terça-feira, 30 de abril de 2024

Monark volta às redes e chama Felipe Neto para porrada: “Bora?”


Felipe Neto e Monark. Foto: reprodução

 Bruno Monteiro Aiub, o Monark, voltou às redes na última terça-feira (30) e fez uma postagem convocando o youtuber Felipe Neto para uma luta de boxe. Ambos já protagonizaram alguns embates na web por conta de desavenças políticas.

No X, antigo Twitter, Monark sugeriu um possível acordo para o perdedor do duelo. Ele afirmou que quem perder terá que parar de se envolver e falar sobre política.

“Desafio o Felipe Neto para uma luta de boxe, o perdedor tem que parar de se envolver e falar de política! Se aproveita e faz uma grana antes de aposentar. Bora?”, escreveu o influenciador.

Vale destacar que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou que a Polícia Federal (PF) realize novas diligências antes de decidir se denuncia Monark por suposto crime de desobediência.

A manifestação ocorre após a PF concluir as investigações sobre a conduta de Monark, indicando que ele ‘continua propagando discurso antidemocrático nas redes sociais’ – mesmo após o STF determinar o bloqueio de seus perfis nas plataformas.

Confira:

Fonte: DCM

Lula celebra resultados econômicos e investimentos do governo em seu 3º mandato

O presidente Lula em evento do Novo PAC. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 O presidente Lula fez um balanço dos 16 meses de seu terceiro mandato nesta segunda (29) e destacou os principais avanços do governo federal na economia e nos investimentos públicos. Em post nas redes sociais, o petista destacou resultados como o aumento no PIB (Produto de Interno Bruto) em 2023 e o controle da inflação, além de outras medidas do governo.

Na lista divulgada pelo mandatário, ele aponta que sua gestão conseguiu tirar 24,4 milhões de brasileiros da situação de fome, melhorou a taxa de desemprego do país, aprovou a Reforma Tributária e aumentou a faixa de isenção do Imposto de Renda

O presidente também destaca os investimentos do governo, como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que já soma R$ 1,7 trilhão; os programas de transição energética e a expansão da aplicação de recursos na indústria automotiva.

Veja a lista do presidente na íntegra:

Destaques dos 16 meses de governo federal de União e Reconstrução:  

Economia:

– PIB de 2,9% em 2023, contra a previsão pessimista de 0,9%

– Inflação controlada e juros caindo

– 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome

– Menor desemprego desde 2015 e maior número de pessoas trabalhando

– Previsão de sermos a 8ª Economia Mundial segundo o FMI. Em 2022 não estávamos entre as 10 primeiras

– Aprovação da Reforma Tributária

– Desenrola Brasil. 14 milhões de pessoas renegociaram suas dívidas, R$50 bilhões renegociadas, desconto médio de 83%

– Lei de Igualdade Salarial entre mulheres e homens

– Imposto de renda: a faixa de isenção foi corrigida duas vezes e 15,8 milhões de pessoas, que ganham até R$2.824, foram beneficiadas

– Em fevereiro de 2024 foi o 15º mês consecutivo com valorização do Salário-Mínimo

– Programa Acredita para renegociar dívidas de MEIs, micro e pequenas empresas e garantir crédito para pequenos empreendimentos

Investimentos:

– Novo PAC com investimentos de R$1,7 trilhão em todo o Brasil para obras em infraestrutura, com potencial de gerar 4 milhões de empregos

– Foco em transição energética: solar, eólica e hidrogênio verde

– R$129,2 bilhões de investimento da indústria automotiva nos próximos anos

Exército vai apagar comentários de ódio e político-partidários nas redes sociais; entenda

 

Militares do Exército brasileiro. (Foto: Reprodução)

O Exército Brasileiro estabeleceu novas diretrizes para suas redes sociais, focadas na eliminação de comentários ofensivos e de cunho político-partidário. A medida visa manter um ambiente online seguro e livre de discursos de ódio e violência. Com a implementação da “Política de Moderação nas Mídias Sociais do Sistema de Comunicação Social do Exército Brasileiro”, a instituição pretende coibir publicações inapropriadas.

A nova política foi projetada para remover mensagens que contenham linguagem obscena, discriminatória ou ofensiva. Comentários que promovam práticas ilegais ou incitem violência também serão excluídos, junto com postagens que façam apologia ao racismo ou contenham ameaças e assédio.

A moderação será rigorosa para manter o foco das redes sociais do Exército em sua missão de divulgar informações institucionais para a sociedade. As contas oficiais vão excluir mensagens que caracterizem spam, tenham intuito comercial ou sejam repetidas. Além disso, publicações que contenham dados pessoais ou violem direitos de imagem também serão removidas.

Para garantir a segurança das informações, links suspeitos ou ameaças à segurança cibernética serão excluídos. O Exército também vai remover comentários com conteúdo político-partidário ou opiniões ideológicas, evitando discussões que possam desviar o foco institucional das redes sociais.

Se um usuário violar essas diretrizes, poderá ser bloqueado sem aviso prévio. Em casos mais graves, as mensagens consideradas ilegais ou criminosas serão encaminhadas às autoridades competentes para investigação. O documento ressalta que a moderação é essencial para “melhor adequar as páginas ao público” e manter um ambiente seguro.

A nova política também considera conteúdo fraudulento ou informações falsas como motivo para exclusão imediata. Isso abrange também qualquer violação de direitos autorais ou propriedade intelectual. O Exército reforça a necessidade de uma abordagem estrita para evitar desinformação e proteger a integridade de suas redes sociais.

Exército brasileiro. (Foto: Reprodução)

Os comandantes das Forças Armadas apoiam a nova política, enfatizando que ela ajudará a manter um diálogo saudável com o público. A moderação será feita por equipes especializadas para garantir a aplicação adequada das regras. Além disso, a nova política visa garantir que o Exército continue a ser um canal confiável de informação para a sociedade.

A implementação das novas diretrizes começou recentemente, e o Exército espera que essas medidas reduzam a disseminação de mensagens prejudiciais em suas plataformas online. A instituição também destacou que a política de moderação é uma resposta ao crescente uso de redes sociais para atividades maliciosas.

Fonte: DCM

Disputa no STF por desoneração pode atrapalhar esforços do governo sobre Perse e antecipação de gastos

 

Presidente Lula e os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha devem se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao longo desta semana para discutir o assunto

FErnando Haddad e Lula | Rodrigo Pacheco
FErnando Haddad e Lula | Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Jefferson Rudy/Agência Senado)


Reuters - A decisão do governo de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação para suspender a prorrogação da desoneração de 17 setores da economia e municípios deve prejudicar as negociações com o Congresso para as aprovações da reformulação do Perse e do projeto que permite a liberação antecipada de 15 bilhões de reais em gastos extras, disseram à Reuters fontes do Congresso e do próprio governo.

A avaliação das fontes é que o clima para o avanço dessas matérias azedou, principalmente no Senado, após a investida do governo no STF para barrar a desoneração -- matéria que já tinha sido alvo de um veto presidencial, posteriormente derrubado em sessão do Congresso Nacional, e que depois o próprio governo enviou uma proposta de manutenção da medida, mas com uma reoneração escalonada.

"Haverá retaliação", disse uma fonte do PT no Senado, mencionando que parlamentares devem aumentar o impacto fiscal do programa de benefícios fiscais ao setor de eventos, o Perse.

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao STF, o ministro Cristiano Zanin concedeu na semana passada liminar atendendo ao pedido do governo de suspender as desonerações, o que levou o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), forte entusiasta da desoneração, a anunciar no dia seguinte um recurso contra a decisão após falar em "erro" na investida judicial do governo.

Até o momento há cinco votos no STF para se manter a decisão de Zanin -- um a menos para se formar maioria --, a despeito do pedido de vista do ministro Luiz Fux para avaliar o processo com mais tempo.

Uma fonte do Palácio do Planalto reconheceu que, ainda que o governo já tivesse aventado publicamente a possibilidade de ida ao STF, o momento para a apresentação do recurso ao Supremo não foi o melhor, logo após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregar em mãos a Pacheco a proposta de regulamentação da reforma tributária -- a prioridade legislativa do governo no ano.

Três fontes do Senado disseram que o impasse sobre a desoneração deve trazer consequências para a aprovação do projeto que reformula a concessão de benefícios fiscais do Perse. Na semana passada, a Câmara aprovou a proposta do governo que estabelece um limite de 15 bilhões de reais para o montante de incentivos entre abril de 2024 e fevereiro de 2027.

Contudo, a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), relatora do Perse no Senado, já adiantou que vai propor alterações que devem ampliar o impacto da proposta, como a correção pela inflação. O texto deve ser votado no Senado na terça e, se aprovado, terá de voltar à Câmara.

Outra proposta importante para o governo que pode enfrentar dificuldades é a que reformula e retoma a cobrança anual obrigatória de proprietários de veículos conhecida como DPVAT. Nesse texto, que também já passou pela Câmara, foi aprovado um artigo que altera o arcabouço fiscal para antecipar de maio para agora uma liberação de gasto extra de cerca de 15 bilhões de reais para este ano.

A fonte da Fazenda reconheceu a piora da situação para o governo no Senado, mas disse que o ministério ainda está avaliando o cenário para se ter uma melhor avaliação. A fonte disse que, no caso do DPVAT, não deve haver votação contra porque já há acordo para que parte dos 15 bilhões que serão abertos para gastos extras pelo projeto sejam convertidos em emendas parlamentares.

A intenção é casar essa abertura orçamentária com a derrubada do veto de Lula às emendas de comissão, no valor de 5,6 bilhões de reais.

Outra fonte no Senado aliada ao Palácio do Planalto disse que o governo teve sorte de esta semana os trabalhos legislativos estarem esvaziados em razão do feriado de quarta-feira, Dia do Trabalho. Se não fosse, acrescentou, o Executivo corria sério risco de ser derrotado em votações no Senado.

NEGOCIAÇÃO - Diante da iminente vitória no STF com a desoneração, o governo quer usar isso como trunfo e começar a costurar uma saída negociada para o caso, segundo a fonte palaciana. O próprio Lula pediu no final de semana para se buscar uma proposta que seja um meio termo para a desoneração.

Sem alterações, a desoneração dos 17 setores e prefeituras custará aos cofres públicos este ano 15,8 bilhões de reais, segundo dados da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, conversou com líderes governistas e ficou decidido que ele e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devem se reunir com Pacheco na terça-feira para tentar começar uma negociação, disse a fonte.

A fonte considera que a busca de um acordo em torno da desoneração dos prefeitos será mais fácil. Segundo ela, há um grupo de trabalho debatendo com entidades para apresentar uma proposta aos prefeitos até o dia 20 de maio, na tradicional Marcha dos Prefeitos, e que as tratativas estão bem encaminhadas.

A dificuldade está em buscar um acerto com os 17 setores, que tem feito muita pressão, inclusive com representantes ligando para senadores.

Os dois ministros pretendem distensionar a relação com Pacheco, embora não tenham certeza do sucesso da empreitada, disse a fonte. Lula também deve se reunir com Pacheco esta semana para tratar do assunto.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gabigol consegue efeito suspensivo e pode jogar pelo Flamengo

 

Decisão da Corte Arbitral do Esporte foi anunciada nesta terça-feira. O jogador é acusado de fraudar o exame antidoping

(Foto: REUTERS/ Ueslei Marcelino)

O Flamengo anunciou que o atacante Gabriel Barbosa, mais conhecido como Gabigol, está liberado para competir nas partidas disputadas pelo clube. “O atleta Gabriel Barbosa está liberado para atuar nas competições disputadas pelo Clube de Regatas do Flamengo. A defesa do atacante conseguiu o efeito suspensivo por decisão unânime”, postou o clube nas suas redes sociais. O pedido de efeito suspensivo foi acatado por unanimidade pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.

O atleta foi suspenso por um período de dois anos após ser acusado de fraudar o exame antidoping. A pena teve início a partir da coleta do exame, realizada no ano passado, e está programada para terminar em 8 de abril de 2025.A decisão, porém, ainda está sujeita a recurso.

A sessão da Justiça Desportiva Antidopagem que determinou a suspensão de Gabigol, durou pouco mais de duas horas, resultando em uma votação de 5 a 4 a favor da punição. Os oficiais de coleta do exame antidoping relataram que o comportamento de Gabigol se enquadra como "fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle", acusação que é contestada pela defesa do jogador.

A defesa do jogador alega que ele realizou o exame de sangue, que é considerado mais eficaz, e contesta a acusação de fraude e ingressou com o pedido de efeito suspensivo no CAS pouco depois.

Fonte: Agenda do Poder

Grupo israelense vence licitação do Exército para fornecer 36 blindados; compra ainda não concretizada gera críticas no PT

 Deputado Carlos Zarattini (PT-SP) mostrou discordância com compra de equipamentos militares de empresa israelense com a atual controvérsia entre os países

O Exército informou internamente, nesta segunda-feira (29), que o grupo Elbit Systems, de Israel, foi selecionado na licitação para a compra de 36 viaturas blindadas de um obuseiro de 155 mm. Esses veículos serão empregados pela artilharia e a aquisição envolve quase R$ 1 bilhão. Existem preocupações de que aspectos geopolíticos possam afetar a licitação, dado que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado a conduta de Tel Aviv no conflito com o grupo Hamas.


De acordo com generais consultados pela Folha de S. Paulo, os obuseiros israelenses integram o projeto Atmos e a entrega dos equipamentos está prevista para ocorrer ao longo de oito anos. Entretanto, o orçamento para investimentos do Exército tem enfrentado os piores índices da década.


O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que acompanha assuntos de defesa no partido, expressou discordância com a compra de equipamentos militares de uma empresa israelense, dada a atual controvérsia diplomática entre os dois países.


A Elbit Systems superou concorrentes da França, China e Eslováquia no desfecho final da licitação. Militares destacaram, sob condição de anonimato, que a principal vantagem da empresa israelense é a presença de subsidiárias no Brasil, capazes de fabricar munição de 155 mm e oferecer suporte logístico. Essas subsidiárias brasileiras são Ares Aeroespacial e Defesa, localizada no Rio de Janeiro, e AEL Sistema, sediada no Rio Grande do Sul.


O anúncio do resultado da licitação estabelece que a Elbit Systems será convocada para assinar o contrato inicial em 7 de maio. Há preocupações na cúpula militar de que Lula possa vetar a compra, semelhante ao que tem feito sistematicamente com exportações de munições e armamentos brasileiros para a Ucrânia. Apesar de divergências em relação aos conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, tanto setores do governo quanto membros do PT têm acompanhado a licitação do Exército com preocupação.


Lula adotou uma postura crítica em relação à ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Declarações de Lula sobre o conflito em Gaza causarem reação do governo de Binyamin Netanyahu, que declarou o presidente como “persona non grata”. Mesmo diante do impacto diplomático, Lula não se retratou e continuou a criticar as ações de Israel na região.


Fonte: Agenda do Pode com informações da Folha de S. Paulo.

Pela 3ª vez, RJ pede ao governo Lula que prorrogue ação da Força Nacional no estado

 Prazo da última extensão da operação da Força Naconal no Rio acaba nesta terça-feira (30/4)

O governo do Rio de Janeiro pediu na noite desta segunda-feira (29/4) ao Ministério da Justiça a prorrogação da ação da Força Nacional no estado, informa Guilherme Amado, colunista do portal Metrópoles. É a terceira vez que o Executivo fluminense pede a extensão da medida nos últimos seis meses.


A Força Nacional está no Rio de Janeiro desde outubro de 2023. O ex-ministro da Justiça e agora ministro do STF Flávio Dino estendeu a atuação dos agentes no estado uma vez, em janeiro deste ano.


No final de março, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, atendeu a um pedido do governador Cláudio Castro e prorrogou por mais 30 dias a ação da Força Nacional no Rio de Janeiro. O prazo dessa segunda extensão acaba nesta terça-feira (30/4).


Cerca de 300 homens e mulheres de nove estados foram deslocados para o Rio de Janeiro com o objetivo impedir a entrada de armas e drogas nas rodovias federais que cortam o estado. Em novembro, com um mês de duração, a operação já tinha custado mais de R$ 10 milhões ao Ministério da Justiça.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Na gestão de Tarcísio, número de pessoas mortas pela PM de São Paulo cresce 138% em um ano

 Governador chegou a afirmar que não está “nem aí” para as denúncias de abusos cometidos durante operação policial letal na Baixada Santista

O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço no estado de São Paulo disparou no primeiro trimestre deste ano, segundo dados oficiais da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foram 179 casos nos primeiros três meses de 2024, contra 75 no mesmo período do ano passado — um crescimento de 138%.


Os novos números foram divulgados nesta segunda-feira (29) pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).


É o maior número de mortes em ações da PM no estado desde 2020, quando foram 218 vítimas. Em 2022, tinham sido 74 casos.


Uma possível explicação para a explosão de óbitos após dois anos de casos em um patamar menor é a Operação Verão, realizada pela PM na Baixada Santista e que foi finalizada no dia 1º de abril com um total de 56 mortes.


A incursão da PM na região teve início em dezembro, mas foi intensificada em fevereiro, após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo.


A escalada de mortes no litoral paulista resultou em uma série de críticas às atuação da polícia, entre as quais está uma queixa ao Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) apresentada no mês passado pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns.


Ao ser questionado sobre o tema, na ocasião, o governador afirmou que não está “nem aí” para as denúncias de abusos cometidos durante a Operação Verão.


“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse Tarcísio.


Os números divulgados pela SSP surpreenderam o Ouvidor da Polícia Militar, Cláudio Aparecido da Silva.


“O dado é alarmante, visto o histórico do estado de São Paulo, que vinha numa forte tendência de queda desse tipo de homicídio. É o momento de as autoridades e a própria sociedade refletir se é mesmo essa polícia que a gente deseja”, diz Silva.


Cientista político e pesquisador do grupo Mediatel (Mediações Telemáticas) da PUC-SP, Eduardo Viveiros de Freitas critica a falta de comando na polícia paulista.


“Falta de comando, visão equivocada do termo empoderamento. O governo estadual e o ‘chão do quartel’ confundem apoio com liberação da truculência. Não é apenas dar apoio material, logística e reajuste salarial. É preciso ter uma política de segurança que garanta esses aspectos importantes, mas que deixe claro para a população que há comando, controle e uma política pública”, afirma ele.


Ele afirma que o Estado tem o monopólio legítimo da violência, o que chama de definição clássica da ciência política. “Só que a legitimidade não se manifesta apenas no voto, ela precisa ser conquistada pela aprovação geral da sociedade.”


Em outra frente de contestação à atuação da polícia na Baixada, o Gaesp (Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial), do Ministério Público de São Paulo, abriu uma notícia fato para investigar denúncias de que os mortos na operação estão sendo levados como vivos para hospitais.


A Operação Verão é a segunda ação mais letal da história da polícia de São Paulo, atrás apenas do massacre do Carandiru, quando 111 homens foram mortos durante a invasão da Casa de Detenção, em 2 de outubro de 1992.


Em nota anterior, o governo Tarcísio afirmou que desde dezembro, 1.025 infratores foram presos, sendo quase a metade (438) procurada pela Justiça, além de 47 menores de 18 anos apreendidos. “Ao todo, 56 criminosos entraram em confronto com as forças policiais e morreram”, diz a nota da secretaria.


A pasta não se manifestou sobre os dados divulgados nesta segunda.


Fonte: Agenda do Poder

Prefeito é reeleito menos de 60 dias após ter chapa cassada pelo TSE por compra de votos em eleições

 No domingo ele venceu as eleições suplementares com 53,22% dos votos válidos. A vitória foi obtida em uma disputa contra apenas o outro postulante, Ademar Frescura (PP), que recebeu 46,8% dos votos

Menos de sessenta dias após ser destituído de seu cargo devido a alegações de compra de votos durante as eleições de 2020, Paulo Renato Cortelini (MDB), popularmente conhecido como “Gambá”, foi eleito novamente neste domingo como prefeito de São Francisco de Assis, no estado do Rio Grande do Sul. Em março deste ano, ele foi deposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suposto abuso de poder econômico, porém não foi declarado inelegível.


No TSE, a inclusão do prefeito foi revogada com base na argumentação de que as transações supostamente realizadas envolviam seu vice, Jeremias Izaguirre de Oliveira (PDT), e o presidente da Câmara, Vasco Henrique Asambuja de Carvalho (MDB). Apesar disso, a perda do mandato ocorreu por sua inclusão na chapa.


Neste último domingo, ele venceu as eleições suplementares com 53,22% dos votos válidos. A vitória foi obtida em uma disputa contra apenas um outro postulante, Ademar Frescura (PP), que recebeu 46,8% dos votos. O mandato perdurará até o término deste ano, após as eleições municipais de outubro, quando a cidade passará por um novo escrutínio junto ao restante do país.


De acordo com as alegações que resultaram em sua condenação pela Justiça Eleitoral, Cortelini e seu vice teriam negociado a distribuição de cestas básicas e outros benefícios, como combustível, em troca de votos.


Além do eleitorado em geral, a dupla de políticos teria abordado empresários oferecendo vantagens e prometendo serviços de manutenção na cidade, condicionados à obtenção de votos.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.