Já o deputado bolsonarista Zé Trovão, que o acompanhou, não usou a cota parlamentar para pagar a viagem
O deputado Eduardo Bolsonaro teve sua passagem para o evento trumpista CPAC, em Washington, nos Estados Unidos, paga com a cota parlamentar da Câmara dos Deputados, informa o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles. No evento, que ocorreu em março deste ano, Eduardo fez discurso contra o Supremo Tribunal Federal.
A passagem para Washington saiu por US$ 1.500 – ou seja, com o valor de conversão da data e as taxas de embarque, custou R$ 8.180 aos cofres públicos. O deputado comprou o bilhete no dia 7 de março, apenas quatro dias antes do embarque.
A viagem para o evento trumpista não consta como compromisso em missão oficial, mas, ainda assim, foi paga com o dinheiro da cota parlamentar de Eduardo. A passagem aparece no sistema da Câmara dos Deputados como um “reembolso” ao filho do ex-presidente.
Um dos deputados que acompanhou Eduardo no evento trumpista foi Zé Trovão. O parlamentar, diferentemente de Eduardo Bolsonaro, não pagou a passagem com a cota parlamentar.
Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Guilherme Amado, no Metrópoles
Na reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, ficou claro que nem estadunidenses e nem iranianos querem um confronto
O ataque de Israel contra o consulado iraniano em Damasco, há 15 dias, e que gerou a resposta do Irã neste fim de semana foi a estratégia encontrada por Benjamin Netanyahu para tentar atrair de volta para a guerra o governo de Joe Biden.
Segundo o jornalista Jamil Chade, do portal UOL, é essa a análise que circula entre a cúpula do governo brasileiro, que acredita que não existia interesse nem de estadunidenses e nem de iranianos para que um confronto fosse estabelecido.
Nas últimas semanas, de olho em sua própria eleição, Joe Biden endureceu o discurso com Israel diante da ofensiva sobre Gaza. Além de alertas públicos, o governo estadunidense não vetou, pela primeira vez desde o início do conflito, uma resolução no Conselho de Segurança pedindo cessar-fogo. O gesto foi considerado como um divisor de águas e um sinal claro da distância que existia entre os líderes dos dois países.
Nas horas seguintes ao voto, Netanyahu cancelou o envio de uma delegação oficial de seu governo para conversas na Casa Branca.
Ainda que as armas dos EUA continuassem a fluir para os israelenses, a mudança de tom por parte de Biden criou uma tensão extra sobre Netahyanu, já duramente pressionado domesticamente e cada vez mais isolado no cenário internacional.
A avaliação interna no governo, portanto, é a de que os israelenses sabiam que precisavam “reconvocar” os estadunidenses para um engajamento na proteção de Israel e, acima de tudo, não deixar Netanyahu sozinho neste momento.
Para isso, precisavam de um novo fato e um envolvimento que deslocasse a lógica da guerra. O alvo, portanto, era o Irã, visto pelos EUA de fato como uma ameaça.
Ao atacar o consulado, os israelenses sabiam que haveria uma resposta por parte de Teerã e que, se isso ocorresse, os EUA teriam de voltar a se comprometer com a segurança de Israel.
Se Biden foi em rede nacional para deixar claro o apoio dos EUA ao seu aliado e se os militares do país ajudaram a interceptar os mísseis iranianos, os bastidores marcaram uma forte pressão por parte da Casa Branca para que Netanyahu não respondesse aos mísseis.
O recado foi claro ao líder israelense: os EUA não irão se envolver numa ofensiva contra o Irã.
Na reunião de emergência do Conselho de Segurança, no domingo, a profunda desavença entre as potências foi evidente. Mas, nos discursos, também ficou claro que nem estadunidenses e nem iranianos querem um confronto.
Robert Wood, embaixador dos EUA, afirmou que os estadunidenses “não buscam um conflito” e que a última coisa que a região precisa é de uma nova guerra. A delegação iraniana respondeu no mesmo tom, indicando que se mostrou “moderada” ao aceitar o papel dos militares dos EUA para interceptar seus mísseis, sem que isso tenha significado que uma nova guerra estaria sendo iniciada entre Teerã e Washington.
A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou estar de prontidão para resgatar brasileiros que vivem em áreas de conflito no Oriente Médio. O órgão emitiu uma nota no início da tarde deste domingo (14), horas depois de o Irã atacar Israel com drones e mísseis.
No comunicado, a FAB afirmou estar “preparada e pronta” para atender a qualquer pedido de resgate, desde que acionada pelas autoridades competentes. “Para isso, mantém-se em constante prontidão, com suas tripulações e aeronaves, para se fazer presente onde o Brasil precisar”, destaca o texto.
A FAB também informou que a permanente preparação possibilita a atuação em qualquer hora. “Não somente em relação a missões específicas, mas a quaisquer necessidades, sendo esta prontidão ininterrupta para agir em apoio à sociedade”, conclui o comunicado.
Desde o início da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, em outubro do ano passado, a Operação Voltando em Paz da FAB fez 13 voos que trouxeram cerca de 1,5 mil pessoas ao Brasil, entre cidadãos brasileiros e parentes próximos. Do total de voos, três repatriaram pessoas que viviam na Faixa de Gaza.
Ele é acusado de esconder pagamento feito a uma atriz pornô com a qual supostamente teve um caso extraconjugal; ao todo, ex-presidente dos EUA responde a 34 acusações
Começa nesta segunda-feira (15) o primeiro dos quatro casos criminais em que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é réu.
Ele é acusado por esconder contabilmente os pagamentos que fez à atriz pornô Stormy Daniels, algo que teria acontecido em 2016, quando venceu as eleições presidenciais.
No total, são 34 acusações, cada uma delas punível com até 4 anos de prisão.
Donald Trump declarou-se inocente e afirma que ele é vítima de uma “caça às bruxas” dos democratas para impedi-lo de voltar à Casa Branca.
Ele é o único pré-candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais e disputará com Joe Biden, atual presidente dos EUA, do Partido Democrata. As eleições ocorrem em 5 de novembro.
No pior dos cenários para ele, Trump pode ser condenado à prisão, uma situação inédita na política estadunidense.
O julgamento deve começar às 9h30 na hora local (10h30 no horário de Brasília), em Nova York. As sessões devem ocorrer até as 16h30, de segunda até a próxima quarta (17).
Entenda a acusação
Segundo a acusação, o republicano pagou US$ 130 mil (R$ 660 mil na cotação atual) na reta final da campanha presidencial de 2016 à ex-atriz pornô Stormy Daniels para que ela se mantivesse em silêncio sobre uma relação sexual extraconjugal que os dois tiveram em 2006 (Trump sempre negou que tenha tido um caso com Stormy Daniels).
Essas ações em si não são crimes, mas a promotoria afirma que Trump maquiou esse pagamento como se fosse um desembolso ao seu advogado. Ou seja, o ex-presidente está sendo julgado por esconder esse valor nos registros fiscais.
A promotoria afirma que esse dinheiro, na verdade, era uma despesa de campanha, já que o propósito final do pagamento era impedir que uma informação que pudesse atrapalhá-lo na reta final nas eleições de 2016. Portanto, para a acusação, Trump escondeu um gasto de campanha e deve ser julgado também por isso.
Quem fez o pagamento foi Michael Cohen, então advogado pessoal de Trump —e hoje adversário dele.
Como havia um grupo de pessoas envolvidas no esquema, também há acusação de conspiração.
Foi “uma conspiração para fraudar a eleição presidencial e mentir em documentos comerciais para encobri-la”, segundo o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg. Em Nova York, os promotores são eleitos para o cargo; ele é do Partido Democrata, adversário de Trump.
A defesa afirma que Trump fez os pagamentos porque estava sendo extorquido.
A acusação, no entanto, diz que essa era uma prática recorrente de Trump, já que ele usou esse mesmo esquema outras duas vezes — para pagar um porteiro e uma outra mulher com quem ele teria tido uma relação.
Para os promotores, os eleitores estadunidenses foram enganados quando venceu as eleições presidenciais de 2016 contra Hillary Clinton.
Processo zumbi
Esse processo já foi descrito como “zumbi”, por estar há muito tempo no limbo na Promotoria de Manhattan. Dos quatro casos em Trump é réu, esse é considerado pelos especialistas o mais fraco.
No entanto, o processo pode representar um problema nas eleições. Já os outros processos foram adiados e dificilmente serão julgados antes das eleições, no dia de 5 de novembro.
Os advogados de Trump tentaram adiar esse processo também –eles pediram até mesmo o afastamento do juiz Juan Merchan do caso, mas até agora não tiveram sucesso.
Se tudo correr conforme o previsto, o julgamento terá início na segunda-feira com a escolha dos 12 membros do júri, etapa que pode durar até duas semanas.
Estes cidadãos, que serão mantidos em anonimato por razões de segurança, selarão o destino do bilionário republicano no final de um processo que pode durar entre seis e oito semanas.
Perguntas e respostas
O advogado brasileiro Cássio Casagrande, que é professor de direito constitucional na Universidade Federal Fluminense, explica abaixo alguns pontos desse julgamento.
Qual é a principal alegação da promotoria contra Trump? “É a acusação de fraude contábil. Na verdade, quem pagou o dinheiro para Stormy Daniels foi o advogado dele, Michael Cohen, e ele reembolsou Cohen como se fosse honorário advocatício, maquiando o pagamento. Esse dinheiro foi usado como despesa de campanha, não declarada. Se o objetivo era comprar o silêncio da Stormy Daniels para que ela não revelasse os fatos. Isso foi um gasto de campanha não contabilizado, uma ilegalidade”.
Por que há 34 acusações diferentes? “Em um mesmo processo, pode haver mais de uma acusação. No caso dele, há uma única ação, mas com múltiplas condutas criminosas, por isso as múltiplas acusações”.
Por que são tantas? “Nos EUA, é muito comum que a promotoria e a defesa façam acordo. O acusado reconhece infrações em troca de uma pena menor. Promotores tendem a adicionar acusações para aumentar a pena e pressionar o acusado. Trump parece não querer esse acordo, então o promotor está considerando todas as possíveis acusações criminais”.
Por que o crime está sendo julgado em Nova York? “O gasto eleitoral não declarado ocorreu em Nova York, por isso a competência é lá”.
A promotoria exagera em suas acusações nos EUA? “Sim, mas os processos são julgados pelo júri, que decide se há culpa. Muitos casos acabam em acordo antes do júri. Quanto ao exagero da promotoria, se o advogado de defesa for bom, pode mostrar a fragilidade da denúncia”.
O caso será transmitido? “Não, mas é público. As pessoas podem assistir, e a imprensa tem acesso. Será interessante ver como Trump se sairá”.
Esse caso é frágil? “A prova é difícil. Não diria que o caso é frágil, mas a prova não é fácil devido à necessidade de provar a ligação com a campanha eleitoral. É importante ver as provas apresentadas aos jurados para mostrar o dolo eleitoral”.
Cenário pode provocar reajuste dos combustíveis em todo mundo
O aumento da tensão no Oriente Médio, após o ataque do Irã com drones e mísseis contra Israel no fim de semana, deve provocar o aumento do preço internacional do barril de petróleo, elevando a pressão sobre a Petrobras por um reajuste nos combustíveis, dizem economistas e executivos do setor.
A defasagem da gasolina no Brasil em relação à cotação no exterior fechou a semana passada em 17%, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Um eventual ajuste nos preços dos combustíveis, porém, não seria imediato, dizem.
O impacto do conflito sobre o valor do petróleo vai depender da resposta de Israel ao ataque iraniano. Para analistas, o acirramento da tensão torna o cenário do barril a US$ 100 mais próximo. O Brent, referência no mercado internacional, fechou a última sexta-feira em torno de US$ 90, com valorização de 17% no ano.
O conflito também tende a pressionar o dólar e deixar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mais cauteloso na esperada queda de juros, diminuindo o espaço para as reduções da Selic no Brasil.
— O preço do petróleo vai subir com a expectativa do que pode acontecer nos próximos dias e se o conflito vai escalar. O temor é que uma guerra possa afetar a oferta de petróleo, já que o Irã conta com refinarias, por exemplo — disse Cleveland Prates, professor de Economia da FGV Direito SP.
Irã é um dos dez maiores produtores do mundo
O Irã está entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo, com média de 4 milhões de barris diários em 2023, segundo dados da Administração de Informações de Energia do Departamento de Energia dos EUA. Responde por 4% da produção global, mesma fatia do Brasil.
Além disso, parte de seu território é margeado pelo Estreito de Ormuz, via marítima por onde passa um quinto do volume de petróleo consumido no mundo, segundo a Bloomberg.
— Um conflito entre Israel e Irã pode gerar mais restrições nas movimentações de petróleo e de derivados, e isso deve pressionar sim um aumento de preço. Vai elevar a pressão para que a Petrobras faça ajustes — disse Sergio Araujo, presidente-executivo da Abicom.
Defasagem de 17% sobre preço internacional
Dados da associação apontam que os preços praticados no Brasil da gasolina e do diesel estão 17% e 10% mais baratos que no exterior, respectivamente. Considerando apenas as vendas nos polos da Petrobras, essa disparidade é elevada para 19% no caso da gasolina. Dados internos da estatal, segundo fontes, apontam para uma defasagem de 12% no combustível.
A pressão por um eventual reajuste seria mais um fator na polêmica em que a empresa está envolvida. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da estatal, Jean Paul Prates, estão em lados opostos em questões como distribuição de dividendos e definição de estratégias para investimento em energia renovável, o que levou a especulações de que Prates deixaria a presidência da companhia, cenário que perdeu força na última semana.
Além disso, semana passada, dois membros do Conselho de Administração da companhia, que representavam a União, foram afastados da petroleira pela Justiça.
Flávio Conde, analista da Levante Investimentos, descarta aumentos de preços pela Petrobras no curto prazo, em parte devido às disputas políticas e em parte porque ele considera que o nível de defasagem ainda está dentro de um limite aceitável:
— O que não pode é ir para 20% (no caso do diesel).
Analistas veem escalada limitada por enquanto
Os analistas ponderam que uma escalada do conflito deve ser limitada, pois não há sinais de que grandes potências ocidentais se envolvam diretamente. O presidente americano, Joe Biden, afirmou ontem que não vai se envolver em uma ofensiva contra o Irã e que busca uma resposta diplomática. Biden pretende disputar a reeleição, e uma guerra impactaria a economia americana, afetando a sua popularidade.
— Os Estados Unidos sabem que, mesmo sendo aliados de Israel, não querem uma pressão sobre o preço do petróleo neste momento, o que pode afetar em cheio a inflação americana. E isso pode ser ruim para as eleições nos EUA — disse Prates, da FVG.
Dólar e juros mais altos
Para especialistas, porém, a alta do dólar será inevitável. Em meio às incertezas, a tendência natural é que o cenário de maior risco leve investidores a uma corrida pelos títulos dos EUA. Com a alta da moeda americana, a tendência é que a queda nos juros no país demore ainda mais, e o espaço para redução da Selic no Brasil fique menor.
— Nossa percepção é que os eventos no Oriente Médio aumentarão os motivos para o Fed adotar uma abordagem mais cautelosa em relação aos cortes de taxa — disse à Bloomberg Neil Shearing, economista-chefe da Capital Economics, em Londres.
Ex-diretor do Banco Central no Brasil, o economista Tony Volpon destacou que o principal efeito do conflito, até agora, é um petróleo mais caro no mercado internacional. Esta alta, segundo Volpon, tende a dar menos liberdade aos bancos centrais — seja o brasileiro para continuar o ciclo de corte, seja o americano para iniciar o seu.
— Não há uma relação mecânica, mas há uma relação condicional entre o que acontece nos juros americanos e nos juros brasileiros. Isso constrange o Banco Central, e acho que o máximo que podem fazer na situação atual, sem causar grande estresse no câmbio e reverter numa inflação mais alta, seria a Selic cair para 9,5% (até o fim do ano).
Hoje, a taxa básica de juros está em 10,75% ao ano. As projeções de analistas apontam para uma taxa de 9% no fim do ano, segundo a edição da semana passada do Boletim Focus, compilado de estimativas feito pelo Banco Central.
A apresentadora Silvia Poppovic relata ter sido vítima de assalto em SP: ‘me derrubaram no chão e quase arrancaram minhas mãos’
A apresentadora Silvia Poppovic usou seu perfil nas redes sociais para contar que foi vítima de um assalto violento neste domingo (14) em São Paulo.
A jornalista comentou sobre o ocorrido em seu perfil nas redes sociais. Na postagem, ela afirma que criminoso a golpeou pelas costas. Ela teve parte das jóias que usava levadas e ficou com ferimentos nas mãos.
O relato é acompanhado de imagens das mãos dela feridas e com sangue.
De acordo com a jornalista, ela foi abordada na esquina de sua casa. Os criminosos a golpearam pelas costas e a derrubaram no chão. Ela teve parte das joias que usava levadas.
“Acabo de ser assaltada na esquina da minha casa. Me deram uma chave de pescoço pelas costas, me derrubaram no chão e quase arrancaram minhas mãos. O ladrão levou meu anel e, felizmente, não teve tempo de tirar as pulseiras e roubar o celular. Do chão, comecei a gritar e ele fugiu. Fiquei assim ensanguentada e com o coração partido com toda essa violência que nos cerca. Não dá mais”.
A apresentadora não disse se registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.
Encontro mostrou a incapacidade do colegiado em encaminhar uma solução para o conflito
O Conselho de Segurança das Nações Unidas encerrou uma reunião a portas fechadas, neste domingo (14), sem chegar a um consenso sobre a crise desencadeada pelo ataque do Irã a Israel. Os debates evidenciaram profundas divisões entre os membros do conselho, com trocas de farpas e acusações mútuas, informa Jamil Chade, do UOL.
A sessão foi convocada pelos Estados Unidos e seus aliados, que buscavam uma resposta enérgica da comunidade internacional ao ataque iraniano. No entanto, Rússia e China, membros permanentes do conselho com poder de veto, manifestaram-se contra qualquer medida que pudesse aumentar a tensão na região.
Enquanto os países ocidentais condenavam veementemente o comportamento do Irã e exigiam medidas punitivas, Rússia e China insistiam na necessidade de uma abordagem diplomática.
Durante a reunião, representantes dos países envolvidos trocaram acusações, com os EUA criticando o Irã por sua agressão e seu suposto apoio a grupos terroristas. Por sua vez, o Irã rejeitou as acusações e acusou Israel de provocar a escalada da violência na região.
O grupo enfatizou a importância de evitar uma escalada regional incontrolável no Oriente Médio
O G7, grupo composto pelas principais economias do Ocidente, emitiu neste domingo (14) uma condenação ao ataque do Irã contra Israel, ocorrido no sábado à noite, e pediu moderação de todas as partes envolvidas para evitar uma escalada do conflito. Em uma declaração conjunta, o G7 expressou total solidariedade e apoio a Israel, reafirmando o compromisso com sua segurança.
O grupo destacou a preocupação com a desestabilização regional provocada pelas ações do Irã e enfatizou a importância de evitar uma escalada regional incontrolável. Além disso, o G7 se comprometeu a trabalhar para estabilizar a situação e evitar novas escaladas, exigindo que o Irã e seus representantes cessem seus ataques.
Em relação à crise em Gaza, o G7 prometeu fortalecer a cooperação para acabar com a crise na região, incluindo a busca por um cessar-fogo imediato e sustentável, a libertação de reféns pelo Hamas e o fornecimento de assistência humanitária aos palestinos necessitados.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, enfatizou a condenação unânime do ataque do Irã contra Israel e destacou a importância de todas as partes mostrarem moderação. Michel ressaltou a necessidade de desescalar a situação, especialmente através de um cessar-fogo imediato em Gaza.
A reunião do G7 foi convocada às pressas pela Itália, que ocupa a presidência rotativa do grupo, e contou com a participação de Itália, EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Japão. O grupo reiterou seu apoio à defesa de Israel, mas expressou o desejo de reduzir as tensões na região, enfatizando a posição contrária a um agravamento da situação, como afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.