segunda-feira, 22 de abril de 2024

Ato bolsonarista em Copacabana reuniu 18% do público de SP e metade do 7 de Setembro de 2022

 Cálculo é do grupo de pesquisa ‘Monitor do debate político’, da USP

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a Praia de Copacabana, na manhã deste domingo, contou com a presença de 32,7 mil pessoas. O cálculo é do grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto. A margem de erro é de 12%, para mais ou para menos.


O público na orla carioca equivale a cerca de 18% dos 185 mil presentes na manifestação anterior organizada pelo bolsonarismo, em fevereiro, na Avenida Paulista (SP). Na comparação com o ato realizado no mesmo local de hoje no Sete de Setembro de 2022, durante a campanha presidencial, a concentração de agora corresponde a aproximadamente metade dos 65 mil manifestantes que se dirigiram a Copacabana naquela ocasião.


O grupo da USP produziu imagens aéreas entre 10h, horário do início da manifestação, e por volta de 12h30, quando Bolsonaro terminou de discursar, contabilizando o público presente com auxílio de um software. A contagem de 32.750 presentes foi computada no momento de pico, no auge do pronunciamento do ex-presidente, às 12h. Considerando a margem de erro, pode haver uma diferença de 3,9 mil pessoas para mais ou para menos.


De acordo com o Monitor, foram tiradas 35 fotos da orla de Copacabana a cada rodada, e nove delas foram selecionadas de modo a cobrir todo o espaço ocupado pelos manifestantes, sem sobreposição. Em seguida, cada imagem foi repartida em oito partes, sendo aplicada uma implementação do método Point to Point Network (P2PNet), que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma fotografia. A técnica tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo.


Utilizando a mesma técnica, os pesquisadores apontaram que o ato bolsonarista na Paulista contou com o maior número de apoiadores do ex-presidente desde as eleições de 2022, superando a marca anterior registrada justamente em Copacabana, no Dia da Independência daquele ano. Desde então, a manifestação de apoiadores do ex-presidente neste domingo é a sétima com presença estimada de maneira similar.


Apoiadores minimizam o número


A presença abaixo da registrada em São Paulo foi minimizada por aliados de Bolsonaro que estiveram em Copacabana. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do ex-presidente, participou do ato logo no início, ainda antes da chegada do principal nome do evento, uma vez que os dois estão proibidos de manter contato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).


— Natural (estar mais vazio). Uma praia dessa é difícil fazer encontro 10h da manhã. Talvez tivesse sido melhor fazer à tarde. Mas mesmo assim vai lotar — previu Valdemar ao deixar o local.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Ludmilla é acusada de intolerância religiosa em show no Coachella

 

Ludmilla foi acusada de intolerância religiosa por um vídeo exibido no telão em seu show

 Ludmilla foi acusada de intolerância religiosa por um vídeo exibido no telão durante seu show do último domingo (21) no Coachella, na Califórnia (EUA), quando a frase "Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas" surge no telão. 

Nas redes, ela se justificou: "Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar pra falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe. Hoje tiraram do contexto uma das imagens do vídeo do telão do show em Rainha da Favela, que traz diversos registros de espaços e realidades a qual eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado dele, e me colocando em uma posição que é completamente contrária à minha".

"Rainha da Favela apresenta a minha favela, uma favela real, nua e crua, onde cresci, mas infelizmente se vive muitas mazelas: genocídio preto, violência policial, miséria, intolerância religiosa e tantas outras vivências de uma gente que supera obstáculos, que vive em adversidades, mas que não desiste. Isso passa por conviver em um ambiente muitas vezes hostil, onde a cada esquina você precisa se deparar com as dificuldades da favela", explicou.

Fonte: Brasil 247

Advogado de Rogério Andrade renuncia defesa de bicheiro alegando “motivos éticos e divergências estratégicas"


André Callegari foi responsável pelo pedido de retirada de tornozeleira eletrônica no STF, concedido pelo ministro Kassio Nunes Marques

Rogério de Andrade
Rogério de Andrade (Foto: Reprodução (Globo))

 

No último sábado (20)l, um comunicado enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques revelou uma mudança significativa no caso do bicheiro Rogério Andrade. Seu advogado de defesa, André Callegari, renunciou ao caso, citando "motivos éticos" e "divergências estratégicas", destaca o g1.

A vitória recente de Andrade no STF, que resultou na derrubada de medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica, foi conduzida por Callegari. No entanto, a decisão de Nunes Marques causou espanto entre outros membros da Corte e gerou um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR), cujo destino agora é incerto após a renúncia do advogado.

Rogério Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade, foi preso em 2022 no âmbito da Operação Calígula, que investiga a exploração de jogos de azar e o pagamento de propina a policiais. Embora solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Andrade estava sujeito a restrições como o uso da tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Fernanda Montenegro aciona a Justiça para provar ao INSS que está viva


A instituição suspendeu, sem qualquer aviso ou justificativa, os pagamentos da veterada das telinhas em agosto de 2019.

(Foto: Reprodução)


Fernanda Montenegro trava uma luta contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O órgão federal “decretou” a morte da atriz em 2019 e deixou de pagar os benefícios aos quais ela tinha direito.

Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globoa luta na Justiça para que ela voltasse a receber corretamente a aposentadoria e a pensão deixada pelo marido, Fernando Torres, começou em 2022. De acordo com os autos, aos quais o jornalista teve acesso, a instituição suspendeu, sem qualquer aviso ou justificativa, os pagamentos da veterada das telinhas em agosto de 2019. E o fechamento das as agências bancárias fechadas, por conta da pandemia de Covid-19, impediram a prova de vida da beneficiária, exigida para a continuidade dos depósitos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Jogador confirma que ficou com Pabllo Vittar e sofre ataques homofóbicos

 

O tema viralizou após a cantora revelar, sem citar nomes, que havia ficado com um jogador de futebol

Pabllo Vittar
Pabllo Vittar (Foto: Divulgação/Pedrita Junckes)

 

Após Polidoro Junior, 27, assumir que ficou com Pabllo Vittar, 30, ele passou a receber vários ataques homofóbicos nas redes sociais neste domingo (21). O jogador de futebol confirmou a informação ao Léo Dias. "Cara, vi o que tu publicou lá. Não tem muito o que falar. A Pabllo, adoro ela, minha amiga, muito gostosa para deixar passar, né?", disse em áudio enviado ao jornalista.

O tema viralizou após a cantora revelar, sem citar nomes, que havia ficado com um jogador de futebol.

De acordo com Metrópoles, Polidoro é zagueiro, tem 27 anos e ficou conhecido por namorar a ex-A Fazenda Jojo Todynho. Jogando pelo time US Ivry, na França, o rapaz também se relacionou com Karol Conká.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Diante de atrito com o Congresso, Lula deve se reunir com Pacheco e Lira nesta semana

 

Encontro deve ocorrer em meio a uma escalada da crise na articulação do governo com o Congresso. Temor é de que o Planalto sofra novas derrotas no Legislativo

Da esq. para a dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira
Da esq. para a dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Reuters)

 

O Palácio do Planalto espera que a reunião entre o presidente Lula (PT) e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ocorra ainda nesta semana. A data, no entanto, ainda não foi marcada, segundo o jornal O Globo.

A decisão de promover o encontro foi tomada em meio a uma escalada da crise na articulação do governo com o Congresso. O auge foi o conflito entre Lira e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), criticado publicamente pelo parlamentar.

Aliados e auxiliares diretos do presidente passaram a temer que os problemas na relação entre os Poderes se aprofundem, com risco de novas derrotas no Parlamento. Interlocutores próximos ao presidente avaliam que o modelo em que o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), negocia com Lira, enquanto Padilha trata com os líderes partidários, não funciona.

Por isso, aliados enxergam a necessidade de Lula entrar em ação para alinhar os ponteiros. O presidente já havia feito esse movimento em fevereiro e no começo de março, momento em que atuou diretamente para azeitar a relação do governo com o Congresso na largada do ano legislativo.

A ofensiva para tentar melhorar a relação com os parlamentares deve incluir ainda reuniões do presidente com os vice-líderes do governo na Câmara e no Senado. No grupo, estão deputados e senadores de partidos com representação no Ministério, como MDB, PSD, PSB, União Brasil e PP. Assim, os encontros seriam uma forma de ampliar o contato direto de Lula com a base — haverá ainda uma nova rodada com os líderes.

O presidente e seus auxiliares definiram ainda que vão fazer uma mobilização para impedir a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece a volta do quinquênio, benefício dado a juízes e promotores a cada cinco anos com aumento de 5% do salário. Pelo plano traçado, governadores, inclusive de oposição, serão procurados para serem convencidos a atuarem contra o texto com o argumento de que o benefício poderia afetar os cofres estaduais e gerar efeito cascata sobre o salário de servidores.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Depois de Copacabana, aliados de Bolsonaro planejam mais quatro atos

 Com menos público no RJ do que em SP, entorno do ex-presidente pretende fazer ato em BH e sul do país

Depois de São Paulo e Rio de Janeiro, o entorno de Jair Bolsonaro traçou quais devem ser os novos endereços para as novas manifestações, informa Lauro Jardim, colunista do jornal O GLOBO.


A próxima, ainda sem data certa, é Joinville, maior cidade de Santa Catarina e localizada a uma hora de Balneário Camboriú e a três horas de Florianópolis.


Outra três cidades estão no radar também para futuras manifestações: Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba, mas ainda também sem detalhes de quando serão.


Um cálculo do grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, registrou a presença de 32,7 mil pessoas ontem em Copacabana. A margem de erro é de 12%, para mais ou para menos.


Esse público equivale a apenas 18% dos 185 mil presentes na manifestação anterior organizada pelo bolsonarismo, em fevereiro, na cidade de São Paulo.


O entorno de Bolsonaro reconhece que o público foi menor, mas justifica que o Rio tem um ponto de dificuldade, já que o evento concorre com a praia em um dia ensolarado.


A expectativa é de que se faça um ato maior em Joinville, que é mais bolsonarista, para tirar a imagem de que os atos bolsonaristas estão perdendo força de adesão.


Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo

Suborno à atriz pornô: julgamento que pode levar Trump à prisão começa a ouvir testemunhas e argumentos

 

Com o corpo de jurados formados para administrar o processo, o julgamento tem previsão de duração de cerca de um mês

Trump
Trump (Foto: REUTERS/Jim Bourg)

 

O julgamento de Donald Trump, que inaugura a marca do primeiro ex-presidente dos EUA a ser réu, passa a ouvir testemunhas e argumentos acusatórios nesta segunda-feira (22), em processo criminal sobre suposta fraude envolvendo pagamentos feitos à atriz pornô Stormy Daniels em troca de silêncio sobre caso extraconjugal. O caso ocorreu na véspera das eleições presidenciais de 2016.

Com o corpo de jurados formados para administrar o processo, o julgamento tem previsão de duração de cerca de um mês. Este é o primeiro de quatro julgamentos em que Trump é réu.

De acordo com G1, na última sexta-feira (19), o juiz que presidente o processo, Juan Marchan, conseguiu completar a formação do corpo de jurados —além dos 12 titulares do júri, foram escolhidos também 6 suplentes.

O juiz demorou quatro dias para selecionar os 18 entre cerca de 200 candidatos. Houve uma dificuldade inesperada na reta final da seleção: duas mulheres que haviam sido pré-selecionadas começaram a chorar no interrogatório final e foram trocadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Nísia sobrevive e sai fortalecida de visitas ao Congresso, avaliam governistas


À frente de um dos ministérios mais importantes e de maior orçamento do governo, a ministra já havia sido sabatinada por deputados federais na semana passada.

Ministra Nísia Trindade

Brasil de Fato - Pressionada desde que assumiu o Ministério da Saúde – e ainda mais intensamente no último mês –, Nísia Trindade resistiu sem grandes arranhões a uma sequência de audiências no Congresso Nacional. No dia 16, ela atendeu ao convite do colegiado da Comissão de Assuntos Sociais (CSA) do Senado, e teve nova oportunidade de apresentar aos parlamentares os principais projetos, metas e projeções da sua gestão, além de rebater acusações e fortalecer sua posição na arena política.

À frente de um dos ministérios mais importantes e de maior orçamento do governo, a ministra já havia sido sabatinada por deputados federais na semana passada. E não se deixou emparedar diante de questionamentos e acusações feitas por senadores da oposição – dos mais polidos, como se mostraram Alessandro Vieira (MDB) e Dr. Hiran (PP-RR), aos mais estridentes Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).

Foi justamente em um embate com a ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) que Nísia demonstrou sua versão mais contundente ao ser confrontada com insinuações de fraqueza. "A senhora está sendo sabotada no seu ministério? Tem controle de tudo o que está acontecendo ali, ministra? Está confortável em continuar neste cargo?", havia provocado a senadora de extrema direita, tentando impor uma lógica de que os indicadores seriam "tão ruins ou piores" dos que os dos ministros bolsonaristas.

"Eu me sinto honrada por ocupar esse ministério. Não há nenhuma hipótese de eu desistir desse trabalho. Quem é responsável pela minha nomeação é o presidente da República, que me convidou e, sempre que estiver nessa posição, estarei trabalhando pela missão maior do ministério, que é a defesa do SUS, a defesa dos cidadãos brasileiros, da sua saúde e das suas famílias", rebateu Nísia.

Ministra emite sinais e ganha apoios

A ministra reconheceu a dimensão de desafios como a extensão da crise sanitária no território Yanomami, a queda da cobertura vacinal e as campanhas de combate à dengue, e não se ateve apenas em mencionar as condições que encontrou e trabalha para reverter no Sistema Único de Saúde (SUS) e outros programas fundamentais. Também apresentou projetos de investimentos, novos programas, como o que visa ampliar o acesso a especialistas médicos, e explicou procedimentos amparados por sociedades científicas que seguem critérios técnicos.

"Nós começamos um processo de reverter a queda nas coberturas de vacina que tem como uma das suas explicações o negacionismo do governo passado. Isso é dado, isso é fato, e que repercute inclusive na vacinação de dengue mencionada aqui pela senadora Damares", disse Nísia.

Ela também aproveitou para dividir os louros do início da jornada no cargo: "Se não fosse a grandeza dos senadores e de todo Congresso Nacional que aprovou a PEC da Transição, nós não teríamos conseguido a retomada desses programas; alguns foram retomadas, e outros iniciam com inovações importantíssimas, como a estratégia do Complexo Econômico e Industrial da Saúde, lançada em setembro passado".

Confrontada sobre um suposto erro no repasse a Cabo Frio (RJ), cidade onde seu filho é secretário municipal de Cultura, Nísia negou que tenha havido qualquer favorecimento ou direcionamento. "Vinha, desde janeiro, parecer da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), aprovação dentro do ministério, e o que nós fizemos foi, não só em Cabo Frio, mas em todo Brasil, reparar danos históricos à saúde da população, independentemente do partido de seus governantes", ressaltou.

Com qualidades exaltadas até por senadores de oposição, a ministra da Saúde teve sua participação aprovada por governistas, como a senadora Teresa Leitão (PT-PE). "O depoimento dela (Nísia) aqui hoje foi exemplar. Muita segurança, muita calma e transmitiu, de fato, sem nenhum efeito pirotécnico, o que está sendo feito, com um nível de conhecimento técnico muito grande, consciência das dificuldades, mas também um compromisso com a superação dessas dificuldades", exalta.

Para o também petista Humberto Costa, que preside a Comissão de Assuntos Sociais e já liderou o ministério da Saúde, a ministra está sendo "absolutamente fiel" ao programa do governo e vem fazendo um bom trabalho. "Os que hoje fazem um movimento para a sua desestabilização não estão preocupados em melhorar a saúde da população brasileira, mas em ter controle político, especialmente sobre o Ministério da Saúde. E isso é inaceitável, então nosso apoio é integral", reafirma.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) também se solidarizou com Nísia, especialmente se comparada às escolhas "desastrosas" de Bolsonaro para a pasta. "Para mim, ela é a melhor ministra dentre todos que eu vi até hoje, desde os governos Fernando Henrique até agora no governo Lula, pelo seu preparo, pela sua seriedade, pela sua dedicação", disse o senador, que também contestou a própria finalidade dos seus pares na comissão. "Me preocupo quando aqui nas comissões marcam presença ministros diferenciados e que são maltratados e desrespeitados por senadores que não são de oposição ao governo Lula, são de oposição ao Brasil. Para eles, quanto pior melhor", acusou.

Machismo sempre à espreita

Bem-sucedida, doutora em Sociologia e mestre em Ciência Política, Nísia Trindade foi a primeira mulher a ser presidente da Fiocruz, onde chegou a ser condecorada por sua atuação durante a pandemia de covid-19. Em janeiro de 2023, tornou-se também a primeira mulher a assumir o cargo máximo do Ministério da Saúde.

Discreta, tem sua trajetória como gestora pública e pesquisadora reconhecida internacionalmente e sua produção consta em algumas das principais revistas científicas. Porém, isso não a blinda de ser vítima de misoginia e outros golpes baixos, conforme aponta a senadora Teresa.

"Não tenha dúvida de que, para nós mulheres, esses espaços são muito tóxicos. Eu acho que há uma carga, sem sombra de dúvida, de mal-querença, quando uma mulher assume um posto de comando. Eu acho que isso vai passar, porque isso também é mote, isso também é uma estratégia que a oposição tem usado. Na insuficiência política e na dificuldade de mostrar erros, tudo é amplificado. E quando se trata de uma mulher, mais amplificado ainda", constata.

Humberto Costa também enxerga um traço de discriminação pela questão de gênero, mas avalia que a continuidade do trabalho de Nísia à frente da pasta vai romper quaisquer resistências. "Acredito que o tempo também vai fazer com que ela possa lidar melhor com algumas questões políticas. São muito mais pretextos para essa desestabilização do que propriamente em críticas que tenham fundamentos", conclui.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

 

Ipec: Educação é a área do governo Lula com melhor avaliação

 

A área da Educação foi a única a receber mais avaliações positivas do que negativas em levantamento do Ipec

Presidente Lula participa da inauguração do IMPA Tech, no Rio de Janeiro/RJ
Presidente Lula participa da inauguração do IMPA Tech, no Rio de Janeiro/RJ (Foto: Ricardo Stuckert)

 Pesquisa realizada pelo Instituto Ipec e divulgada neste domingo (21) revelou como os eleitores avaliam a atuação do governo Lula (PT) em diferentes áreas, relata a CartaCapital. O estudo destaca pontos fortes e fracos do governo, conforme a percepção dos entrevistados.

A área da Educação foi a única a receber mais avaliações positivas do que negativas. Cerca de 38% dos entrevistados consideraram a atuação do Ministério da Educação como ótima ou boa, enquanto 31% a julgaram como ruim ou péssima e 28% classificaram como regular. Nos últimos meses, a pasta comandada pelo ministro Camilo Santana apostou no programa "Pé-de-Meia", que dá incentivo financeiro a alunos de baixa renda matriculados no Ensino Médio. Além disso, o lançamento de novas obras de Institutos Federais e Escolas em Tempo Integral destacou positivamente o Ministério da Educação.

Por outro lado, o combate à inflação foi a área com pior avaliação. Cerca de 46% dos entrevistados julgaram as medidas do governo para conter o aumento dos preços como ruins ou péssimas, enquanto apenas 23% consideraram a atuação como boa ou ótima. Neste período, o preço do setor de alimentos e bebidas teve alta, além do reajuste dos preços dos planos de saúde. Isso ocorreu apesar da inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses — de 3,93% até março — estar abaixo do teto da meta.

As ações de saúde e segurança pública também foram mal avaliadas. Pelo menos 42% dos entrevistados consideram a atuação do governo em ambos os setores como ruim ou péssima. Para 30% das pessoas, as medidas foram regulares e outros 29% avaliaram como boas ou ótimas.

O Instituto Ipec entrevistou 2 mil eleitores de 129 municípios entre 4 e 8 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

"Criou seis filhos, nunca roubou": parentes defendem suspeita de levar "tio Paulo" ao banco

Familiares de Érika de Souza Vieira Nunes defenderam no programa Fantástico, da Globo, que ela passava por problemas psiquiátricos

Mulher com um cadáver de um idoso (RJ)
Mulher com um cadáver de um idoso (RJ) (Foto: Reprodução)

 Familiares de Érika de Souza Vieira Nunes defenderam no programa Fantástico, da Globo, que ela passava por problemas psiquiátricos. A mulher está presa preventivamente, suspeita de levar o tio idoso, Paulo, morto para sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu, Rio de Janeiro.

“Minha mãe criou os seis filhos e nunca precisou roubar e enganar ninguém. Minha mãe sempre foi a nossa melhor inspiração”, disse Lucas Nunes, filho de Érika ao programa. A família apresentou laudos que apontavam quadros de depressão, uso de remédios controlados e indicação para internação psiquiátrica nos últimos anos.

“Ela não aceitou que ele poderia estar desfalecido”, disse a advogada Ana Carla de Souza Correa. 

A polícia rebate a versão e acredita que Érika tentou cometer uma fraude bancária usando o tio morto para sacar o empréstimo, No entanto, nas redes sociais, advogados afirmam que a prisão preventiva é abusiva.  O delegado Fábio Souza, responsável pelo caso, indicou que a mulher tentou fazer crer que o homem estava vivo ao conversar com ele, mesmo sem receber nenhuma resposta. Ela foi indiciada por furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.

Fonte: Brasil 247

 


MST quer chegar a 50 ocupações até o fim do 'Abril Vermelho'

 Objetivo é pressionar o governo federal a acelerar a reforma agrária no país

MST
MST (Foto: MST/Matheus Alves)

 

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou ao Metrópoles que pretende duplicar o número de ocupações de terra até o fim do mês de abril. A meta é ultrapassar 50 ocupações para pressionar o governo federal a acelerar a reforma agrária no país.

Até a última sexta-feira (19), o balanço divulgado pelo grupo contabilizava 26 ocupações de terra e cinco novos acampamentos instalados, com ações realizadas em 18 estados e no Distrito Federal. No domingo (21), ocorreu mais uma ocupação, dessa vez no município de Miguel Leão, no Piauí.

As atividades integram uma série de ações realizadas em todas as regiões do Brasil durante o "Abril Vermelho" — mês em que o movimento relembra o assassinato de 21 trabalhadores rurais, ocorrido em 17 de abril de 1996, em Eldorado do Carajás, no sul do Pará.

Em comunicado oficial publicado na segunda-feira (15), o MST ressaltou que as ações têm como objetivo "cobrar a realização da reforma agrária, em memória aos 28 anos das mortes dos mártires de Eldorado do Carajás e celebrar os 40 anos de lutas do MST".

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles



Lula lança 'Desenrola' para pequenos negócios e programa de estímulo ao crédito nesta segunda

 

Governo também vai anunciar empréstimos para abertura ou fortalecimento de negócios administrados por pessoas inscritas no CadÚnico

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta segunda-feira (22) a medida provisória (MP) que vai criar um novo programa de crédito para micro e pequenos empresários, além de um Desenrola para pessoas jurídicas renegociarem dívidas.

A medida também incluirá a possibilidade de beneficiários do Bolsa Família captarem financiamentos e se formalizarem como Microempreendedores Individuais (MEIs), informa o jornal O Globo.

Ao menos 25 milhões de CNPJs serão beneficiados com o programa de financiamento facilitado e de renegociação. Entre as linhas de crédito, uma será para micro empresários já formalizados.

Segundo o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, o programa funcionará de forma semelhante ao Desenrola Brasil, que renegociou dívidas de mais de 14 milhões de pessoas físicas.

Na última semana, em um evento no Rio de Janeiro, França declarou que as empresas que financiarem os débitos pelo Desenrola terão até seis meses de carência — período no qual não há pagamento de parcelas. Ele não informou qual será o limite de parcelamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 4


Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 680,90


A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (22) a parcela de abril do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,90. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,89 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,19 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 130 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 120 mil de famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,68 milhões de famílias estão na regra de proteção em abril. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,87.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Abril 2024
Arte Agência Brasil

Arte Agência Brasil


Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. O valor foi mantido em R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,8 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Agência Brasil