre autoridades suíças e o assessor internacional de Lula, embaixador Celso Amorim, à margem da reunião de conselheiros de segurança nacional em Davos.


Amorim foi consultado ainda em uma carta, à qual respondeu ressaltando a posição brasileira de que o êxito de qualquer negociação depende de que a Rússia esteja sentada à mesa.


O receio de integrantes do governo Lula é que o processo seja uma repetição de outros esforços de negociação vistos como improdutivos tanto pelo Planalto como pelo Itamaraty.


Uma reunião sobre o tema no ano passado na Dinamarca, por exemplo, foi considerada infrutífera por ressaltar a visão de países do Ocidente e por desconsiderar posições de países com opiniões diferentes, como o Brasil.


Caso decida participar da cúpula em Lucerna, o presidente Lula voltará a se envolver com um tema de política externa que lhe gerou atritos com EUA e países da Europa no começo do seu mandato.


Nos primeiros meses de 2023, Lula defendeu em diferentes ocasiões que um grupo de países deveria se unir para discutir a paz na Ucrânia. Ele disse que a paz dependia igualmente de Putin e Zelenski e declarou que os EUA incentivavam o conflito.


Com o passar do tempo, o petista se distanciou do assunto e passou a abordar a guerra da Ucrânia com menos frequência em seus discursos.



Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Governo do RS organiza doações via PIX para afetados no temporal; veja como ajudar

 Defesa Civil diz que prioridade é resgate de pessoas, porém há necessidade de itens específicos

Em meio às fortes chuvas no Rio Grande do Sul, mais de 70 mil pessoas foram afetadas, sendo que cerca de 15 mil tiveram de deixar suas casas. A Defesa Civil do estado afirmou que a prioridade é o resgate de pessoas, porém há necessidade de itens específicos, como colchões, roupas de cama e banho e cobertores.


Os materiais devem ser entregues no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual. Doadores podem encaminhar os itens para o endereço na avenida Joaquim Porto Villanova, 201, na cidade de Porto Alegre — o telefone para contato é (51) 3210-4255.


O governo gaúcho também reativou o canal de doações para a conta SOS Rio Grande do Sul — doações são realizadas via número do CNPJ, que é 92.958.800/0001-38. Em nota, a gestão estadual explica que o valor doado será integralmente revertido para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.


Em meio ao estado de calamidade, foi intensificada a mobilização para a doação de sangue no Hemocentro da capital gaúcha em decorrência do risco de desabastecimento principalmente de plaquetas e de hemácias nos próximos dias. Por isso, o hemocentro que já funciona das 8 às 16 horas, de segunda a sexta-feira, estará aberto neste sábado (4), entre 8h e 12h para atender até 140 doadores.


A gestão estadual afirma que a urgência é de sangue de todos os tipos. Porém, orienta que doadores que vivem em Porto Alegre e região metropolitana se desloquem até o hemocentro de forma segura e tenham cuidado com o risco de deslizamento e alagamento nas vias públicas.


O hemocentro fica na avenida Bento Gonçalves, 3.722, em Porto Alegre, e o agendamento pode ser feito por telefone (51) 3339-7330 ou por mensagem de WhatsApp (51) 98405-4260.


Além da doação de sangue, a Secretaria de Saúde também está cadastrando profissionais de saúde para compor um banco de voluntários. Eles podem ser convidados a auxiliar os municípios gaúchos afetados pelas chuvas intensas e pelas enchentes.


De acordo com a pasta, a colaboração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros, deverá ocorrer em hospitais, unidades de pronto atendimento e nos demais serviços de saúde. O cadastro deve ser realizado por meio de um formulário disponibilizado no site da secretaria.


Com informações da Folha de S. Paulo.

Ministro Alexandre Silveira entrega para papa Francisco os “dez mandamentos contra a pobreza energética”; conheça

 Carta apresenta medidas para que a transição energética seja justa e contemple os mais pobres

Em audiência privada com o papa Francisco, nesta sexta (3), o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) apresentou seus ‘dez mandamentos’ para que a transição energética seja justa e contemple os mais pobres, informa a coluna Painel S.A., do jornal Folha de S. Paulo.


Na carta entregue ao pontífice, Silveira reforçou os pontos defendidos pelo presidente Lula para que o mundo combata a “pobreza energética”.


“Compartilhamos da mesma preocupação que Vossa Santidade tem sobre o estado em que o planeta se encontra atualmente em relação ao aquecimento global, com claros sinais de que se nada for feito em tempo hábil, chegaremos ao ponto de não retorno, com graves consequências sociais, econômicas e ambientais”, escreveu na carta, obtida pela reportagem.


Silveira destacou ainda as credenciais que o Brasil reúne para falar sobre transição energética por possuir uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com quase 50% de fontes renováveis em sua composição.


“O Brasil é um país abençoado por Deus, e temos muitas dádivas naturais que nos colocam em posição de destaque nessa agenda da transição energética”, disse.


“Estamos avançando em ações concretas para ampliar o acesso à eletricidade, em todos os rincões do nosso país, e muito nos orgulhamos de estarmos muito próximos de alcançar a marca de 100% das brasileiras e brasileiros com energia elétrica em suas casas.”


O ministro disse que o papa elogiou o Luz para Todos, um dos maiores programas de combate à pobreza energética do mundo.


Compromissos com a COP30


Silveira afirmou que, na conversa, o papa Francisco ressaltou a importância do que chamou de “Estado necessário” para que se possa socorrer efetivamente as pessoas que mais necessitam.


O ministro disse que o papa defendeu a “descarbonização da matriz de transporte e de mobilidade e outras matrizes intensivas de emissão de gás carbônico”.


Segundo Silveira, o papa apoia a política dos biocombustíveis e será um grande aliado na defesa do cumprimento das decisões tomadas durante a COP28, em Dubai. O Brasil assumiu a liderança do G20, em dezembro de 2023, e será sede da COP30 em 2025.


“Para alcançarmos as metas indicadas na COP28, precisamos mobilizar 4,3 trilhões de dólares por ano até 2030 para avançarmos na transição energética global. Isso significa aumentar em seis vezes o que é praticado hoje. Além disso, precisamos garantir que os recursos para financiar a transição energética cheguem com maior intensidade nos países em desenvolvimento, que hoje registram apenas 15% dos volumes totais investidos”, disse.


Dez mandamentos


O ministro ainda lembrou que o mundo ainda convive com números alarmantes em torno da pobreza energética: ainda temos cerca de 2,3 bilhões de pessoas usando recursos altamente poluentes para cozinhar seus alimentos, situação que expõe mulheres e crianças a diferentes condições de vulnerabilidade.


Para reverter esse quadro, o ministro apresentou as dez ações que considera necessárias.


1. Combater a pobreza energética em todas as suas formas, com foco em garantir o acesso universal à energia elétrica e a tecnologias limpas para cozinhar.


2. Estruturar mecanismos eficientes de alocação de custos e de subsídios das novas tecnologias de forma a permitir o seu consumo e acesso pelas parcelas mais pobres da população.


3. ⁠Internalizar as perspectivas de gênero, de raça e étnicas nas políticas de energia.


4. ⁠Aplicar medidas efetivas de mitigação dos impactos socioambientais de infraestruturas relacionadas ao setor de energia, incluindo a implantação de tecnologias limpas e a exploração de materiais e minerais necessários à transição energética.


5. ⁠Promover o diálogo social e o devido engajamento das partes interessadas no processo decisório relacionado à transição energética.


6. ⁠Promover o desenvolvimento social e econômico com a diversificação das cadeias de suprimento e agregação de valor também nas economias emergentes e países em desenvolvimento ricos em recursos energéticos renováveis e em recursos minerais.


7. ⁠Promover a remobilização de mão de obra e a geração de empregos decentes e de qualidade.


8. ⁠Promover a formação profissional para a transição energética.


9. ⁠Reconhecer os direitos das comunidades tradicionais e dos povos originários, promovendo proteção social às parcelas mais vulneráveis da população.


10. ⁠Reconhecer a importância do planejamento energético de longo prazo, nas suas mais variadas frentes, para orientar ações, instrumentos de financiamento e políticas de transição energética nos países.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Transporte coletivo será gratuito neste fim de semana em 16 municípios do Paraná para recadastramento de eleitores



Por solicitação da Justiça Eleitoral, haverá ônibus gratuito nos seguintes municípios com plantão de atendimento ao eleitorado neste sábado (4) e domingo (5), das 9h às 17h: 

Almirante Tamandaré; Apucarana; Arapongas; Araucária; Cambé; Cascavel; Cianorte; Curitiba; Fazenda Rio Grande; Maringá; Paranavaí; Ponta Grossa; São José dos Pinhais; Sarandi; Toledo; União da Vitória.

Ao comparecer ao Cartório Eleitoral para tirar o Título, regularizar a situação ou transferir o domicílio eleitoral, as eleitoras e os eleitores devem apresentar os seguintes documentos:

  • Documento de identidade original com foto;
  • Comprovante de endereço original (emitido há no mínimo 3 meses e, no máximo, 1 ano) em nome do eleitor ou de parente próximo cujo parentesco possa ser comprovado (pais, cônjuge, filho);
  • Certificado de alistamento militar original (para os eleitores do sexo masculino nascidos em 2005).
    Documento de identidade original com foto;
  • Comprovante de endereço original (emitido há no mínimo 3 meses e, no máximo, 1 ano) em nome do eleitor ou de parente próximo cujo parentesco possa ser comprovado (pais, cônjuge, filho);
  • Certificado de alistamento militar original (para os eleitores do sexo masculino nascidos em 2005).

 

Fonte: Bem Paraná

 

Ação contra ex faz juíza dos EUA se irritar com Valdemar e pedir sua presença no país

 

Valdemar Costa Neto com expressão de irritaçãoValdemar Costa Neto moveu processo contra ex-mulher – Reprodução

Nesta quinta-feira (2), uma audiência judicial virtual nos Estados Unidos envolvendo um processo movido pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, contra sua ex-mulher, Maria Christina Mendes Caldeira, chamou atenção pela irritação da juíza da Flórida, Valerie Manno Schurr.

A ação em questão diz respeito a acusações de calúnia feitas por Valdemar contra Maria Christina, que teria celebrado sua prisão mais recente nas redes sociais. A detenção ocorreu em fevereiro deste ano, quando o político foi flagrado pela Polícia Federal brasileira com posse ilegal de arma, durante investigações sobre sua suposta participação em um plano para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Morando nos EUA desde 2017 e alegando ter obtido asilo político, Maria Christina trabalha como motorista de aplicativo e freelancer em uma agência de viagens. Ela tem acusado publicamente o ex-marido de diversos crimes, incluindo corrupção, lavagem de dinheiro e violência doméstica, alegações que ele nega veementemente.

Durante a audiência virtual, a juíza Schurr demonstrou frustração com o fato de o processo estar sendo movido nos EUA, mesmo tratando de eventos ocorridos no Brasil. Ela questionou repetidamente por que o processo estava sendo movido em solo americano e não no país onde os supostos crimes foram cometidos.

Maria Christina de cabelo solto e blusa bege, falando com expressão sériaMaria Christina mora nos EUA desde 2017 – Reprodução

A defesa de Valdemar explicou que Maria Christina fazia suas declarações por meio de vídeos gravados em Miami, o que justificaria o processo nos EUA. No entanto, a autoridade manteve sua posição, exigindo a presença do presidente do PL para depor pessoalmente.

De acordo com a Folha de S.Paulo, após cerca de duas horas de audiência, Schurr decidiu encerrar a sessão, adiando a continuação do caso para uma próxima data. A questão de se Valdemar terá que comparecer pessoalmente aos EUA ainda está em aberto.

Enquanto isso, a defesa de Maria Christina reitera sua confiança na Justiça americana e afirma que todas as acusações serão sustentadas por evidências. Talitha Camargo da Fonseca, advogada da socialite, denuncia o processo como uma forma de assédio processual para calar sua cliente. Ela destaca que Maria Christina está determinada a provar a veracidade de suas declarações, apesar das tentativas de intimidação.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Nos EUA, congressistas brasileiros encontram deputado que investigou Trump

 

Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) cumprimenta o deputado norte-americano Jamie Raskin. Foto: Caio Guatelli/Instituto Vladimir Herzog

Congressistas brasileiros e norte-americanos estão prestes a divulgar um manifesto conjunto em defesa da democracia. A carta será aberta para adesão de parlamentares de todo o mundo, segundo a Folha de S.Paulo.

A iniciativa surge como uma resposta coordenada aos crescentes ataques à democracia.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro, anunciou a iniciativa nesta quinta-feira (2) após uma reunião com o deputado democrata Jamie Raskin, membro da comissão que investigou a invasão do Capitólio e líder da acusação no segundo processo de impeachment contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Inicialmente, o manifesto será assinado por Eliziane e cinco congressistas brasileiros: o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ), Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rafael Brito (MDB-AL) e Rogério Correia (PT-MG). Do lado norte-americano, a expectativa é que Raskin e outros cinco democratas assinem.

Segundo Raskin, o grupo está “explorando algumas ideias diferentes para atrair parlamentares de todo o mundo em defesa explícita da democracia”.

“A ideia é que isso possa ser o embrião de uma grande mobilização nos parlamentos mundiais e entre governos também, inclusive entre instituições interparlamentares já existentes, no sentido de estabelecer fortemente a defesa da democracia, da luta contra as ameaças fascistas que existem hoje no mundo”, disse Humberto Costa.

A iniciativa também recebeu apoio do senador Bernie Sanders e dos deputados democratas Jim McGovern, Greg Casar, Chuy Garcia e Delia Ramirez.

Senador Bernie Sanders com parlamentares brasileiros. Foto: Divulgação

Além disso, os congressistas brasileiros propuseram a criação de uma relatoria sobre crimes contra a democracia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Os parlamentares também discutiram a possibilidade de estabelecer uma comissão de acompanhamento permanente sobre milícias no Brasil.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Nome histórico do canal, Christina Rocha rescinde seu contrato com o SBT


Christina Rocha de blusa de frio vermelha e cabelo solto, com expressão sériaChristina Rocha acumulou diversas passagens pelo SBT – Reprodução

 O SBT e Christina Rocha rescindiram o contrato em comum acordo nesta quinta-feira (2). A apresentadora solicitou sua saída do vespertino Tá na Hora. De acordo com o comunicado do SBT, “a assessoria de comunicação informa que o SBT e a apresentadora Christina Rocha decidiram, em comum acordo, encerrar o contrato artístico entre a as partes.”

O canal expressou sua gratidão pela veterana, afirmando que ela é uma parte significativa da história da televisão brasileira e da empresa. A loira saiu do “Tá na Hora” em 17 de abril, após um período de afastamento devido a questões familiares, sendo substituída por Márcia Dantas.

Ao longo dos anos, Christina Rocha teve várias passagens pelo SBT, incluindo programas como O Povo na TV nos anos 1980 e Aqui Agora nos anos 1990. Ela também teve uma passagem pela TV Gazeta, no comando do Mulheres. Sua contratação mais recente começou em 2009, quando ela assumiu a apresentação do Casos de Família, que foi ao ar nas tardes da emissora até o ano passado.

O canal deixou claro que as portas estarão abertas para ela caso surja alguma oportunidade futura: “O SBT expressa profunda gratidão por todo o seu trabalho e comprometimento ao longo dos anos, deixando as portas abertas para Christina”.

Fonte: DCM

Raquel Landim, substituta de Daniela Lima na CNN, sai do canal após cinco anos

 

Apresentadora Raquel Landim. Foto: Reprodução/Instagram

Raquel Landim, apresentadora do jornal CNN 360, pediu demissão e deixou a CNN Brasil após cinco anos na emissora. Ainda não há definição sobre quem será sua substituta.

A última edição do telejornal apresentado por Landim foi no dia 18 de abril. Desde então, a apresentadora foi substituída por Clarissa Oliveira.

De acordo com o F5, ainda não há um acordo assinado pela saída de Landim, tanto que colegas de trabalho acreditavam, até a semana passada, que a jornalista estava de folga.

A apresentadora substituiu Daniela Lima, que está no comando do Conexão GloboNews. A CNN Brasil foi a primeira experiência em televisão da jornalista. Landim foi contratada em 2019, antes mesmo do canal entrar no ar, em março de 2020.

Fonte: DCM

“Nossa, que mulherão”: pastor que disse que forçou o primeiro beijo da filha é bolsonarista


Lucinho Barreto e Bolsonaro. Foto: reprodução

O pastor Lucinho Barreto, que disse durante uma pregação que beijou sua filha antes que ela tivesse um namorado para ser “o primeiro” dela, é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em fotos que circulam nas redes sociais, ele aparece orando para o ex-mandatário.

“Eu peguei minha filha um dia, dei beijo nela, falei que amava ela. Ela passava e eu dizia: Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego. Um dia ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. E eu falei assim: Quando eu encontrar seu namorado eu vou falar: Você é o segundo, eu já beijei”, disse o pastor durante o culto.

O simpatizante do ex-capitão ficou famoso por “cheirar a bíblia” em seus sermões no templo da família Valadão. Ele é um dos líderes religiosos da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG).

As frases polêmicas não param por aí. Em 2023, Lucinho chamou atenção ao afirmar que as crianças e adolescentes estariam assumindo uma “homoafetividade” por culpa dos serviços de streaming.

“Você liga hoje a Netflix, Prime, HBO, Disney, só tem doutrinação LGBT na cabeça dos nossos filhos. Eu estou vendo a hora que eles vão criminalizar o homem ser hétero”, disse na ocasião.

Fonte: DCM 

Governo está perto de finalizar pacote de ajuda de R$ 2 bilhões às empresas aéreas

 

Previsão é que as discussões sobre o assunto sejam encerradas ainda em maio

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)


Após o programa Voa Brasil, que promete oferecer passagens aéreas de até R$ 200, para cada trecho, o governo federal avalia criar um fundo permanente de auxílio às empresas aéreas da ordem de R$ 2 bilhões anuais. Os recursos seriam destinados à compra de aeronaves, manutenção de frota e outras despesas ligadas à operação das companhias e a previsão é que as discussões sobre o assunto sejam encerradas ainda em maio. 

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, Nelson Barbosa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e Dario Durigan, do Ministério da Fazenda, mantiveram recentemente uma série de encontros para discutir o assunto e alinhar os últimos detalhes do pacote. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo