terça-feira, 16 de abril de 2024

Presidente do Conselho de Administração da Petrobras é reconduzido ao cargo pela Justiça após recurso apresentado pela AGU

 Com a decisão, Pietro retomará suas funções à frente do Conselho da empresa, cargo que ocupa há aproximadamente um ano

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), sediado em São Paulo, reverteu a decisão tomada em primeira instância e restabeleceu Pietro Mendes na presidência do Conselho de Administração da Petrobras, onde atua como representante da União. Ele havia sido afastado na semana anterior, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou recurso logo em seguida.

A decisão desta terça-feira foi proferida pelo desembargador Marcello Saraiva e será analisada por uma das turmas do TRF3. Com essa decisão, Pietro retomará suas funções à frente do Conselho de Administração da Petrobras, cargo que ocupa há aproximadamente um ano. Além disso, ele é Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) e foi indicado para o colegiado pelo ministro Alexandre Silveira, titular da pasta.

A primeira instância argumentou que havia um conflito de interesses entre a Secretaria e a Petrobras. No entanto, o desembargador considerou que a vedação a conflitos de interesses deve ser interpretada de forma restritiva, excluindo situações decorrentes de funções públicas, como a do Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível do MME, cuja função é de interesse público e não configura um conflito de interesses conforme alegado.

O desembargador também destacou que, apesar de ser uma sociedade de economia mista, a Petrobras tem um caráter público, priorizando o interesse público em relação aos interesses particulares dos acionistas.

A AGU, em seu recurso, argumentou que os interesses envolvidos são convergentes e não conflitantes, além de alegar que a decisão viola os interesses da União como acionista controladora e princípios de legalidade, uma vez que todas as restrições legais foram respeitadas no processo de indicação de Pietro, que foi aprovado pela assembleia de acionistas.

Vale ressaltar que o TRF3 já havia revertido o afastamento de outro representante indicado pela União no conselho, Sérgio Rezende.

O afastamento de Pietro ocorreu após uma semana de intensa disputa entre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Prates. Silveira criticou abertamente Prates por considerar sua falta de engajamento nos projetos do governo federal, como os investimentos na produção de fertilizantes, refino e biocombustíveis.

Apesar disso, segundo auxiliares do ministro, o Conselho de Administração desempenha um papel crucial. O presidente do colegiado é responsável por convocar reuniões extraordinárias, definir a pauta e retirar assuntos da agenda. Embora não participe do dia a dia da empresa, o presidente do conselho tem o poder de influenciar os rumos estratégicos da empresa, conforme destacado por uma fonte do Planalto.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.  

Salomão desmembra ações no CNJ e julgamento contra Sergio Moro é adiado

 Permanecerão sob análise somente as questões ligadas aos juízes federais Gabriela Hardt e Danilo Pereira Júnior e aos desembargadores Loraci Flores e Carlos Eduardo Thompson

O CNJ não vai mais apreciar hoje a abertura de procedimento contra Sergio Moro devido à sua conduta na Lava-Jato, após o “pente-fino” feito por Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Salomão informou, conforme informações do jornalista Lauro Jardim, do Globo, ao colegiado que vai desmembrar os casos ligados à operação e retirar de pauta a parte ligada a Moro.

Permanecerão sob análise somente as questões ligadas aos juízes federais Gabriela Hardt e Danilo Pereira Júnior e aos desembargadores Loraci Flores e Carlos Eduardo Thompson. Os três foram afastados ontem por Salomão, cuja decisão está agora sob avaliação do CNJ.

Segundo Salomão, os magistrados descumpriram decisões do STF e violaram regras do cargo em julgamentos relacionados à Lava Jato.

Hardt foi afastada, após a homologação do acordo de leniência da Petrobras e de empreiteiras como a Odebrecht, que previa a destinação de recursos para fundação privada. A prática foi considerada por Salomão como a transformação da ideia de combate à corrupção “em uma espécie de ‘cash back’ para interesses privados”.

“Não se trata de pura atuação judicante, mas sim uma atividade que utiliza a jurisdição para outros interesses específicos, não apenas políticos (como restou notório), mas também – e inclusive – obtenção de recursos. Com efeito, a partir de diversas reclamações encontradas na Corregedoria Nacional de Justiça, promovidas em face dos ora reclamados e dos desembargadores que atuaram no feito”, apontou Salomão.

No caso dos desembargadores, pesou a acusação de terem desobedecido decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os magistrados afastados mantêm seus vencimentos.

Com informações de O Globo e do Metrópoles.

Depois de expulsar militante do MBL da Câmara, Glauber Braga discute e troca empurrões com Kim Kataguiri (veja o vídeo)

 Kim é um dos fundadores do MBL e interpelou Glauber pelas agressões a Costenaro

Após ter discutido, agredido e expulsado o militante do MBL (Movimento Brasil Livre) Gabriel Costenaro da Câmara dos Deputados, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) bateu boca com seu colega de Parlamento, Kim Kataguiri (União Brasil-SP). Os dois chegaram a trocar empurrões, mas foram aparteados por outras pessoas.


Kim é um dos fundadores do MBL e interpelou Glauber pelas agressões a Costenaro. Em resposta, Glauber disse que não aceitaria ameaças e provocações de fascistas.


Após expulsar Costenaro das dependências da Câmara, Glauber seguiu discutindo com o militante do MBL até o estacionamento da Casa legislativa. Após serem separados, foram levados para prestar depoimento no Departamento de Polícia Legislativa da Câmara.


Segundo o parlamentar, não é a primeira vez que ocorre esse tipo de provocação por parte de Costenaro; no perfil da rede social do militante do MBL há registros de ao menos um outro encontro entre os dois. “Não vamos aceitar ficar sofrendo perseguição permanente desse sujeito”, disse Braga.


Fonte: Agenda do Poder com informações do R7

Moraes autoriza depoimentos de representantes do X no Brasil


Pedido foi feito pela Procuradoria Geral da República


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou depoimentos de representantes do X (antigo Twitter) no Brasil. A medida atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que abriu um inquérito para apurar as condutas do dono da rede social, Elon Musk.

Nas oitivas, a PGR quer saber se Musk ordenou alguma postam em relação a perfis vedados por ordem judicial, se a empresa desbloqueou algum perfil que está suspenso por determinação judicial e caso tem ocorrido quem é o responsável. 

O ministro da Corte negou, no último dia 9, pedido da rede social X de isentar a filial brasileira de ser afetada por decisões judiciais tomadas no Brasil. A empresa queria que somente a sede internacional respondesse em possíveis processos. 

Nas últimas semanas, o empresário Elon Musk afirmou que não respeitaria mais as decisões da Justiça brasileira referentes à suspensão de contas investigadas no chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874). Tais perfis são acusados de incentivar, nas redes, a ruptura violenta do Estado Democrático de Direito, crime previsto na Lei 14.197 de 2021. Em resposta, Moraes incluiu Musk nas investigações.

Juristas ouvidas pela Agência Brasil consideraram que a decisão de Moraes tem fundamento, uma vez que as investigações conduzidas no STF apuram a ação de grupos organizado para promover uma suposta tentativa de golpe de Estado, o que teria culminado no quebra-quebra do dia 8 de janeiro de 2023.

Fonte: Agência Brasil

Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas

 


Medida inclui na Constituição distinção entre traficante e usuário

O Senado aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a proposta que inclui na Constituição Federal a criminalização da posse e do porte de qualquer quantidade de droga ilícita. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teve 53 votos favoráveis e nove contrários no primeiro turno, e 52 favoráveis e nove contrários no segundo turno.

Apresentada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição Federal para considerar crime a posse e o porte, independentemente da quantidade de entorpecentes e drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta, deve ser observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando aos usuários penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência. 

Pacheco esclareceu que a PEC faz uma ressalva sobre a impossibilidade da privação de liberdade do porte para uso de drogas. “Ou seja, o usuário não será jamais penalizado com o encarceramento”, disse. Ele também destacou que a utilização de substâncias derivadas de drogas ilícitas para uso medicinal não será afetada pela PEC.

Atualmente, a Lei nº 11.343, de 2006, conhecida como Lei das Drogas, estabelece que é crime vender, transportar ou fornecer drogas. A pena é de reclusão de cinco a 15 anos, além de multa. Adquirir, guardar,  transportar ou cultivar drogas para consumo pessoal também é considerado crime pela lei atual, mas neste caso as penas previstas são advertência, medidas educativas e prestação de serviços à comunidade. A legislação não estabelece uma quantidade de entorpecentes que diferencie os dois delitos. 

Ao justificar a apresentação da PEC, Rodrigo Pacheco argumenta que não há tráfico de drogas se não há interessados em adquiri-las. “O traficante de drogas aufere renda – e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território – somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final”, diz.

As propostas de emenda à Constituição devem ser aprovadas em dois turnos de votação, precedidos de cinco e duas sessões de discussões em Plenário, respectivamente, para entrarem em vigor. Uma PEC é aprovada quando acatada por, no mínimo, três quintos dos senadores (49 votos), após dois  turnos de deliberação.

Após aprovada no Senado, a proposta seguirá para a análise da Câmara dos Deputados. Para que a mudança seja incluída na Constituição, a PEC precisa ser aprovada nas duas Casas do Congresso.

Votação no STF

A aprovação da PEC pelo Senado é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal, que  também avalia a questão do porte de drogas. O julgamento do tema foi suspenso em março por um pedido de vista apresentado pelo ministro Dias Toffoli. Antes da interrupção, o julgamento está 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

No recurso analisado, o STF julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e o comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvo de inquérito policial e de processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime.  O acusado foi detido com 3 gramas de maconha.

Debate 

A votação em plenário foi precedida de debate entre senadores contrários e favoráveis à PEC. Marcos Rogério (PL-RO) disse que a PEC vem em defesa da sociedade brasileira. Segundo ele, um terço das prisões do país se dá em razão das drogas. “Mas não porque são usuários, mas porque são traficantes, que atormentam as famílias brasileiras”. 

O senador Humberto Costa (PT-CE) disse que a PEC amplia a discriminação contra pessoas pobres, negras e marginalizadas e defendeu que a mudança vai desestimular os usuários de drogas a buscarem o tratamento adequado. “Procurar o serviço de saúde será reconhecer a condição de usuário e dependente e, portanto, estar submetido à possibilidade de ser criminalizado e responder a vários processos”. 

Em seu relatório, o senador Efraim Filho (União-PB) destacou a nocividade social e de saúde pública que as drogas proibidas geram. “Nesse contexto, vale destacar que a simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, disse. 

Fonte: Agência Brasil

Maioria do CNJ derruba decisão que afastou juíza Gabriela Hardt

 


Atualmente, magistrada atua na 23ª Vara Federal em Curitiba

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (16) derrubar a decisão que afastou do cargo a juíza federal Gabriela Hardt, ex-magistrada da Operação Lava Jato.

Por maioria de votos, o conselho não referendou a liminar proferida ontem (15) pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, diante das suspeitas de irregularidades na decisão da magistrada, assinada em 2019, que autorizou o repasse de cerca de R$ 2 bilhões oriundos de acordos de delação firmado com os investigados para um fundo que seria gerido pela força-tarefa da Lava Jato. Atualmente, Gabriela atua na 23ª Vara Federal em Curitiba.

Durante o julgamento, o corregedor reafirmou voto favorável ao afastamento de Gabriela Hardt. Segundo Salomão, o processo sobre a destinação dos recursos desviados da estatal tramitou de forma ilegal e envolveu apenas o Ministério Público e a 13ª Vara federal em Curitiba, de forma sigilosa e sem representantes do governo brasileiro.

No entendimento de Salomão, os recursos não poderiam ser transferidos para o fundo. "O que eu percebi é que essa operação fez um combate primoroso de práticas de corrupção que vitimaram a Petrobras. Em um dado momento, se percebe a mudança dessa chave, onde o foco passa a ser o desvio", afirmou. 

Segundo o relator, a juíza teve participação na criação da fundação. Para o corregedor, os recursos desviados da Petrobras deveriam ser apreendidos e devolvidos a estatal e seus acionistas.

"Não tenho a menor dúvida de que houve participação dela nessa cooperação para a criação dessa fundação privada, com o desvio do dinheiro público", completou.

O presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, abriu a divergência e votou contra o afastamento. Barroso disse que a legislação prevê que um magistrado só pode ser afastado por decisão colegiada e por quórum de maioria absoluta. A decisão de Salomão foi feita de forma individual.

“Medida ilegítima e arbitraria”, declarou Barroso.

Barroso também questionou a afastamento de Gabriela Hardt cinco anos após a homologação do acordo. Para o presidente, Gabriela está sendo punida antes da abertura do processo disciplinar. “Essa moça não tinha nenhuma mácula na carreira pra ser afastada sumariamente”, completou.

Apesar de anular o afastamento de Gabriela Hardt, o CNJ manteve o afastamento dos desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região Thompson Flores e Loraci Flores.

Eles também foram afastados pela decisão proferida pelo corregedor. Para Salomão, foi descumprida uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os processos contra o ex-juiz da Lava Jato Eduardo Appio. Eles faziam parte da 8ª turma do TRF, colegiado que deliberou sobre o caso e afastou Appio do cargo.

O juiz federal Danilo Pereira, que também participou do julgamento, foi afastado pelo corregedor, no entanto, o conselho anulou o afastamento. Atualmente, ele comanda a 13ª Vara Federal, a vara da Lava Jato.

Defesa

Durante o julgamento, o advogado Nefi Cordeiro, que também representou os desembargadores, afirmou que não há “fundamentos mínimos” para o afastamento dos magistrados. “Eles são desembargadores federais com larga experiência, com imaculada ficha funcional, exemplo de julgadores”, afirmou.

A defesa do juiz Danilo Pereira afirmou que o magistrado participou uma única vez, na condição de juiz convocado, da sessão da 8ª Turma e “não tinha consciência” de que estaria descumprindo uma decisão do STF.

Fonte: Agência Brasil

Novo boletim da dengue registra mais 37 óbitos e 34,2 mil casos no Paraná

 Os óbitos ocorreram entre os dias 4 de fevereiro e 2 de abril de 2024. São 23 homens e 14 mulheres com idades entre 14 e 94 anos, residentes em 23 diferentes municípios, sendo que 27 tinham comorbidades.

DENGUE
Foto: SESA

Foto: SESA

O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma mais 37 mortes no Estado. Agora, o Paraná totaliza 140 mortes pela doença no atual período epidemiológico, que iniciou em julho de 2023. Os dados do 32º Informe Epidemiológico apresentam também 219.045 casos confirmados, 34.226 a mais em relação ao informe anterior, além de 451.280 notificações e 97.083 casos em investigação.

Os óbitos ocorreram entre os dias 4 de fevereiro e 2 de abril de 2024. São 23 homens e 14 mulheres com idades entre 14 e 94 anos, residentes em 23 diferentes municípios, sendo que 27 tinham comorbidades.

Os municípios onde ocorreram as mortes são de abrangência das Regionais de Saúde de Francisco Beltrão (8ª RS), Cascavel (10ª RS), Umuarama (12ª RS), Paranavaí (14ª RS), Maringá (15ª RS), Apucarana (16ª RS), Londrina (17ª RS) e Toledo (20ª RS): Marmeleiro (1), Pranchita (1), Cascavel (3), Formosa do Oeste (1), Nova Aurora (1), Alto Piquiri (1), Cruzeiro do Oeste (1), Francisco Alves (2), Ivaté (1), Mariluz (1), Umuarama (2), Planaltina do Paraná (1), Mandaguaçu (1), Maringá (2), Arapongas (3), Londrina (4), Bela Vista do Paraíso (1), Miraselva (1), Rolândia (4), Marechal Cândido do Rondon (1), Santa Helena (1), Terra Roxa (1), Toledo (2).

A Regional com mais casos confirmados é a 10ª RS de Cascavel, com 30.106. Na sequência estão a 16ª RS de Apucarana (27.331), 8ª RS de Francisco Beltrão (27.292), 17ª RS de Londrina (21.709), 15ª RS de Maringá (18.576), e 11ª RS de Campo Mourão (16.873). As cidades com mais casos são Apucarana (15.756), Londrina (15.225), Cascavel (14.197), Maringá (10.549) e Francisco Beltrão (6.613) – são 394 com casos confirmados.

ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre as arboviroses chikungunya e zika, igualmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, também estão contidas no documento. Houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 104 confirmações e 1.171 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 102 notificações.

AÇÕES – Desde o início do ano a Sesa, por meio da Vigilância Ambiental, tem organizado várias ações buscando reforçar o combate à dengue. De janeiro até agora já foram realizadas diversas capacitações aos profissionais de saúde para o manejo clínico, assistência aos pacientes e informações técnicas no enfrentamento ao mosquito. Cerca de 500 pessoas estiveram envolvidas nas iniciativas, que ocorreram em várias regiões do Estado.

Em janeiro, mais de 300 profissionais trabalharam na conscientização contra a dengue no Litoral, na temporada de verão, a fim de alertar a população sobre a prevenção da doença. Ainda durante o mês, a Sesa, em parceria com a Casa Civil, realizou uma reunião entre gestores municipais e técnicos de vigilância epidemiológica para alinhar ações e atualizar o panorama da doença no Estado.

A Sesa promoveu o Dia D, mobilização estadual, com o objetivo de fortalecer o combate à dengue e reduzir os casos da doença e o número de óbitos. Para que as informações cheguem diretamente à população, o Governo do Estado também lançou duas campanhas publicitárias sobre os cuidados e de alerta à população.

O Paraná ainda participou do Dia D nacional, do Ministério da Saúde, que uniu governo federal, estados, municípios, agentes comunitários e de combate às endemias, profissionais da saúde e a população brasileira para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito transmissor da doença.

Em março, o Governo do Estado liberou um aporte adicional de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios. O valor foi distribuído entre diversas áreas e teve como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações sobre a dengue estão neste link.


Fonte: AEN

Moro chama acusação do CNJ de “ficção” e diz que não há “prova” contra ele


O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 Alvo de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por seu período como juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR) diz que não há nenhum “fato ou prova” que o incrimine. O senador ainda chama a acusação de ter se unido a Gabriela Hardt e a Deltan Dallagnol para desviar R$ 2,5 bilhões de “mera ficção”.

“O fato objetivo descrito no relatório provisório da Corregedoria do CNJ – e ainda pendente de aprovação- é que foram devolvidos diretamente de contas judiciais da 13ª Vara de Curitiba para a Petrobras, vítima inequívoca dos crimes apurados na Operação Lava Jato, cerca de R$ 2,2 bilhões, sem que nenhum centavo tenha sido desviado. Idêntico procedimento foi adotado pelo STF à época”, diz Moro em nota.

Ele lembra que deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba em 2018 e diz que a fundação citada pelo CNJ, que ficaria com o dinheiro de uma multa aplicada contra a Petrobras nos Estados Unidos, foi planejada depois disso.

O senador ainda alega que “jamais participou da discussão ou consulta a respeito dela”. “A especulação de que estaria envolvido nessa questão, sem entrar no mérito, não tem qualquer amparo em fato ou prova, sendo mera ficção”, completa.

Fonte: DCM

Jornalista bolsonarista associa torcedores do Corinthians a presos: “Não voltaram da saidinha”

 

A jornalista bolsonarista Camila Abdo, da Revista Oeste, associou torcedores do Corinthians a criminosos presos nas redes sociais, dizendo que a Polícia Militar encontraria “todos que não voltaram da saidinha” em um jogo do clube no estádio Neo Química Arena. O post foi feito no X (ex-Twitter).

“Hoje tem jogo do Corinthians no Itaquera. Se a PM bater lá agora, ela acha todos que não voltaram da saidinha, os procurados e os fugitivos. Bora PM. Tá fácil”, escreveu a bolsonarista, mostrando uma imagem do estádio.

Ela, que já foi alvo de operação da Polícia Federal por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e teve as redes sociais retiradas do ar por ordens judiciais, diz que o post “caiu” após denúncias de outros usuários. A bolsonarista ainda alega que a publicação foi apenas uma “piada”.

“Falar de mulher pode, ofender sulista pode, falar de bolsonarista também. Mas fazer piada com time não pode. Entendi”, escreveu após ser alvo de denúncias de outros perfis no X.

Fonte: DCM

Membro do MBL expulso da Câmara responde processo por violência doméstica


Gabriel Costenaro, membro do MBL. Foto: reprodução

 Envolvido em uma confusão com o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) nesta terça-feira (16), o influenciador Gabriel Costenaro de Sousa responde a um processo por suspeita de violência doméstica no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Membro do Movimento Brasil Livre (MBL), Costenaro também é acusado de ameaçar a mãe de um militante do PSOL durante um evento na capital fluminense. Ele é conhecido por adotar a prática famosa pelo ex-deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, de invadir espaços de adversários políticos para causar indignação e se passar por vítima caso seja agredido.

“É a quinta vez que esse sujeito [Costenaro] provoca, ele tem histórico de agressão a mulher”, explicou Braga em um vídeo publicado no X, antigo Twitter.

“Na última vez, no Rio de Janeiro, na quarta vez, ele ameaçou a mãe de um militante nosso de mais de 70 anos dizendo que sabia onde ela morava”, prosseguiu.

Em sua ação contra Braga, Costenaro também expõe uma velha tática da extrema-direita: viralizar nas redes sociais para conseguir um cargo eletivo. Em seu Instagram, o bolsonarista já afirmou que será candidato a vereador no Rio de Janeiro nas eleições deste ano.

O membro do MBL também é suspeito de agredir uma funcionária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ao invadir o local em 2023.

Em vídeos que circulam na internet, é possível ver Glauber questionando Costenaro por uma acusação de violência doméstica. O membro do MBL também é suspeito de agredir uma funcionária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ao invadir o local em 2023.

Após a expulsão do influenciador, Braga também discutiu com o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), que também é membro do MBL. Segundo o jornal O Globo, os parlamentares precisaram ser acalmados por agentes da Polícia Legislativa (DEPOL).

Durante a discussão, o psolista chamou Kataguiri de “defensor do nazismo”, em alusão ao episódio do Flow Podcast em que o deputado que se apresenta liberal afirmou que o Brasil deveria permitir a criação de um partido com a filosofia de Adolf Hitler.

Fonte: DCM