domingo, 21 de abril de 2024

Flopou: Bolsonaro reúne 32 mil em Copacabana; 18% de SP e metade do 7/9 de 2022

 

Imagem aérea feita com drone mostra a movimentação em Copacabana para ato bolsonarista. Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

O ato convocado por Jair Bolsonaro na Praia de Copacabana flopou e atraiu cerca de 32,7 mil pessoas, segundo estimativas do grupo de pesquisa “Monitor do debate político” da USP. Esse número representa aproximadamente 18% do público da manifestação anterior em São Paulo e aproximadamente metade do evento realizado no mesmo local em 7 de setembro de 2022.

O grupo da USP utilizou imagens aéreas e um software para contabilizar o público presente entre 10h e 12h30. O pico de participação ocorreu durante o discurso de Bolsonaro ao meio-dia. Com uma margem de erro de 12%, estima-se que a presença poderia variar em até 3,9 mil pessoas.

De acordo com os pesquisadores, foram tiradas 35 fotos da orla de Copacabana a cada rodada, sendo selecionadas nove delas para cobrir todo o espaço ocupado pelos manifestantes. A técnica de análise utilizada, chamada de Point to Point Network (P2PNet), identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma fotografia, com precisão de 72,9% e acurácia de 69,5%.

Apoiadores do ex-presidente participam de ato no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

Comparativamente, o ato na Paulista registrou o maior número de apoiadores de Bolsonaro desde as eleições de 2022, superando a marca anterior em Copacabana no Dia da Independência. Desde então, é a sétima manifestação com presença estimada de maneira similar.

A presença abaixo do esperado em Copacabana foi minimizada por aliados de Bolsonaro. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, participou do ato no início, antes mesmo da chegada do ex-presidente, já que os dois estão proibidos de manter contato por decisão do STF.

Fonte: DCM

“Quem responde a inquérito por ser ladrão de joias que pertencem ao povo é você, inelegível”, rebate Gleisi Hoffmann

 

Gleisi enfatiza que Bolsonaro “foi declarado inelegível porque violou a lei e apostou que ficaria impune”

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), rebateu os ataques de Jair Bolsonaro (PL) feitos durante ato no Rio de Janeiro, neste domingo (21).

Em cima do trio elétrico num ato que frustrou as expectivas da extrema direita, Bolsonaro chamou o presidente de “o maior ladrão da história do Brasil” e voltou a defender anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

“Quem responde a inquérito, com provas materiais e testemunhos claros, por ser ladrão de joias que pertencem ao povo brasileiro é você, inelegível. Assim como responde por fraude e conspiração para roubar o resultado da eleição”, afirmou a parlamentar nas redes sociais.

Gleisi enfatizou ainda que Bolsonaro “foi declarado inelegível porque violou a lei e apostou que ficaria impune”.

“A palavra ‘mito’ tem muitos significados e sinônimos. O que melhor se encaixa na personalidade e na trajetória de Jair Bolsonaro é o mais simples de todos: ‘mentira’”, completou.

Fonte: Brasil 247

Junior da Femac emite nota de pesar pela morte da pioneira Maria Aparecida Campoy

 

O prefeito Junior da Femac emite nota de pesar pelo falecimento da pioneira de Apucarana, Maria Aparecida Henrique Campoy, aos 93 anos. Ela estava internada no Hospital da Providência e morreu na tarde deste domingo (21).

“Maria Aparecida é mãe do colunista político Curisco Campoy a quem manifestamos nossos sentimentos e aos demais familiares. Deus conforte o coração de todos neste momento de dor”, manifesta Junior da Femac.

Segundo Curisco, a mãe não tinha problemas de saúde. Na quinta-feira (18), ela passou mal e foi hospitalizada no “Providência”. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Natural do estado de São Paulo, Maria Aparecida chegou em Apucarana em 1948. Dois anos depois se casou com o cerealista Pedro Pio Campoy.

Maria Aparecida deixa três filhos, cinco netos, três bisnetos e um vasto círculo de amigos. O velório será partir das 17h30 na Capela Central de Apucarana. O sepultamento acontece às 9 horas de segunda-feira (22) no Cemitério da Saudade.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ruralistas avançam pacote de projetos contra o MST com 17 proposições na Câmara

 A bancada dos latifundiários e seus apoiadores se mobiliza para criminalizar movimentos sociais do campo

A Câmara dos Deputados teve, nos últimos dias, avanços relevantes na tramitação de projetos de lei (PL) contrários à ocupação de terras feita por movimentos sociais do campo. As ações, encabeçadas pela bancada do agro, ocorrem em paralelo à jornada de luta do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pela reforma agrária durante o mês de abril. O período é chamado de “Abril Vermelho” por militantes do grupo.


Um projeto que visa frear o avanço das ocupações de terra tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e chegou a ser incluído na pauta da semana. Além disso, um segundo PL sobre o assunto teve urgência aprovada no plenário da Câmara. As pautas fazem parte de um pacote com 17 proposições “anti-invasão”, impulsionadas pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), formada por latifundiários e seus apoiadores.


O avanço é fruto de mobilizações da bancada ruralista, que critica as ações realizadas pelo MST ao longo da semana. Segundo o movimento, em abril, foram realizadas 24 ocupações de terras e montagem de acampamentos em 11 estados do país.


A escalada das leis ruralistas no Congresso tem como pano de fundo o lançamento de um programa do governo federal para destinação de terras à reforma agrária no Brasil. Divulgada na última segunda-feira (15/4) com o nome de Terra da Gente, a iniciativa cria prateleiras de terras, ou seja, conjuntos de áreas que podem ser disponibilizadas para o assentamento de famílias de agricultores.


A iniciativa traz alternativas à tradicional desapropriação de terras para a aquisição de imóveis que serão destinadas à reforma agrária. A estimativa é que 295 mil famílias possam ser atendidas até 2026.


Além disso, o governo anunciou R$ 520 milhões para a aquisição de terras para a política agrária, sendo R$ 383 milhões direcionados ao assentamento de pequenos agricultores e R$ 137 milhões destinados a investimentos em territórios quilombolas.


Atrito com Lira


A inclusão de pautas contra a ocupação de terras, no radar da Câmara, também ocorre em meio a um atrito entre o governo federal e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No início da semana, Wilson César Lira, primo do deputado, foi exonerado do cargo de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas — que já era uma reivindicação do MST. Lira não teria sido avisado previamente da decisão e não gostou da medida.


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, conversou com o presidente da Câmara e disse que ele poderia indicar um substituto para o cargo.


O movimento de Teixeira não foi suficiente para reduzir a tensão: na noite de terça-feira (16/4), o plenário da Câmara aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei (PL) nº 895/23, que acaba com benefícios, auxílios, inclusão em programas sociais federais e nomeação em cargos públicos para ocupantes de propriedades rurais. O texto tem autoria do deputado Zucco (PL-RS), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST em 2023.


De acordo com líderes da base governista, ouvidos sob reserva pela reportagem, não houve acordo prévio com Lira para a votação da urgência desse projeto. O tema chegou a ser debatido em reunião com lideranças partidárias, mas a análise da urgência pegou o governo de surpresa.


A situação chegou a ser duramente criticada pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). “Isso não pode acontecer, é quebra de acordo, é ruim para o funcionamento do parlamento”, disse em plenário.


Outros projetos


Além do projeto que teve a urgência aprovada em plenário, nova pauta está na mira da bancada do agro. É o PL nº 8.262/17, que autoriza proprietários de terra a pedirem apoio de forças policiais para a retirada de trabalhadores rurais que promovam ocupações, mesmo sem ordem judicial.


O texto tramita na CCJ, comissão presidida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), integrante da bancada ruralista. A matéria não foi votada porque houve um pedido de vista coletivo, mobilizado pela base governista.


O pacote da bancada do agro com 17 proposições também conta com as seguintes pautas de destaque:


  • PL nº 3.768/21: amplia a participação dos municípios nos processos de regularização fundiária;
  • PL nº 1.198/23: eleva a pena de detenção para o crime de esbulho possessório;
  • PL nº 4.128/23: obriga movimentos sociais a ter CNPJ.

Mobilização


Procurado pela reportagem, o presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que aguarda a aprovação das propostas, assim que elas forem pautadas por Lira. Ele acusa o governo federal de ser “conivente” com movimentos de ocupação de terras.


“Não aceitaremos a normalização desses crimes e a fragilização do direito de propriedade. O que adianta fazer churrasco para se aproximar do setor e atacar frontalmente a atividade agropecuária? Aparelhar cargos federais com representantes de movimentos criminosos? A paz no campo é a nossa prioridade”, afirmou.


Na próxima quarta-feira (24/4), o grupo fará uma mobilização na Câmara “em homenagem ao agronegócio nacional”. Segundo o deputado Zucco, o objetivo é “reafirmar a importância do direito de propriedade e da segurança jurídica no campo”.


Enquanto representantes do agro tentam avançar na pauta, partidos ligados ao MST buscam estratégia para atrasar a tramitação do texto. Deputados ligados ao PSol, ouvidos sob reserva pela reportagem, afirmaram que a estratégia será de obstruir as pautas, tanto na CCJ, quanto no plenário. O objetivo é atrasar ao máximo a votação das propostas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

Pesquisa Ipec: gestão de Lula tem educação com saldo positivo; inflação é área com pior avaliação

 42% dos brasileiros acreditam que atuação do governo nas áreas de segurança e saúde é ruim ou péssima

Em um momento no qual o governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta baixa popularidade, dados de nova pesquisa do Ipec mostram que, dentre oito áreas da gestão petista, apenas a educação obtém mais avaliações positivas do que negativas. Já em relação aos demais segmentos, os que mais se revelam como pontos de atenção para o Palácio do Planalto são o controle da inflação, a segurança pública, a saúde e o combate ao desemprego.


A atuação do governo na área da educação tem resultados considerados “bons” ou “ótimos” por 38% da população, contra 31% que os avaliam como “ruins” ou “péssimos”. São 28% os que classificam os esforços do Executivo federal nesse aspecto como “regulares”.

Pesquisa Ipec — Foto: Editoria de Arte / Ipec

Pesquisa Ipec — Foto: Editoria de Arte / Ipec

A área comandada pelo ministro Camilo Santana tem a seu favor o programa Pé-de-Meia, que dá incentivo financeiro a alunos matriculados no ensino médio e já se posta como uma das principais marcas do terceiro mandato de Lula na Presidência. O programa beneficia a população de baixa renda, justamente o grupo que melhor avalia a gestão da educação: entre quem vive com até um salário mínimo por mês, 50% aprovam os rumos do país na área, enquanto 25% reprovam.


Inflação é vilão n° 1


Já a abordagem do governo frente ao aumento dos preços é “ruim” ou “péssima” para 46% dos entrevistados, o dobro do percentual dos que a consideram “boa” ou “ótima” (23%). Outros 28% disseram avaliar o desempenho do Executivo federal como “regular”.


A despeito de a inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses (de 3,93% até março) estar abaixo do teto da meta, a percepção de que serviços e produtos estão mais caros permeia todos os estratos da população. Dentre os mais ricos, que ganham acima de cinco salários mínimos por mês, 59% acham que o governo vai mal no controle da inflação. A taxa é menor entre os mais pobres (37%), mas mesmo nesse grupo a insatisfação também supera o percentual dos que veem um “bom” ou “ótimo” desempenho do governo.

Pesquisa Ipec analisa percepções sobre a inflação — Foto: Editoria de Arte / Ipec

Pesquisa Ipec analisa percepções sobre a inflação — Foto: Editoria de Arte / Ipec

Márcia Cavallari, CEO do Ipec, avalia que mesmo que os indicadores expressem que há melhora em relação ao fim do governo anterior de Jair Bolsonaro, os resultados até aqui não foram suficientes para atender às expectativas criadas nas eleições.


Frente à crise de imagem decorrente da fuga de dois presos (só recapturados após 51 dias) da Penitenciária Federal de Mossoró, a segurança pública é mal avaliada por 42% dos brasileiros. É o mesmo percentual dos que consideram “ruim” ou “péssima” a atuação do governo na saúde, área comandada pela ministra Nísia Trindade — que enfrenta uma epidemia de dengue e é hoje o principal alvo do Centrão na Esplanada.


Os novos resultados aferidos pelo Ipec se somam a uma maré ruim para o governo Lula em termos de aprovação popular. A pesquisa de março feita pelo instituto que sucedeu o Ibope mostrou que, pela primeira vez desde a posse do petista, a parcela dos brasileiros que aprovam a atual gestão (33%) equivale estatisticamente à dos que o reprovam (32%).


Visando interromper a série de quedas na popularidade, o presidente realizou no mês passado sua primeira reunião ministerial no ano para cobrar mais entregas e uma melhora na comunicação do governo. O Planalto lançou este mês uma campanha publicitária com o slogan “É bom pra todo mundo”, conforme havia antecipado o colunista Lauro Jardim. As peças dessa ofensiva de marketing furaram a fila da campanha com o mote “Fé no Brasil”, que estava sendo engendrada com foco no público evangélico.


Pesquisa Ipec analisa efeitos da inflação — Foto: Editoria de Arte / Ipec

Pesquisa Ipec analisa efeitos da inflação — Foto: Editoria de Arte / Ipec

— Comunicar não é a solução. A população tem que sentir no bolso que a situação está melhor. E, para mudar essa percepção, o efeito tem que ser longo e duradouro. Não é imediato — avalia Cavallari.


O otimismo dos brasileiros em relação à economia do país, mostra o Ipec, já foi maior. Hoje, 40% das pessoas acham que a situação econômica estará melhor daqui a seis meses, enquanto 31% são pessimistas quanto a isso. Quando o mesmo questionamento foi feito em setembro do ano passado, 51% diziam acreditar na melhora, contra 27% que projetavam piora.


— As expectativas em relação à situação econômica do país são positivas, mas bem menores do que já foram. É necessário que essa expectativa se consolide para que possa haver uma reversão da tendência observada até aqui. A população precisa de resultados concretos perceptíveis no seu dia a dia — diz a CEO do Ipec.


Os preços dos alimentos são, ao lado das contas de consumo, os que mais assustam a população. Para 79% dos entrevistados, o custo da comida aumentou nos últimos meses, enquanto 76% dizem que o valor da fatura da água, da luz ou do gás subiu. Também há percepção majoritária de que houve alta nos preços de combustíveis e aluguéis recentemente.


Essa percepção negativa em relação à trajetória dos preços surte efeitos práticos na hora de fazer a economia girar. Segundo o Ipec, 89% dos brasileiros dizem que agora pesquisam mais os preços antes de fazer compras, e 61% afirmam que adiaram planos mais caros nos últimos meses. Dois terços (69%) também declaram ter trocado produtos que costumavam comprar por outros mais baratos.


Eleitor nem-nem é crítico


A pesquisa mostra que a maioria dos eleitores que declaram ter votado nulo ou em branco no segundo turno da última eleição presidencial considera que a situação econômica do país está igual ou pior que há seis meses.


Nesse grupo, 41% avaliam que a economia andou de lado nos últimos seis meses, enquanto 37% acham que houve piora. Considerando a margem de erro, os dois grupos são estatisticamente equivalentes. Outros 19% acreditam que a economia melhorou no período.


Já lulistas e bolsonaristas divergem também nesse ponto. Para 66% dos que apoiaram Bolsonaro, a economia está pior, e 9% apontam melhora. Entre lulistas, as taxas praticamente se invertem: 10% admitem deterioração do quadro econômico, enquanto 60% dizem que a economia está melhor.


O Ipec entrevistou 2.000 eleitores de 129 municípios entre 4 e 8 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Lindbergh Farias: "O golpismo, a devoção a ditaduras militares e o ódio estão no DNA do bolsonarismo"

 O deputado federal Lindbergh Farias repudiou os ataques de parlamentares trumpistas contra a soberania brasileira aplaudida por bolsonaristas

Lindbergh Farias
Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Lindbergh Farias (PT-RJ) no X - Imaginem se parlamentares brasileiros tivessem divulgado um “relatório” acusando juízes da Suprema Corte estadunidense de “censura” e “ditadura”, com base em mentiras, informações propositalmente truncadas, e sustentado em documentos sigilosos dos EUA? Não seria isso considerado escandaloso, naquele país? Não haveria consequências?

Mas foi exatamente isso o que os parlamentares trumpistas fizeram contra o Brasil.

No entanto, a extrema-direita bolsonarista aplaude essas agressões que os parlamentares trumpistas e Elon Musk, um confesso defensor de golpes de Estado, estão cometendo contra as instituições democráticas do Brasil.

Afinal, a intenção dessa turma “libertária” é a de impor sanções contra o Brasil, com a alegação disparatada de que o nosso país seria uma “ditadura”. Uma acusação curiosa e cínica, vinda de quem, há muito pouco tempo, tentou dar um golpe no Brasil. Até mesmo viajam, com dinheiro público, para defender essa traição no exterior. O objetivo último, obviamente, é intentar, de novo, o golpe fracassado. Não desistem e nunca desistirão dos golpes e da ditadura. 

Não tem jeito. O golpismo, a devoção a ditaduras militares, o elogio à tortura, o ódio, a intenção de destruir os discordantes e o uso desavergonhado das mentiras estão no DNA do bolsonarismo, que nunca escondeu sua aversão à democracia e às suas instituições civis.

De onde se espera, daí é que sai tudo mesmo. Como na famosa fábula, o escorpião bolsonarista sempre envenenará e intentará matar a rã da democracia que o carrega nas costas.

Fonte: Brasil 247

 

Haddad estima arrecadação de R$ 6 bilhões com dividendo extra da Petrobras

 

Decisão sobre dividendos da Petrobras dividiu o governo Lula

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)

 

O Ministério da Fazenda estima que o governo receberá uma receita adicional de R$ 6 bilhões com a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras aos acionistas. A União, como acionista majoritária, também receberá uma parcela do pagamento. A decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração da empresa na última sexta-feira, onde foi definida a liberação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido retidos. Se aprovado em assembleia, o pagamento de metade dos dividendos fará a Petrobras distribuir quase R$ 22 bilhões ao mercado, segundo reportagem do Globo.

A liberação dos dividendos surge em um momento oportuno para o governo, com a equipe econômica enfrentando um aumento constante de despesas e pouca disponibilidade do Congresso Nacional para promover cortes de gastos. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta atingir o déficit zero neste ano. No entanto, houve discordância interna. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, era contra o pagamento aos acionistas neste momento, preferindo reservar o dinheiro para investimentos. Na última terça-feira, o governo anunciou uma mudança na meta fiscal de 2025, que caiu de um superávit de 0,5% do PIB para déficit zero. Haddad tem dito que o cumprimento da meta fiscal depende da aprovação de propostas que minimizem os gastos públicos, e não apenas daquelas que geram receita, como ocorreu em 2023.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Globo

 

CazéTV demite influencer que associou o Palmeiras ao nazismo

 

O influenciador Lil Vinicin. Foto: Reprodução

A CazéTV demitiu neste sábado (20) o influenciador digital Lil Vinicinho devido a uma postagem na rede social X (antigo Twitter) em que ele associou a Sociedade Esportiva Palmeiras ao nazismo.

“A CazéTV não compactua com qualquer forma de preconceito. O respeito à diversidade é um valor inegociável”, posicionou-se o canal. “Informamos que o influenciador Vinícius Moraes fez algumas participações pontuais em nossas transmissões, mas não faz parte do nosso quadro de colaboradores.”

A decisão foi tomada depois de o clube considerar a possibilidade de processar Vinicinho por chamá-lo de “nazimeiras”.


O posicionamento do canal:

Fonte: DCM

Conheça o cronograma da PF para os indiciamentos de Bolsonaro e seus e aliados


Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Cristobal Herrera/EFE

 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados deverão ter um indiciamento por mês até o final do primeiro semestre deste ano, segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

De acordo com o planejamento da Polícia Federal (PF), Bolsonaro e sua gangue golpista serão indiciados em maio e em junho. A corporação acredita que até maio o inquérito sobre a venda das joias da Arábia Saudita será finalizado.

Para junho, a PF prevê o fim do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-chefe do Executivo e aliados.

Nesta quinta-feira (25), uma equipe da PF viajará aos Estados Unidos em busca de mais informações sobre a venda das joias sauditas. A equipe será composta por um delegado e um agente.

O roteiro de investigações inclui diligências nas cidades de Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova York (NY).

Durante as investigações, os agentes da PF serão acompanhados por agentes especiais da polícia norte-americana e usarão a estrutura do FBI, que colabora na investigação por meio de uma cooperação internacional.

Com as informações obtidas, a PF espera concluir o inquérito em maio e prosseguir com o pedido de indiciamento.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

BTG demite diretor jurídico por suspeita de falsificação de diploma e falta de OAB


Edifício do BTG. (Foto: Reprodução)

 O BTG Pactual demitiu um funcionário por suspeita de fraude em diploma. O banco de investimentos identificou que Leoncio Perez, que fazia parte da equipe jurídica, não tinha registro na OAB e supostamente falsificou seu diploma. A descoberta levou à demissão imediata e à abertura de uma auditoria interna para investigar o caso.

O caso, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Globo, veio à tona quando o BTG cobrou de Perez sua inscrição na OAB, revelando que ele nem sequer havia concluído o curso de direito na PUC-SP. Leoncio ocupava o cargo de diretor jurídico associado e recentemente havia sido promovido, mas a revelação de que ele não era um advogado qualificado acabou com sua carreira no banco.

A fraude levou Perez a ser comparado com Mike Ross, personagem da série “Suits”, que finge ser advogado sem ter um diploma.

Fonte: DCM

Para bajular Musk, Bolsonaro considera chegar em carro da Tesla no ato do Rio


Ex-presidente Jair Bolsonaro e Elon Musk posam para foto em hotel de luxo em Porto Feliz (SP). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cogita chegar em um carro Tesla no ato previsto para ocorrer na manhã deste domingo (21) em Copacabana, no Rio de Janeiro. A ação é um gesto ao bilionário Elon Musk, que vem atacando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos últimos dias.

Segundo o jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, os organizadores da manifestação planejam que o ex-presidente chegue em um carro no qual possa ser visto ao acenar aos apoiadores. Entretanto, o uso do Tesla ainda não foi confirmado.

No entorno de Bolsonaro, há quem ache que o luxo da marca não seja ideal para os holofotes do evento bolsonarista. Durante seu discurso, o ex-mandatário pretende se retratar como vítima de perseguição política, mas não deverá citar Moraes nominalmente.

Fonte: DCM

Palmeiras estuda processar influenciador flamenguista por associação do clube ao nazismo

 

O influenciador Lil Vinicinho. Foto: Reprodução

Por Luan Araújo

O Palmeiras estuda processar o influenciador digital Lil Vinicinho por conta de declarações na rede social X (ex-Twitter) na tarde da última sexta-feira (19). As informações são do portal “Nosso Palestra”, especializado na cobertura do clube paulista. Vinicinho tem mais de 200 mil seguidores tanto no X, quanto no Instagram e atua em transmissões da CazeTV, do jornalista e streamer Casimiro Miguel.

Na publicação, o influenciador disse “Sei que pra vocês, torcedores do ‘nazimeiras’, assusta ver preto, mas achei que já tivessem acostumado”, dando a entender que não existem ou são muito raros torcedores do time alviverde com a cor preta.

Após onda de reclamações de torcedores palmeirenses na rede social, Vinicinho excluiu a postagem e postou uma foto com a camisa do Palmeiras com a inscrição:  “A toda nação palmeirense, humildemente peço perdão”.

o tweet feito pelo influenciador Lil Vinicinho. Foto: Reprodução

O Palmeiras (fundado como Palestra Itália em 1914), teve que alterar seu nome em 1942 após decreto do então presidente Getúlio Vargas, que, por conta do posicionamento pró-Aliados do país na 2ª Guerra Mundial, proibiu a difusão de instituições com nomes ligados a países do Eixo. Clubes como o Palestra Itália de Minas Gerais (atual Cruzeiro) e o Esporte Clube Germânia (atual Pinheiros), de São Paulo também tiveram de alterar seus nomes.

Mas essa proibição tem seu lado arbitrário. Apesar de sim, o Palestra Itália ter sediado eventos em apoio ao Partido Fascista da Itália nas décadas de 1920 e 1930, nunca teve relações provadas com o regime de Benito Mussolini e muito menos ao regime nazista, que comandava a Alemanha na época pelas mãos de Adolf Hitler.

A partir da década de 1940, o clube passou a aceitar jogadores negros, na toada do profissionalismo no futebol brasileiro e também hoje conta com muitos negros em sua torcida.

Até o momento, Lil Vinicinho, que é torcedor do Flamengo, time que enfrenta o Palmeiras neste domingo, não se pronunciou mais sobre o assunto.

Fonte: DCM