O setor de serviços foi o maior gerador de empregos no período, com 148.722 novas vagas apenas em março
O Brasil continua a
mostrar sinais robustos de recuperação econômica, com a criação de quase 2,2
milhões de empregos formais desde janeiro de 2023, quando o presidente Lula
tomou posse, até março de 2024, segundo os últimos dados divulgados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. Somente em março deste ano, foram adicionados
244.315 novos postos de trabalho, configurando o segundo melhor resultado para
o mês desde 2002, atrás apenas de março de 2010, quando 266.000 vagas foram
criadas.
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, destacou a
importância desses números para o país: “Estamos felizes com esse panorama que
estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de
governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de
reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como
resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de
relações internacionais, para abrir ao país novos mercados”.
O acumulado dos primeiros três meses de 2024 registra um aumento
de 34% em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando 719.033 novos
empregos formais. Este crescimento é reflexo não só da política econômica, mas
também da valorização do salário mínimo e da isenção de Imposto de Renda para
ganhos de até dois salários mínimos.
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos no
período, com 148.722 novas vagas apenas em março, seguido por comércio,
indústria, e construção, enquanto a agropecuária apresentou uma leve queda.
Geograficamente, a região Sudeste liderou a criação de empregos, com São Paulo
sozinho adicionando 76.941 novas vagas no mês.
Os dados também revelam que a geração de emprego foi positiva
tanto para homens quanto para mulheres, e mostrou inclusão racial, com saldo
positivo para pardos, brancos e pretos, embora tenha sido negativo para
amarelos e indígenas.
Ao todo, o Brasil alcançou um marco histórico com um
estoque de trabalho formal de 46,23 milhões de pessoas, o maior número
registrado desde que esses dados começaram a ser coletados.
Presidente do Senado cancelou um almoço articulado por
líderes do governo com os ministros Alexandre Padilha e Rui Costa para discutir
a relação entre o Executivo e o Congresso
O presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cancelou um almoço organizado por líderes do
governo com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui
Costa (Casa Civil), principais articuladores políticos do governo Lula. O
almoço aconteceria nesta quarta-feira (30), na residência oficial do Senado,
com a presença de líderes governistas do Senado e da Câmara dos
Deputados.
“O encontro vinha
sendo costurado pelos líderes para tentar pacificar os ânimos entre Pacheco e o
governo Lula, exaltados nessas últimas semanas – e complicados ainda mais por
uma troca de indiretas entre o presidente do Senado e o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad”, diz o jornalista Valdo Cruz em sua coluna no G1.
As tensões foram
exacerbadas por uma troca de indiretas entre o presidente do Senado e o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em torno de questões como a
responsabilidade fiscal. Outros temas, como a revisão de decisões do Congresso
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a PEC do Quinquênio, a dívida dos estados
e emendas contribuíram para aumentar a tensão entre o presidente do Senado e o
governo.
“Segundo
interlocutores, Pacheco afirmou que não faria sentido ser o anfitrião de um
almoço com ministros, neste momento. E que cabe à articulação política do
Palácio do Planalto a negociação de temas de interesse do governo, como: o
projeto que retoma a cobrança do DPVAT; a antecipação de R$ 15 bilhões de
despesas mudando o arcabouço fiscal, incluída pela Câmara no mesmo texto; e a
desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios. Os
três temas fariam parte da pauta do almoço que, agora, não acontecerá mais”,
destaca a reportagem.
Apesar do
cancelamento do encontro desta quarta-feira, há uma expectativa de uma futura
conversa entre Pacheco e o presidente Lula (PT), uma vez que o mandatário já
expressou publicamente sua intenção de se reunir com o presidente do Senado.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Valdo Cruz, em sua coluna no G1
Juiz Roberto Zanichelli Cintra, contudo, aceitou a denúncia do MP e tornou o empresário Fernando Sastre réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima
A Justiça negou nesta
terça-feira (30) o terceiro pedido de prisão feito pela Polícia Civil e pelo
Ministério Público (MP) contra o motorista de um Porsche envolvido em um
acidente de trânsito que resultou em uma vítima fatal e um ferido, no mês
passado, na Zona Leste de São Paulo.
Segundo o G1, apesar do pedido de prisão ter sido
negado, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, aceitou a
denúncia do MP e tornou o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho réu por
homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade
por dolo eventual. A decisão permite que Fernando responda aos crimes em
liberdade, aguardando as próximas etapas do processo.
De acordo com a acusação, Fernando assumiu o risco de matar e
ferir ao dirigir em alta velocidade, como comprovado pela perícia, e
possivelmente embriagado, segundo relato de testemunhas. O acidente ocorreu em
31 de março deste ano, na Avenida Salim Farah Maluf, e resultou na morte do
motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana e em graves ferimentos no
estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do
passageiro do Porsche.
Imagens de câmeras de segurança registraram o Porsche
transitando a 156,4 km/h e colidindo na traseira de um Sandero a 114,8 km/h, em
uma via com limite de velocidade de 50 km/h. Além disso, testemunhas afirmaram
que Fernando havia consumido bebidas alcoólicas antes de assumir a direção do
veículo, embora o acusado tenha negado essa alegação durante interrogatório
policial.
Apesar da denúncia do MP e das evidências apresentadas, a
Justiça não concordou com o pedido de prisão preventiva do empresário, que já
havia sido alvo de solicitações anteriores de prisão temporária e preventiva,
também negadas. O MP argumentou que a prisão era necessária para evitar
influência sobre as testemunhas e destacou que Fernando teria tentado coagir
sua namorada a prestar falso testemunho em seu favor.
Os policiais militares presentes no local do acidente
foram criticados por terem liberado Fernando sem submetê-lo ao teste do
bafômetro, apesar de indícios de embriaguez. A atuação dos PMs está sendo
investigada pela Corregedoria da Polícia Militar, enquanto o inquérito policial
prossegue na busca por esclarecer os detalhes do ocorrido.
O processo seguirá com a marcação de uma
audiência de instrução para ouvir testemunhas e interrogar o réu. Caso seja
considerado culpado, Fernando Sastre poderá enfrentar uma pena que ultrapassa
20 anos de prisão.
Nova logo representa uma evolução sutil
em relação à marca anterior
A TV 247 apresenta
uma nova imagem, com nova logomarca e nova identidade visual dos programas,
nesta terça-feira (30). A estreia foi no Bom dia 247, apresentado pelo
jornalista e editor-responsável do Brasil 247, Leonardo Attuch.
“Não é apenas uma mudança na representação estética e
gráfica, mas a expressão da evolução do canal que está em constante movimento,
sem perder nossas principais características: um jornalismo democrático,
progressista e plural, com ampla participação do público”, enfatiza Attuch.
A diretora da TV 247, Dhayane Santos, destaca que o canal deu
início a “uma atualização da marca e uma padronização da identidade visual em
todos os programas com novidades no layout de telas do canal, tarjas e
informações na tela apresentadas com nova roupagem”.
Os designers Flávio da Costa e Satsumi Murakami, da Caburé
Studio, do Rio de Janeiro, foram os responsáveis pela repaginação da
marca.
“Como trabalhar uma marca tão querida? A nova marca da TV 247
busca trazer uma evolução da marca original, e não criar uma completamente
nova, do zero. Aproveitamos o conceito do giro das horas (24 horas, 7 dias por
semana) para atualizar o design, as cores e a tipografia, tornando a marca mais
limpa e versátil”, afirma Flávio da Costa.
Segundo ele, a nova identidade visual também estabelece
uma maior organização espacial nas telas dos programas. “Cada programa agora
tem uma identidade própria, com logotipos, cores e fundos exclusivos, porém
sempre organizados de forma associada à marca TV 247, formando um conjunto de
identidade do canal”, reforça.
O profissional salientou que essa evolução “busca refletir o
talento e o profissionalismo da equipe TV 247, e sua busca pela melhoria
constante na tecnologia de comunicação, sem romper com a história do canal”.
Novos programas
Além da nova identidade visual, a A TV 247, que já tem cerca de
16 horas diárias de programação, apresenta novidades também na grade de sua
programação. . No dia 14 de abril estreou o Horta da Verdade, sob o comando do
historiador Fernando Horta. O programa ao vivo, todo o domingo a partir das 19
horas, traz a análise da conjuntura política e econômica.
Nas quintas-feiras, a partir das 13 horas, teremos o
Empreender Brasil, apresentado pela jornalista Beatriz Bevilaqua. A
distribuição de renda, a geração de empregos e o combate às desigualdades
sociais do país, passam pelas micro e pequenas empresas.O programa aponta a
importância dos pequenos negócios, os desafios do empreendedorismo e os
caminhos para promover o empreendedorismo.
No mesmo dia, às 14 horas, estreia o programa Eleições nos EUA,
com Pedro Paiva, correspondente da TV 247 em Nova York, e Brian Mier,
jornalista estadunidense residente do Brasil, trazendo os destaques e a análise
das eleições estadunidenses e como esse processo interfere na geopolítica
internacional.
Miguel Paiva e Regina Zappa vão comandar “O Barato da
Idade”, toda quinta, às 16h30, dentro do programa Brasil Agora. “Vamos falar de
idade, ou melhor, falar do preconceito contra as pessoas de idade e o que há de
melhor nesta fase da vida”, destaca Miguel Paiva. Um dos compromissos
permanentes do Brasil 247 é o combate ao etarismo.
E mais novidades vêm por aí. “A cobertura das eleições
municipais 2024 terá espaço privilegiado na TV 247, com entrevistas com
pré-candidatos às prefeituras das principais capitais do país, pré-candidatos a
vereadores e toda a cobertura do processo eleitoral. Estamos animados e nos
preparando para entregar informação de qualidade aos nossos
telespectadores", garante Dhayane Santos.
Impulsionado por uma falsa sensação de segurança e pela disseminação de fake news, o brasileiro vem abandonando o hábito de se vacinar
Referência internacional de vacinação desde a ditadura militar-empresarial, o Brasil acabou vítima de sua própria eficiência: impulsionado por uma falsa sensação de segurança e pela disseminação de fake news, o brasileiro vem abandonando o hábito de se vacinar. Sob o risco de que doenças já erradicadas retornem, o governo Lula gasta bilhões com imunizantes, mas o aumento da cobertura vacinal continua longe de atingir a meta de 95% do público alvo.
Raio-x
A vacinação no Brasil começou a cair em 2016. O Observatório da Atenção Primária à Saúde afirma que a média nacional de imunização de 20 vacinas gratuitas até se manteve acima dos 70% de 2001 a 2015, mas, em 2016, diminuiu para 59,9%.
O principal motivo foi a erradicação de epidemias que castigaram a população no passado. “O brasileiro passou a ter a falsa sensação de segurança”, diz Akira Homma, assessor científico sênior de Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos), da Fiocruz.
As campanhas publicitárias continuaram, mas sem adesão. “A população já não estava nem aí”, completa Isabella Ballalai, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).
As fake news na pandemia pioraram a situação. “A desinformação vinha também da autoridade máxima do governo”, diz Homma, em referência ao governo Bolsonaro.
Promessa de Lula, vacinação não decola
Depois da eleição, Lula prometeu vacinar mais. A ordem era dedicar os cem primeiros dias de seu governo para organizar a vacinação. “Vamos trazer de volta o Zé Gotinha e fazer do Brasil mais uma vez referência mundial”, disse ele em rede sociais.
O governo gastou bilhões com vacina. Desembolsou R$ 6,5 bilhões em 2023 e promete mais R$ 10,9 bilhões este ano. O Ministério da Saúde também percorreu o Brasil planejando soluções de acordo com as particularidades de cada município.
Apesar dos investimentos, a vacinação cresceu pouco. A cobertura dessas 12 vacinas aumentou, em média, 6,8 pontos percentuais em 2023 na comparação com 2022: de 73% para 79,8% do público alvo, 15,2 pontos percentuais abaixo da meta.
Se a melhora na cobertura vacinal mantiver o mesmo ritmo, o Brasil só alcançaria os 95% de vacinados no final de 2025.
Em 2023, nenhuma vacina atingiu a meta. A primeira dose da Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), destinada especialmente a bebês, e a Pneumocócica, aplicada em crianças de 2 meses a 5 anos e idosos a partir dos 60, foram as que mais se aproximaram da meta: 86,8% do público alvo.
A cobertura da BCG (para tuberculose pulmonar), no entanto, caiu. Após alcançar 90% em 2022, essa cobertura não passou de 77,5% em 2023, com dados ainda preliminares.
Nem a vacinação contra a dengue decola. Do total de 1,2 milhão de doses distribuídas, 810,6 mil foram aplicadas até agora, apesar das 1.792 mortes confirmadas de janeiro a 25 de abril, um recorde. Para impedir que as doses encalhadas vençam, o governo ampliou a faixa etária de vacinação e incluiu 625 cidades no esquema vacinal.
O governo celebra a melhora. “O movimento já mostra resultados positivos com a reversão da tendência de queda que teve início em 2016”, diz o Ministério da Saúde em nota. “Treze das 16 principais vacinas do calendário infantil apresentaram alta em relação a 2022 (…) e o número de municípios que atingiu 95% aumentou para oito das principais vacinas.”
Como o orgulho da vacina foi se perdendo?
A primeira ordem para vacinação no Brasil partiu de dom João 6º. Depois de perder para a varíola dois irmãos e um filho, o rei ordenou a criação da Junta Vacínica da Corte, em 1811.A vacinação entre as crianças era obrigatória no Rio desde 1837, mas, em razão da baixa produção de imunizantes, só alcançou escala em 1884.
Com a eliminação da varíola em 1973, o regime militar criou o PNI – Programa Nacional de Imunização. O país começou a vacinar contra tuberculose, sarampo, poliomielite, difteria, tétano e coqueluche.
Mas a cobertura vacinal era ruim. “A população não se vacinava, até que em 1980 surgiu uma grande epidemia de poliomielite no sul”, diz Homma, da Bio-Manguinhos. Após um apelo do Paraná, o Ministério da Saúde mobilizou todos os ministérios, entidades públicas e privadas e convocou a sociedade para os dias nacionais de vacinação.
“Foi uma festa”, diz Homma. “Em um dia, vacinamos 18 milhões de crianças. A cada ano, a cobertura aumentava até que eliminamos a pólio.” O último caso registrado foi em 1988. “Esse resultado puxou a cobertura de outras vacinas, atingindo ótimos resultados até os anos 2000.”
“Mas, sem a gente perceber, o orgulho da vacina foi se perdendo…”, diz Isabella Ballalai, da SBIm
Cobertura caiu ainda mais na pandemia. “Na crise sanitária, as pessoas não saíam de casa, e até a vacinação das crianças atrasou”, lembra Ballalai.
Além disso, a oferta de vacinas é ruim no interior do Brasil. Apesar da descrença em alta entre os brasileiros, os horários de atendimento em postos de saúde são limitados e “há dificuldade de acesso às vacinas na zona rural”, diz Homma. “Tem lugar em que falta vacina, infraestrutura e pessoal.”
A estratégia de comunicação precisa melhorar. “Não foi boa no governo anterior e não é boa neste”, diz o especialista. “Dizer que a doença mata já não dá certo”, diz Ballalai. “O governo precisa descobrir o que está preocupando a população e criar uma estratégia de comunicação.”
Em 2023 foram investidos R$ 116 milhões em campanhas na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas. Somam-se a essas estratégias, a vacinação nas escolas e as ações de combate às fake news, segundo dados do Ministério da Saúde.
Doenças podem voltar
Erradicado no Brasil em 2016, o sarampo voltou dois anos depois. Agora, um estudo da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás do Haiti.
Na semana passada, o estado de São Paulo registrou a primeira morte por febre amarela este ano. Um homem de 50 anos, morador de Águas de Lindóia, morreu em 29 de março. Hoje, a infecção ocorre por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata. Os últimos casos de febre amarela urbana foram registrados no Brasil em 1942.
Ministra: “Estamos no caminho certo”
Ao assumir, Lula lançou o Movimento Nacional pela Vacinação. Para isso, destinou R$ 151 milhões para estados e municípios vacinarem crianças direto nas escolas e monitorar a vacinação no país. Este ano, mais R$ 150 milhões foram enviados para o mesmo fim.
“Estamos no caminho certo, (…) de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, afirmou na semana passada a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A diretora da SBIm concorda.
“Não dá para esperar um milagre, mas a gente deve perceber aumento da vacinação ao longo do tempo”, diz Isabella Ballalai.
E outras vacinas importantes?
Gripe
População não adere. Só 23,5% do público-alvo havia se vacinado até 25 de abril. Embora a meta seja imunizar 75 milhões, esse número não havia passado de 15,5 milhões.
Distrito Federal tem a pior taxa. A capital —que imunizou 13,7% do público alvo— é seguida por Mato Grosso do Sul (14%), Mato Grosso (14%), Bahia (15%) e Rio (18%).
Covid-19
Vacinação perdeu força. Apenas 52,3% dos brasileiros elegíveis tomaram três doses da vacina, e só 16,8% receberam a quarta dose. Já a vacina bivalente — que também protege contra a variante ômicron— imunizou 21,3% dos brasileiros.
A aplicação da quarta dose é baixa até entre idosos. O índice não passou de 50,4% na faixa de 60 a 64 anos. Para a dose bivalente, só 20,7% desse público se vacinou, informa a Info Tracker (plataforma da USP e Unesp que monitora a doença), que, a pedido da reportagem, coletou as informações do Ministério da Saúde até 25 de abril.
Vacinação infantil não pegou. Somente 7,7% das crianças entre 6 meses e 2 anos se vacinaram contra a covid, índice que sobe para 10% entre 3 e 4 anos.
“Com a cobertura baixa nessa faixa, a cada nova explosão de casos aumentam também as internações de bebês. Os pais devem ficar alertas”, diz Wallace Casaca, coordenador da Info Tracker.
HPV
Vacinação contra HPV (câncer de colo do útero e outras doenças) aumentou em 2023. Foram aplicadas 6,1 milhões de doses, aumento de 42% em relação a 2022. Para tentar dobrar a imunização de meninas e meninos de 9 a 14 anos, o esquema será em dose única partir de agora, contra duas anteriormente.
Anitta é a única artista brasileira com quem Madonna já gravou música.
Madonna sobe ao palco de seu megashow na Praia de Copacabana no sábado diante de esperadas 1,5 milhão de pessoas, mas não sem reforços. Além do numeroso staff (entre músicos, produtores e bailarinos), está prevista uma participação surpresa, apesar de já muito especulada, de ninguém menos que… Anitta, única artista brasileira com quem a cantora já gravou uma música.
Segundo informa Lauro Jardim, colunista do jornal O GLOBO, se nada mudar até o fim de semana, o plano é que Madonna e Anitta cantem ao vivo, pela primeira vez, a canção “Faz Gostoso”, lançada por ambas em 2019. E, quem sabe, emendem uma segunda faixa.
Participações como essa são raras nas apresentações da The Celebration Tour, que Madonna traz ao país: uma delas foi em março, quando a cantora australiana Kylie Minogue apareceu diante do público de Miami para entoar versos do repertório de Madonna na turnê e também de sua própria carreira.
Forma e conteúdo podem mudar nos próximos dias, enquanto o show é ensaiado nos salões do Copacabana Palace, mas Anitta, conforme têm relatado amigos e integrantes de sua equipe, está se preparando para o evento. Os maiores desafios são logísticos, uma vez que na segunda-feira, 6, ela é esperada no Met Gala, baile que acontece em Nova York. A agenda, no entanto, inclui também a própria Madonna.
Procurada, a assessoria de Anitta não revelou informações a respeito do tema. O silêncio é o mesmo que vem sendo mantido desde março, quando o show de Madonna foi anunciado, e a parceria começou, então, a ser cogitada.
Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo
Sondagem aponta também que o chavismo
continua sendo a principal força política do país
O presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, lidera a corrida presidencial com 52,24% de
intenções de voto.
Em segundo lugar aparece Edmundo González, candidato da
direita, com 15,93 por cento, seguido por Daniel Ceballos com 5,89 por cento,
Claudio Fermín com 2,8 por cento, Benjamin Rausseo com 1,97 por cento, Javier
Bertucci com 1,85 por cento, Antonio Ecarri com 1,55 por cento, José Brito com
0,79 por cento, Luis Eduardo Martínez com 0,47 por cento e Enrique Márquez com
0,43 por cento.
Outra informação fornecida pela empresa de pesquisa Insight é
que o chavismo continua sendo a principal força política do país, com 47 por
cento de apoio, enquanto a oposição conta com 19 por cento e 15 por cento dos
entrevistados expressaram que não tinham nenhuma preferência. Além disso, 19
por cento manifestaram que não sabem ou não responderam.
Quanto à disposição de ir às urnas, a pesquisa indicou que
61 por cento dos entrevistados votarão e 17 por cento não estão certos,
enquanto 16 por cento não sabem ou não responderam e 6 por cento não
participarão.
A amostra para a pesquisa foi de 2.600
pessoas em nível nacional e foi realizada entre os dias 25 e 28 de abril. As
informações são da Telesur.
O sociólogo Clemente Ganz Lúcio, ex-diretor técnico do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), explicou
porque a redução da taxa de juros é um tema tão importante para os
trabalhadores:
"O Brasil aplica ainda uma das maiores taxas de juros do planeta. Isso, em
certa medida, é um freio muito grande a economia e coloca severas restrições ao
crescimento. Solicitar e reivindicar a menor taxa de juros significa apoiar o
crescimento econômico, a geração de emprego e ampliação da capacidade produtiva
do país".
A prévia do IPCA mostrou desaceleração da inflação. A taxa
de 0,21% é a menor para abril desde 2020, quando a economia brasileira sentia
os impactos da pandemia. Para Lúcio, a desaceleração é um bom sinal e dá um
maior argumento para que a sociedade pressione o Banco Central a diminuir a
taxa de juros.
"Nós caminhamos rapidamente para uma inflação acumulada em
12 meses menor do que 4%, nos aproximamos das metas que o Brasil adota e,
portanto, sem a necessidade do Banco Central colocar um pé no freio tão severo
como vem colocando na economia brasileira", afirmou.
Saiba mais - A
deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, fez duras
críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em uma entrevista
ao podcast Flownews, na sexta-feira (26). Hoffmann acusou Campos Neto de buscar
uma desculpa para boicotar o Brasil ao expressar preocupações sobre o possível
impacto do crescimento do emprego na inflação do setor de serviços durante um
evento.
Segundo Hoffmann, essa postura é
"criminosa" e serve como justificativa para manter a taxa básica de
juros (Selic) em níveis elevados, o que prejudica os investimentos das empresas
e afeta a população. Ela argumenta que as declarações frequentes do presidente
do BC contradizem conquistas importantes para o bem-estar dos brasileiros, como
o aumento do emprego e da renda.
“Daqui três ou cinco anos você vai ter
que fazer outra reforma da Previdência, se não tiver receita. Então nós temos
que ter muita responsabilidade com isso”, disse
O ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a ação judicial proposta pelo governo ao
Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender trechos da lei que prorrogou a
desoneração da folha de pagamento de setores da economia e dos municípios. A ação
do governo provocou um atrito com o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco.
“A reforma da previdência tem uma cláusula que tem que ser
considerada porque, senão, daqui três ou cinco anos você vai ter que fazer
outra reforma da Previdência, se não tiver receita. Então nós temos que ter
muita responsabilidade com isso”, disse o ministro em entrevista concedida à
imprensa, nesta segunda-feira (29).
Haddad também disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) enfrenta dificuldades no que diz respeito à comunicação e no
combate às fake news e que o governo busca encontrar uma "saída
democrática" para coibir a disseminação de desinformação e discursos de
ódio nas redes sociais.
"Queremos uma saída democrática para o problema. Não
queremos uma saída autoritária. Tem países que adotam saídas autoritárias.
Proíbe [o funcionamento das plataformas] e acabou.Nós queremos proteger o
indivíduo de uma avalanche de desinformação que ofende a sua reputação e contra
a qual ele não tem proteção", disse Haddad ao jornal Folha de S. Paulo.
"Eu concordo com os críticos que
dizem que nós ainda estamos muito analógicos nas redes sociais. O combate às
fake news é um problema ainda para nós. Eu às vezes recebo relatório de
[publicações em] redes. O grau de desinformação é muito grande", observou
Haddad.