segunda-feira, 29 de abril de 2024

Pacheco fala em crise e "desarticulação completa" do governo no Congresso


Presidente do Senado ficou irritado após o governo conseguir, via STF, suspender a desoneração da folha

Senado (à esq.), Supremo Tribunal Federal, Luiz Inácio Lula da Silva (mão no queixo), Rodrigo Pacheco e a cannabis
Senado (à esq.), Supremo Tribunal Federal, Luiz Inácio Lula da Silva (mão no queixo), Rodrigo Pacheco e a cannabis (Foto: Divulgação I Adriano Machado / Reuters I Carlos Moura / STF)

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em conversas reservadas, expressou preocupação com o estado atual das relações entre o governo e o Congresso Nacional, relata Andréia Sadi, do g1. Descrevendo a situação como uma "desarticulação completa", Pacheco enfatizou que a falta de alinhamento entre os poderes Executivo e Legislativo está prejudicando o andamento das atividades governamentais.

Uma das questões que têm gerado atrito é a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à desoneração da folha de pagamentos. O governo conseguiu, via STF, suspender a prorrogação da desoneração. Para Pacheco, este é apenas um sintoma de uma crise mais profunda entre os poderes, que estaria minando a confiança do Congresso no Executivo.

Apesar de ter sido um aliado próximo do presidente Lula (PT), Pacheco tem tomado medidas que o distanciam do governo, o que tem resultado em embates com o STF. Exceto nas questões econômicas, onde há uma coincidência de interesses entre o Senado e o Executivo, as prioridades legislativas do Senado têm encontrado resistência tanto do governo quanto do STF. Entre essas prioridades está o debate sobre o fim da reeleição, apoiado pelo presidente do Senado, assim como pautas que buscam mudanças nas regras de funcionamento do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Consumo nos lares brasileiros cresceu 8,85% em março, aponta Abras

 

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados, o crescimento marca o maior resultado para o mês de março desde 2021, quando o indicador registrou uma elevação de 11,11%

supermercado
supermercado (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)


O consumo nos lares brasileiros cresceu 8,85% em março deste ano, em comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O crescimento marca o maior resultado para o mês de março desde 2021, quando o indicador registrou uma elevação de 11,11%.

Ao se comparar com o mesmo período do ano passado, o indicador também apresentou uma alta, dessa vez de 2,13%. No acumulado do primeiro trimestre de 2024, o consumo nos lares brasileiros teve um incremento de 2,04%, patamar próximo das projeções do setor para o ano, que apontavam uma alta de 2,5%.

Por outro lado, o Abrasmercado, indicador que avalia a variação de preços de uma cesta composta por 35 produtos de largo consumo, apresentou um recuo de 0,16% em março. O índice reflete uma queda nos preços médios, passando de R$ 738,49 para R$ 737,33, em âmbito nacional.

Entre os produtos básicos, as principais reduções de preço foram observadas no óleo de soja (-2,75%), seguido pela farinha de trigo (-1,47%) e pela farinha de mandioca (-1,27%).

Fonte: Brasil 247

 

Mensagem lembra usuários do Instagram e do Facebook sobre prazo para tirar o título

 

Iniciativa do TSE com a empresa Meta reforça parceria na divulgação de informações confiáveis ao eleitorado nas redes sociais

Com o objetivo de conectar o eleitorado a informações confiáveis, está disponível no Instagram e no Facebook o recurso Megafone, que alerta usuárias e usuários das redessociais no Brasil sobre o prazo de 8 de maio para tirar o título de eleitor. A iniciativa é uma parceria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a empresa Meta e está disponível desde a manhã deste domingo (28).

Um aviso aos usuários aparece no feed e direciona para os canais oficiais de comunicação da Justiça Eleitoral, nos quais há detalhes sobre documentação necessária, prazo para regularização e instruções de como obter o título, além de outros serviços oferecidos às cidadãs e aos cidadãos.

A parceria é uma ação que ocorre no âmbito do Programa Permanente do TSE de Enfrentamento à Desinformação.

Fonte: TSE

Rapper é proibida de participar da final de festival em Santa Catarina após criticar Bolsonaro


Dre Araújo denunciou em suas redes as retaliações que sofreu

(Foto: Reprodução)

 

Durante o festival “Made In Brazza” realizado neste sábado (27) em Florianópolis, SC, local considerado reduzo bolsonarista, a rapper Dre Araújo denunciou em suas redes (vídeo abaixo) ter sofrido agressão, falta de acesso à água, pulseiras, além ser impedida de participar da final por citar o nome de Jair Bolsonaro. 

Segundo alguns relatos, o evento elitizado com mais de 5 mil pessoas, incluindo shows de Orochi, Major RD, Veigh, Kayblack, Planet Hemp e outros, revelou graves problemas de organização e respeito aos artistas da região. O rapper Orochi ficou preso em um prego que estava fincado na estrutura do show que ele fez no festival.

Veja:

 

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Fonte: Brasil 247

Economistas projetam queda ainda maior do desemprego no governo Lula

 Santander prevê queda abaixo de 7,7%

Luiz Inácio Lula da Silva posa para foto com trabalhadoras e trabalhadores das obras da Ferrovia Transnordestina, no Distrito Suassurana, Iguatu - CE
Luiz Inácio Lula da Silva posa para foto com trabalhadoras e trabalhadores das obras da Ferrovia Transnordestina, no Distrito Suassurana, Iguatu - CE (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 Economistas estão prevendo uma queda ainda mais pronunciada na taxa de desemprego durante o governo Lula. Um estudo conduzido pelo Santander revelou que indicadores alternativos sugerem que o desemprego no Brasil pode diminuir mais do que o inicialmente esperado, tanto para o final deste ano quanto para o próximo. Especificamente, o estudo destaca que demissões a pedido no mercado formal e a chamada "taxa de demissão involuntária" têm mostrado capacidade de antecipar a trajetória do desemprego brasileiro em até oito meses. Esta análise, divulgada pela Folha de S.Paulo, traz implicações significativas para as projeções econômicas em curso.Os economistas do Santander também estão ajustando suas projeções para a taxa de desemprego, prevendo números ainda menores do que inicialmente previstos. Isso se alinha com as expectativas do mercado, conforme refletido no boletim Focus, uma pesquisa conduzida pelo Banco Central junto ao mercado financeiro. As projeções medianas nesse boletim indicam uma tendência de queda na taxa de desemprego, com expectativa de fechar o ano em 7,7% e 8% para 2024 e 2025, respectivamente, enquanto o estudo do Santander sugere números ainda mais baixos, segundo reportagem do Valor.

Essas descobertas reforçam a visão de que o mercado de trabalho brasileiro está em um momento favorável, com uma perspectiva de desemprego em queda e uma possível recuperação econômica mais robusta. No entanto, é importante observar como essas projeções se desdobrarão ao longo do tempo, especialmente à medida que políticas e eventos econômicos continuarem a moldar o cenário nacional e internacional.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

 

Cassação de Moro vira dúvida no Congresso; entenda

 O julgamento se baseia em acusações de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 Até então dada como certa por grande dos parlamentares, a cassação do ex-juiz suspeito, senador Sergio Moro (União-PR) pelo TSE virou dúvida entre as lideranças partidárias do Congresso Nacional. “Caciques do Centrão apontam que, após mais de um ano como senador e intensas articulações políticas, o ex-juiz da Lava Jato pode ter conseguido criar um cenário para escapar da cassação. Como senador, Moro demonstrou boa vontade com os indicados de Lula ao STF durante as sabatinas na Casa e passou a se aproximar até mesmo de parlamentares governistas”, detalha o jornalista Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles

Além disso, a saída de Alexandre de Moraes, programada para o dia 3 de junho, e a subsequente assunção de Cármen Lúcia à presidência do TSE, juntamente com a entrada de André Mendonça ao plenário, poderia inclinar a balança a favor de Moro. 

O julgamento se baseia em acusações de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado, com um relatório detalhando alegações inclusive de caixa dois, envolvendo a contratação de um escritório de advocacia ligado ao primeiro suplente de Moro, em um acordo de R$ 1 milhão financiado pelo União Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

TSE retoma julgamento que analisa se apoio de Hang a senador Jorge Seif pode gerar cassação

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a procedência da ação, ao contrário do que havia ocorrido na primeira instância

Jorge Seif
Jorge Seif (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira o julgamento que pode levar à cassação do senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC) por abuso de poder econômico. O julgamento ocorre após um recurso apresentado. Ele foi absolvido no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).

As acusações contra o bolsonarista indicam um aporte financeiro volumoso vindo de empresários poderosos locais: Seif é acusado de ter sido beneficiado pelo apoio de Luciano Hang e Almir Manoel Atanázio dos Santos, presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados da cidade de São João Batista durante a eleição de 2022.

Reportagem do jornal O Globo indica que no TSE, o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a procedência da ação, ao contrário do que havia ocorrido na primeira instância. Para o órgão, houve "uma simbiose no tratamento de marketing e de uso de bens empresariais entre Luciano Hang empresário e Luciano Hang cidadão".

Fonte: Brasil 247

Presidente do PSB, partido de Alckmin, Siqueira critica Lula: "não quer ouvir"

 Carlos Siqueira elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e evitou falar em apoio à reeleição de Lula em 2026: "cedo demais"

Lula, Geraldo Alckmin e Carlos Siqueira

 O presidente do PSB, Carlos Siqueira, criticou o presidente Lula (PT) e seu conselho político em entrevista ao Estado de S. Paulo, falando em falta de receptividade do Palácio do Planalto às sugestões da base aliada. "Ninguém pode dar conselhos a quem não quer ouvir conselhos. Na hora que o presidente achar que deve ouvir alguém, ele chama. É mais importante para ele do que para a gente", afirmou o líder do PSB, partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

Siqueira disse que o PSB segue aberto a colaborar com o governo e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). "O Haddad é uma boa surpresa no governo, tem dado um rumo à economia que muitos duvidavam que ele pudesse dar".

Quanto à possibilidade de apoiar a reeleição do presidente Lula em 2026, Siqueira adotou uma postura cautelosa, destacando que é "cedo demais" para tomar uma decisão. "Hoje, a nossa preocupação deve ser para que o governo melhore, dê certo e seja um sucesso. Qual decisão tomaremos em 2026 só vamos saber lá em 2026 porque dois ou três anos no Brasil em matéria de política é quase uma eternidade", ponderou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo


Queda da Selic e do desemprego e mudanças no Minha Casa, Minha Vida impulsionam a construção civil em 2024

 

Ações das construtoras que atendem ao público do Minha Casa, Minha Vida têm registrado um aumento significativo na Bolsa de Valores nos últimos 12 meses

Lula e entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida
Lula e entrega de apartamentos do Minha Casa Minha Vida (Foto: Lula Marques/Agência Brasil | Salvador Scofano/Secom)

 

Após anos de desânimo, o setor de construção civil no Brasil está experimentando uma retomada animadora em 2024. Dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais (Secovi/SP) revelam um cenário promissor, impulsionado por uma série de fatores favoráveis, lista o jornal O Globo. Com a queda da taxa básica de juros (Selic), que caiu de 13,75% para 10,75% ao longo de seis reduções consecutivas desde agosto de 2023, o mercado imobiliário tem testemunhado uma diminuição nas taxas de financiamento. Esta medida, combinada com mudanças significativas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), implementadas pelo governo Lula (PT) em 2023, tem sido um catalisador para o ressurgimento das vendas.

No último ano, São Paulo, representando um quarto do mercado imobiliário nacional, registrou a venda de 76.145 unidades novas, sendo 47% delas relacionadas ao MCMV. Este número representa o maior volume de vendas desde 2018, antes mesmo da pandemia de Covid-19. Além disso, as mudanças no MCMV têm sido cruciais. O aumento do subsídio para a Faixa 1, destinada a famílias de menor renda, para R$ 55 mil, e a redução das taxas de juros para entre 4% e 4,5%, aliados à extensão do prazo de amortização do financiamento para 420 meses, têm tornado a aquisição de imóveis mais acessível para essa parcela da população. Outra novidade é a possibilidade de utilizar o FGTS Futuro na compra, o que amplia a capacidade de financiamento para trabalhadores com carteira assinada.

O mercado financeiro tem respondido positivamente a essas mudanças. As ações das construtoras que atendem ao público do MCMV têm registrado um aumento significativo na Bolsa de Valores nos últimos 12 meses. Analistas do setor imobiliário preveem uma perspectiva positiva para as empresas que atendem ao público de renda mais baixa. A expectativa é que as mudanças no MCMV continuem impulsionando o desempenho dessas construtoras.

Com uma projeção de crescimento de 5% no mercado imobiliário do estado de São Paulo este ano, e um aumento ainda mais expressivo de 10% no segmento MCMV, as perspectivas para o setor são animadoras. Espera-se que esse desempenho também se estenda a nível nacional, sinalizando uma recuperação robusta do mercado imobiliário brasileiro em 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Petrobras pagou quase R$ 500 bilhões em dividendos aos acionistas nos últimos seis anos

 

Valor tem sido questionado por especialistas no setor e uma das promessas do presidente Lula era reduzir a sangria de recursos

Lula e Petrobras
Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)


No entanto, opiniões divergem sobre a distribuição de dividendos. Enquanto alguns analistas consideram a prática como positiva para os acionistas e a estabilidade financeira da empresa, outros acreditam que ela pode comprometer investimentos futuros e a capacidade da Petrobras de enfrentar desafios do mercado.

Além disso, grupos como o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) têm expressado preocupação com os impactos de longo prazo dessa política de distribuição de dividendos, enfatizando a importância de reinvestimentos na empresa e em setores estratégicos para o país.

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras, realizada em 25 de abril, foi o palco onde essas decisões foram tomadas. Durante o evento, foi aprovada a destinação de R$ 94,3 bilhões em remuneração aos acionistas, referente ao ano de 2023. Este valor engloba antecipações aprovadas no mesmo ano e pagas até março de 2024, totalizando R$ 58,2 bilhões.

O restante do valor, aproximadamente R$ 36,1 bilhões, será distribuído agora, dividido entre R$ 14,2 bilhões em dividendos ordinários e R$ 21,9 bilhões em dividendos extraordinários. Essas decisões refletem não apenas a política financeira da empresa, mas também seu relacionamento com o governo e o mercado.

No entanto, opiniões divergem sobre a distribuição de dividendos. Enquanto alguns analistas consideram a prática como positiva para os acionistas e a estabilidade financeira da empresa, outros acreditam que ela pode comprometer investimentos futuros e a capacidade da Petrobras de enfrentar desafios do mercado.

Além disso, grupos como o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) têm expressado preocupação com os impactos de longo prazo dessa política de distribuição de dividendos, enfatizando a importância de reinvestimentos na empresa e em setores estratégicos para o país.

Fonte: Brasil 247

Haddad diz que reforma tributária vai diminuir gastos dos mais pobres e da classe média

 

Conheça alguns pontos do Projeto de Lei Complementar, entregue pelo ministro Fernando Haddad ao Congresso, que regulamentam a reforma tributária

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)


Agência Gov – Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar que regulamenta alguns princípios gerais da Reforma Tributária, cujo texto-base já foi aprovado pelo parlamento brasileiro.

Tanto o ministro e sua equipe quanto a imprensa têm destacado que, entre os benefícios que a Reforma Tributária vai trazer para as pessoas, está a redução de gastos com impostos que os mais pobres e a classe média terão, depois que a lei complementar for aprovada. Segundo previsões, a Câmara e o Senado devem analisar e aprovar as novas regras complementares até o final deste ano.

Além das pessoas mais vulneráveis e da classe média, empresas de todos os portes também serão beneficiadas com redução de impostos e simplificação do sistema de cobrança, alega o Ministério da Fazenda.

Conheça aqui alguns dos benefícios que a Reforma Tributária vai trazer, assim que entrar em vigor, após a aprovação pelos deputados e senadores das leis complementares que a compõem. As informações foram apuradas pelo jornalismo da Agência Brasil, da EBC:

Devolução de 50% das taxas sobre luz e água e 100% do gás

As famílias mais pobres ou inscritas em programas sociais poderão receber de volta 50% da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal) paga nas contas de luz, água, esgoto e gás encanado.

Em relação ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cobrado pelos estados e pelos municípios, a devolução ficará em 20% sobre as contas desses serviços. O ressarcimento também beneficiará apenas famílias de baixa renda. No caso do botijão de gás, a devolução será de 100% da CBS e 20% do IBS.

Chamado de cashback (ressarcimento de tributos em dinheiro), o mecanismo foi aprovado na emenda constitucional da reforma tributária para tornar mais progressiva a tributação brasileira, com os mais pobres pagando proporcionalmente menos impostos em relação aos mais ricos. O cashback permite que benefícios tributários se concentrem na população de baixa renda, sem que também sejam usufruídos pelos mais ricos.

Quinze alimentos in natura ou pouco industrializados vão compor a cesta básica nacional e pagar imposto zero, com a reforma tributária. O projeto de lei complementar que regulamenta o tema ainda traz 14 produtos com alíquota reduzida em 60%.

Escolas e planos de saúde privados mais baratos

Com o objetivo de evitar aumento de preços após a reforma tributária, serviços privados de educação e de saúde terão o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) reduzido em 60%. Atividades com cadeia produtiva curta, como serviços culturais, audiovisuais, jornalísticos e de eventos, também terão imposto reduzido na mesma intensidade, para não serem punidos com um aumento excessivo da carga tributária com o fim da cumulatividade (cobrança em cascata).

Durante as discussões da reforma tributária, o governo e o Congresso concordaram que, por prestarem diretamente serviços aos consumidores e serem intensivos em mão de obra, o setor seria punido com a cobrança da alíquota cheia. Portanto, a alíquota cheia, que ficará em média em 26,5%, não vai incidir sobre mensalidades de escolas e planos de saúde privados.

Dessa forma, a alíquota cheia de 26,5% será reduzida para 10,6% sobre esses serviços, reduzindo o impacto sobre o consumidor. A decisão vai exigir que as escolas e os planos cobrem mensalidades menores de seus clientes. A redução de impostos e de preços vai cobrir desde o ensino infantil até o superior. E diversos atendimentos específicos de saúde também serão desonerados.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

Parlamentares brasileiros desembarcam nesta segunda nos EUA para fundar “frente internacional em defesa da democracia”

 

Iniciativa partiu de deputados que participaram da CPI do ataque ao Capitólio; Parlamentares brasileiros integram a comitiva, entre eles Jandira Feghali, Humberto Costa e Eliziane

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Congressistas brasileiros desembarcam nesta segunda-feira (29) em Washington D.C para fundar uma “frente internacional em defesa democracia”. A iniciativa partiu de parlamentares estadunidenses que participaram da investigação da invasão ao Capitólio.

“A partir de amanhã, uma comitiva suprapartidária de parlamentares que participaram da CPMI dos Atos Antidemocráticos inicia uma série de agendas em Washington, a convite dos deputados da CPI do 06 de Janeiro de 2021, dia do ataque ao Capitólio”, informou a deputada Jandira Feghali, que gravou um vídeo durante uma conexão rumo ao país.

“Integro a comitiva ao lado da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da nossa CPMI, do senador Humberto Costa (PT-PE) e dos deputados os deputados Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ), Rogério Correia (PT-MG) e Rafael Brito (MDB-AL). Juntos, pretendemos iniciar uma frente internacional em defesa da democracia e organizar o enfrentamento à extrema-direita”, acrescentou.

Os parlamentares terão agendas marcadas com Jamie Raskin, que presidiu a CPI norte-americana, com o democrata Bernie Sanders, a Comissão de Direitos Humanos da OEA e movimentos sociais.

“Esperamos retornar com uma construção sólida para combater com mais solidez às investidas da extrema-direita”, ressaltou a deputada.

 

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Fonte: Brasil 247



 

"Trabalhamos para universalizar o Samu até 2026", diz ministra Nísia


Serviço foi implementado há 20 anos no país


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, compartilhou na tarde deste domingo (28) uma série de postagens em suas redes sociais lembrando os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela fez menção a medidas tomadas pelo atual governo e destacou uma meta: "trabalhamos para universalizar o Samu até 2026".

Nísia lembrou que o serviço foi criado no primeiro mandato do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva e o classificou como um "serviço essencial para salvar vidas". Ela também saudou os trabalhadores.

"Parabéns aos profissionais de saúde e socorristas que ajudaram a escrever e seguem escrevendo a história do Samu, um serviço básico para o respeito à vida e a universalização do cuidado!", acrescentou.

O Samu foi instituído por Lula por meio do Decreto 5.055, assinado em 27 de abril de 2004. Desde o início, ficou estipulado o número de telefone 192 para receber os pedidos de atendimento. Atualmente, também é possível requisitá-lo por meio do aplicativo Chamar 192. O custeio das operações é dividido entre município, estado e União.

A garantia da cobertura do Samu para 100% da população até o final de 2026 já havia sido incluída como meta no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolve um conjunto de investimentos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico do país e a inclusão social. Coordenado pelo governo federal, ele engloba verbas da União e também recursos provenientes de parcerias com o setor privado, estados, municípios e organizações sociais.

No eixo saúde, foi previsto um aporte de R$ 31,5 bilhões até 2026. Além do ampliar a cobertura do Samu, estão previstas entregas de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), maternidades, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps) e unidades odontológicas, entre outros equipamentos públicos.

De acordo com Nísia, após 10 anos de congelamento, o custeio do Samu subiu 30% no ano passado. Ela também afirma que a frota foi renovada em diversos municípios. "Com a primeira etapa do PAC neste ano, serão 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais. Com essa etapa, vamos passar de 90% de cobertura", estimou.

Pesquisas

O Samu costuma ser bem avaliado pela população. Em São Paulo, o atendimento é monitorado pelo Serviço de Avaliação de Qualidade (SAQ). Dados divulgados no site da prefeitura relativo a outubro de 2022 revelam que, naquele mês, houve mais de 400 ocorrências e 93% delas foram avaliadas com notas de 8 a 10.

Um artigo publicado em 2018 por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trouxe resultado similar em um levantamento com 212 usuários de Natal acometidos por eventos traumáticos: 94,2% manifestaram satisfação com o atendimento e com a estrutura.

Especialistas costumam apontar o serviço como um mérito do Sistema Único de Saúde (SUS), dando conta de um trabalho que dificilmente conseguiria ser implementado pelo setor privado com a mesma excelência, abrangência e agilidade.

Ainda assim, pesquisadores apontam alguns desafios. Em 2022, a Universidade de São Paulo (USP) publicou um estudo que apontou desigualdades na oferta do serviço em nível nacional.

Conduzido pelas pesquisadoras Marisa Malvestio e Regina Márcia de Sousa, o estudo mapeou 1.820 municípios que ainda não tinham nenhum suporte e 1.938 que eram atendidos de forma regionalizada, ou seja, compartilhavam ambulâncias com diversas cidades vizinhas. Elas constataram também que veículos mais equipados, as chamadas UTIs móveis, estavam disponíveis em poucos locais do Brasil.

"É preciso assentir que os desafios e o custo de salvar vidas em populações esparsas ou em território rural é maior e requer estratégias e políticas específicas e integradas", escreveram elas.

Um outro estudo conduzido na UFRN pelo pesquisador Mateus Estevam revelou, durante a pandemia de covid-19, um nível crítico em índices associados ao risco de adoecimento dos profissionais envolvidos no atendimento.

Foi realizado um levantamento com 169 trabalhadores, distribuídos em 16 estados brasileiros. Entre fatores que contribuiriam para a precarização do trabalho e consequentemente aumentariam a probabilidade de quadros de adoecimento, foram citados a falta de materiais e o número insuficiente de ambulâncias.

Fonte: Agência Brasil

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 9


Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 680,90


A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (29) a parcela de abril do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,90. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,19 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 130 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 120 mil de famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,68 milhões de famílias estão na regra de proteção em abril. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,87.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Maio 2024
Arte Agência Brasil


Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 9. O valor foi mantido em R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil