Pessoas em meio aos escombros em Gaza. Foto: Mohammed ABED / AFP.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo grupo palestino Hamas, anunciou nesta segunda-feira (29) que 34.488 pessoas morreram desde o início da guerra com Israel, em 7 de outubro.
Trinta e quatro mortes foram registradas nas últimas 24 horas, segundo um comunicado do ministério, que também menciona 77.643 pessoas feridas durante o conflito.
Há mais de seis meses, Israel realiza uma ofensiva com o objetivo, segundo as autoridades israelenses, de combater o exército do Hamas. Em outubro do ano passado, os rebeldes invadiram o território israelense e provocaram centenas de mortes, além de sequestros de civis que viviam ao sul do país.
Pessoas em meio aos escombros em Gaza. Foto: reprodução
Uma delegação do Hamas visitará o Cairo hoje para negociações com o objetivo de alcançar um cessar-fogo, disse uma autoridade do movimento palestino à Reuters no último domingo (28).
Nas últimas semanas, a autoridade palestina em Gaza informou que localizou 200 corpos em valas comuns em hospitais na Faixa de Gaza e acusou o exército israelense das mortes. Israel disse que a acusação é infundada. O caso está em investigação.
Vale destacar que quando o conflito se iniciou, Israel cortou água, alimentos, eletricidade e combustível da população palestina. Desde o início da guerra, o governo de Benjamin Netanyahu também prometeu a ocupação de Gaza.
Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelo menos até 2030, aliados do ex-capitão têm discutido nos bastidores diversas estratégias para viabilizar sua participação nas eleições de 2026, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Uma das hipóteses elaboradas pelos apoiadores de Bolsonaro sugere que o próprio Lula (PT) poderia intervir junto ao Judiciário para tornar o ex-mandatário elegível em 2026, quando o petista, em teoria, deve buscar a reeleição.
A ideia por trás dessa especulação é que Lula poderia apoiar Bolsonaro por receio de perder para outro candidato de direita que possa surgir na disputa pelo Palácio do Planalto.
Segundo relatos de aliados do ex-chefe do Executivo, eles possuem pesquisas que indicam que o atual presidente teria mais chances de ser derrotado por outros nomes da direita do que pelo próprio Bolsonaro.
No entanto, até o momento, essas são apenas conjecturas dos bolsonaristas. Lula não demonstrou qualquer intenção de agir para tornar seu antecessor elegível em 2026.
Fonte: DCM com informações do colunista Igor Gadelha, no Metrópoles
Os jovens, de modo geral, têm se mostrado descrentes da política partidária. Reprodução
A participação de jovens de 16 a 24 anos em partidos políticos brasileiros vem diminuindo ao longo dos anos. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que as filiações nessa faixa etária chegaram ao menor patamar em uma década. No entanto, a polarização política recente resultou em crescimento nas filiações dos partidos PL e PT a partir de 2020.
Desgaste da política
A queda no número de jovens filiados coincidiu com o desgaste da política após a Operação Lava Jato em 2014. Durante esse período, o total de jovens filiados caiu de 415 mil para 180 mil em 2023. Partidos tradicionais como MDB, PSDB e até mesmo o PT registraram queda significativa. “Os jovens estavam entrando na vida política em um momento de rejeição aos partidos”, comenta Soraia Marcelino Vieira, professora do Departamento de Geografia e Políticas Públicas da UFF.
PT
O Partido dos Trabalhadores (PT), que enfrentou uma fase difícil com o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e a prisão de Lula em 2018, viu suas filiações de jovens despencarem para 9,1 mil em 2020. Contudo, após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à política, o número de filiações do PT cresceu para 17,4 mil. Mario Magno, diretor da Executiva Nacional da Juventude do PT, destaca a importância do engajamento jovem: “A luta política em 2022 incentivou a participação dos jovens.”
PL
Do lado do Partido Liberal (PL), a ascensão do ex-presidente Jair Bolsonaro levou a um aumento no número de jovens filiados. Antes da chegada de Bolsonaro, o PL tinha 10,6 mil filiados jovens, mas após a entrada do ex-presidente, esse número cresceu 81% nos últimos quatro anos. Nomes como Nikolas Ferreira, deputado federal mais votado em 2022, ajudaram a impulsionar a filiação entre jovens, segundo Luan Lennon, diretor do PL Jovem no Rio.
Destaque para o PSOL
Mesmo com essa recuperação do PT e do PL, outras siglas, como o PSOL, também têm atraído jovens com base em valores ideológicos. O PSOL praticamente dobrou seu número de filiações jovens em uma década, passando de 10,4 mil para 19 mil, tornando-se o partido com mais filiados jovens atualmente. Paula Coradi, presidente do PSOL, atribui o sucesso do partido ao diálogo com a juventude: “O PSOL abraçou as pautas e agendas do nosso tempo, atraindo os jovens.”
Em meio a esse cenário de polarização, Lula busca reconquistar a juventude lançando o programa Pé-de-Meia, que incentiva a poupança para estudantes de baixa renda. Mesmo assim, pesquisas de aprovação do governo mostram uma divisão: metade dos jovens de 16 a 34 anos desaprova a gestão atual. A polarização política também pode estar impulsionando o interesse dos jovens em política, mas deve-se manter o respeito e a tolerância no debate, conclui Paula Coradi.
Paula Coradi, presidente do PSOL. (Foto: Reprodução)
“Com a polarização política há uma maior disposição em ocupar os espaços políticos como os partidários. Porém, o debate politico deve ser baseado no respeito, na tolerância”, afirmou Coradi.
Ideia é substituir cédulas de papel por votação eletrônica, para aumentar sigilo do voto e diminuir pressão
Uma ala do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está discutindo internamente mudanças no sistema de votação em que os próprios ministros decidem quem vai figurar nas listas tríplices a serem enviadas para o presidente da República escolher os próximos membros do tribunal.
Segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O GLOBO, a ideia é substituir as cédulas de papel por um modelo eletrônico de votação, aumentando o sigilo do voto e diminuindo a pressão – tanto interna quanto externa – sobre os magistrados na hora da eleição, conforme apurou a coluna com quatro ministros a par das discussões.
Pelo novo modelo, os ministros teriam senhas de acesso individuais para escolher seus candidatos utilizando seus computadores ou tablets.
Atualmente, os integrantes do STJ escolhem quem deve figurar nas listas tríplices preenchendo uma cédula de papel. A votação é secreta, mas na hora da apuração, as cédulas são abertas individualmente, sendo lidos os votos de cada uma, o que dá margem para tentar rastrear quem votou em quem – e mapear traições.
“Pela análise combinatória dos votos, é possível saber quase todos os votos”, aponta um ministro do STJ. “É o fim do mundo, levamos duas horas para votar e definir o resultado.”
Segundo relatos obtidos pela equipe da reportagem, há até casos de ministros que tiram foto da própria cédula para ter em mãos a prova de que não traiu seus pares na combinação de votos nos bastidores.
Com o sistema eletrônico, ao invés de os votos serem computados cédula por cédula, um painel já informaria o resultado final da votação, com todos os votos devidamente computados.
“Só há vantagens; sessão mais curta, menos possibilidade de erros e discussões, como na última, em que gastamos duas horas, inclusive com recontagem de votos”, diz um segundo ministro ouvido reservadamente pela equipe da coluna. “O modelo atual é totalmente ultrapassado.”
Nem todo mundo no tribunal concorda, porém. “Quem joga vai perder o poder de jogar”, diz uma fonte que acompanha de perto as discussões.
Na última votação, em agosto do ano passado, para definir os candidatos de uma lista quádrupla de desembargadores, o ministro Luis Felipe Salomão, uma das principais lideranças da Corte, chegou a pedir uma recontagem de votos.
Antes do dia oficial do pleito, Salomão reuniu um grupo de 14 ministros da sua órbita em um restaurante no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, para fazer uma votação paralela que servisse de termômetro para testar o favoritismo dos candidatos – e combinar a estratégia para emplacar seus aliados.
Em tese, a adoção do sistema digital de votação deve favorecer traições de todos os lados, por impedir que os votos sejam rastreados, na avaliação de fontes ouvidas pela reportagem.
Atualmente, há duas vagas no STJ, abertas no ano passado com as aposentadorias de Laurita Vaz e Assusete Magalhães, reservadas respectivamente para representantes do Ministério Público e dos Tribunais Regionais Federais.
A expectativa é a de que os magistrados se reúnam em maio para definir quem vai figurar nas listas tríplices das vagas reservadas ao Ministério Público, mas ainda não há definição nem de data, nem de qual modelo vai ser usado – o atual, das cédulas, ou o eletrônico.
Ao todo, o STJ recebeu as candidaturas de 41 integrantes do Ministério Público para a vaga de Laurita e de 17 desembargadores para a vaga de Assusete.
Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Malu Gaspar do jornal O Globo
A postura do presidente tem sido a de não comentar o processo que pode cassar mandato do ex-juiz
Integrantes da cúpula petistas defendem que Lula faça gestos enfáticos e públicos mostrando que é a favor da cassação do mandato de Sergio Moro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informa Bela Megale, colunista do GLOBO.
A postura adotada pelo Palácio do Planalto de minimizar o caso e sinalizar que Lula não estaria acompanhando o tema de perto tem gerado críticas entre integrantes do partido. Petistas relataram à reportagem que irão ao presidente para pedir que ele sinalize publicamente a importância de Moro ser cassado.
A postura do presidente sobre o tema tem sido outra. Na semana passada, Lula não quis comentar o processo de cassação do ex-juiz, ao ser questionado sobre o assunto em um café com jornalistas.
— Eu não consigo me separar da figura do presidente e voltar a ser o cidadão Lula. Embora seja um tema que eu gostaria de falar muito, eu prefiro não comentar uma coisa que está tramitando na Justiça. O certo é que eu provei o que eu precisava provar e estou de volta à Presidência da República para fazer o que eu acho que tem que ser feito nesse país — respondeu.
No mês passado, o colunista Lauro Jardim informou que, em conversas privadas, o petista teria dito que a cassação de Moro pode ser um erro político.
O PT e o PL, de Jair Bolsonaro, movem uma ação para cassar o mandato de Moro no Senado por abuso de poder econômico na pré-campanha. O ex-juiz foi absolvido na primeira instância e, agora, o TSE dará a decisão final sobre o caso.
Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo
Companhia afirmou que o plano não envolve
dívidas operacionais com fornecedores e parceiros e não impacta trabalhadores
ou clientes
Reuters - A rede de
varejo Casas Bahia anunciou na noite de domingo que fez um pedido de
recuperação extrajudicial, citando dívidas de 4,1 bilhões de reais e que já
conta com apoio de credores detentores de 55%.
A dívida citada no pedido envolve as sexta, sétima e
oitava emissões de debêntures a mercado e a nona emissão de debêntures "e
certas CCBs emitidas junto a instituições financeiras", afirmou a
companhia em fato relevante.
A companhia afirmou que o plano não envolve dívidas operacionais
com fornecedores e parceiros e não impacta trabalhadores ou clientes.
O plano inclui alongamento de amortização de dívida,
incluindo carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para
pagamento de principal. Além disso, a estratégia inclui a possibilidade de
credores apoiadores converterem parte de dívida em participação na empresa.
Presidente do Senado ficou irritado após
o governo conseguir, via STF, suspender a desoneração da folha
O presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em conversas reservadas, expressou
preocupação com o estado atual das relações entre o governo e o Congresso
Nacional, relata Andréia Sadi, dog1. Descrevendo a situação como uma
"desarticulação completa", Pacheco enfatizou que a falta de
alinhamento entre os poderes Executivo e Legislativo está prejudicando o
andamento das atividades governamentais.
Uma das questões que têm gerado atrito é a recente decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à desoneração da folha de
pagamentos. O governo conseguiu, via STF, suspender a prorrogação da
desoneração. Para Pacheco, este é apenas um sintoma de uma crise mais profunda
entre os poderes, que estaria minando a confiança do Congresso no Executivo.
Apesar de ter sido um aliado próximo do
presidente Lula (PT), Pacheco tem tomado medidas que o distanciam do governo, o
que tem resultado em embates com o STF. Exceto nas questões econômicas, onde há
uma coincidência de interesses entre o Senado e o Executivo, as prioridades
legislativas do Senado têm encontrado resistência tanto do governo quanto do
STF. Entre essas prioridades está o debate sobre o fim da reeleição, apoiado
pelo presidente do Senado, assim como pautas que buscam mudanças nas regras de
funcionamento do STF.
Segundo a Associação Brasileira de
Supermercados, o crescimento marca o maior resultado para o mês de março desde
2021, quando o indicador registrou uma elevação de 11,11%
O consumo nos lares
brasileiros cresceu 8,85% em março deste ano, em comparação com o mês anterior,
segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O
crescimento marca o maior resultado para o mês de março desde 2021, quando o
indicador registrou uma elevação de 11,11%.
Ao se comparar com o mesmo período do ano passado, o
indicador também apresentou uma alta, dessa vez de 2,13%. No acumulado do
primeiro trimestre de 2024, o consumo nos lares brasileiros teve um incremento
de 2,04%, patamar próximo das projeções do setor para o ano, que apontavam uma
alta de 2,5%.
Por outro lado, o Abrasmercado, indicador que avalia a variação
de preços de uma cesta composta por 35 produtos de largo consumo, apresentou um
recuo de 0,16% em março. O índice reflete uma queda nos preços médios, passando
de R$ 738,49 para R$ 737,33, em âmbito nacional.
Entre os produtos básicos, as principais reduções de preço
foram observadas no óleo de soja (-2,75%), seguido pela farinha de trigo
(-1,47%) e pela farinha de mandioca (-1,27%).
Iniciativa do TSE com a empresa
Meta reforça parceria na divulgação de informações confiáveis ao eleitorado nas
redes sociais
Com o objetivo de conectar o
eleitorado a informações confiáveis, está disponível no Instagram
e no Facebook o recurso Megafone, que alerta
usuárias e usuários das redessociais no
Brasil sobre o prazo de 8 de maio para tirar o
título de eleitor. A iniciativa é uma parceria do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) com a empresa Meta e está disponível desde a manhã deste
domingo (28).
Um aviso aos
usuários aparece no feed e direciona
para os canais oficiais de comunicação da Justiça Eleitoral, nos quais há
detalhes sobre documentação necessária, prazo para regularização e instruções
de como obter o título, além de outros serviços oferecidos às cidadãs e aos
cidadãos.
A parceria é
uma ação que ocorre no âmbito do Programa Permanente do TSE de Enfrentamento à
Desinformação.
Dre Araújo denunciou em suas redes as
retaliações que sofreu
Durante o festival “Made In
Brazza” realizado neste sábado (27) em Florianópolis, SC, local considerado
reduzo bolsonarista, a rapper Dre Araújo denunciou em suas redes (vídeo abaixo)
ter sofrido agressão, falta de acesso à água, pulseiras, além ser impedida de
participar da final por citar o nome de Jair Bolsonaro.
Segundo alguns relatos, o evento elitizado com mais de 5
mil pessoas, incluindo shows de Orochi, Major RD, Veigh, Kayblack, Planet Hemp
e outros, revelou graves problemas de organização e respeito aos artistas da
região. O rapper Orochi ficou preso em um prego que estava fincado na estrutura
do show que ele fez no festival.
Economistas estão prevendo uma
queda ainda mais pronunciada na taxa de desemprego durante o governo Lula. Um
estudo conduzido pelo Santander revelou que indicadores alternativos sugerem
que o desemprego no Brasil pode diminuir mais do que o inicialmente esperado,
tanto para o final deste ano quanto para o próximo. Especificamente, o estudo
destaca que demissões a pedido no mercado formal e a chamada "taxa de
demissão involuntária" têm mostrado capacidade de antecipar a trajetória
do desemprego brasileiro em até oito meses. Esta análise, divulgada pela Folha
de S.Paulo, traz implicações significativas para as projeções econômicas em
curso.Os economistas do Santander também estão ajustando suas projeções para a
taxa de desemprego, prevendo números ainda menores do que inicialmente
previstos. Isso se alinha com as expectativas do mercado, conforme refletido no
boletim Focus, uma pesquisa conduzida pelo Banco Central junto ao mercado
financeiro. As projeções medianas nesse boletim indicam uma tendência de queda
na taxa de desemprego, com expectativa de fechar o ano em 7,7% e 8% para 2024 e
2025, respectivamente, enquanto o estudo do Santander sugere números ainda mais
baixos, segundo reportagem do
Valor.
Essas descobertas reforçam a visão de que o mercado de
trabalho brasileiro está em um momento favorável, com uma perspectiva de
desemprego em queda e uma possível recuperação econômica mais robusta. No
entanto, é importante observar como essas projeções se desdobrarão ao longo do
tempo, especialmente à medida que políticas e eventos econômicos continuarem a
moldar o cenário nacional e internacional.
O julgamento se baseia em acusações de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado
Até então dada como
certa por grande dos parlamentares, a cassação do ex-juiz suspeito, senador
Sergio Moro (União-PR) pelo TSE virou dúvida entre as lideranças partidárias do
Congresso Nacional. “Caciques do Centrão apontam que, após mais de um ano como
senador e intensas articulações políticas, o ex-juiz da Lava Jato pode ter
conseguido criar um cenário para escapar da cassação. Como senador, Moro
demonstrou boa vontade com os indicados de Lula ao STF durante as sabatinas na
Casa e passou a se aproximar até mesmo de parlamentares governistas”, detalha o
jornalista Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles.
Além disso, a saída de Alexandre de Moraes, programada
para o dia 3 de junho, e a subsequente assunção de Cármen Lúcia à presidência
do TSE, juntamente com a entrada de André Mendonça ao plenário, poderia
inclinar a balança a favor de Moro.
O julgamento se baseia em acusações de
abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação
durante a campanha ao Senado, com um relatório detalhando alegações inclusive
de caixa dois, envolvendo a contratação de um escritório de advocacia ligado ao
primeiro suplente de Moro, em um acordo de R$ 1 milhão financiado pelo União
Brasil.
O Ministério Público Eleitoral (MPE)
defendeu a procedência da ação, ao contrário do que havia ocorrido na primeira
instância
O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira o julgamento que pode levar à cassação
do senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC) por abuso de poder econômico. O
julgamento ocorre após um recurso apresentado. Ele foi absolvido no Tribunal Regional
Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).
As acusações contra o bolsonarista indicam um aporte
financeiro volumoso vindo de empresários poderosos locais: Seif é acusado de
ter sido beneficiado pelo apoio de Luciano Hang e Almir Manoel Atanázio dos
Santos, presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados da cidade de São
João Batista durante a eleição de 2022.
Reportagem do jornalO Globo indica que no TSE, o Ministério Público
Eleitoral (MPE) defendeu a procedência da ação, ao contrário do que havia
ocorrido na primeira instância. Para o órgão, houve "uma simbiose no
tratamento de marketing e de uso de bens empresariais entre Luciano Hang
empresário e Luciano Hang cidadão".
Carlos Siqueira
elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e evitou falar em apoio à
reeleição de Lula em 2026: "cedo demais"
O presidente do PSB,
Carlos Siqueira, criticou o presidente Lula (PT) e seu conselho político em
entrevista ao Estado de S. Paulo, falando em falta de
receptividade do Palácio do Planalto às sugestões da base aliada. "Ninguém
pode dar conselhos a quem não quer ouvir conselhos. Na hora que o presidente
achar que deve ouvir alguém, ele chama. É mais importante para ele do que para
a gente", afirmou o líder do PSB, partido do vice-presidente, Geraldo
Alckmin (PSB).
Siqueira disse que o
PSB segue aberto a colaborar com o governo e elogiou a atuação do ministro da
Fazenda, Fernando Haddad (PT). "O Haddad é uma boa surpresa no governo,
tem dado um rumo à economia que muitos duvidavam que ele pudesse dar".
Quanto à possibilidade de apoiar a
reeleição do presidente Lula em 2026, Siqueira adotou uma postura cautelosa,
destacando que é "cedo demais" para tomar uma decisão. "Hoje, a
nossa preocupação deve ser para que o governo melhore, dê certo e seja um
sucesso. Qual decisão tomaremos em 2026 só vamos saber lá em 2026 porque dois
ou três anos no Brasil em matéria de política é quase uma eternidade",
ponderou.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo
Ações das construtoras que atendem ao
público do Minha Casa, Minha Vida têm registrado um aumento significativo na
Bolsa de Valores nos últimos 12 meses
Após anos de
desânimo, o setor de construção civil no Brasil está experimentando uma
retomada animadora em 2024. Dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda,
Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais (Secovi/SP)
revelam um cenário promissor, impulsionado por uma série de fatores favoráveis,
lista o jornal O Globo. Com a queda da taxa básica de
juros (Selic), que caiu de 13,75% para 10,75% ao longo de seis reduções
consecutivas desde agosto de 2023, o mercado imobiliário tem testemunhado uma
diminuição nas taxas de financiamento. Esta medida, combinada com mudanças
significativas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), implementadas pelo
governo Lula (PT) em 2023, tem sido um catalisador para o ressurgimento das
vendas.
No último ano, São Paulo, representando um quarto do
mercado imobiliário nacional, registrou a venda de 76.145 unidades novas, sendo
47% delas relacionadas ao MCMV. Este número representa o maior volume de vendas
desde 2018, antes mesmo da pandemia de Covid-19. Além disso, as mudanças no
MCMV têm sido cruciais. O aumento do subsídio para a Faixa 1, destinada a
famílias de menor renda, para R$ 55 mil, e a redução das taxas de juros para
entre 4% e 4,5%, aliados à extensão do prazo de amortização do financiamento
para 420 meses, têm tornado a aquisição de imóveis mais acessível para essa
parcela da população. Outra novidade é a possibilidade de utilizar o FGTS
Futuro na compra, o que amplia a capacidade de financiamento para trabalhadores
com carteira assinada.
O mercado financeiro tem respondido positivamente a essas
mudanças. As ações das construtoras que atendem ao público do MCMV têm
registrado um aumento significativo na Bolsa de Valores nos últimos 12 meses.
Analistas do setor imobiliário preveem uma perspectiva positiva para as
empresas que atendem ao público de renda mais baixa. A expectativa é que as
mudanças no MCMV continuem impulsionando o desempenho dessas construtoras.
Com uma projeção de crescimento de 5% no mercado
imobiliário do estado de São Paulo este ano, e um aumento ainda mais expressivo
de 10% no segmento MCMV, as perspectivas para o setor são animadoras. Espera-se
que esse desempenho também se estenda a nível nacional, sinalizando uma
recuperação robusta do mercado imobiliário brasileiro em 2024.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo