quinta-feira, 25 de abril de 2024

Autoridade do Hamas diz que grupo vai abandonar as armas se Israel concordar com a criação de um Estado Palestino independente

 Khalil Al-Hayya disse em entrevista que grupo se tornaria político e formaria um governo unificado com a OLP

Khalil Al-Hayya, uma alta autoridade política ligada ao Hamas, disse em uma entrevista à Associated Press que o grupo está disposto a se desarmar e impor uma trégua de 5 anos ou mais, se Israel concordar com a criação de um Estado Palestino independente.


A entrevista foi publicada nesta quinta-feira (25). Khalil Al-Hayya disse ainda que, nesse cenário, o Estado da Palestina seria estabelecido baseado nas “fronteiras pré-1967”, ou antes da Guerra dos Seis Dias.


Apesar de a proposta do Hamas indicar uma concessão importante ao prometer desarmamento, é pouco provável que Israel considere aceitar uma negociação do tipo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já afirmou ser contrário à criação de um Estado Palestino.


Al-Hayya participou das negociações que garantiram um cessar-fogo temporário entre Israel e Hamas, além da troca de reféns, em novembro de 2023.


À Associated Press, ele afirmou que o Hamas deseja aderir à Organização para a Libertação da Palestina — atualmente liderada pelos rivais do Fatah — e criar um governo unificado para a Faixa de Gaza e Cisjordânia.


Em um cenário em que Israel aceitasse a criação da Palestina e devolvesse refugiados palestinos de acordo com resoluções internacionais, o líder político disse que a ala militar do Hamas se dissolveria.


“Todas as experiências das pessoas que lutaram contra ocupantes, quando se tornaram independentes e obtiveram seus direitos e seu Estado, o que essas forças fizeram? Elas se tornaram partidos políticos, e suas forças de defesa se tornaram o exército nacional”, disse ele.


Os ataques de Israel à Faixa de Gaza começaram no dia 7 de outubro de 2023, após o Hamas invadir o território israelense, resultando na morte de 1160 pessoas, de acordo com dados oficiais do governo verificados e revisados pela AFP.


Por outro lado, segundo o Ministério da Saúde da Gaza, o conflito já provocou a morte de mais de 34 mil palestinos.


Operação em Rafah


As falas da autoridade política do Hamas coincidem com a preparação de Israel para uma ofensiva em Rafah, no sul de Gaza, onde mais de 1 milhão de palestinos estão refugiados.


Os Estados Unidos já demonstraram preocupação com tal ofensiva. Por outro lado, Israel defende que a operação é necessária para vencer o Hamas.


Já Al-Hayya afirmou que uma ofensiva israelense em Rafah não conseguiria destruir o grupo militante. Segundo ele, em mais de seis meses de guerra, Israel destruiu menos de 20% das capacidades do Hamas.


“Se eles não conseguem acabar [com o Hamas], qual é a solução? A solução é chegar a um consenso.”


Acordo de cessar-fogo


Durante a entrevista à Associated Press, Al-Hayya negou que o Hamas não esteja levando a sério as negociações para um novo acordo de cessar-fogo, travado há meses.


O político afirmou que o Hamas tem feito concessões em relação ao número de reféns que poderia libertar. Por outro lado, demonstrou desconfiança.


“Se não tivermos a certeza de que a guerra vai acabar, por que entregaríamos os prisioneiros?” disse se referindo aos reféns restantes.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Novo PAC: Ministério destina R$ 1,1 bi para construção de 500 Unidades Básicas de Saúde

 A pasta tem a intenção de aprovar e habilitar as 1.800 propostas de UBS selecionadas pelo programa até a última semana de maio

O Ministério da Saúde publicou nesta quarta-feira (24) portaria que destina R$ 1,1 bilhão para a construção de 500 UBS (Unidades Básicas de Saúde) dentro do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).


A pasta tem a intenção de aprovar e habilitar as 1.800 propostas de UBS selecionadas pelo programa até a última semana de maio.


“Essa portaria do Novo PAC Saúde é mais um importante momento na retomada da saúde da família. Representa mais postinhos de saúde com mais equipes de saúde da família, que é onde o acolhimento do SUS mais acontece em todo o país”, afirma a ministra Nísia Trindade.


“Também representa esse grande investimento que está sendo feito pelo governo federal para viabilizar mais acessos à população, com atendimentos qualificados e UBS estruturadas para o cuidado das pessoas e um bom trabalho dos profissionais de saúde.”


De acordo com Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária, outros 1.048 pedidos de construção de UBS estão com os processos iniciados junto à área técnica responsável. “Cada formalização entregue pelos gestores no nosso sistema é verificada pelos técnicos, que estão trabalhando em formato de força-tarefa. Mas nossa celeridade está atrelada à celeridade dos gestores. O Novo PAC Saúde é feito de parceria. O quanto antes os territórios concluírem a parte deles, mais rápido entregamos a nossa”, diz.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Estudo mostra que há mais professores temporários do que efetivos nas redes de educação de 14 estados e DF

 O Rio de Janeiro é o estado com maior número de professores concursados (96%)

O Brasil nunca teve um número tão baixo de professores concursados atuando nas redes estaduais: eram 505 mil em 2013 (68,4% do total), efetivo que caiu para 321 mil no ano passado (46,5%), aponta levantamento do Todos pela Educação. A queda ocorre paralelamente à consolidação de outro tipo de contratação nos estados, os professores temporários.


“Esse tipo de contratação deveria ser uma exceção, a ser utilizada em casos específicos previstos na legislação, mas o que vemos é que ela tem se tornado a regra nas redes estaduais de ensino”, afirma a Ivan Gontijo, gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação.


Os dados analisados pelo Todos, extraídos da base do Ministério da Educação, apontam que quase metade (43,6%) dos temporários trabalha há ao menos 11 anos na profissão. “(Isso indica) que esse tipo de contratação tem sido utilizado não apenas para suprir uma demanda pontual, mas também para compor o corpo docente fixo de algumas redes de ensino”, analisa o Todos em seu relatório.


Segundo levantamento do Todos, o total de temporários supera o de concursados desde 2022. “Em 2023, as redes contavam com 356 mil temporários (alta de 55% em uma década), contra 321 mil professores efetivos (queda de 36% no mesmo período)”, analisa o levantamento.

Ao longo destes 10 anos, o total de professores em atuação (concursados ou temporários) teve uma redução de 57 mil docentes, o que o Todos pela Educação aponta estar alinhado com a diminuição de matrículas da educação básica, uma consequência da dinâmica demográfica brasileira, do aumento das taxas de aprovação e da redução da evasão escolar.

A quantidade de professores temporário e efetivos também varia bastante de acordo com a Unidade Federativa. O levantamento mostra que, em 2023, 14 estados e o Distrito Federal possuíam mais efetivos do que temporários.

Nesse cenário, Minas Gerais é o estado com maior porcentagem de temporários na rede estadual, com cerca de 80% dos professores sendo contratados nessa modalidade. A porcentagem também supera os 70% em estados como Tocantins, Acre, Espírito Santo e Santa Catarina.

Já o Rio de Janeiro é o estado com a maior taxa de professores efetivos (96%). Na Bahia, Pará e Rio Grande do Norte, as porcentagens também são elevadas, superando os 90%.

Precarização do trabalho

O modelo de contratação de temporários significa custos menores para estados: na remuneração, há 15 redes em que o salário dos professores temporários, calculados por hora, é menor que o de professores efetivos em início de carreira, chegando a uma diferença de até 140%, no caso de Pernambuco. Nas outras 10 redes analisadas, não há diferença.

“Essa diferença pode ser, inclusive, um dos motivos relacionados ao aumento no número de professores temporários, que podem ser menos onerosos para o estado, já que estes docentes não estão dentro da carreira e, ao se aposentar, não entram na previdência estadual. Além disso, em algumas redes, é comum que professores temporários não tenham os mesmos direitos trabalhistas e benefícios dos efetivos”, analisa o estudo do Todos.

A precarização do trabalho aparece ainda no tempo de contrato: em nove redes estaduais, o tempo de contrato de professores temporários é de apenas 24 meses, o que obriga que os professores enfrentem um processo de seleção a cada 2 anos, sem garantia de remuneração no intervalo entre os contratos.

“É essencial avançar a discussão em duas frentes: aumentar a frequência de realização de concursos e, sobretudo, a qualidade deles, com a melhoria dos instrumentos de seleção e a inclusão de provas práticas; e o investimento em políticas de valorização e profissionalização dos docentes temporários”, afirma Gontijo.

Com informações do g1.

PT cria estratégia para tentar eleger presidente da Câmara mais alinhado ao governo

 Parlamentar do Republicanos tem conquistado apoio de petistas, pois pode unir governo e Lira em prol de candidatura única

O PT tem uma estratégia para tentar eleger um presidente da Câmara que tenha maior alinhamento com a legenda, informa a coluna de Lauro Jardim no jornal O GLOBO.


A tática visa dividir os votos dos candidatos no primeiro turno da votação para levar a eleição para o segundo turno e, assim, derrotar aquele que não estiver alinhado.


A avaliação no partido é que será mais fácil derrotar um eventual adversário no segundo turno, quando a legenda poderá unir forças em torno de um candidato único.


A questão é que até o momento postulam como potenciais candidatos: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), mas outros correm por fora como Hugo Motta (Republicanos) e Dr Luizinho (PP-RJ).


Marcos Pereira tem conquistado o apoio entre petistas, que tem visto nele uma chance de unir governo e Arthur Lira em prol de uma candidatura única.


Fonte: Agenda do Poder com Lauro Jardim, no O Globo

Regulamentação da reforma tributária prevê alíquota média de 26,5%


Ministro Haddad entregou projeto de lei complementar ao Congresso

Quatro meses após a promulgação da reforma tributária, o governo enviou o primeiro projeto de lei complementar com a regulamentação dos tributos sobre o consumo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no início da noite desta quarta-feira (24).

A proposta prevê alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%, podendo variar entre 25,7% e 27,3%, informou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais.

Com 306 páginas e cerca de 500 artigos, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta, 257 votos, para ser aprovado. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Haddad disse ter recebido o compromisso de Lira de votar a proposta no plenário da Casa até o recesso legislativo do meio do ano, previsto para a metade de julho.

“As pessoas podem se assustar um pouco. São cerca de 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um dos sistemas tributários que será um dos mais modernos do mundo”, declarou o ministro.

Segundo Haddad, a alíquota média pode ficar menor que os 26,5% estimados porque o sistema tributário brasileiro será completamente digitalizado, o que coíbe fraudes e aumenta a base de arrecadação.

“Haverá a combinação virtuosa entre dois elementos dessa reforma. O primeiro é a adoção de um imposto de valor agregado, que substitui vários impostos. O segundo elemento é que teremos um sistema tributário totalmente digital. Com a ampliação da base de contribuintes, poderemos ter uma alíquota mais razoável”, comentou o ministro.

Outros benefícios apontados por Haddad são o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) dos tributos e a não exportação de impostos.

“Mesmo com as exceções que a emenda constitucional trouxe, a alíquota pode ser reduzida [em relação a hoje]. Os investimentos no Brasil serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos mais populares, sejam alimentos, sejam produtos industrializados consumidos pelos mais pobres, terão um preço melhor”, completou Haddad.

Senado

Após a entrega do projeto na Câmara, Haddad foi entregar um exemplar impresso na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta-feira (25), às 10h, o secretário Appy e técnicos da pasta darão entrevista coletiva para explicar os detalhes da regulamentação da reforma tributária.

O projeto entregue nesta quarta-feira inclui a regulamentação do IBS; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo; o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos com risco à saúde e ao meio ambiente; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidirá sobre mercadorias concorrentes das produzidas na Zona Franca de Manaus.

Os temas mais polêmicos são a desoneração da cesta básica e a lista de produtos que terão a cobrança do Imposto Seletivo, cujos detalhes serão revelados nesta quinta. A reforma aprovada no ano passado deixou para o projeto de lei complementar decidir se, por exemplo, alimentos processados e ricos em açúcar sofrerão a cobrança do imposto.

Ao sair da reunião, Haddad se disse confiante na aprovação do projeto ainda este ano, apesar de reconhecer que o Senado terá dificuldade de votar a proposta por causa das eleições municipais de outubro. “Como aconteceu no ano passado, ninguém dizia que uma emenda esperada há 40 anos pudesse ser promulgada. E o presidente Pacheco presidiu a solenidade de promulgação para a felicidade do país, que esperava muitas décadas por isso”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Com Lula, pobreza cai para menor índice desde 2012, diz IBGE

 

Segundo dados da Pnad Contínua, a taxa de pobreza no Brasil caiu para 27,5% em 2023, ante 31,6% do ano anterior

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Wellington Dias (à dir.) mais uma família em situação de miséria
Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Wellington Dias (à dir.) mais uma família em situação de miséria (Foto: Reprodução-PT / ABR)

 

A taxa de pobreza no Brasil caiu para 27,5% em 2023, menor patamar de índice de pobreza registrado no País, desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 a taxa de pobreza no Brasil estava em 31,6%. A queda de 4,2 pontos percentuais corresponde, em números absolutos, a mais de 8,5 milhões de indivíduos que saíram da pobreza em 2023. O recuo ocorreu em 26 das 27 unidades da Federação.

Ainda conforme o IBGE, o estado do Amapá lidera a lista com a queda mais expressiva de pobreza (-14,8 pontos percentuais), caindo de 47,8% em 2022 para 33% em 2023. Depois, figuram os estados de Roraima (-9,5 pontos percentuais) e Amazonas (-9,3 pontos percentuais).

“Vamos continuar na missão de diminuir cada vez mais a pobreza e combater a fome no Brasil. Em um ano, já conseguimos ver mudanças importantes na vida das famílias, e seguimos trabalhando para melhorar ainda mais a qualidade de vida da nossa população”, disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

A análise do cenário foi realizada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), órgão vinculado ao governo do Espírito Santo, a partir dos resultados da Pnad Contínua, divulgados na última sexta-feira (19). O estudo do IBGE, que apura informações relacionadas ao rendimento recebido pela população, como trabalho, pensões, aposentadorias e outros, concluiu que o Programa Bolsa Família reduz as desigualdades socioeconômicas no Brasil.

O diretor-presidente do IJSN, Pablo Lira, também atribui o recuo da pobreza às políticas públicas de assistência social, assim como às ações de melhoria no ambiente econômico, à geração de emprego e à ampliação da renda. “Esse resultado evidencia o desenvolvimento de um trabalho conjunto, de integração dos esforços com o Governo Federal”, afirma.

Com a melhora do mercado de trabalho e maior alcance do número de beneficiários de programas sociais, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 398,3 bilhões, patamar recorde registrado pela PNAD Contínua.

Fonte: Brasil 247

 

 

Governo indica na reforma tributária "cashback do povo" para quem ganha até meio salário

 

Haddad apresentou o projeto de regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24)

MInistro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião do G20 em São Paulo
MInistro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião do G20 em São Paulo (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

 

O governo federal sugeriu a devolução de parte dos impostos pagos pela população mais pobre, o chamado “cashback do povo”, destinado às famílias que recebem até meio salário-mínimo. A proposta faz parte do projeto de lei complementar (PLP) que regulamenta a reforma tributária, enviado pelo governo ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24), 

De acordo com informações do Metrópoles, a matéria começará a tramitar pela Câmara dos Deputados. Ainda não há definição sobre a discussão do tema em grupos de trabalho ou sobre quais comissões temáticas o PLP passará. De acordo com o texto, o "cashback" é uma espécie de “justiça fiscal”, e consiste na devolução dos tributos para pessoas físicas que integram famílias de baixa renda.

Saiba mais - Após apresentar o projeto de regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a aprovação da proposta transformará o sistema tributário brasileiro em "um dos mais modernos do mundo".

Ele destacou que a medida trará benefícios para as camadas mais humildes da população e também facilitará a desoneração de investimentos. "As pessoas podem se surpreender que são 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas por um sistema tributário que será um dos mais modernos do mundo", disse Haddad a jornalistas, conforme vídeo divulgado em suas redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Xenofobia: Julia Zanatta diz que "SC não é Maranhão" pois "tem mais gente com carteira assinada do que no Bolsa Família"

 "Santa Catarina dá certo", acrescentou a deputada, enaltecendo o seu estado e depreciando a população maranhense

Deputada federal Júlia Zanatta incita violência contra presidente Lula
Deputada federal Júlia Zanatta incita violência contra presidente Lula (Foto: Reprodução/Twitter/Julia Zanatta)


A deputada bolsonarista Julia Zanatta (PL-SC) decidiu usar seu discurso durante a CCJ da Câmara nesta quarta-feira (24) para promover ataques xenófobos. 

 "Santa Catarina não é igual ao Maranhão, o meu Estado tem mais gente com carteira assinada do que no Bolsa Família, ao contrário do Maranhão", disse.

"Santa Catarina dá certo", acrescentou a deputada ao enaltecer o Estado em discurso a favor de que as gestões estaduais legislem sobre o porte e posse de armas de fogo.

A fala da extremista gerou revolta nas redes. "Sim, é parece que aí teve 13 prefeitos presos. Graças a Deus não é mesmo igual ao Maranhão", disse a internauta Yadya.

"Sabe o que SC tem mais que todos os Estado do Brasil? Isso mesmo, Células Nazistas", destacou o internauta Henrique.

Fonte: Brasil 247

 



Petrobras decide sobre dividendos e elege novo conselho nesta quinta

 

Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas

Petrobras
Petrobras (Foto: Reprodução)


A Petrobras realiza nesta quinta-feira (25) assembleia de acionistas para eleger um novo conselho de administração e definir sobre o pagamento de dividendos extraordinários.

De acordo com apuração do G1, o Conselho de Administração da Petrobras vai levar para a assembleia a proposta para distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da estatal. Em reunião nesta sexta (19), o conselho entendeu que a capacidade de financiamento dos projetos da estatal subiu de 65% para 85%, isso em razão do aumento do preço do barril do petróleo. Por conta disso, o conselho não se opôs à proposta da diretoria de pagar os dividendos extraordinários em 50%.

Os dividendos são uma parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas. No caso dos extraordinários, eles são aqueles pagos além do mínimo obrigatório. Ou seja, a empresa não tem que pagá-los necessariamente.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Após decisão de Moraes no caso da embaixada, Bolsonaro vai pedir devolução do passaporte

Ministro não viu crime por parte de Bolsonaro durante sua permanência na embaixada da Hungria. Em 28 de março, Moraes negou pedido de Bolsonaro para reaver seu passaporte

Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes
Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

 A equipe jurídica de Jair Bolsonaro (PL) está preparando um novo requerimento para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, buscando a liberação do passaporte do ex-mandatário, informa Ricardo Noblat, do Metrópoles. A nova solicitação surge após Moraes não identificar qualquer crime por parte de Bolsonaro durante sua permanência na embaixada da Hungria, em Brasília.

No novo pedido, a defesa argumentará que se tratava de uma missão diplomática e que houve um convite oficial do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para uma visita ao país. Em 28 de março deste ano, Moraes negou a devolução do passaporte a Bolsonaro, justificando: “as diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”. Na ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou no sentido de manter o passaporte apreendido: “a medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal. Os pressupostos da medida continuam justificados no caso”.

Saiba mais - Alexandre de Moraes afirmou que não existem elementos concretos de que Bolsonaro buscava asilo diplomático quando se hospedou por duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. O território de uma embaixada é do país que ela representa, e não pode ser alvo de batidas de autoridades. O ex-mandatário, que está proibido de sair do Brasil, é investigado no inquérito da trama golpista. "Não há elementos concretos que indiquem – efetivamente – que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento", escreveu o ministro. "Os locais das missões diplomáticas, embora tenham proteção especial, nos termos do art. 22 da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, promulgada através do Decreto nº 56.435/1965, não são considerados extensão de território estrangeiro, razão pela qual não se vislumbra, neste caso, qualquer violação a medida cautelar de proibição de se ausentar do país".

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ciro volta a xingar senadora do PT do Ceará e agora chama Janaína Farias de ‘cortesã’, termo associado à prostituição

 ‘Em vez de ser uma assessora de alcova, agora vou substituir: ela é uma pessoa que organizava as festas do Camilo’, disse ex-ministro

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) renovou suas críticas à senadora Janaína Farias (PT-CE) nesta quarta-feira (24). Em entrevista, ele classificou a parlamentar, que assumiu o posto do ministro Camilo Santana (Educação) no Senado, como “cortesã”, termo frequentemente associado à prostituição.


Ciro reiterou sua opinião de que Janaína não possui qualificações para o cargo, durante uma entrevista à rádio Jangadeiro BandNews, de Fortaleza (CE). Ele afirmou: “Qual é o mérito dela? Usei uma expressão mais moderada, disse que era ‘assessora para assuntos de alcova [quarto]’, e o mundo veio abaixo sobre mim. […] Em vez de ser uma assessora de alcova, agora vou substituir: ela é uma pessoa que organizava as festas do Camilo”.


Apesar de suas declarações, ele negou que houvesse machismo em seus comentários, questionando: “O que tenho eu a ver com a vida de Camilo? Nada. O que tenho eu a ver com a vida dela? Nada. Mas ‘colocá-la’ no Senado? A voz do Ceará no Senado? A mulher cearense representada no Senado por uma cortesã. Isso é machismo?”.


Em resposta, a senadora Janaína Farias criticou as declarações de Ciro e reiterou sua intenção de processar o ex-ministro. Ela afirmou: “A violência política contra as mulheres é um problema que precisamos erradicar de nossa sociedade. Infelizmente, ainda é uma prática comum e desesperada de quem não consegue tolerar a ascensão de lideranças femininas. Mas é importante deixar claro que os ataques proferidos por esse senhor, conhecido por suas atitudes misóginas, estão sendo levados à Justiça e é lá que ele terá que responder por esse comportamento inaceitável”.


Em entrevista ao site A Notícia do Ceará no início do mês, Ciro Gomes afirmou que a senadora era “assessora de assuntos de cama” do ministro da Educação, Camilo Santana. Ele também declarou que Janaína realizava “serviço particular” de “harém”.


As declarações de Ciro Gomes foram repudiadas pelas bancadas femininas tanto na Câmara Federal quanto no Senado. Ciro Gomes e Camilo Santana são adversários políticos no Ceará.


A primeira suplente, Augusta Brito (PT), deixou o Senado para assumir um cargo na secretaria, a convite do governador Elmano de Freitas (PT). De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, esse movimento foi articulado por Camilo nos bastidores para promover Janaína, que é cotada para concorrer à prefeitura de Crateús.


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.