quarta-feira, 24 de abril de 2024

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6


Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 680,90


A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (24) a parcela de abril do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,90. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,19 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 130 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 120 mil de famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,68 milhões de famílias estão na regra de proteção em abril. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,87.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Abril 2024
Arte Agência Brasil
Arte/Agência Brasil


Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quarta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 6. O valor foi mantido em R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil

Lula confirma presença no 1º de Maio unificado das centrais sindicais


Lula de perfil, falando para multidão, com microfone na mãoNo ano passado, Lula também participou do 1º de Maio das centrais no Vale do Anhangabaú – Foto: Ricardo Stuckert

 As oito centrais sindicais que organizam a celebração do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, confirmaram nesta terça-feira (23) a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento vai ocorrer no estacionamento da Neo Química Arena, o Itaquerão, na zona leste da cidade de São Paulo.

Pelo sexto ano consecutivo, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB
Intersindical e Pública realizam o ato do 1º de Maio de forma unificada. Será um momento de celebração, com uma série de shows confirmada, mas também de “reflexão”.

O tema deste ano é “Por um Brasil Mais Justo” e destaca as pautas como emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres e aposentadoria digna. A expectativa das entidades é reunir cerca de 50 mil pessoas no evento que terá início às 10h.

Inicialmente, as centrais farão um ato político, com as falas de lideranças sindicais e convidados que representam o movimento popular e a sociedade civil organizada. Do mesmo modo, parlamentares, lideranças partidárias, ministros e autoridades do governo federal, incluindo o presidente Lula, também devem participar.

Festival Cultura e Direitos

Assim, após o ato político, o palco no Itaquerão vai dar lugar ao Festival Cultura e Direitos. As centrais confirmaram hoje a lista de artistas que irão participar: Paula Lima, Quesito Melodia, Afonsinho BV, Pagode dos Meninos, Trio da Lua – Na trilha do Xaxado, Taty Dantas, Dexter, Roger Deff, Bateria Show da Gaviões da Fiel, Afro-X, Arnaldo Tiffu, Almirzinho, Arlindinho, Ivo Meirelles, Doce Encontro. Sérgio Loroza e Pameloza comandam a apresentação do festival.

O acesso do público será pelo Portão do Estacionamento Oeste. Os participantes deverão passar por detectores de metais, além da revista em bolsas e mochilas. Nesse sentido, objetos cortantes, perfurantes, rígidos, fogos de artifício, latas, garrafas (inclusive plásticas) estão proibidos.

A entrada de ambulantes no espaço reservado ao público está proibida. Vendedores credenciados vão servir as bebidas diretamente em copos (assim como ocorre em estádios de futebol). E não será permitida bebida alcoólica dentro do estacionamento do estádio.

Servidores e motoristas de aplicativos

Na semana passada, em entrevista coletiva que anunciou o 1º de Maio unificado, as centrais sindicais também manifestaram apoio à luta dos servidores federais da educação. Professores e técnicos das universidades e Institutos Federais estão em greve desde o último dia 15. Eles reivindicam reajuste salarial e orçamentário, reestruturação de carreira e pela revogação de normas aprovadas nos governos anteriores, de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

O governo negocia com as categorias, mas não pretende atender as reivindicações por reajuste salarial neste ano. Na última sexta (19), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) dobrou a proposta, ampliando para 9% a oferta de reajuste salarial, mas somente para o ano que vem.

Outra pauta quente é o projeto de lei dos aplicativos (PLP 12/2024). Um grupo de trabalho, decretado no 1º de maio do ano passado por Lula, envolvendo empresas e trabalhadores, tem atuado para regulamentar o trabalho dos motoristas por aplicativo.

Publicado originalmente em Rede Brasil Atual

Brasil retorna ao ranking dos 25 países mais atrativos para investimento


Painel mostra variação de mercado na B3 — Foto: reprodução

 O Brasil retornou ao ranking global como um dos países mais atrativos para investimentos, de acordo com o Índice de Confiança para Investimento Estrangeiro Direto, conduzido anualmente pela consultoria Kearney.

A pesquisa, realizada em janeiro deste ano, posicionou o Brasil em 19º lugar entre os 25 países mais bem avaliados por executivos das principais empresas do mundo. Comparativamente, em 2022, o Brasil ocupava a 22ª posição, enquanto em 2023 não apareceu na lista.

O índice avalia as perspectivas de investimento dos empresários para os próximos três anos, refletindo que uma posição melhor no ranking indica uma maior probabilidade de os executivos aplicarem recursos no país.

Os entrevistados são líderes de empresas com receitas anuais iguais ou superiores a US$ 500 milhões, com sede em 30 países e abrangendo todos os setores.

Painel mostra variação de mercado na B3, em São Paulo. — Foto: Amanda Perobelli/ReutersPainel mostra variação de mercado na B3, em São Paulo. — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Apesar da pesquisa ter sido realizada no início do ano, eventos posteriores influenciaram as percepções dos investidores, como o aumento das tensões entre Israel e Irã, mudanças na perspectiva de redução de juros nos Estados Unidos e atualizações sobre a meta fiscal do governo brasileiro.

Os Estados Unidos mantiveram sua liderança no ranking como a principal economia mundial, ocupando o primeiro lugar há 12 anos. O Canadá ficou em segundo lugar, seguido pela China, Reino Unido e Alemanha.

Em uma recente viagem a Lisboa, Portugal, o ministro Renan Filho destacou que o governo brasileiro pretende investir cerca de R$ 80 bilhões até 2026, com expectativa de que os investimentos do setor privado possam dobrar esse montante.

Ele apontou a ferrovia Transnordestina, em construção há 15 anos, como chave para essa expansão. Esses dados foram citados pela consultoria Kearney durante a apresentação de projetos a investidores europeus.

Confira o ranking completo:

  1. EUA
  2. Canadá
  3. China (inclui Hong Kong)
  4. Reino Unido
  5. Alemanha
  6. França
  7. Japão
  8. Emirados Árabes Unidos
  9. Espanha
  10. Austrália
  11. Itália
  12. Singapura
  13. Suíça
  14. Arábia Saudita
  15. Suécia
  16. Nova Zelândia
  17. Portugal
  18. Índia
  19. Brasil
  20. Coreia do Sul
  21. México
  22. Taiwan
  23. Polônia
  24. Argentina
  25. Dinamarca
Fonte: DCM

Caso Marielle: mandantes seguem em presídios federais e optam por isolamento


Chiquinho Brazão é conduzido por agentes policiais. (Foto: Cristiano Mariz)

 Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa, um mês após serem presos por suposta participação nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, permanecem em penitenciárias federais e optam por isolamento nas celas. A decisão de permanecer isolados se dá enquanto aguardam diligências da Polícia Federal (PF) e uma posição da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a investigação que levou à prisão deles.

Os irmãos Brazão e Barbosa foram presos após a emissão de mandados de prisão preventiva em 24 de abril. Segundo as investigações da PF, Domingos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Chiquinho, deputado federal, são suspeitos de serem os mandantes do homicídio da parlamentar, enquanto Rivaldo, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, teria agido para protegê-los. Após a prisão, Domingos foi levado para Porto Velho (RO), Chiquinho para Campo Grande (MS), e Barbosa permaneceu no presídio federal de Brasília.

Os três estão alojados em celas individuais de seis metros quadrados. Embora tenham direito a duas horas diárias de banho de sol coletivo, optaram por permanecer em isolamento. Eles já tiveram encontros com seus advogados e começaram a receber visitas de familiares, que passaram pelos procedimentos burocráticos necessários para autorização. Cada cela dispõe de cama, sanitário, pia, chuveiro e mesa, com energia elétrica para chuveiros e lâmpadas ativadas em horários determinados.

A prisão dos suspeitos desencadeou uma série de ordens judiciais para coleta de depoimentos e análise de material apreendido. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou à PF que colhesse depoimentos dos investigados e outras pessoas que tiveram interação com eles em relação aos crimes em apuração. A PGR aguarda um relatório parcial da PF sobre as investigações para emitir uma manifestação e possível denúncia ao STF.

Fonte: DCM

Bolsonaro encontra prefeita que gravou vídeo jogando livros no lixo em SC

 

Mauricio José Eskudlark, Jair Bolsonaro, Juliana Maciel e Jorginho Mello. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou nesta terça-feira (23) com a prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel, durante um evento do Partido Liberal em Florianópolis (SC). Na última quinta-feira (18), a prefeita gravou um vídeo jogando livros no lixo e os chamou de “porcarias”.

O encontro foi compartilhado nas redes sociais por Juliana, que comemorou estar com “seu time”. A prefeita postou uma foto ao lado de Bolsonaro, do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e do deputado estadual Maurício José Eskudlark.

“Vocês imaginam qual era o assunto com o nosso eterno presidente Jair Bolsonaro? Hoje estive com o ex mais amado do Brasil”, escreveu a prefeita na legenda. “Esse é o meu time. Esse é o PL”, acrescentou.

Os livros jogados no lixo por Juliana foram “As melhores do analista de Bagé”, de Luís Fernando Veríssimo, e “Aparelho sexual e cia”, de Philippe Chappuis, o Zep, e Helene Bruller. As obras estavam em uma biblioteca de Marcílio Dias, em Canoinhas.

Fonte; DCM

Indígenas rendem garimpeiros na Terra Yanomami e entregam os criminosos para a Força Nacional

 Invasores foram rendidos na região de Homoxi, uma das mais atingidas pelo garimpo ilegal; eles serão levados para a sede da PF em Boa Vista nesta quarta-feira (24), segundo Ministério dos Povos Indígenas

Um grupo de 12 garimpeiros foi capturados por indígenas, nesta terça-feira (23), na Terra Yanomami, segundo a Urihi Associação Yanomami (UAY). Os indígenas entregaram os invasores para agentes da Força Nacional que estão no território.


Os garimpeiros foram rendidos em uma área conhecia como “Malária”, na região de Homoxi, uma das mais atingidas pelo garimpo no território, que fica entre Roraima e o Amazonas.

No vídeo é possível ver o grupo de invasores, 10 homens e duas mulheres, chegando a pé ao local onde havia uma equipe da Força Nacional. Em seguida, os indígenas aparecem com flechas e espingardas.


“[Eles] fizeram isso pelo fato de que estavam presenciando o seu único meio de consumir água ser contaminado por mercúrio, em razão da presença dos garimpeiros na localidade”, afirmou a associação em ofício enviado ao Ministério Público Federal, Casa de Governo, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Polícia Federal e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).


À reportagem, o MPI informou que os garimpeiros estão sob escolta da Força Nacional e, na manhã desta quarta-feira (24), serão levados, de aeronave, para a sede da PF em Boa Vista. A reportagem também procurou os demais órgãos citados, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.


Com 9,6 milhões de hectares, a Terra Yanomami é o maior território indígena do Brasil em extensão territorial e enfrenta uma crise sem precedentes devido ao avanço do garimpo ilegal, com casos graves de indígenas com malária e desnutrição severa.


No documento sobre a captura dos garimpeiros, assinado pelo presidente Júnior Hekurari, a Urihi cobrou mais rapidez nas operações de retirada dos invasores, especialmente nas áreas mais isoladas. Na avaliação da associação, as operações se tornam ineficientes se não forem acompanhadas de monitoramento e estratégias específicas nos pontos de entrada do território.


“As operações já executadas estão muito aquém da necessidade de proteção exigida para frear uma nova expansão do garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Yanomami, destacando-se que ainda é possível detectar a presença de invasores nas referidas regiões com episódios de violências”.


Aos órgãos federais, a Urihi pediu uma articulação conjunta para retirada imediata dos invasores do local, preservando a integridade física da população, e dos Yanomami que capturaram os criminosos.


Terra Yanomami


A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.


Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.


O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.


Em março deste ano, 600 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, estavam vivendo na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), na capital Boa Vista. O local recebe os indígenas que estão com doenças mais graves e precisam receber atendimento de saúde dos hospitais na capital.


No dia 4 de abril, o Instituto Socioambiental em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um estudo que mostra que indígenas de nove comunidades da Terra Indígena Yanomami têm alto nível de contaminação por mercúrio. A pesquisa aponta que 94% dos indígenas que participaram da pesquisa estão contaminados pelo metal pesado.


Para combater a permanência dos invasores no território, as forças de segurança do governo federal deflagraram a operação Catrimani II. A nova fase de retirada de garimpeiros ocorre após a instalação da Casa de Governo em Roraima, que tem o objetivo de monitorar e enfrentar a crise Yanomami.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Lira recua e diz que errou ao chamar Padilha de incompetente

 Presidente da Câmara manteve críticas à articulação política e afirmou ter criado condições para Lula governar


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em entrevista exibida nesta terça-feira (23) ter errado ao chamar o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), de “desafeto pessoal” e “incompetente”.


Ele disse ainda, em entrevista ao jornalista Pedro Bial, que há um esforço para que os projetos de interesse do governo cheguem maduros e negociados em votação, e que o Congresso Nacional deu boas condições no ano passado para Lula (PT) governar, com a aprovação de textos como a reforma tributária.


Questionado pelo apresentador sobre os adjetivos dados a Padilha, disse: “Eu tenho erros e acertos, não tenho problema de reconhecer o erro quando eu faço. Eu já vinha apontando ao governo há alguns meses que não funciona a articulação política. Se você prestar atenção, há um esforço muito grande para que as matérias cheguem maduras ao plenário”.


Lira negou ter reclamações sobre a relação dele com o presidente, e reiterou não ser de seu feitio ser antagonista de ninguém.


“Não tenho do que me queixar com a relação com Lula, mas é um político que se preocupa com a equiparação de nível, de crescimento da população, isso é o que move as conversas”, argumentou.


No domingo (21), o mandatário recebeu o chefe da Câmara para uma conversa no Palácio da Alvorada. Segundo interlocutores, Lira teria dito que a conversa foi “boa” e que ele teria ressaltado diversas vezes que seus problemas são com Padilha.


Lula busca melhorar a relação com o Congresso, com o risco de sofrer derrotas que podem afetar o equilíbrio das contas públicas. A expectativa é ele se encontre também com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


Em reunião ministerial, o chefe do Executivo pediu que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) seja mais ágil e disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), deveria conversar mais com congressistas em vez de ler um livro.


O presidente da Câmara defendeu, ainda, a restrição de quem pode ou não ingressar com ações no STF (Supremo Tribunal Federal), dizendo que o recurso ao Judiciário quando há derrota de partidos pequenos ou do governo atrapalha a relação entre os Poderes.


Afirmou ter tido uma conversa “corriqueira” com o ministro Alexandre de Moraes em encontro da última quinta-feira (17), com assuntos mais genéricos.


A reunião ocorreu em meio ao movimento de deputados para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) a fim de apurar supostos abusos cometidos pelo magistrado em investigações da corte.


“Muitas vezes a gente fala do Judiciário e seus excessos, quando ele vai além de sua condição de julgar e o Congresso reage; mas uma coisa tem prejudicado muito, minorias quando perdem recorrem ao Supremo para resolver sua derrota, o Executivo quando perde vai ao Supremo, tenho defendido que devemos restringir o acesso.”


Perguntado sobre a votação da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (ex-União Brasil-RJ), Lira negou ter comprado briga pela libertação do congressista e disse que a discussão foi particularizada por cada partido e por cada deputado.


“Essa é uma inverdade, não há um deputado que diga que influenciei no voto, é uma discussão muito pessoal de cada partido e de cada parlamentar, ali não estávamos discutindo se matou ou se não matou, estávamos discutindo as condições da prisão”, alegou o presidente da Câmara.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Lula planeja encontro de líderes de países democráticos para conter o avanço da extrema direita

 

"Os setores de esquerda, progressista, os setores democratas tem que se organizar", disse o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que pretender organizar um encontro com chefes de governo de países dito democratas para definir uma atuação coordenada para fazer frente ao crescimento da extrema-direita.

"Os setores de esquerda, progressista, os setores democratas tem que se organizar. Eu falei com Pedro Sánchez, falei com Macron, estou tentando ver se a gente consegue fazer uma reunião com os chamadas presidentes democratas por ocasião da Assembleia Geral das Nações Unidas para a gente definir uma estratégia de como vamos, a nível internacional, enfrentar o crescimento da extrema-direita e suas matizes", defendeu.

O presidente esteve com Sánchez e Macron no Brasil, em duas visitas de Estado feitas pelos europeus. A iniciativa ainda não foi confirmada, mas a intenção é que ocorra às margens da Assembleia Geral, em Nova York, em setembro.

Lula lembrou que em seus mandatos anteriores a América do Sul era 80% de presidentes progressistas, de esquerda e, na sua opinião, retrocedeu com o crescimento "da extrema-direita, da xenofobia, do racismo e da perseguição às minorias", e afirmou que o Brasil é "um pólo de resistência a isso tudo".

O crescimento da extrema-direita, afirmou, é um problema que afetou inclusive os Estados Unidos, antes visto como um "espelho fantástico" da democracia. "O que aconteceu nos Estados Unidos foi uma afronta à democracia", disse.

Em meio às atuais diferenças entre os países da América do Sul, Lula insistiu que estão tentando organizar mais um encontro do chamado "Consenso de Brasília" -- reunião de países que substitui a Unasul - durante a sua viagem ao Chile, em Maio. O encontro não está confirmado.

"Precisamos agir enquanto bloco. Se fizermos uma política de alianças, vamos respeitar as diferenças, mas fazer a economia crescer. Está muito difícil, mas temos que tentar", disse.

Lula comentou ainda as eleições na Venezuela e o fato de a oposição ter conseguido se reunir em torno de um candidato, o embaixador Edmundo González, citando que vai haver eleições, que devem ser acompanhadas por observadores internacionais.

"Fico torcendo para que a Venezuela volta à normalidade depois das eleições, que os Estados Unidos possam retirar as sanções", afirmou.

Ações do governo de Nicolás Maduro, como o impedimento da candidata substituta Corina Yoris, de ser registrada para o pleito, irritaram o presidente, que manifestou seu desagrado em críticas públicas à situação de Yoris, além de uma nota do Itamaraty, aprovada pessoalmente por Lula.

O governo brasileiro observa com atenção o processo eleitoral venezuelano, mas a avaliação é que o país jogou fora o chamado Acordo de Barbados, em que os EUA suspenderam sanções em troca de passos consistentes para um processo eleitoral democrático. Depois da suspensão dos direitos políticos de Maria Corina Machado, principal nome da oposição, e do impedimento de Yoris, os EUA retomaram as sanções contra a Venezuela.

As eleições venezuelanas acontecem em julho.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Dono do Porsche, pai de jovem que matou motorista em SP, é denunciado pela ex-mulher por tortura, agressão e ameaça


A modelo Eliziany Silva, de 48 anos, registrou dois boletins de ocorrência contra ele

(Foto: Reprodução)

 

A história do jovem rico Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que atingiu fatalmente com um Porsche o motorista de aplicativo m Ornaldo da Silva Viana, que trabalhava pelas ruas de São Paulo pela madrugada, ganhou novos desdobramentos: O pai do empresário —, é alvo de uma série de acusações feitas pela ex-mulher na Polícia Civil paulista. Fernando Sastre de Andrade, que carrega o mesmo nome do herdeiro, é o proprietário do veículo de luxo envolvido no acidente fatal.

De acordo com Ulisses Campbell, em sua coluna no jornal  O Globo, “a modelo Eliziany Silva, de 48 anos, registrou dois boletins de ocorrência contra ele, nos quais relata violência física, tortura, sequestro, ameaças e abusos psicológicos. Eliziany afirma ainda, embora o ex-enteado não tenha sido incluído nos relatos feitos à polícia, que já levou um soco no rosto do próprio Fernando Filho”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Haddad se reúne com senadores e tenta barrar PEC do Quinquênio, que pode custar R$ 82 bilhões em três anos


Ministro argumentou que seria temerário aprovar a PEC. Texto prevê aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para membros do Judiciário e Ministério Público

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Na noite desta terça-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), promoveu um encontro com 18 senadores com o intuito de evitar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio, segundo Julia Duailibi, do g1. O encontro aconteceu na residência do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e contou com a presença do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Durante a reunião, Haddad afirmou que seria temerário aprovar o texto da PEC do Quinquênio, enfatizando a importância de manter a estabilidade econômica. Segundo ele, notícias como o avanço desta PEC afetam a conjuntura econômica do país. O ministro da Fazenda aproveitou a reunião para destacar que a economia está apresentando melhorias. Ele apontou para a semana positiva em relação ao dólar, que recuou após uma sequência de altas.

Haddad também abordou as incertezas no cenário internacional, as quais impactam diretamente na economia do Brasil. Ele informou que se reuniu com representantes da agência de classificação de risco Moody's e que a agência deve divulgar em breve a nota de crédito do Brasil, a qual tende a ser influenciada por decisões de gastos tomadas pelo Congresso.

Durante a reunião, Haddad elogiou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e lembrou aos senadores da importância de manter o controle das contas públicas, destacando a necessidade de mostrar que o país está atento a essa questão.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio, que prevê aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para membros do Judiciário e do Ministério Público, já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e poderá ser levada ao plenário da Casa para votação em maio. Segundo cálculo feito pela Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle do Senado, o impacto total da proposta em apenas três anos poderia chegar a quase R$ 82 bilhões.

Fonte: Brasil 247

Ataque ao governo desviou R$ 2 milhões de compra de software para suposto comércio em Campinas

 

A polícia Federal segue suas investigações para apurar quais as identidades dos invasores do sistema de pagamentos da administração federal

Agentes da Polícia Federal
Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

 

A polícia Federal segue suas investigações para apurar quais as identidades dos invasores do sistema de pagamentos da administração federal, o Siafi, responsável pelos pagamentos do governo federal.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, os bandidos desviaram para a conta de um estabelecimento comercial em Campinas (SP) cerca de R$ 2 milhões originalmente reservados a um contrato do governo para manutenção de software.

A reportagem ainda indica que a empresa possui o cadastro fantasia de "Adonai Comércio" e é l cadastrada na Receita Federal como "comércio varejista de móveis". Há outras 15 funções secundárias, como venda de artigos de viagem, cosméticos, brinquedos e eletrodomésticos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo