terça-feira, 30 de abril de 2024

FPM: terceiro decêndio será creditado nesta terça-feira, 30

Apucarana recebeu pouco mais de R$ 2 milhões 

Os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontam que o terceiro decêndio de abril de 2024 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), comparado com mesmo decêndio do ano passado, apresentou um crescimento de 11,39% em termos nominais. O acumulado do mês, em relação ao mesmo período do ano anterior, teve crescimento de 6,30%. O crédito será realizado nesta terça-feira, 30 de abril, nas contas das prefeituras.

O valor referente ao terceiro decêndio do mês é de R$ 4.888.194.842,28, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante é de R$ 6.110.243.552,85. No terceiro decêndio, a base de cálculo é dos dias 11 a 20 do mês corrente. Este, geralmente, representa em torno de 30% do valor esperado para o mês inteiro.

A despeito do elevado crescimento do FPM no início de 2024, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta aos gestores municipais o uso dos repasses com cautela e atenção. É de suma importância neste momento – de crise financeira – que o gestor tenha pleno controle das finanças da prefeitura. 

A Confederação seguirá acompanhando de perto a evolução do FPM a fim de garantir a autonomia dos Municípios brasileiros, uma vez que há a expectativa de crescimento moderado do FPM, ao contrário do observado entre 2021 e 2022. O ano de 2024 segue desafiador para a gestão municipal.

Fonte: CNM

São Paulo e Palmeiras não saem do 0 a 0 pelo Brasileiro

 

Resultado marca o encerramento da 4ª rodada da competição


São Paulo e Palmeias empataram em 0 a 0, na noite desta segunda-feira (29) no estádio do Morumbi, em São Paulo, em partida que fechou a 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com este resultado o Verdão fica na 12ª posição com cinco pontos e o Tricolor estaciona na 14ª com quatro pontos.


O Choque-Rei foi marcado pela luta das duas equipes, que pouco criaram nos 90 minutos. Quem mais se aproximou do gol foi o centroavante argentino Calleri, que, após cruzamento rasteiro de Luciano, finalizou de letra aos 21 minutos do segundo tempo para quase marcar um golaço.

Agora as equipes se concentram na disputa da Copa do Brasil, competição pela qual estrearão na próxima quinta-feira (2). O São Paulo mede forças com o Águia de Marabá a partir das 19h30 (horário de Brasília). A partir das 21h30 o Palmeiras enfrenta o Botafogo-SP.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Gilmar tranca processo de Bolsonaro contra Guga Noblat: “Liberdade de expressão”

 

Gilmar Mendes, ministro do STF. Foto: reprodução

Enquanto a liberdade de expressão está em pauta e é defendida a todo custo por bolsonaristas nas redes sociais, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou uma ação que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) movia contra o jornalista Guga Noblat. A ação começou após Noblat afirmar que o ex-presidente “deu abrigo” e “incitou” os golpistas do 8 de janeiro.

Com o fim da ação no STF, um grupo de advogados, liderados por Kakay, celebra o “precedente” aberto por Mendes, destacando “a coragem e proficiência” do magistrado. Na nota enviada ao DCM, os advogados afirmam que o resultado favorece a “liberdade de manifestação e de crítica” no Brasil. Leia o comunicado:

O ministro Gilmar Mendes, com a coragem e a proficiência que lhe são usuais, determinou o trancamento da ação penal privada movida pelo ex-Presidente da República Jair Bolsonaro contra o jornalista Gustavo Noblat, em razão de publicações de informações de interesse público referentes ao possível envolvimento do então mandatário nos atos antidemocráticos.

Durante a audiência de instrução, na presença do ex-Presidente, a defesa técnica deixou claro que os fatos posteriores comprovaram largamente a correção de tudo que foi afirmado nas matérias questionadas. A ação movida era claramente uma tentativa de instrumentalizar o Poder Judiciário para intimidar um jornalista e a imprensa.

Conforme exposto na irretocável decisão, a liberdade de expressão, enquanto direito fundamental previsto na Constituição da República, tem, sobretudo, um caráter de pretensão a que o Estado não exerça censura, devendo ser resguardado o livre debate de ideias e o pluralismo de opiniões.

A democracia brasileira ganha muito com esse precedente a favor da liberdade de manifestação e de crítica.

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
Roberta Castro Queiroz
Marcelo Turbay Freiria
Liliane de Carvalho Gabriel
Álvaro Guilherme Chaves
Ananda França de Almeida
Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados
O jornalista Guga Noblat e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Fonte: DCM

Gleisi denuncia “entreguismo” da Petrobras no governo Bolsonaro: “Embolsaram US$ 87 bilhões”

 

Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Foto: reprodução

Na última quinta-feira (25), os acionistas da Petrobras aprovaram a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários, o que significa um envio de R$ 21,59 bilhões a quem tem participação na empresa brasileira. Apesar de cerca de R$ 6 bilhões terem como destino o Tesouro Nacional, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, denunciou o “entreguismo” da estatal, sobretudo na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, afirmando ser um “escândalo”.

“Petrobras pagou, entre 2018 e 2023, R$ 446 bilhões aos acionistas. Isso equivale a US$ 87 bilhões, praticamente o valor de mercado da empresa, que é hoje de US$ 96 bilhões. Ou seja: em apenas 5 anos, os acionistas embolsaram quase uma Petrobras inteira”, escreveu a deputada federal em sua conta no X, antigo Twitter.

No entender de Hoffmann, a venda da Petrobras foi um ato desnecessário para o andamento da empresa, cujo resultado mostra que o Brasil só perdeu com a negociação. Além do envio ilimitado de dinheiro para empresários estrangeiros, a privatização representa um “saque” das riquezas do Brasil “que serviria para investir, gerar empregos e produzir combustíveis mais baratos”. 

“Uma mudança tão grave nos estatutos hoje seria chamada pelos editoriais de ‘intervenção indevida’ por parte do governo. Mas o mercado festejou e segue festejando o saque à Petrobras. E aprontou a maior gritaria quando o conselho da estatal propôs adiar a distribuição de dividendos extras do ano passado”, escreveu a presidente do PT.

Fonte: DCM

STF já condenou mais de 200 bolsonaristas por atos do 8 de janeiro

 

Bolsonaristas nos atos golpistas. Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) já emitiu mais de 200 condenações relacionadas aos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Os julgamentos são realizados de forma individual, no plenário virtual, analisando ações penais apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os envolvidos na invasão e destruição das sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Na última sexta-feira (26), 10 réus foram condenados, totalizando 206 pessoas sentenciadas a penas que variam de 3 a 17 anos de prisão. A maioria das condenações se refere a cinco crimes principais, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa.

Além das privações de liberdade, as penas também determinam que os bolsonaristas arquem com indenizações milionárias. O STF entendeu que houve clara intenção de uma multidão em tomar ilicitamente o poder, usando meios violentos para derrubar um governo democraticamente eleito.

Alexandre de Moraes é o relator das ações contra os bolsonaristas. Foto: reprodução

Para a maioria dos ministros, os ataques configuram o crime de multidão, em que um grupo influencia a conduta do outro, resultando em uma série de crimes.

Atualmente, 88 pessoas estão presas, incluindo 13 já condenadas, 42 com denúncia recebida e 33 com inquéritos em andamento.

O STF também validou 172 acordos de não persecução penal, nos quais os investigados confessam o crime para evitar julgamento, realizando cursos sobre democracia e pagando multas. Mais de mil outros acordos ainda estão sob avaliação da PGR. As medidas do acordo são:

  • Prestação de serviços à comunidade;
  • Pagamento de valor em dinheiro (pode ser parcelado);
  • Restrição ao uso de redes sociais abertas;
  • Participação no curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”.
Fonte: DCM

Governo vai insistir em Programa Juros por Educação, diz Tesouro

 

Proposta é reduzir juros por mais vagas no ensino profissionalizante

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron
O secretário do Tesouro, Rogério Ceron (Foto: Divulgação)


Agência Brasil - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta segunda-feira (29) que o governo vai insistir no Programa Juros por Educação para renegociar as dívidas dos estados com a União. A medida prevê a redução da taxa de juros real desses débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nesses estados. Alguns governadores já sinalizaram discordância, de acordo com Ceron, pois preferem ter liberdade para decidir em que áreas vão alocar esses recursos.

"O ensino médio é majoritariamente responsabilidade dos estados e é onde há maior deficiência no avanço do ensino. O ensino profissionalizante no Brasil é muito abaixo da média de outros países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Com do programa, o governo federal estaria abrindo mão dos juros para que os jovens pudessem ter profissões de nível médio e técnico. Seria muito saudável e colocaria o país em outro patamar", disse o secretário.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida "muito preocupante".

"O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares."

'Dívida impagável'

Atualmente, o estado fluminense deve R$ 191 bilhões à União, e está sob a vigência do regime de recuperação fiscal assinado em 2017. O pacto concedeu condições especiais para o pagamento da dívida em parcelas, em troca de condicionantes fiscais.

Mas o governo fluminense argumenta que sua dívida têm subido ao longo das últimas décadas, porque foram impostas condições abusivas. Por isso, pede que os valores indevidos sejam excluídos do saldo devedor. Ainda de acordo com o governo, desde a década de 90, o estado já pagou R$ 108 bilhões à União, apenas em juros e encargos.

"Quando se iniciaram as primeiras renegociações, na década de 1990, a dívida estadual com a União estava em R$ 13 bilhões. Desde então, já foram pagos R$ 155 bilhões - sendo cerca de R$ 108 bilhões só de juros e encargos. Apesar do valor já pago, o Rio ainda deve R$ 160 bilhões à União e R$ 30 bilhões por empréstimos garantidos por ela. Há ainda R$ 1 bilhão em operações não garantidas pelo Governo Federal", disse o governo do estado em nota divulgada no fim de semana.

O governo fluminense afirma que também foi prejudicado por políticas implementadas pelo governo federal, como a redução do ICMS de energia, telecomunicações e combustíveis, que levaram a uma perda de receita de R$ 9 bilhões por ano.

"A verdade é que há uma dívida multibilionária, impagável, que cresce muito mais do que a possibilidade de crescimento do nosso estado e até do país", disse o governador Cláudio Castro. "Tentamos a renegociação, o diálogo e ainda não conseguimos chegar a um entendimento. São como juros do cartão rotativo: pagamos, pagamos e a dívida só aumenta. Seguiremos em discussão com o Governo Federal, em busca de uma solução."

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Dono de rede varejista de supermercado compra 90% das ações da SAF do Cruzeiro

 

O empresário vai pagar R$ 600 milhões. O ex-jogador comprou a mesma porcentagem da SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões em 2021

Ronaldo Nazário
Ronaldo Nazário (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

 

O empresário Pedro Lourenço comprou 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol do Cruzeiro junto ao Ronaldo Fenômeno, que era o sócio majoritário. O empresário vai pagar R$ 600 milhões. O ex-jogador comprou a mesma porcentagem da SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões em 2021.

"O que eu tenho para dizer é que o dono do Cruzeiro é o nosso torcedor. Os donos são os nossos torcedores. Vamos mudar essa chave. O torcedor vai ser ouvido. Vamos abrir as portas para a imprensa", disse Pedro Lourenço à rádio Itatiaia.

Pedro Lourenço é dono da rede varejista Supermercados BH, a quinta maior rede de supermercados do País, com faturamento de R$ 14 bilhões em 2023, segundo o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).

Fonte: Brasil 247

Governo libera R$ 2,3 bilhões em crédito suplementar para estados e municípios

 O MEC vai receber a maior fatia dos recursos

Simone Tebet
Simone Tebet (Foto: Washington Costa/MPO)

O Ministério do Planejamento e Orçamento, comandado pela ministra Simone Tebet, informou nesta segunda-feira (29) que liberou R$ 2,3 bilhões aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios brasileiros. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

O dinheiro será enviado aos ministérios, que vão redistribuir os valores. Comandado por Camilo Santana, o Ministério da Educação receberá R$ 1,1 bilhão - a maior parte será para o repasse para o pagamento de salários.

Em seguida aparecem o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com R$ 30,6 milhões, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com R$ 107,3 milhões, a Agência Nacional de Mineração (ANM) com R$ 888,6 milhões, e a Secretaria do Tesouro Nacional com R$ 190 milhões.

Fonte: Brasil 247

Apucarana é a 2ª melhor cidade do PR nos indicadores do “Previne Brasil”

Programa do Ministério da Saúde mede o desempenho dos municípios em sete indicadores de prevenção

Em relatório de evolução dos indicadores do “Previne Brasil”, recém-divulgado pelo Ministério da Saúde – referente aos três quadrimestres de 2023 -, Apucarana foi apontada como a segunda melhor cidade do Paraná, entre os municípios com mais de 100 mil habitantes. O índice alcançado por Apucarana foi de 9,14, ficando atrás apenas de Pinhais, com índice de 9,23.

Os indicadores do “Previne Brasil”, programa do Ministério da Saúde, avalia periodicamente os seguintes itens: número de consultas de pré-natal; testes de sífilis e de HIV em gestantes; saúde bucal das gestantes; cobertura citopatológico; cobertura de Pólio e Pentavalente; Hipertensão; e Diabetes.

O prefeito Junior da Femac recebeu a informação com muita satisfação e parabenizou todos os profissionais que atuam preventivamente na saúde pública de Apucarana. “Importante lembrar que o foco principal do Previne Brasil é a aferição dos cuidados preventivos com as gestantes e as crianças e que os nossos números nos sete índices aferidos são positivos”, pontua Junior da Femac.

O secretário de saúde, Emídio Bachiega, também comemorou a performance de Apucarana. “Trata-se de um conjunto de metas que são avaliadas a cada quadrimestre pelo Previne Brasil, e que mostrou um avanço significativo em Apucarana, em relação aos cuidados preventivos com gestantes e crianças”, cita Bachiega.

No ranking do programa no Paraná, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, o índice de Apucarana superou cidades como Cascavel, Araucária, Londrina, Curitiba, Ponta Grossa e Maringá (ver quadro em anexo).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Casamento coletivo do Programa Justiça no Bairro tem 107 casais inscritos


Com 107 casais inscritos, termina nesta terça-feira (30) o prazo de cadastramento para o casamento civil coletivo gratuito por meio do Programa Justiça no Bairro/Sesc Cidadão. A cerimônia será realizada no dia 11 de maio, às 16 horas, no Centro Cultural Fênix.

“O interesse está sendo muito grande, mas ainda há tempo para novos casais se inscreverem junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência”, convida assessor Jurídico Especial da Procuradoria Geral do Município, Dr. Danylo Acioli.

O casamento civil coletivo é uma realização do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), em parceria com o Sistema Fecomércio Paraná e Prefeitura de Apucarana, dentro do Programa “Justiça no Bairro”, uma iniciativa de responsabilidade social idealizada e coordenada pela 1ª vice-presidente TJ-PR, desembargadora Joeci Machado Camargo. Participam ainda do evento a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Polícia Militar do Paraná, Instituto das Cidades Inteligentes (ICI) e Ligga Telecom.

Documentos necessários para inscrição no casamento coletivo *

– Documento de Identidade: RG e CPF;
– Certidão de Nascimento/casamento/divórcio (atualizadas);
– Comprovante de residência dos noivos – original e atualizado (conta de luz ou água);
– Comprovante de renda de até um salário mínimo e meio por pessoa ou três salários mínimos por casal.
* As inscrições precisam ser realizadas antecipadamente para habilitação dos casais – até 30 de abril.

Para mais informações, consulte o CRAS mais próximo *

CRAS I – Avenida Central do Paraná, 1420 – Jardim América.
Telefones: (43) 3308-1451.

CRAS II – Rua Ilson Ferreira Guerra, 15 – Residencial Sumatra II.
Telefones: (43) 3308-1452.

CRAS III – Rua José Garcia Perez, 111 – Vila Reis.
Telefones: (43) 3308-1453.

CRAS IV – Travessa Padre Tito Cerassoli, 63 – Jardim América.
Telefones: (43) 3308-1454.

CRAS de Apoio ao CRAS I – Rua Cecílio Luz, 145 – Loteamento Sanches dos Santos.
Telefones: (43) 3308-1449

CRAS de Apoio ao CRAS III – Rua Santa Rita, 202 – Vila Nossa Senhora da Aparecida.
Telefones: (43) 3308-1420.

* O atendimento em todas as unidades acontece de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Saúde de Apucarana recebe residentes da Angola


 Em encontro no gabinete municipal, o prefeito Júnior da Femac conheceu nesta segunda-feira (29/04) três profissionais em saúde angolanas admitidas pelo Programa de Residência Multiprofissional da Autarquia de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS), por intermédio de um projeto de cooperação internacional entre Brasil-Angola, cujo convênio foi celebrado na última semana, em cerimônia realizada em Brasília, entre as ministras da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, e de Angola, Sílvia Lutucuta.

Na agenda, as residentes estrangeiras psicóloga Maria Ferreira, de Lupango; enfermeira Elizabeth Chitende, da província de Huambo, e enfermeira Arminda Massanga, oriunda de Cuambo-Cubango, que já estão na cidade há pouco mais de um mês, receberam as boas-vindas oficiais do Município. “Apucarana está muito contente em recebê-las. Tenho a certeza de que vão aprender e também ensinar muito durante o período em que estiveram atuando no município. Temos um dos melhores programas de residências do Brasil e posso afirmar com certeza que estão no lugar certo, vão aprender no frescor da prática, junto a nossa rede pública de saúde”, acentuou o prefeito Júnior da Femac, que também destacou o tamanho do desafio que é gerir o sistema.

“Em termos comparativos, a capital Curitiba – que tem uma população 13 vezes maior – possui 109 unidades básicas de saúde (UBS). Nós, temos 36 unidades, atendendo diariamente a uma média de 4 mil pessoas todos os dias, juntamente com a UPA e Casa da Gestante. Com certeza, enquanto estiverem na residência, será um período de aprendizado e troca de experiência, conforme preconiza o programa”, ilustrou, o prefeito também fazendo menção à localização geográfica do município. “Apucarana está no Sul do Brasil, uma região rica e grande produtora de alimentos, colonizada por japoneses, italianos, ucranianos e outras etnias que deram grande contribuição para o desenvolvimento. Temos 80 anos e hoje recebemos gente do Brasil inteiro”, disse.

A apresentação das residentes angolanas contou com a participação da coordenadora dos programas de Residência Multiprofissional da AMS, Angélica Domingues, da coordenadora do Programa de Residência Profissional em Enfermagem Obstétrica, Valéria Piveta, e do coordenador do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Alex Júlio Barbosa. Segundo Valéria Piveta que, ao lado de Alex Júlio esteve em Brasília representando Apucarana na solenidade de assinatura do termo de cooperação internacional Brasil-Angola, mais de mil profissionais de saúde do país africano deverão realizar intercâmbio no país. “Nesta primeira etapa, praticamente todos os profissionais angolanos que chegaram foram direcionados a programas em universidades, sendo Apucarana o único município com Programa de Residência a ser contemplado”, enalteceu a coordenadora do Programa de Residência Profissional em Enfermagem Obstétrica.

O Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola é uma iniciativa de cooperação técnico-educacional que tem como meta fortalecer o sistema público de saúde do país africano, sendo coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). “A residente Maria, estará atuando na Saúde Mental, a Elizabeth na enfermagem obstétrica e a Arminda na Atenção Básica”, informou Angélica Domingues, coordenadora das Residências Multiprofissionais da AMS.

Ao final da agenda, as residentes angolanas revelaram estar encantadas com o acolhimento. “Fomos muito bem recebidas e com certeza vamos aprender muito neste processo todo que iniciamos”, disse Elizabeth Chitende.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Torneio do Trabalhador define campeões nesta quarta-feira


 Termina nesta quarta-feira pela manhã (01/05), no Estádio Municipal Olímpio Barreto em Apucarana, o Torneio do Trabalhador (1º de Maio), competição promovida pela Secretaria de Esportes da Prefeitura. Na ocasião, ocorrerá a rodada decisiva da tradicional competição de futebol com as semifinais e a final da categoria masculina e a disputa do título pela categoria feminina.

Às 8 horas, na primeira partida da semifinal, o Baiano Futebol Clube enfrentará o Pinheirão do Correia de Freitas. Logo após, às 8h40, na segunda semifinal, o Ajax Futebol Clube joga contra o time do Andrade e Amigos, campeão do “1º de Maio” em 2022. Às 9h20, Ipicks e Anaac disputam a decisão na categoria feminina e às 10 horas será realizada a final da categoria masculina.

“Após as fases classificatórias disputadas nos dois últimos domingos com vários jogos nos estádios do José Rico e do Sesi chegamos as finais das categorias masculina e feminina. Os dois melhores colocados de cada categoria receberão troféus e medalhas, com a competição tendo todo o incentivo do prefeito Junior da Femac”, frisa Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Também participaram da competição em 2024 as agremiações do Pagode Resenha, Lanchonete Vila Fap, Barbearia Garcia, Seven Jeans/Vila Reis, Castelo Branco United, Lava Car, Dom Romeu, Jardim Ponta Grossa, Tancredo Neves, Amigos do Galo, Amigos do Cidão, Amigos do Pirapó, Time do Rildo, Colorado, Diamantina, Ipicks, Comparsas, Misto da Ama, Panda/Vila Reis, União, Amigos da Bola, Time do Japa, Brookyn, Munike Multimarcas e AMM FC. Na categoria feminina competiram Apucarana Futebol, Ipicks e Anaac.

No ano passado a rodada decisiva da competição também aconteceu no “Olímpio Barreto”. O time do Colégio São José foi campeão da categoria feminina, com o Apucarana Futebol terminando o torneio em segundo lugar. Já a equipe do Supermercado Viana/Tupã conquistou o título do torneio masculino, com o Jardim Ponta Grossa ficando na segunda posição.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Nunca se acabará com a fila do INSS, diz ministro da Previdência Social (vídeo)

 

"Nunca se acabará com a fila. Por que nunca se acabará com a fila? Todo mês entra 1 milhão de pedidos, em média", disse Carlos Lupi

Carlos Lupi
Carlos Lupi (Foto: PDT)


Sputnik - Em entrevista ao podcast Jabuticaba sem Caroço, o ministro Carlos Lupi diz que solicitações de seguro e auxílio, como aposentadorias e pensões, chegam diariamente, o que torna impossível zerar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e aponta que na gestão atual o tempo médio de espera para receber o benefício caiu de 116 para 43 dias.

O Ministério da Previdência Social é considerado o calcanhar de Aquiles do governo federal, por conta dos desafios e problemas históricos que o pagamento de seguros sociais traz.

A Previdência Social é responsável por destinar verba do governo para o pagamento de benefícios, como aposentadoria, pensão, seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte ou auxílio por acidente de trabalho, entre outros. Antes da concessão do benefício, cada caso passa por uma perícia, o que leva tempo e é popularmente chamado de fila do INSS. Zerar a fila do INSS é um compromisso firmado — e descumprido — por muitos governos.

Em entrevista ao podcast Jabuticaba sem Caroço, da Sputnik Brasil, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, explicou por que considera impossível zerar a fila do INSS e afirma que o foco deve estar em reduzir o tempo de espera, que ele estabeleceu como meta 30 dias.

Lupi lembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recriou o Ministério da Previdência em janeiro de 2023. Criada em 1974, a pasta foi fundida ao Ministério do Trabalho em 2015, durante a reforma ministerial promovida pela então presidente Dilma Rousseff, criando o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

"Quando assumimos a Previdência, em 1º de janeiro de 2023, nós tínhamos um estoque parado [de] 2 milhões e 400 mil solicitações de benefícios da Previdência. A Previdência não trabalha só com aposentadoria e pensão. Metade dos benefícios da Previdência vem de auxílio-saúde, de BPC [Benefício de Prestação Continuada], de auxílio-doença, de gravidez, de licença-maternidade. E o menor percentual é de aposentadorias e pensões", afirma Lupi.

Ele acrescenta que, hoje, a fila inicial de 2 milhões e 400 mil solicitações foi reduzida para 426 mil, e diz que até meados de setembro do ano passado o tempo de espera na fila era de 116 dias.

"Hoje, nós estamos, pela primeira vez nos últimos 15, 20 anos, com a média constitucional e legal, que seria de 45 dias, e nós estamos com 43 dias de média de espera."

Questionado se é possível zerar a fila do INSS, Lupi afirma que esse é um compromisso impossível de ser cumprido, uma vez que todos os dias chegam novas solicitações, que terão de ser periciadas antes da concessão do benefício.

"Nunca se acabará com a fila. Por que nunca se acabará com a fila? Todo mês entra 1 milhão de pedidos, em média, para a Previdência Social, 45% desse 1 milhão de pedidos, em torno de 450, 500 mil, nunca é número exato, porque varia de mês a mês, são para benefícios de auxílio-saúde, auxílio-doença, auxílio-gestante, ou seja, são temporários. E a outra parte se divide em todos os outros benefícios, que vai da aposentadoria à pensão, BPC/LOAS, o Seguro Defeso, ou seja, são mais de 14 benefícios que a Previdência paga", explica o ministro.

Ele afirma que, atualmente, a Previdência Social "beneficia em torno de 39 milhões e 556 mil cidadãos brasileiros".

"Ou seja, se a média [da população brasileira] é de 220 milhões de brasileiros, nós temos em torno de 20 a 22% da população que vive na Previdência. A média salarial desses aposentados, pensionistas e beneficiários da Previdência é R$ 1.850. E nós temos um investimento mensal em torno de R$ 66 bilhões, com B de bola; [são] bilhões de reais para pagamento", explica o ministro.

"Por que eu digo 'investimento'? Porque o ser humano, a vida, não pode ser calculada com a frieza dos números. Isso não pode ser 'déficit'. Déficit é quando você tem um dinheiro mal-empregado, déficit é quando você tem corrupção, déficit é quando você tem pagamento de serviços, de juros e dívidas impagáveis. Então esse é o posicionamento jurídico, político que eu faço. E eu tenho certeza que nós estamos caminhando. Ainda neste ano, eu pretendo colocar essa espera [na fila do INSS] em 30 dias, ou seja, no mesmo mês que a pessoa deu entrada [na solicitação do benefício], ela vai ter alguma resposta, positiva ou negativa", complementa.

Lupi sublinha que o atual investimento mensal de R$ 66 bilhões, que representa R$ 900 bilhões por ano, faz da Previdência brasileira "o maior programa social permanente, contínuo, do planeta Terra" e diz que "nenhum outro país paga esse contingente" de quase 40 milhões de pessoas. Ele destaca que o investimento da Previdência faz o país crescer.

"Isso [a verba investida] volta com os impostos diretos e indiretos ao governo. Essa população vai pagar contas, vai comprar comida, vai comprar remédio; tudo isso tem um imposto. Então é imposto direto e imposto indireto. Por que eu falo isso? Porque essa é uma discussão sanitária: qual é o papel da Previdência Social, o que é despesa, o que é investimento, o que nós podemos considerar que é bom para a sociedade", explica o ministro.

Como alcançar o equilíbrio nas contas da Previdência? - Um recente estudo apontou que, entre 2012 e 2022, o número de benefícios pagos pela Previdência cresceu quatro vezes mais do que o número de contribuintes, o que foi apontado por analistas como um reflexo do envelhecimento da população brasileira, já que a parcela de pessoas com 60 anos ou mais cresceu em um ritmo de 4% ao ano. Outro fator apontado foi a pandemia, que entre 2020 e 2022 levou ao achatamento de salários, aumento da informalidade e demissões que, como consequência, resultaram em um menor número de pessoas contribuindo para a Previdência. Em contraponto, o número de auxílios, como seguro-desemprego, aumentou.

Questionado se há alguma previsão de melhoria na economia para que a Previdência seja aquecida, ou de reequilíbrio entre benefícios pagos e arrecadação de impostos, Lupi argumenta que, para alcançar esse objetivo, é preciso "tocar nas feridas", que ele aponta serem as isenções fiscais, e também a sonegação de impostos.

"As pessoas querem que a Previdência seja autossuficiente, mas, ao mesmo tempo, querem dar isenção fiscal, querem diminuir as contribuições da Previdência Social. No Supremo Tribunal Federal [STF], existem [processos referentes a] mais de R$ 300 bilhões em débitos não pagos com a Previdência Social, de vários setores muito ricos no país."

Sobre a possibilidade de o governo federal promover uma nova reforma da Previdência, Lupi descarta essa empreitada caso seja para diminuir direitos.

"Se é para retirar direito na parte mais frágil da sociedade, não conte comigo. A grande discussão que nós temos que ter para o equilíbrio fiscal e financeiro é ir em cima da sonegação, é cobrar os grandes lucros. Nós somos um dos poucos países do mundo que não tem imposto sobre os lucros líquidos das empresas. […] quando se fala em discussão de reforma da Previdência, é sempre com o número, o déficit da Previdência, [sobre] como diminuir direitos. 'É um absurdo esse pessoal aposentar'. Ora, que sociedade é essa? Não é absurdo o cara ganhar bilhões, às vezes, sem fazer nada, com especulação financeira?", questiona.

O ministro acrescenta que "a Previdência Social não é só o INSS", e que há outras instituições e órgãos que trabalham conjuntamente com a pasta.

"Nós temos hoje 16 milhões dos quase 40 milhões de beneficiários da Previdência que têm algum tipo de empréstimo com as 27 instituições que são credenciadas pela Previdência Social. E esse conselho, quadripartite, tem representantes dos trabalhadores, tem representantes dos aposentados, tem representantes do sistema financeiro, tem representantes dos patrões e representantes do governo."

Ele afirma que o objetivo do ministério "é fazer, cada vez mais, a Previdência Social ágil, competente e mostrando à sociedade que ela pode ser um grande instrumento para a distribuição de renda".

"A Previdência Social é o lugar onde [deve-se] ter a visão para a vida mais frágil da sociedade. Na hora que a pessoa mais precisa, que está com a idade pesando, que está com as doenças batendo na porta, ela precisa de uma Previdência Social humanizada, eficiente, dando resposta e pagando aquele seu salário para ter alguma maneira de sobreviver com mais dignidade", conclui o ministro. 


Fonte: Brasil 247 com Sputnik