quarta-feira, 24 de abril de 2024

Google proíbe impulsionamento de conteúdo político no Brasil a partir de 1° de maio

 

A empresa afirmou que atualizará a política de conteúdo político do Google Ads "para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país"

Google e link contra PL das Fake News (2630/2020)
Google e link contra PL das Fake News (2630/2020) (Foto: Reprodução)

 

O Google decidiu proibir a veiculação de anúncios políticos no Brasil nas eleições municipais de 2024 após o Tribunal Superior Eleitoral atualizar as regras para impulsionamento de propaganda eleitoral. Controlado pela Alphabet, a empresa afirmou que atualizará a política de conteúdo político do Google Ads "para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país".

De acordo com o TSE, esse tipo de propaganda é aquela que "versar sobre eleições, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, pessoas detentoras de cargos eletivos, pessoas candidatas, propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral". O teor do comunicado foi publicado no jornal O Globo.

A Justiça Eleitoral determinou que as plataformas digitais devem manter um repositório dos anúncios "para acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada". As empresas também devem deixar à disponibilização para consulta uma ferramenta "acessível e de fácil manejo, que permita realizar busca avançada nos dados do repositório" a partir de palavras-chave e nome dos anunciantes.

O Google afirmou que não terá como fazer a moderação desse tipo de conteúdo numa eleição que vai acontecer em mais de 5 mil cidades.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PT fica com relatoria da cassação de Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle

 

Os deputados Jorge Solla (BA), Joseildo Ramos (BA) e Jack Rocha (ES) estão na lista tríplice para analisar as acusações contra o parlamentar

Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

 

Parlamentares do PT ficarão responsáveis por decidir se o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) será cassado. A escolha foi anunciada nesta quarta-feira, 24, durante a reunião do Conselho de Ética da Câmara. O congressista foi apontado por investigadores da Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do município do Rio Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 num lugar sem câmeras na capital.

A deputada federal Rosângela Reis (PT-MG) foi sorteada na última semana como possível relatora, mas desistiu. No sorteio desta quarta, o deputado Jorge Solla (PT-BA) foi escolhido para compor a lista tríplice, que também é formada pelos deputados Joseildo Ramos (PT-BA) e Jack Rocha (PT-ES).

A petista foi a quarta parlamentar que desistiu da relatoria do processo contra Brazão. Os deputados Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Bruno Ganem (Podemos-SP) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) também pediram a retirada dos nomes.

Brazão foi citado na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de atirar na ex-vereadora carioca. O parlamentar foi preso no dia 24 de março junto com seu irmão, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e com o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.

A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Marielle denunciava a atuação de milicianos nas periferias do Rio. Investigadores apuram se exploração imobiliária ilegal foi um dos motivos para o assassinato.

Fonte: Brasil 247

Pobreza cai em 25 Estados e no DF em 2023, diz estudo

 

Estudo apontou que a ampliação do programa Bolsa Família contribuiu para esse fenômeno. (Foto: Reprodução)

A taxa de pobreza no Brasil caiu em 25 estados e no Distrito Federal em 2023, atingindo seu menor nível desde o início da série histórica em 2012, de acordo com estudo do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). O índice de pobreza nacional caiu de 31,6% em 2022 para 27,5% em 2023, uma queda significativa de 4,2 pontos percentuais.

O IJSN, órgão vinculado ao Governo do Espírito Santo, associou essa redução a diversos fatores, como a geração de empregos, o aumento da renda do trabalho, a ampliação do programa Bolsa Família, além de outros benefícios sociais concedidos pelos estados. O diretor-presidente do instituto, Pablo Lira, observou que, apesar do avanço, ainda há desafios importantes para reduzir as desigualdades regionais, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

“Por mais que a gente esteja reduzindo a pobreza no país, ainda há o desafio de conseguir diminuir as desigualdades regionais”, afirmou.

Pnad Contínua

O estudo analisou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o relatório, em termos absolutos, a população considerada pobre caiu de 67,8 milhões em 2022 para 59,2 milhões em 2023, uma redução de 8,6 milhões de pessoas, número equivalente à população de um estado como o Ceará.

Estados de destaque

A maior redução percentual na taxa de pobreza foi observada no Amapá, onde a taxa caiu 14,8 pontos percentuais, passando de 47,8% em 2022 para 33% em 2023. Outros Estados que tiveram quedas expressivas incluem Roraima (-9,5 pontos percentuais) e Amazonas (-9,3 pontos percentuais).

O Acre foi o único estado a registrar aumento na taxa de pobreza, subindo de 51,1% em 2022 para 51,5% em 2023, um aumento de 0,4 ponto percentual. Este resultado coloca o Acre entre os dois estados com a maior taxa de pobreza do Brasil, juntamente com o Maranhão, onde 51,6% da população vive abaixo da linha de pobreza.

Cédulas e moedas de Real. (Foto: Reprodução)

Por outro lado, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram as menores taxas de pobreza em 2023, com 11,6% e 14,4%, respectivamente. Em São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, a taxa de pobreza foi de 16,5%.

Linha de estudo

A linha de pobreza utilizada no estudo foi de R$ 664,02 per capita por mês, enquanto a linha de extrema pobreza foi definida como R$ 208,42 per capita por mês. No Brasil, a taxa de extrema pobreza também apresentou redução, caindo de 5,9% em 2022 para 4,4% em 2023. Em termos absolutos, a população considerada extremamente pobre caiu de 12,7 milhões para 9,5 milhões, uma redução de 3,2 milhões.

Alagoas teve a maior queda percentual na taxa de extrema pobreza, com uma redução de 4,3 pontos percentuais, passando de 13,2% para 8,8%. Outros estados com reduções significativas incluem Amapá (-3,9 pontos percentuais) e Paraíba (-3,7 pontos percentuais).

Apesar do avanço na redução da pobreza e da extrema pobreza, o IJSN ressalta que ainda há muito a ser feito para lidar com as desigualdades regionais e melhorar as condições de vida das pessoas. A taxa de extrema pobreza no Acre, por exemplo, permanece elevada, com 13,2%, a mais alta do país. O Rio Grande do Sul e Goiás apresentaram as menores taxas de extrema pobreza, com 1,3% cada.

Fonte: DCM

Moraes, Gilmar e Gonet vão a evento de empresária bolsonarista em Londres


Karim Miskulin e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O evento organizado pela empresária bolsonarista Karim Miskulin, que acontecerá em Londres entre quarta-feira (24) e sexta-feira (26), mobilizou autoridades do Judiciário, do governo Lula (PT) e do Legislativo, que participarão do evento realizando apresentações e contribuindo para os debates, conforme informações da Folha de S.Paulo.

O 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, promovido pelo Grupo Voto, presidido por Miskulin, contará com a presença dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, entre outros renomados nomes do cenário jurídico brasileiro, como o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Também estão confirmadas as participações do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e de representantes do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Além disso, o ex-presidente Michel Temer (MDB), os senadores Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Ciro Nogueira (PP-PI), e Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações do governo Jair Bolsonaro (PL) e atual gerente de relações institucionais do banco BTG Pactual, estão entre os participantes previstos.

Vale ressaltar que em 2022, antes da campanha eleitoral, o Grupo Voto organizou um almoço de Jair Bolsonaro (PL) com 135 empresárias e executivas no Palácio Tangará, em São Paulo. Miskulin, ao comentar sobre o evento organizado pelo ex-presidente na capital paulista, destacou que Bolsonaro, mesmo inelegível, “é o principal líder da direita brasileira”.

Empresária com contrato de R$ 4,4 mi com Apex é anfitriã de almoço com Bolsonaro | Lauro Jardim - O GloboKarim Miskulin e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Como será o evento?

A programação do evento começa com uma noite de homenagens nesta quarta-feira, seguida por dois dias de discussões no The Peninsula, um hotel de luxo situado em uma área nobre de Londres.

Serão realizados cinco painéis, cada um com diferentes participantes, além de cerimônias de abertura e encerramento. Cada debate terá uma duração aproximada de 1 hora e meia.

Por exemplo, o ministro Moraes participará de uma discussão sobre “Mecanismos de Aprimoramento do Processo Eleitoral”, junto com Ciro Nogueira e ministros do STJ.

Já Michel Temer, Paulo Gonet e o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, abordarão o tema “Papel do Judiciário para a Estabilidade Democrática”.

Outro ponto da agenda será “As Instituições na Defesa da Igualdade Social e Econômica”, com a participação de Andrei Rodrigues e Davi Alcolumbre.

Embora haja sessões do Supremo agendadas para quarta-feira (24) e quinta-feira (25), os ministros poderão participar remotamente.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Após intervenção de Lula, clima no Congresso melhora e abre espaço para pautas econômicas, avalia o governo

 

A equipe econômica do governo avalia que agora há espaço para aprovar a regulamentação da reforma tributária

Lula e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, no plenário da Câmara: reforma histórica para o país
Lula e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, no plenário da Câmara: reforma histórica para o país (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 A equipe econômica do governo federal avalia que o cenário para a aprovação da reforma tributária melhorou significativamente esta semana, com um clima mais positivo no Congresso Nacional, relata Valdo Cruz, do g1. A expectativa é que a regulamentação da reforma tributária, especialmente em relação ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), avance ainda neste ano. O primeiro projeto será encaminhado à Casa Civil, regulamentando os novos tributos, principalmente o IBS e a CBS, além dos impostos seletivos e a definição dos produtos da nova cesta básica.

De acordo com a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a articulação do presidente Lula (PT) junto aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi fundamental para abrir caminho para o avanço das propostas. Depois de Lula ter conversado com Lira no domingo, o presidente da Câmara recuou de seus ataques contra a articulação política do governo, em especial contra o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). Lira inclusive negou que vá promover pautas-bomba para o governo no Congresso. “Qual pauta-bomba foi plantada? Qual instabilidade para um governo ou para outro? Não há nenhum governo desde que eu cheguei à Câmara que tenha tido melhores condições para governar o país do que as dadas por nós”.

Após a Lei Geral do IBS, da CBS e do Imposto Seletivo, o governo pretende enviar, no mês de maio, o projeto que cria o comitê gestor, responsável pela distribuição entre estados e municípios da arrecadação. Posteriormente, será enviado o projeto criando o Fundo de Desenvolvimento Regional. A expectativa é que essas medidas impulsionem a economia do país e promovam uma distribuição mais justa dos recursos arrecadados.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Polícia prende influencers por fazerem propaganda de produtos de maconha na internet

 

De acordo com a investigação, o produto era importado do Paraguai, vindo dos Estados Unidos, escondido em potes de cera de depilação

Três influencers
Três influencers (Foto: Reprodução)

 

Policiais civis dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal prenderam sete pessoas nesta quarta-feira (24), por suspeita de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra saúde pública. Entre os detidos estão três influencers do Distrito Federal, que faziam propaganda de óleo de maconha para cigarros eletrônicos (vapes) no Instagram - Rhaynara Didoff, Letícia Susane Correia Castro e Elisa de Araújo Marden.

De acordo com a investigação da polícia, o produto era importado do Paraguai, vindo dos Estados Unidos, escondido em potes de cera de depilação. Entre os presos, estão os desenvolvedores das plataformas para a venda dos produtos. Um deles foi detido em Nova Iguaçu (PR).

O grupo contratava influenciadoras digitais de várias partes do país para a divulgação dos produtos nas redes sociais. O óleo de cannabis era comprado em nos Estados Unidos, depois ia para o Paraguai e entrava no Brasil por Foz do Iguaçu (PR). O destino era São Paulo, onde os criminosos manipulavam o insumo.

Fonte: Brasil 247

Governo quer adiar sessão que pretende analisar 32 vetos de Lula

 Temas sensíveis para execução do orçamento estão em jogo no Congresso

O Congresso deve se reunir nesta quarta-feira (24) para analisar 32 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a propostas aprovadas pelo parlamento. A sessão está marcada para as 19h. Mas líderes da base do governo articulavam, na noite desta terça (23), o adiamento da votação.


Isso porque temas sensíveis para a execução do orçamento estão em jogo. Se for derrotado, o governo será obrigado a cumprir um cronograma para liberação de emendas — gastos que deputados e senadores indicam para investir em seus redutos eleitorais, em forma de obras e projetos.


Apesar de a Presidência ter prometido, via decreto, a liberação de R$ 20,5 bilhões em emendas até junho, parlamentares reclamam que os recursos não estão sendo disponibilizados no ritmo acordado.


Além do cronograma, entre os vetos, há o corte de R$ 5,6 bilhões nas emendas indicadas pelas comissões do Congresso — que não são de execução obrigatória.


O governo já disse que aceita recompor cerca de R$ 3 bilhões, ou seja, um valor menor. Desta forma, essa modalidade de indicação ficará num patamar de R$ 14 bilhões.


Lula negou nesta terça que o governo tenha problemas de articulação política no Congresso.


Saidinhas


Está na pauta da sessão, projeto que acaba com a saída temporária dos presos, a “saidinha”, em feriados e datas comemorativas, como Dia das Mães e Natal.


Após votação no Congresso, o governo retomou duas possibilidades para o preso em regime semiaberto, que não tenha cometido crime grave ou hediondo:


  • visitar a família;
  • participar de atividades que contribuam para o retorno ao convívio social.

Durante a votação desta quarta, os parlamentares podem derrubar esses dois tipos de saidinha.


Outros temas


Outras leis podem ser alteradas, de acordo com a decisão dos parlamentares na sessão de vetos:


  • a que taxa apostas esportivas;
  • flexibilização do registro de agrotóxicos;
  • programa Pé de Meia, que prevê o pagamento de um incentivo financeiro mensal para alunos de baixa renda matriculados no ensino médio público;
  • a Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens;
  • Lei Orgânica das Polícias Militar e Civil;
  • há ainda na pauta vetos da gestão Jair Bolsonaro, que rejeitou, por exemplo o retorno do despacho gratuito de bagagem em voos.

Quando uma proposta é aprovada por Câmara e Senado, cabe à Presidência avaliar se torna a matéria lei, para que comece a valer. O presidente pode acatar apenas parte do texto e rejeitar as demais.


Após a rejeição (veto), uma nova rodada de votação acontece no Congresso, em que os parlamentares decidem se concordam ou não com as alterações promovidas pelo Executivo.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

A mando de Zambelli, hacker Delgatti criou alvará falso para soltar integrante de facção condenado a mais de 200 anos

 O objetivo, segundo a PGR, era “obter vantagem de ordem midiática e política” desmoralizando o sistema de Justiça

O hacker Walter Delgatti incluiu um falso alvará no sistema da Justiça para soltar um preso integrante da facção criminosa Comando Vermelho condenado a mais de 200 anos de prisão, informa o Blog da Julia Duailibi, no portal g1.


A informação consta em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que denunciou Delgatti e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Zambelli foi denunciada como mandante do crime.


De acordo com a PGR, Delgatti invadiu outro sistema da Justiça (o Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU) e incluiu um documento para libertar Sandro Silva Rabelo, o Sandro Louco, que está preso em Mato Grosso e é tido pela polícia local como um dos líderes da facção Comando Vermelho.


Sandro Louco cumpre mais de 200 anos de prisão por conta de 15 condenações. Entre os crimes cometidos estão homicídio, latrocínio, sequestro, porte de arma, roubo e organização criminosa.


À reportagem, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso confirmou que Sandro Louco permanece preso, mas não detalhou se o alvará chegou a constar no sistema ou em qual momento foi percebido que se tratava de um documento falso.

Delgatti também incluiu alvará para a soltura de três presos no Distrito Federal. A reportagem acionou o Tribunal de Justiça do DF mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.


“Os alvarás de soltura, portanto, foram elaborados a partir de invasão a sistema do CNJ. Não obstante terem sido gerados no âmbito do sistema competente, o conteúdo é falso, já que não houve o prévio regular procedimento interno, nem a assinatura real da autoridade competente”, diz a PGR, em denúncia contra Delgatti.


Segundo o órgão, Delgatti invadiu o site do CNJ “maneira livre, consciente e voluntária, sob comando da senhora Carla Zambelli” e “emitiu documentos ideologicamente falsos, com o fim de prejudicar valores juridicamente protegidos”.


Segundo o documento da PGR, Delgatti e Zambelli buscavam “obter vantagem de ordem midiática e política” por meio de um “projeto de desmoralização do sistema de Justiça”. O órgão aponta que o objetivo era causar danos ao funcionamento do judiciário, causando desconfiança por parte da população. A PGR diz que o movimento é semelhante ao que foi feito contra as urnas eletrônicas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Blog da Julia Dualibi, no G1

PF veta entrada no Brasil de suspeito ligado ao Hezbollah listado pelo FBI

 

O argentino Edgardo Ruben Assad, considerado de alto risco pelo "Terrorist Screening Center", teve autorização negada para entrar no país e foi encaminhado de volta ao Irã

Aeroporto
Aeroporto (Foto: Marcos Brindicci/Reuters)

 A Polícia Federal brasileira impediu nesta terça-feira (23), a entrada de Edgardo Ruben Assad, argentino identificado como figura de interesse pelas autoridades internacionais de segurança. Assad faz parte do banco de dados do FBI que lista suspeitos e potenciais terroristas, conhecido como "Terrorist Screening Center", com o status mais grave de "No Fly".

A medida foi tomada no Aeroporto de Guarulhos (SP), onde Assad foi barrado e teve sua entrada vetada no Brasil. Com autorização do Ministério da Justiça, foi determinado seu retorno ao Teerã, no Irã, seu local de origem. Embarcando em um voo da Qatar Airways com destino a Doha, Assad teve sua entrada negada também no México, segundo o jornal O Globo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Vereadora de Recife apresenta notícia-crime no STF contra Zambelli por crime de atentado à soberania


Para Liana Cirne, Zambelli apresentou pedido de impeachment contra Lula para atender a interesses do Estado de Israel

Carla Zambelli
Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/EBC)

 

A vereadora de Recife pelo PT e professora de Direito da UFPE, Liana Cirne, ingressou, ao lado do advogado Victor Fialho, com uma notícia-crime junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). Eles apontam atentado à soberania quando a parlamentar entrou com um pedido de impeachment contra o presidente Lula (PT), no que seria um gesto para atender ao interesse de um Estado estrageiro.

O documento protocolado no STF aponta detalhes de uma viagem realizada por Carla Zambelli a Israel, que durou cerca de 30 dias, em que foram firmados compromissos políticos. Em dezembro de 2023, a deputada, em vídeo publicado nas redes sociais, afirma que participou de um encontro com o líder do governo no Parlamento de Israel, Moshe Saada, e com a ministra de Inteligência de Israel para conversar sobre a guerra, em uma reunião fechada. Na reunião, ela teria assumido compromissos políticos com o Estado estrangeiro. Moshe Saada ficou mundialmente conhecido por suas afirmações de que "todos os habitantes de Gaza devem ser destruídos”.

Para Liana Cirne e Victor Fialho, há indícios de que os compromissos firmados por Zambelli com o Estado de Israel, além de invadir a competência privativa do presidente da República, configura crime contra a soberania nacional.

Para Liana, a deputada incita o conflito entre Israel e Brasil, por meio de ataques diretos ao governo brasileiro, reproduzindo, sem reservas, o teor bélico das acusações do governo israelense, que buscam vulnerabilizar a soberania nacional. “Ela protocolou o pedido de impeachment em fevereiro, e faz mais de 100 citações ao governo de Israel, repetindo as palavras em ipsis litteris do líder do parlamento em Israel, que faz inúmeras acusações diretas de que o Brasil estaria endossando a prática de terrorismo”, afirmou Liana Cirne.

Liana solicita que a deputada federal seja investigada e punida. “Ela trai o próprio país pela vantagem eleitoral de ser adversária política do governo Lula. Mas o que ela fez ultrapassa o campo da oposição. Então, com base em uma série de indícios, que eu e Victor Fialho pesquisamos, protocolamos junto ao STF uma notícia-crime para que ela seja investigada por atentado à soberania nacional. O que se fez não é oposição, foi traição aos direitos da pátria e, por isso, espero que ela seja punida”.

Fonte: Brasil 247

 

STF decide nesta quarta-feira futuro de Ednaldo Rodrigues na CBF

 

Supremo julga liminar de Gilmar Mendes que reconduziu presidente à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enquanto crise na entidade se aprofunda

Ednaldo Rodrigues
Ednaldo Rodrigues (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) estará sob os holofotes da comunidade esportiva e jurídica nesta quarta-feira (24), quando será decidido o destino de Ednaldo Rodrigues na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), destaca o Estadão. A decisão se concentra na manutenção ou revogação da liminar concedida por Gilmar Mendes que reconduziu Rodrigues ao comando da entidade, contrastando com a determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que o afastou em 7 de dezembro de 2023.

A possível queda da liminar implica em convocação de novas eleições na CBF, enquanto sua manutenção garante a permanência de Ednaldo até o término de 2026.

A atual crise na CBF remonta a uma ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que contestou uma assembleia geral realizada pela entidade em março de 2017, alegando irregularidades nas mudanças nas regras eleitorais. Com o afastamento do então presidente Rogério Caboclo em julho de 2021 por denúncias de assédio sexual, determinou-se judicialmente que toda a diretoria eleita com Caboclo deveria ser destituída, levando a um processo de reformulação interna na entidade.

Ednaldo Rodrigues, então presidente interino da Federação Baiana, assumiu interinamente a presidência da CBF. Antes de ser oficialmente eleito, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o MP-RJ e a CBF para conferir estabilidade à entidade. Sua eleição, sem oposição, ocorreu pouco depois, em março de 2022. Entretanto, em dezembro do mesmo ano, o TJ-RJ anulou o TAC e afastou Ednaldo da presidência da CBF.

Alegações de favorecimento e questionamentos sobre a legitimidade do acordo com o MP-RJ alimentaram a crise. Após o afastamento de Ednaldo, a Justiça nomeou José Perdiz de Jesus como interventor na CBF e deu prazo para convocação de novas eleições. Contudo, tanto a Conmebol quanto a Fifa não reconheceram a legitimidade de Perdiz como presidente temporário da CBF.

Ednaldo recorreu ao Superior Tribunal Judicial (STJ) para reverter seu afastamento, mas teve seu pedido negado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão

 

Jornalista denuncia funcionários da Record TV e diz ser vítima de assédio sexual e moral: “me trancaram na sala”

 

O jornalista ainda alega que a demissão também é parte das denuncias que fez sobre assédio sexual.

 

(Foto: Reprodução)

 

Elian Matte foi desligado da Record na tarde desta terça (23). O repórter havia denunciado o diretor de Recursos Humanos da emissora, Márcio Santos, por assédio sexual no ambiente de trabalho. 

O profissional, que estava na equipe do Câmera Record, estava afastado da Redação --atuando em home office após ter sido diagnosticado com síndrome de Burnout, mas relata que foi demitido mesmo com atestado. 

 “Chegando lá, ela [Angelica Balbin], falou que estava me desligando. Veio uma pessoa do RH, com uma papelada, pedindo pra eu assinar. Mas eu não assinei, pois fui orientado que não poderiam me demitir até julho, porque estou em tratamento de saúde, justamente por causa da Record”, contou o jornalista à Fábia Oliveira, em sua coluna no Metrópoles. Disse ainda que ao tentar sair do local, tentaram fechar a porta por fora, mas que conseguiu abrí-la. 

O jornalista ainda alega que a demissão também é parte das denuncias que fez sobre assédio sexual. Matte diz que o assédio do ex-diretor da Record começou com convites particulares em sua sala de reuniões.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

PGR quer correlacionar fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro à tentativa de golpe de Estado

 

Procurador-geral da República, Paulo Gonet vê ligação entre os dois casos e pediu novas diligências para ampliar a investigação

Jair Bolsoanro e ato golpista em Brasília
Jair Bolsoanro e ato golpista em Brasília (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou nesta terça-feira (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a ampliação das investigações sobre a falsificação de certificados de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) e aliados. Para uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Gonet requereu novas diligências. Em março, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e outras 15 pessoas por crimes como inserção de dados falsos no sistema de informação e associação criminosa. Na época, o relatório da PF apontou que a ordem para cometer a fraude partiu de Bolsonaro.

Segundo Ricardo Noblat, do Metrópoles, o pedido de Gonet visa determinar se o grupo responsável pela falsificação dos certificados estava planejando um golpe de Estado no Brasil para retornar ao país. A solicitação de uma investigação mais detalhada tem por objetivo justamente reunir provas para denunciar Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) também por tentativa de golpe.

A inclusão do elemento "golpe de Estado" representaria uma nova linha na investigação, correlacionando a falsificação do cartão de vacina com os eventos que levaram ao 8 de janeiro de 2023. Ao correlacionar os crimes, Gonet busca dar mais “peso” à gravidade dos delitos de Bolsonaro. Um julgamento e uma virtual prisão do ex-mandatário seriam, no caso do cartão de vacina, mais fracos no ponto de vista do debate público. O elemento do “golpe de Estado” daria mais peso à decisão.

A PGR também espera receber da PF um novo pedido de indiciamento de Bolsonaro e outros supostos criminosos no caso da venda de joias nos Estados Unidos. A expectativa é que o caso vire uma denúncia ao STF até meados de junho.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles