terça-feira, 16 de abril de 2024

Lula: Terra da Gente mostrará que reforma agrária é possível 'sem muita briga'

 

Presidente afirma que organizações do campo "não precisam parar de lutar". Ministro vê no Programa Terra da Gente ação para avançar na inclusão produtiva e na paz no campo

Lula lança programa Terra da Gente
Lula lança programa Terra da Gente (Foto: Ricardo Stuckert)


Agência Gov – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o trabalho do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na apresentação do Programa Terra da Gente, nesta segunda-feira (15/4). Lula da importância do acesso ao crédito, da assistência tecnológica e da transformação das terras em áreas produtivas para os trabalhadores rurais.

O presidente afirmou que, durante os seus primeiros mandatos e nas gestões da presidente Dilma Rousseff, foram assentadas 754 mil famílias. “Depois de você fazer o assentamento, tem uma tarefa que é tão ou mais importante que é tornar a terra produtiva. E desse modo, torná-la atraente para que as pessoas continuem morando e tendo nela uma razão de viver. O que nós queremos é que se utilize a multifuncionalidade da terra para que a gente possa extrair, do pedaço de terreno que a gente tem, tudo o que a gente pode produzir”, completou.

“Logo, logo, o que a gente está anunciando aqui, a gente vai começar a colher a fruta da jabuticaba do Programa Terra da Gente”, afirmou. Dirigindo-se a entidades da agricultura familiar e do movimento camponês, o presidente afirmou que reforma agrária "pode ser feita sem muita briga", mas isso "não significa que vocês precisem parar de lutar".

“É uma forma nova de a gente enfrentar um velho problema. Eu pedi ao Paulo Teixeira que fizesse um levantamento, com a ajuda dos governadores, com o Incra estadual para a gente ter noção de todas as terras que podiam ser disponibilizadas para assentamento nesse País", disse o presidente. "O que nós queremos fazer é mostrar aos olhos do Brasil o que a gente pode utilizar (a distribuição da terra) sem muita briga. Agora, é a gente distribuindo as terras adequadas para as pessoas adequadas, que precisam produzir”, observou Lula sobre o Programa Terra da Gente.

Quantidade e qualidade

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reafirmou que o investimento será de R$ 520 milhões, sendo R$ 383 para reforma agrária e R$ 137 milhões para os territórios quilombolas. Em seguida, citou acordo do Ministério da Fazenda, do qual o MDA participará, para abrir diálogo com os estados com a finalidade de arrecadar terras das unidades federativas para a reforma agrária, que poderão ser doadas para abatimento de dívidas.

Paulo Teixeira, ressaltou a importância da agricultura familiar para a produção de alimentos e para tirar o País do mapa da fome global. Durante o lançamento do Programa Terra da Gente, Teixeira fez um balanço das políticas públicas para os agricultores com o objetivo de se assegurar a soberania alimentar. Sobre o Terra da Gente, o explicou ser uma estratégia para a arrecadação de terras para destinar ao assentamento de novas famílias para produzirem alimentos em grande quantidade e com qualidade.

“Essa estrutura da pequena e média agricultura, com tecnologia, pode ser alavancada. A pequena estrutura fundiária gera, permanentemente, uma demanda pela reforma agrária”, afirmou Teixeira, listando os sete objetivos do Programa Terra da Gente:

  • Mais acesso à terra;
  • Inclusão produtiva;
  • Alimentos saudáveis e diversificados;
  • Paz no campo;
  • Diminuição das desigualdades sociais;
  • Superação da fome e da pobreza; e
  • Redução do preço dos alimentos.

O ministro também citou políticas interministeriais implementadas desde o início da atual gestão e que fortaleceram os pequenos produtores, como o atendimento emergencial em casos de desastres ambientais, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Plano Safra, lançado em 2023, considerado o maior da história da agricultura familiar, mostrando alguns dos resultados: 77% de ampliação do crédito na região Nordeste; 10% na região Norte; 9,5% e 22% no Sudeste, totalizando a média anual nacional de 9,5%.

“Neste ano, foram assentadas, incorporadas ao Programa Nacional de Reforma Agrária, 50.900 famílias. A marca é 68% superior à do período 2017-2022”, afirmou o ministro.

Com o Terra da Gente, entre 2023 e 2026, o Governo Federal espera atingir a marca de 295 mil famílias incorporadas ao Programa Nacional de Reforma Agrária, número 877% superior ao total dos seis anos anteriores (2017-2022) – quase 10 vezes mais.

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

 

Governo anuncia plano para assentar 295 mil famílias até 2026


Programa prevê novas formas de destinação de áreas rurais

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (15) uma nova estratégia para a destinação de terras para a reforma agrária no país. O programa Terra da Gente, regulamentado em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia no Palácio do Planalto, sistematiza alternativas legais de obtenção de terras para a reforma agrária, além das formas tradicionais, como a desapropriação de áreas improdutivas e a regularização de terras públicas.

Entre as novidades, está a adjudicação (transferência de propriedade) de terras oriundas de grandes devedores da União e a possibilidade de negociação com bancos, empresas públicas e governos estaduais para a transferência de imóveis rurais também em troca do abatimento de dívidas ou permutas (encontro de contas).

"É uma forma nova da gente enfrentar um velho problema. Eu pedi ao [ministro] Paulo Teixeira que fizesse um levantamento, com a ajuda dos governadores, das secretarias que cuidam das terras em cada estado, com o pessoal do Incra nos estados, para gente ter noção de todas as terras que podiam ser disponibilizadas para assentamento nesse país", afirmou o presidente Lula, durante o evento de anúncio do programa. Segundo ele, a ideia é agilizar a reforma agrária também por meios não conflituosos.

"Isso não invalida a continuidade da luta pela reforma agrária, mas o que nós queremos fazer, aos olhos do Brasil, o que a gente pode utilizar sem muita briga. Isso sem querer pedir para ninguém deixar de brigar", acrescentou o presidente, que lembrou o histórico de concentração fundiária no Brasil desde as capitanias hereditárias, ainda no período colonial.

Segundo números do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Brasil, 89 mil imóveis rurais possuem mais de 1.000 hectares e ocupam 60,63% do território rural do país. Já 2,5 milhões de imóveis, com até dez hectares, ocupam 1,5% do território rural, enquanto 5 milhões de imóveis rurais com até 50 hectares representam uma área de 9% do território rural nacional.

Brasília (DF) 15/04/2024 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia Apresentação do Programa Terra da Gente para a Reforma Agrária
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Brasília (DF) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lançamento do Programa Terra da Gente. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


Metas do programa

A meta anunciada, entre 2023 e 2026, é incorporar pelo menos 295 mil novas famílias ao Programa Nacional de Reforma Agrária, incluindo todas as modalidades de obtenção de terra existentes.

"Isso é um piso, um mínimo. A nossa dinâmica de arrecadação está aberta. Vamos receber dos estados, terras de grandes devedores, orçamento público, isso pode ampliar as metas", afirmou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Pelas contas do governo, serão 73,2 mil famílias assentadas este ano, 81 mil no ano que vem e 90,5 mil em 2026, último ano da atual gestão. A esses números somam-se as 50,9 mil famílias incluídas na reforma agrária ao longo do ano passado. Desse total assentado em 2023, quase metade (24,7 mil) foi de famílias que receberam lotes vazios de assentamentos já existentes.

O Incra também contabiliza no programa as famílias assentadas em áreas criadas por órgãos de terras estaduais e as que vivem em unidades de conservação mantidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que no ano passado somaram 15,1 mil. Já a criação de novos assentamentos e titulação de áreas quilombolas somaram 10,9 mil em 2023. A marca, segundo o governo, é 60% maior do que a registrada entre 2017 e 2022, durantes os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.      

Desapropriação e compra

Para a destinação de terras por meio da desapropriação ou compra direta, o Incra tem um orçamento, em 2024, de R$ 520 milhões, sendo R$ 383 milhões para trabalhadores sem terra e outros R$ 183 milhões para a titulação de terras quilombolas. O foco desses recursos, segundo o presidente do Incra, César Aldrighi, será para obtenção de áreas em conflito.

"Os conflitos mais agudos foram identificados, a Ouvidoria do Incra e do MDA foram até esses acampamentos, havia interesse dos proprietários em vender as áreas. Os R$ 520 milhões estão sendo utilizados, já gastamos boa parte desse recurso empenhando [reservando] áreas para a segunda prateleira, que chamamos de terras em pacificação de conflitos. O orçamento deste ano, há que se dizer que o passado a gente não tinha nada para a obtenção de terras, então R$ 520 milhões é algo significativo", afirmou.

Desde o ano passado, o Incra criou 37 novos assentamentos, para 1,4 mil famílias. São processos que estavam paralisados de gestões anteriores e foram retomados. A autarquia fundiária também retomou, em 2023, o cadastro de famílias acampadas em situação de vulnerabilidade social que havia sido descontinuado no governo anterior. Segundo estimativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), há cerca de 100 mil famílias acampadas à beira de estradas e em áreas ocupadas e ainda não destinadas à reforma agrária. Desde 2017, segundo o governo, foram registrados 780 conflitos por terra no país.

Em relação às áreas de empresas públicas e bancos, o Incra assinou termos de confidencialidade com as instituições financeiras para analisar terras rurais em estoque e verificar a possibilidade de aquisição por compra ou na forma de abatimento de dívidas com a União. O decreto que regulamenta o Terra da Gente deve ser publicado em edição regular do Diário Oficial da União desta terça-feira (16).

Repercussão

Representantes de movimentos populares de luta pela terra presentes ao Palácio do Planalto ressaltaram a importância de resolver os conflitos agrários no país, o que só pode ocorrer com a distribuição de terras.

"A paz no campo tem nome: reforma agrária", afirmou Ceres Hadich, que classificou o anúncio do programa como uma retomada dessa política pública, mas que precisa ser com orçamento garantido. "Mais do que um bom programa e planejamento, é fundamental que tenhamos orçamento, estruturas do Estado e servidores fortalecidos, valorizados e motivados a cumprir essa grandiosa missão de fortalecimento da democracia. O anúncio da retomada massiva da criação de projetos de assentamento no Brasil, nesse momento, vem ao encontro às duas grandes prioridades do governo Lula e o cumprimento da função social da terra, que são o enfrentamento à fome e os cuidados com o meio ambiente", acrescentou.

Os movimentos sociais também pediram mais infraestrutura para as comunidades rurais como acesso a água, educação e saúde, além de estímulo à produção sustentável.

"Não só basta dizer que o acesso à terra é suficiente. é necessário avançar ainda mais para que possamos promover o combate à fome. Temos que impulsionar massivamente a transição para a agroecologia, descarbonizando os sistemas alimentares", disse Anderson Gomes, do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA).

Fonte: Agência Brasil

26ª fase da Operação Lesa Pátria apura danos de R$ 40 milhões

 Operação da PF alcança financiadores do 08/01 e mira quatro frentes de investigação dos ataques golpistas

Sede da Polícia Federal em Brasília
Sede da Polícia Federal em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta terça-feira a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, focada em desbaratar os financiadores e fomentadores dos ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro, que resultaram em prejuízos estimados em R$ 40 milhões aos cofres públicos. Em uma ação que abrange oito estados brasileiros, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão.

Os alvos da operação foram identificados em diversas regiões do país, com buscas realizadas nos estados do Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. A autorização para as medidas foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, além das buscas, a PF determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa é que os danos ao patrimônio público cheguem a R$ 40 milhões, fruto das atividades ilícitas empreendidas pelos suspeitos.

As investigações desta fase da operação foram desdobradas em quatro frentes. Uma delas visa identificar os possíveis autores intelectuais dos ataques, com foco especial nas ações do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outra frente busca mapear os financiadores e organizadores logísticos dos eventos, incluindo o acampamento e o transporte de apoiadores para Brasília.

A terceira linha de investigação concentra-se nos vândalos responsáveis pela depredação de prédios na capital federal, cujas condutas estão sendo individualmente identificadas pelos investigadores. Por fim, a quarta frente investiga a conduta de autoridades omissas durante os eventos de 8 de janeiro, que, ao facilitarem a atuação dos golpistas, contribuíram para os danos causados à ordem pública e ao patrimônio nacional.

Fonte: Brasil 247

“Prestei um desserviço”, assume Regina Volpato após ser acusada nas redes de praticar Sorofobia

 

“Eu fiquei muito preocupada com as pessoas que eu ofendi. Isso me deixou muito chateada”, disse a apresentadora

(Foto: Reprodução)

 A apresentadora Regina Volpato pediu desculpas por uma declaração feita nos stories no último final de semana que desagradou muitos internautas.  Tudo começou quando ela foi questionada em uma caixa de perguntas no Instagram por um seguidor sobre conselhos amorosos.

“Apaixonado por um boy que me contou depois de três vezes que é HIV positivo! Como continuar”, questionou um seguidor.

“Você vai continuar com uma pessoa que te ocultou uma informação como essa?”, respondeu a jornalista. “Que pelo menos usasse e pedisse para você usar preservativo. Não é uma pessoa para você continuar”.

Ela pediu desculpas para as pessoas que teria ofendido, “por conta da minha ignorância e da falta de informação”, começou a apresentadora.

“Eu apaguei o vídeo e quem me conhece sabe que não sou de apagar conteúdo quando erro, pois prefiro assumir o erro. No entanto, no caso desse vídeo, era mais do que erro.”

“Foi preconceito, desinformação”, declarou. “Enfim, eu pratiquei uma coisa que nem sabia o nome, algo que se chama sorofobia. Então, de verdade, eu peço desculpas e já busquei informações sobre o assunto. Preciso agradecer pelo tom extremamente respeitoso com que as pessoas me chamaram atenção”.

Sorofobia é um termo que se refere ao medo, aversão ou discriminação contra pessoas soropositivas, ou seja, aquelas que vivem com HIV/AIDS. Esse termo é usado para descrever atitudes negativas, estigma e preconceito que algumas pessoas podem ter em relação às pessoas soropositivas, muitas vezes baseadas em falta de conhecimento, desinformação ou ideias errôneas sobre como o HIV/AIDS é transmitido. A sorofobia pode resultar em exclusão social, discriminação no local de trabalho, acesso limitado aos serviços de saúde e outros problemas enfrentados pelas pessoas soropositivas. O combate à sorofobia é fundamental para promover a igualdade, o respeito e o acesso universal aos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV/AIDS

Fonte: Brasil 247

PF desmonta quadrilha que utilizava mergulhadores para enviar drogas para a Europa através de porto em Santa Catarina

 

Operação Escafandria, da Polícia Federal, cumpre 38 mandados no RS, SC e PR contra grupo especializado em enviar cocaína nas caixas de mar de navios de carga

(Foto: China Daily via REUTERS)

 

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a Operação Escafandria, visando desmantelar uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas por meio marítimo, utilizando o Porto de Rio Grande, em Santa Catarina, como rota. Em uma ação conjunta com a Receita Federal, a Marinha e a Brigada Militar, os agentes cumprem 12 mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Desde 2022, a investigação vinha sendo conduzida após a obtenção de informações sobre as atividades ilícitas de um grupo com integrantes de Rio Grande, Santa Catarina e Paraná, todos envolvidos no tráfico de drogas a partir do porto em Santa Catarina, revela reportagem do Metrópoles.  Após meticulosas diligências, descobriu-se que a quadrilha empregava mergulhadores para ocultar cocaína na caixa de mar das embarcações, um compartimento situado abaixo da linha d'água, utilizado para diversas funções relacionadas à navegação.

O grupo utilizava esse método para enviar grandes quantidades de cocaína para o exterior, sendo que uma remessa de 198 quilos da droga foi interceptada pela Guardia Civil da Espanha, em agosto de 2023, no Porto de Las Palmas. O navio em questão havia partido do Porto de Rio Grande, confirmando as suspeitas das autoridades sobre a rota utilizada pela quadrilha.

Além das ações realizadas no território nacional, a operação conta com a cooperação policial internacional, com participação da Europol e da Polícia da Alemanha, visando cumprir mandados de prisão em território estrangeiro. O nome "Escafandria" foi escolhido em referência ao equipamento de mergulho utilizado pelos criminosos para esconder a droga nos navios.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

 

Congresso articula sessões para derrubar vetos de Lula

 

Entre os vetos a serem derrubados estão o que diminuiu em R$ 5,6 bi as emendas parlamentares de comissão e o que inviabilizou um cronograma com liberação desses recursos

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira
Rodrigo Pacheco e Arthur Lira (Foto: Agência Senado)

 

Na iminência de uma nova sessão no Congresso, prevista para a próxima quinta-feira (18), a perspectiva é de que o governo federal enfrente mais uma série de reveses. Com vetos do presidente Lula (PT) em pauta, há uma expectativa de que medidas sejam derrubadas pelos parlamentares, relata o jornal O Globo.  Entre os vetos em questão, destaca-se aquele que reduziu em R$ 5,6 bilhões as emendas parlamentares de comissão, além do que inviabilizou um cronograma para a liberação desses recursos indicados pelos congressistas. Tal cenário de atrito é ainda exacerbado pela falta de diálogo entre figuras-chave, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Diante desse contexto, uma ala do governo cogita solicitar o adiamento da sessão desta semana, enquanto líderes buscam fechar acordos sobre quais vetos serão submetidos à votação. Contudo, até o momento, não houve consenso sobre o tema, alimentando especulações sobre a possibilidade de cancelamento da sessão.

A pressão pela realização da sessão é especialmente intensa entre os deputados, que veem na definição de emendas uma oportunidade para atender suas bases eleitorais, sobretudo em um ano marcado por eleições municipais. A expectativa é que a Câmara aprove um cronograma de liberação de recursos até o primeiro semestre, visando beneficiar municípios.

A data da sessão do Congresso, anunciada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não foi oficialmente marcada, o que contribui para o clima de incerteza em relação aos temas que serão debatidos. Líderes das duas casas legislativas devem se reunir a partir desta terça-feira (16) para discutir uma pauta que possa conciliar os interesses das diferentes correntes políticas representadas.

No entanto, permanecem dúvidas quanto à inclusão de determinados vetos na pauta, como o que restringe as "saidinhas" de presos, demanda pressionada pela oposição. Outros temas pendentes incluem vetos relacionados ao processo de autorização para agrotóxicos, à Lei Orgânica das Polícias Militares e à reserva de recursos para programas habitacionais em cidades menores.

O governo também enfrenta desafios em relação à pauta do Senado, com a expectativa de votação, ao menos em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da criminalização do porte de drogas. Tal medida contrasta com os interesses da base de esquerda do governo, ampliando ainda mais o cenário de tensões e incertezas no ambiente político nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

Primeiro frio do outono está chegando; confira a data

 

Uma massa de ar frio de origem polar vai causar o primeiro frio de outono

(Foto: Marcelo Camargo/ Abr)

 

Fim da onda de calor: uma frente fria vai trazer a massa de ar frio continental e forma na terça-feira, 16 de abril, entre o Brasil, o Uruguai e a Argentina.  Os efeitos desta massa polar serão sentidos gradualmente em vários estados do Brasil entre a noite do dia 16 de abril e a segunda-feira, 20 de abril. As informações são do ClimaTempo.

Na Região Sul, o frio acentuado acontece entre os dias 17 e 20 de abril e poderá gear na serra do Rio de Grande do Sul, de Santa Catarina e do sul do Paraná. Na região Sudeste, as quedas da temperatura ocorrerão entre 18 e 20 de abril. Na Região Centro-Oeste, entre os dias 17 a 20 de abril. 

Não há condições para geada no Sudeste e nem no Centro-Oeste.

Fonte: Brasil 247 com informações do ClimaTempo

Governo Lula estuda como baratear contas de luz a partir de 2025

 

O presidente Lula está pessoalmente debruçado sobre o tema e determinou neste mês a criação de um grupo de trabalho para propor um novo programa energético capaz de reduzir a conta

(Foto: ABR)

 

O governo do presidente Lula (PT) está empenhado em encontrar soluções para garantir alívios nas contas de energia elétrica no país a partir de 2025, segundo a Folha de S. Paulo. Após a publicação de uma medida provisória (MP) visando a diminuição em até 5% das tarifas ainda neste ano, membros do governo estimam a necessidade de até R$ 35 bilhões anuais para reduzir a tarifa a partir do próximo ano.

As discussões internas revelam que uma das propostas em consideração é a utilização de recursos do Orçamento da União para essa finalidade. No entanto, essa abordagem enfrenta resistência por parte do Ministério da Fazenda, que busca manter a trajetória de melhoria nas contas públicas.

O dilema se agrava diante do esgotamento das alternativas convencionais para a redução das tarifas, mesmo considerando os potenciais benefícios para a economia como um todo. A MP recentemente assinada por Lula, apesar de proporcionar uma diminuição imediata nas contas, poderá gerar um efeito rebote, pressionando as tarifas nos próximos anos. Isso se deve ao adiantamento de recursos a serem pagos pela Eletrobras, retirando assim parte dos recursos disponíveis para reduções futuras.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), enfatizou a complexidade do desafio em manter as tarifas em níveis mais baixos nos anos seguintes, destacando a necessidade de uma abordagem constante para reduzir os preços.

Além da utilização dos recursos da Eletrobras, o governo está revisando os subsídios existentes na conta de luz. Essa revisão está sendo discutida amplamente entre os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Rui Costa (PT), da Casa Civil, embora ainda não haja uma definição sobre quais itens serão alvo das mudanças.

Segundo Silveira, o processo de revisão dos subsídios é uma tarefa que requer coragem, dado o histórico de inclusão de subsídios na conta do consumidor sem uma análise aprofundada de seus impactos. 

Entre as ideias em consideração para obtenção dos recursos necessários está a ampliação das exceções ao teto de gastos, que poderia abrir espaço orçamentário para a redução das tarifas. Outra possibilidade é a utilização de recursos provenientes do setor petrolífero.

O tema da energia tem sido objeto de atenção pessoal por parte do presidente Lula, que recentemente determinou a criação de um grupo de trabalho dedicado a propor um novo programa energético capaz de reduzir as contas de luz por meio de medidas estruturais.

Fonte: Brasil com informações da Folha de S. Paulo

 

Homem mata esposa no interior de SP e diz à polícia que motivação foi mordida durante sexo

Marcos Vinicius Paulino, de 27 anos, foi preso depois de cometer o feminicídio

(Foto: Reprodução EPTV)

 Marcos Vinicius Paulino, de 27 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira (15), depois de cometer feminicídio contra a própria esposa, Tatiéle de Cássia dos Reis Gonçalves, de 38 anos.  O crime ocorreu em Caconde (SP). As informações são do portal G1.

O suspeito alega que teve relações sexuais com a mulher, na noite do domingo (14), quando ela mordeu o dedo dele da mão esquerda. Ele não teria gostado, e esperou a esposa dormir, informou a Segundo informações da Polícia Civil. 

O delegado  João Delfino de Souza relata que a ação foi covarde: "Após ela se trocar e voltar para cama e dormir, ele desferiu um golpe de faca no pescoço e no tórax dela, a matando". 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1


Bahia e Flu protagonizam choque de tricolores pelo Brasileiro


Rádio Nacional transmite jogo a partir das 21h30 desta terça

Bahia e Fluminense protagonizam um choque de tricolores, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (16) na Arena Fonte Nova, em Salvador. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Após empatar em 2 a 2 com o Bragantino, no último sábado (13), o técnico Fernando Diniz deve poupar algumas peças em relação à equipe que entrou em campo no estádio do Maracanã na estreia do Tricolor no Brasileiro. A tendência é que os veteranos Felipe Melo e Marcelo ganhem descanso, enquanto o zagueiro Manoel, que acaba de se recuperar de uma lesão, pode receber uma oportunidade na equipe titular. Outras opções para posição são Felipe Andrade e Antônio Carlos.

Assim, a expectativa é de que o Fluminense comece a partida com: Fábio; Samuel Xavier, Manoel (Felipe Andrade ou Antônio Carlos), Martinelli e Diogo Barbosa; André, Lima e Ganso; Marquinhos, Arias e Cano.

De qualquer forma o técnico Fernando Diniz sabe que terá que trabalhar mais para melhorar o aproveitamento da defesa de sua equipe nas jogadas pelo alto, em especial após os dois gols de cabeça que o Tricolor sofreu do Bragantino: “Vamos ajustar para evitar gol de cabeça. A primeira coisa é evitar bola parada e evitar cruzamento, depois ter uma área bem preenchida e ficar muito atento para que os gols não saiam”.

O Bahia também chega à partida com problemas na defesa. Além disso, ainda busca a sua primeira vitória na competição, após derrota de 2 a 1 para o Internacional, no Beira Rio, em sua estreia no Brasileirão.

“Em alguns casos, realmente, é uma falta de atenção [que permite sair os gols dos adversáris do Bahia]. No jogo contra o Inter considero que foram lances atípicos. Mas é uma preocupação que sempre temos. Quando faço as trocas, por exemplo, tento manter um padrão com dois zagueiros, além de um atacante que tenha bom porte físico, para que possamos nos defender da bola aérea. Mas, mesmo assim, estamos sofrendo”, afirmou o técnico Rogério Ceni sobre as falhas defensivas de sua equipe.

Para o jogo com o Fluminense a expectativa é de que o Bahia entre em campo com: Marcos Felipe; Arias, Kanu, Cuesta e Rezende; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly; Thaciano e Oscar Estupiñán.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Bahia e Fluminense com a narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz, plantão de Bruno Mendes e reportagem de Rodrigo Ricardo. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:


Fonte: Agência Brasil 

Lula embarca nesta terça-feira para a Colômbia para reunião com Gustavo Petro

 Relações bilaterais podem ser fortalecidas em toda as esferas

Gustavo Petro e Lula
Gustavo Petro e Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta terça-feira (16) para a Colômbia onde, no dia seguinte dará início a uma agenda de encontros que inclui reunião com o presidente colombiano, Gustavo Petro.

De acordo com o Palácio do Planalto, entre os temas a serem abordados pelos dois presidentes estão as agendas de comércio e investimentos, desenvolvimento sustentável e cooperação amazônica, programas sociais, direitos humanos e agricultura familiar.

Em entrevista para detalhar a viagem presidencial, o diretor do Departamento de América do Sul do Itamaraty, ministro João Marcelo Galvão de Queiroz, destacou que os dois países “têm importante contingente de povos afrodescendentes, indígenas e, da parte de seus governantes, prioridade atribuída ao fortalecimento desses setores na sociedade. Ao mesmo tempo, são dois governos que compartilham visões muito semelhantes no que se refere à dimensão amazônica e sobre integração sul-americana e regional, de maneira mais ampla”, informa a Agência Brasil. .

O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial da Colômbia. Em 2023, foram comercializados entre os dois países US$ 6,1 bilhões. As exportações brasileiras alcançaram US$ 3,8 bilhões e as colombianas, US$ 2,3 bilhões. Há, segundo o governo federal, mais de 70 empresas brasileiras instaladas na Colômbia.

Os dois países devem fortelecer as relações bilaterais em todos os campos e o papel de ambos no contexto sul-americano.

Fonte: Brasil 247

Ex-deputado bolsonarista é condenado a pagar R$ 30 mil por postagem racista nas redes


Alexandre Freitas disparou ataque racial em sua rede social


A 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro condenou, dias atrás, o ex-deputado estadual Alexandre Freitas, a pagar R$ 30 mil de indenização por uma postagem racista feita em suas redes, em 2020. As informações são de Ancelmo Gois, no Globo.

O ataque racial ocorreu quando Freitas foi questionado: "Mas deputado, o que você acha das pessoas de bem portando fuzil?"

Ele respondeu : "Hummm, depende qual a cor?"

Expulso em 2021 do Partido Novo, ele xingou publicamente João Amoedo, um dos fundadores e ex-presidente nacional do Novo. O ex-parlamentar era um dos quadros da sigla que se destacava como apoiador de Bolsonaro. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Ancelmo Gois, no jornal O Globo

 

PF deflagra a 26ª fase da Operação Lesa Pátria

 

Ação desta etapa visa a identificação de participantes que financiaram, fomentaram e promoveram os ataques do dia 8 de janeiro de 2023

(Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)


Nota da Polícia Federal - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (16/4) a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8/1/2023, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições.

Ao todo, foram expedidos 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados do Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); São Paulo (1); Minas Gerais (3); Espirito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).

Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos e pessoas capturadas.

Fonte: Brasil 247 com nota da PF

Em meio a conflito entre Lira e o governo, irmão do presidente da Câmara é exonerado do Incra

 Os sem-terra já pleiteavam trocas em chefias do órgão, que é responsável por gerir os processos de regularização de assentamentos

Em meio às trocas de farpas entre Arthur Lira e Alexandre Padilha, o governo exonerou hoje Wilson César de Lira Santos — primo do presidente da Câmara — do cargo de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Alagoas.

Segundo informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO, lideranças do MST já vinham defendendo a saída de César de Lira do posto. Os sem-terra pleiteiam trocas em chefias do órgão, que é responsável por gerir os processos de regularização de assentamentos — a família de Lira é ligada ao agronegócio, um dos principais entraves para a reforma agrária.

Na semana passada, trabalhadores rurais vinculados a diferentes movimentos sociais ocuparam a sede do Incra em Alagoas e o prédio só foi desocupado após o grupo conseguir agendar reuniões com o governo federal para tratar do tema.

O MST quer que José Ubiratan Resende Santana, servidor de carreira do Incra lotado no estado, substitua César de Lira.

Cesar de Lira foi nomeado para o Incra ainda no governo Temer. Passou incólume pela era Bolsonaro. E, com a ajuda do primo, manteve-se firme e forte no Lula 3. Até que o Palácio do Planalto resolveu rifá-lo. Aguarda-se agora a reação do presidente da Câmara.

Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo