terça-feira, 30 de abril de 2024

Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico vai contar com mais de R$ 10 bi para investimentos estratégicos, diz ministra

 

Luciana Santos diz que uma das prioridades da pasta é a retomada de investimentos nas áreas de ciência e tecnologia, após o desmonte do setor promovido pelo governo Jair Bolsonaro

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)


Sputnik - O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vem atuando como fio condutor para o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil por meio de diversas políticas públicas.

É o que afirmou, em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, a ministra da pasta, Luciana Santos. Regulamentação do uso de inteligência artificial, fomento à Agência Espacial Brasileira (AEB) e mitigações das mudanças climáticas estão no radar.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), de 2018 a 2022, especialmente em 2021, o MCTI sofreu um corte de 87% em sua verba. A decisão, capitaneada pelo Ministério da Economia, fez com que o orçamento caísse de R$ 690 milhões para míseros R$ 89 milhões naquele ano.

Dados disponibilizados pela Câmara dos Deputados em junho de 2022 apontam que nos últimos sete anos o orçamento para pesquisa científica caiu em mais de R$ 80 bilhões no país.

Segundo a ministra, primeira mulher a ocupar o posto, essa realidade já está mudando. Ela ressaltou que desde o início da nova gestão, uma das prioridades da pasta sob o seu comando, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, foi e está sendo a retomada de investimentos nas áreas de ciência e tecnologia.

"Para isso, uma das principais medidas foi o descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [FNDCT], que em 2024 vai contar com mais de R$ 10 bilhões para o investimento em projetos estratégicos", sublinhou Santos à reportagem.

Inteligência artificial e inovação - Questionada sobre a estratégia do MCTI para aumentar os investimentos em alta tecnologia, a exemplo da inteligência artificial e da biotecnologia, a ministra pontuou que os caminhos já estão sendo traçados.

"Este ano estamos promovendo a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em junho, onde vamos elaborar a estratégia que vai definir as prioridades de CT&I [Ciência, Tecnologia e Inovação] dos próximos dez anos. É a partir daí que poderemos definir como serão os investimentos nos setores de alta tecnologia", afirmou à reportagem a chefe do ministério.

Acerca dos investimentos em inteligência artificial, Luciana Santos sinalizou que a pasta está acompanhando de perto os debates sobre a regulamentação e revisando a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA) que, segundo adiantou, deve ser concluída no primeiro semestre deste ano.

"O tema da bioeconomia já integra algumas políticas do governo federal, como a Nova Indústria Brasil e o Plano de Transformação Ecológica, sendo considerado um dos principais direcionadores do desenvolvimento sustentável do país e da reinserção nacional no cenário global enquanto protagonista dos debates", destacou.

Agência Espacial Brasileira - Em dezembro de 2023, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao lado da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), celebrou investimentos de R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Entre os projetos contemplados estão iniciativas relacionadas ao lançamento de artefatos espaciais e desenvolvimento de veículos não tripulados.

"São iniciativas voltadas ao lançamento de artefatos espaciais e desenvolvimento de veículos não tripulados feitos por empresas brasileiras. Esse é o tipo de investimento que gera novas tecnologias e produtos, além de formar mão de obra qualificada", explicou a ministra.

O setor de tecnologia brasileiro, no que tange ao sistema aeroespacial, atua com parcerias internacionais.

"Com a China, por exemplo, o Brasil já lançou seis satélites de sensoriamento remoto e se prepara para desenvolver o CBERS-6, que vai aperfeiçoar o monitoramento da Amazônia ao permitir a geração de dados em qualquer condição climática. Já com a Argentina, o Brasil desenvolveu o satélite SABIA-Mar, voltado para o monitoramento do oceano", detalhou Santos à Sputnik.

O ministério e as mudanças climáticas - Sondada sobre o papel do MCTI diante dos desafios globais, como as mudanças climáticas, a chefe da pasta sinalizou que o ministério é "um dos principais interlocutores com países e organizações internacionais sobre as mudanças climáticas, em relação à ciência e à pesquisa".

"Compreendemos que o papel do MCTI nessa agenda é contribuir com o avanço da fronteira do conhecimento e colocar esses dados e informações à disposição dos tomadores de decisão, fazendo a interface entre ciência e políticas públicas. […] um dos exercícios mais relevantes que executamos é a elaboração das comunicações nacionais, que são os documentos em que os governos nacionais informam à comunidade internacional sobre a implementação da Convenção do Clima no país. Agora estamos elaborando o nosso primeiro Relatório Bienal de Transparência, que atende ao arranjo fortalecido de transparência do Acordo de Paris", comentou.

No Brasil, segundo reforçou, a agenda de transparência climática é de responsabilidade da Ciência e Tecnologia.

"Temos aqui [na pasta brasileira] sistemas de informações sobre emissões de gases de efeito estufa e de análises sobre os impactos das mudanças climáticas, pensando na agenda de adaptação. Temos uma rede de pesquisadores sobre mudanças climáticas globais (Rede Clima) que nos apoia com orientação técnico-científica, uma unidade que faz monitoramento e emite alertas de desastres. Além disso, as diversas unidades de pesquisa estão trabalhando para fortalecer o conhecimento e, a partir disso, propor soluções. Estamos imbuídos em contribuir com o desenvolvimento sustentável, combatendo as desigualdades sociais e as mudanças climáticas", concluiu.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

 

 

Fafá de Belém critica lineup do Rock in Rio sem artistas do norte brasileiro: "nos coloca da porta para fora"


“O Norte será sempre visto como peça decorativa de festas da elite?", questionou em publicação

Fafá de Belém
Fafá de Belém (Foto: Reprodução/Instagram)

 

A cantora Fafá de Belém utilizou as redes sociais nesta terça-feira (30) para expressar o próprio descontentamento com a ausência de artistas do Norte brasileiro no lineup do Rock in Rio deste ano. Na edição de 2024, o festival dedicou um dia exclusivamente para artistas nacionais, incluindo cantores sertanejos.

“A Amazônia não faz parte do Brasil? A cultura amazônica, nortista, não é parte deste país? Onde está Dona Onete, Gaby Amarantos, vencedora do Grammy, Joelma, Aíla, onde estou eu?”, escreveu em publicação no Instagram. “O Norte será sempre visto como peça decorativa de festas da elite? É muito triste sentir na pele a força da realidade batendo na nossa cara. O maior festival de música do país tem um DIA BRASIL e nos coloca da porta pra fora”.

Fafá de Belém ainda enfatiza que o Norte continua sendo tratado como um "artigo folclórico", usado para criar uma imagem descolada. “Pertencimento é muito diferente do uso por conveniência”, diz.

Artistas brasileiros comentaram na publicação, apoiando o posicionamento da cantora.

Fonte: Brasil 247

Operação Mensageiro prendeu 22 prefeitos de Santa Catarina suspeitos de corrupção

 

Em sua 5ª fase, operação investiga o superfaturamento de contratos de coleta de lixo, luz e água

(Foto: Reprodução/NSC TV)


O estado de Santa Catarina enfrenta uma crise política sem precedentes com a marca de 22 prefeitos presos por suspeita de corrupção. A recente prisão do prefeito Clézio Fortunato e do vice Jaime Antonio de Souza, de São João do Itaperiú, durante a quinta fase da Operação Mensageiro, deflagrada nesta segunda-feira (29), aprofundou ainda mais a investigação sobre irregularidades administrativas em municípios catarinenses.

A maioria dos prefeitos presos foi eleita no mandato 2020/2024 e é alvo das investigações da Operação Mensageiro, que tem como foco o superfaturamento de contratos de coleta de lixo, luz e água. O esquema, considerado o maior caso de corrupção da história de Santa Catarina pelo Ministério Público estadual, trouxe à tona uma série de prisões e escândalos que abalam o cenário político local, destaca o site ND+.

A Operação Mensageiro, em sua quinta fase, levou à prisão de 19 prefeitos, excluindo os vices, em uma investigação que ainda está em andamento. Além disso, outras operações como a Travessia e o Et Pater Filium revelaram casos adicionais de corrupção em municípios catarinenses.

Destaca-se o caso peculiar de Bela Vista do Toldo, onde dois prefeitos foram presos em momentos distintos. Adelmo Alberti, alvo do Mensageiro, foi sucedido por Alfredo Cezar Dreher, que também acabou preso em uma etapa posterior da mesma operação.

Das 22 autoridades municipais presas, apenas quatro permaneceram no cargo, enquanto 13 renunciaram após as prisões, quatro tiveram seus mandatos cassados ​​e um está afastado do cargo.

Fonte: Brasil 247 com informações do site ND+

Governo seleciona mais de 6,3 mil obras para o Novo PAC, mas afirma que projetos dependem da verba de emendas parlamentares

 

"São projetos que preencheram os pré-requisitos de serem atendidos, mas não tínhamos recursos suficientes no Orçamento da União para atendê-los", disse Rui Costa 

Rui Costa
Rui Costa (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

 

O ministro Rui Costa, da Casa Civil, anunciou nesta terça-feira (30) que mais de 6,3 mil obras selecionadas pelo governo para integrar o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dependem de verbas de emendas parlamentares para saírem do papel. Segundo o chefe da pasta, esses projetos foram habilitados para participar do programa, mas não puderam avançar devido à falta de recursos para financiá-los.

“Criamos uma categoria de projetos habilitados. São projetos que preencheram os pré-requisitos de serem atendidos, mas não tínhamos recursos suficientes no Orçamento da União para atendê-los”, explicou durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, que debateu os rumos do Novo PAC.

As obras que aguardam verbas das emendas parlamentares fazem parte do PAC Seleções, uma das modalidades do programa de investimento em infraestrutura em que estados e municípios indicam projetos prioritários. No total, são 6.372 obras distribuídas entre três áreas: 2.762 na saúde, 237 no esporte e 3.373 na educação.

Conforme as regras estabelecidas, as emendas destinadas ao programa seguirão um calendário de execução específico, alinhado com os prazos determinados pela Justiça Eleitoral, que veda transferências voluntárias antes das eleições.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

 

Bailarina do Programa do Ratinho desabafa: "desestabilizada após piada racista"

 

"Quando o meu cabelo foi relacionado ao ‘piolho’, eu não soube mais como reagir. A partir dali, fiquei realmente no automático por ter ficado constrangida”, lembra Cíntia

(Foto: Reprodução)

 

Em meio a uma polêmica envolvendo racismo e desrespeito, a bailarina Cintia Mello, conhecida por sua participação no programa do Ratinho, do SBT, expõe os efeitos devastadores de uma "piada" racista feita pelo apresentador durante uma transmissão. Em entrevista à revista Quem, Cintia Mello revelou que sua reação inicial foi de incredulidade diante do ocorrido. A dançarina descreveu o episódio como um momento em que uma brincadeira, encerrada inocentemente, se transformou em humilhação pública.

“Eu já estava em um dia atípico , porque enquanto eu estava trabalhando, minha filha não estava no hospital, então eu não estava muito bem. Quando o meu cabelo foi relacionado ao ‘piolho’, eu não soube mais como reagir. A partir dali, fiquei realmente no automático por ter ficado constrangida”, lembra Cíntia.

Após o incidente, Cintia Mello tentou dialogar com o apresentador sobre as implicações sociais e raciais de suas palavras, mas não obteve sucesso. "Após toda repercussão, busquei conversar com o próprio [Ratinho] e foi uma conversa realmente amigável, em que expliquei a ele alguns pontos sobre a situação, e o quanto eu estava chateada e desestabilizada com tudo aquilo. Tive resposta por um tempo, mas depois o diálogo acabou, porque não recebi mais respostas", relata.

Embora não tenha formalizado uma denúncia de racismo contra o apresentador, Cintia Mello confirma que a gravidade do incidente foi reconhecida pelo público. Mello também revelou o desprezo e a hostilidade que causou nos bastidores do programa. "Não recebi sequer um: 'Cintia você está bem?'. Não tive nenhum apoio, nenhuma ligação, realmente nada. Na verdade recebi um abraço de uma camareira que foi extremamente importante para mim", desabafa.

Após sua saída do programa, Cintia Mello recebeu uma oferta para retornar, mas ela expressou sua desconfiança em relação à realidade de um ambiente de trabalho onde foi tão maltratada. "Depois do meu desligamento, recebi uma ligação dizendo que as portas estariam abertas, o que, na realidade, depois do que eu passei nos bastidores, sabia que seria impossível, porque só eu sei o quanto fui hostilizado por algumas pessoas da equipe", conclui.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista  Quem

Aliados de senador bolsonarista acreditam em reviravolta no julgamento de cassação

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro, os senador Jorge Seif (PL-SC) e o empresário Luciano Hang, da Havan. Foto: Reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai retomar na noite desta terça (30) o julgamento de uma ação que pode cassar o mandato do senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC), mas aliados acreditam numa reviravolta no caso. A expectativa de interlocutores do parlamentar é um cenário favorável a ele. A informação é da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo.

Até o momento, nenhum ministro votou, mas o relator do caso, Floriano Azevedo, já compartilhou seu voto pela cassação com colegas. Quando o processo foi pautado, no início do mês, a expectativa era de uma inevitável cassação de Seif.

Recentemente, no entanto, aliados acreditam que “o jogo virou”. O caso estava pautado para o dia 16 de abril e foi adiado pelo relator por “motivos de doença em família”. Na semana passada, o caso poderia entrar em pauta, mas sequer chegou a existir uma previsão de julgamento.

“A impressão que passa é que o TSE não quer cassar Seif agora”, afirma uma fonte que acompanha o caso. Aliados do senador também avaliam que os ataques do bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, podem influenciar no resultado.

Fonte: DCM com informação da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo

Lula celebra queda do desemprego: “Vamos seguir avançando”

 

O presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula celebrou a notícia de que o Brasil atingiu a taxa de 7,9% de desemprego, o menor número desde 2014 e abaixo do previsto pelo mercado. Em meio a notícias desonestas da Folha de S.Paulo e da Globo sobre o tema, o petista compartilhou um texto que deixa claro que o resultado é positivo.

“Governo trabalhando para todos: menor taxa de desemprego para o período desde 2014, queda de quase um ponto percentual em relação a 2023. E vamos seguir avançando”, afirmou o presidente em post feito no X (ex-Twitter)

O resultado foi divulgado pela Pnad (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta terça (30). A taxa ficou abaixo da previsão de consultorias e instituições financeiras, que projetavam 8,1%.

Na comparação anual, houve uma queda, já que no mesmo trimestre do ano passado a taxa era de 8,8%. Há uma alta em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, quando foi registrado um índice de 7,4%.

É comum existir uma alta na comparação trimestral, já que existe um movimento sazonal: o último período do ano costuma ter mais ofertas de vagas, o que causa uma queda na ocupação no trimestre seguinte. Por isso, a alta “não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”, aponta Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, em nota.

“O aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação. Esse panorama caracteriza um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre de cada ano, com perdas na ocupação em relação ao trimestre anterior”, explica.

Fonte: DCM

Folha muda título de matéria desonesta sobre taxa de desemprego


Escritório da Folha de S.Paulo. Foto: Reprodução

 A Folha de S.Paulo mudou o título de uma matéria desonesta sobre desemprego, mas manteve a frase sobre o aumento no índice. Mais cedo, o veículo noticiou que o número cresceu para 7,9%, ignorando que é a menor taxa nos últimos 10 anos e o fato da oscilação ter causas sazonais.

“Desemprego sobe a 7,9% no primeiro trimestre de 2024”, escreveu a Folha nesta terça (30). Posteriormente, o jornal incluiu o fato de que o número “é o menor para o primeiro trimestre desde 2014”. O veículo foi alvo de críticas por ignorar o impacto positivo do número.

O resultado foi divulgado pela Pnad (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa registrada no primeiro trimestre de 2024 ficou abaixo das previsões de mercado, que projetava um desemprego de 8,1% para o período.

Folha de S.Paulo muda título de matéria desonesta sobre taxa de desemprego. Foto: Reprodução

O número sofreu uma queda em comparação anual: no primeiro trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. O índice cresceu 0,5 ponto percentual desde o trimestre encerrado em dezembro de 2023, quando o número era de 7,4%.

Esse aumento é comum e causado por um movimento sazonal: o último período de cada ano costuma ter mais ofertas de vagas, o que resulta numa queda de ocupação no período seguinte. A própria coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou que esse crescimento “não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”.

Mesmo assim, diversos veículos, como a Folha e Globo, decidiram noticiar o fato como algo negativo. O presidente Lula celebrou o número e destacou a queda em relação a 2023.

Fonte: DCM

APUCARANA: Caixa de São Pedro terá ônibus gratuito para regularização de título eleitoral


Nos dias 4 (sábado) e 5 (domingo), os moradores do Distrito de Caixa de São Pedro terão acesso gratuito ao transporte coletivo. A medida, formalizada entre a Prefeitura de Apucarana e a Viação Apucarana Ltda (VAL), atende solicitação encaminhada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE).

No sábado  – para quem pretende fazer a regularização eleitoral – os  horários de ônibus saindo de Caixa de São Pedro em direção ao terminal urbano são às 06h30 e 13h30. “Estando no terminal urbano, a pessoa conseguirá acessar também gratuitamente o ônibus até o Fórum Eleitoral de Apucarana, situado na região do Parque Jaboti, tendo também garantida a gratuidade no retorno ao terminal”, explica Carlos Mendes, superintendente municipal de Trânsito.

Já os horários de retorno no sábado, saindo do Terminal para Caixa de São Pedro, são o das 5h40, 12h30 e 18h15. “Já no domingo haverá o horário das 6h40 saindo de Caixa de São Pedro, com o horário de retorno do terminal urbano às 18h30”, completa o superintendente municipal de Trânsito.

O prazo para regularização do cadastro eleitoral se encerra no 8 de maio e até esta data os fóruns eleitorais em todo o estado do Paraná estão atendendo em horário estendido, das 9 horas às 18 horas. Durante esse período, os eleitores poderão realizar diversos serviços, como regularização do título eleitoral, transferência de domicílio, solicitação de segunda via e biometria, entre outros. O Fórum Eleitoral de Apucarana está localizado na Rua Urânio, 880, na Vila São Carlos.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Felipe Neto detona Folha e Globo por fake news sobre desemprego: “Sensacionalistas”


O youtuber Felipe Neto. Foto: Reprodução

 O influenciador Felipe Neto desmentiu as matérias da Globo e Folha de S.Paulo que afirmam que o desemprego subiu para 7,9%. Ele afirma que “o dado é enganoso” e diz que as publicações são “sensacionalistas”.

Ele explica que esse é o menor índice de desemprego para o 1º semestre do ano em 10 anos e elogia o texto publicado pelo portal UOL, que deixa claro que a taxa de desemprego caiu e destaca que é o melhor número no período.

“Basta ler as matérias e você descobre a má intenção das chamadas de Globo e Folha”, diz o influenciador no X (ex-Twitter). Leia o texto na íntegra:

É verdade q o desemprego SUBIU para 7,9%?

O dado é enganoso.

As chamadas gigantescas na Globo e Folha são sensacionalistas. É puro suco de mau jornalismo.

Esse é o menor índice de desemprego para o 1° trimestre do ano desde 2014! Isso mesmo.

Globo diz que desempregou “subiu” 7,9%. Foto: Reprodução


A chamada do UOL foi honesta e pautada no bom jornalismo.

Como pode? Globo e Folha falam “desemprego sobe”, já o UOL fala “desemprego cai”. Quem está certo?

Para isso, basta ler as matérias e você descobre a má intenção das chamadas de Globo e Folha…

Portal UOL deixa claro que desemprego “caiu”. Foto: Reprodução

O desemprego é avaliado por trimestre.

O último trimestre (outubro, novembro e dezembro) é sempre o de maior oferta de empregos, pq é o maior movimento do comércio disparado. Natal, Black Friday, etc.

O 1° trimestre (janeiro, fevereiro e março) é sempre o pior.

Texto explica oscilações na taxa de desemprego. Foto: Reprodução


O Brasil ter atingido 7,9% de desemprego no 1° trimestre de 2024 é um número EXCELENTE!

É o menor desemprego pro 1° trimestre desde 2014.

O mercado previa 8,1%!

No último ano de Bolsonaro (2022) o desemprego no 1° trimestre foi de 11,1%!!! Hoje é 7,9%! Vcs têm noção disso?

g1 noticia que desempregou ficou “estável” no 1º semestre de 2024. Foto: Reprodução


Agora, pq não noticiar q “Desemprego tem o menor índice desde 2014”?

Qual a intenção por trás desses veículos? Isso é claramente intencional. Então por quê?

Parabéns ao UOL por ter feito a chamada e a matéria falando a verdade.

UOL foi o único a destacar que essa é a menor taxa em 10 anos. Foto: Reprodução


Fonte: DCM

Petrobras anuncia redução de 41% nas emissões de CO2

 Dado consta do Caderno do Clima, divulgado nesta terça-feira

A Petrobras anunciou redução de 41% nas emissões de gás carbônico (CO2), no período de 2015 a 2023. O dado consta da mais recente edição do Caderno do Clima, divulgada nesta terça-feira (30). O CO2, também chamado dióxido de carbono, é um dos principais gases causadores do efeito estufa.


Na avaliação do diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, esse foi um “resultado excepcional”. No Caderno do Clima publicado no ano passado, a redução das emissões absolutas operacionais alcançou 39% de 2015 a 2022.


Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Tolmasquim afirmou que o resultado significa que a Petrobras produziu a mesma quantidade de gás e petróleo, emitindo menos CO2, mesmo com novas plataformas que entraram em operação em 2023. Esse foi também o melhor resultado da história da empresa em termos de diminuição de emissões.


A publicação revela também que a emissão de metano (segundo, dentre os três gases que agravam o efeito estufa) foi reduzida em 68%.


“Isso é relevante porque, porque apesar de o CO2 ser mais abundante, o metano tem maior impacto sobre o aquecimento global. Para ter uma ideia, no período de 100 anos, uma molécula de metano tem um poder de aquecimento 25 vezes maior que o de CO2. Então, você reduzir o metano tem um benefício para o clima bastante importante”.


A publicação mostra ainda que, na área de exploração e produção (EP) de petróleo, a companhia atingiu a menor intensidade de emissão – que é a relação de quanto se emite por barril de petróleo. A intensidade de emissão foi de 14,2 quilos de CO2 por barril. A média mundial é em torno de 18 quilogramas.


Resiliência


Outro tema comentado pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade foi a resiliência do planejamento da expansão de petróleo, ou seja: adaptar o planejamento diante do cenário mundial. Isso porque a Agência Internacional de Energia prevê chegar a 2050 com meta mundial de produção de 57 milhões de barris diários. Atualmente, o mundo consome 100 milhões de barris/dia, mas com a transição energética, a tendência é de queda na demanda pelo recurso.


“A Petrobras tem que se preparar para esse mundo com demanda menor”, disse. Segundo Tolmasquim, com esse cenário, o aquecimento global chegaria a 1,7 graus Celsius (°C), próximo à meta ideal de 1,5 °C.


Para fazer parte desse mundo futuro, é preciso produzir petróleo a um custo competitivo e que emita menos gases de efeito estufa, porque esse será o produto mais demandado no futuro, indicou. “A gente não vai fazer investimentos de que vai se arrepender no futuro. O que a gente está fazendo são investimentos em que há confiança de que serão rentáveis, mesmo em um mundo que demanda menos petróleo”.


Para o diretor, esse é um elemento importante para os investidores da Petrobras, porque significa que a empresa está sendo cautelosa e que o seu portfólio se adapta ao cenário futuro.


Diversificação


Segundo Maurício Tolmasquim, para reduzir a pegada de carbono, a empresa está diversificando o portfólio de produtos que emitem menos gases de efeito estufa. Para isso, o Plano Estratégico 2024/2028 prevê investimentos da ordem de US$ 11,5 bilhões, dos quais US$ 5,5 bilhões destinados a investimentos em fontes renováveis, ou energias de baixo carbono. Nesse conjunto estão usinas eólicas em terra e biocombustíveis.


Em paralelo, a Petrobras está estudando as áreas de captura e armazenamento de carbono, de hidrogênio verde e de éolicas ‘offshore’ (no mar). Com relação ao hidrogênio, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade disse estar entusiasmado, porque a empresa consome e produz a maior quantidade de hidrogênio cinza do país, produzido a partir de gás natural.


Estudos indicam que, em 2030, o hidrogênio verde, feito a partir de renováveis, pode ser mais competitivo que o cinza e que o Brasil poderá ser um dos países do mundo com menor custo para o hidrogênio verde.


“Isso abre um potencial enorme para a Petrobras não só produzir para a sua própria atividade, mas para outras atividades que são difíceis de eletrificar, como siderurgia, cimento, petroquímica, fertilizantes. E é o que a Petrobras sabe fazer. Está dentro do seu business.”


Segundo o diretor, no entanto, os investimentos em geração de energia por usinas eólicas em alto mar são planos de longo prazo, por algumas razões.


“Pode ser que no futuro ela seja interessante para edificar nossas plataformas. Além disso, ainda não tem marco regulatório, porque a lei não foi votada. Mas a gente tem que se preparar porque a empresa é offshore, trabalha no mar. Existe uma sinergia entre a exploração e produção de petróleo e a atividade da geração eólica offshore. A gente tem que se preparar agora para quando for mais viável”.


Captura de CO2


O diretor também demonstrou entusiasmo também captura e armazenamento de CO2. A companhia descobriu que, ao longo da costa brasileira, existem reservatórios salinos que podem armazenar quantidades gigantescas de CO2. Hoje, a Petrobras já é a empresa que mais captura CO2 do mundo: 25% de CO2 reinjetados no mundo foram injetados pela Petrobras, no ano passado.


“A gente pode reinjetar os reservatórios salinos próximos à costa, o que permite capturar o CO2 das refinarias, descarbonizar as refinarias ainda mais, mas não apenas isso. A gente pode vender serviços para outras empresas, capturando CO2 delas”.


A ideia, segundo Tolmasquim, é construir bases operacionais para descarbonização ao longo da costa. “Vejo isso como um grande negócio para a Petrobras. A gente vai continuar estudando como tirar petróleo no mundo do mar e, aqui, vai botar CO2 no fundo do mar. E o geólogo vai ter o seu trabalho. Tem a ver com a nossa atividade e é uma área bastante promissora”.


Em relação aos biocombustíveis, Maurício Tolmasquim salientou que a companhia já tem plantas de coprocessamento em que entra óleo vegetal ou gordura animal e sai diesel com 5% de conteúdo renovável. A Petrobras já tem duas plantas operando e planeja construir mais duas.


A companhia está construindo duas outras plantas para produção de combustível renovável para aviação, denominado SAF, que pode reduzir a emissão de CO2 entre 70% e 90%, em comparação com o querosene de aviação. No processo de produção entram 100% de óleo vegetal ou gordura animal e sai o SAF, combustível avançado para aviação. “As perspectivas são muito boas”, concluiu o diretor.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Agência Brasil.