segunda-feira, 15 de abril de 2024

Começa nesta segunda-feira julgamento que pode levar Trump à prisão

 Ele é acusado de esconder pagamento feito a uma atriz pornô com a qual supostamente teve um caso extraconjugal; ao todo, ex-presidente dos EUA responde a 34 acusações

Começa nesta segunda-feira (15) o primeiro dos quatro casos criminais em que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é réu.

Ele é acusado por esconder contabilmente os pagamentos que fez à atriz pornô Stormy Daniels, algo que teria acontecido em 2016, quando venceu as eleições presidenciais.

No total, são 34 acusações, cada uma delas punível com até 4 anos de prisão.

Donald Trump declarou-se inocente e afirma que ele é vítima de uma “caça às bruxas” dos democratas para impedi-lo de voltar à Casa Branca.

Ele é o único pré-candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais e disputará com Joe Biden, atual presidente dos EUA, do Partido Democrata. As eleições ocorrem em 5 de novembro.

No pior dos cenários para ele, Trump pode ser condenado à prisão, uma situação inédita na política estadunidense.

O julgamento deve começar às 9h30 na hora local (10h30 no horário de Brasília), em Nova York. As sessões devem ocorrer até as 16h30, de segunda até a próxima quarta (17).

Entenda a acusação

Segundo a acusação, o republicano pagou US$ 130 mil (R$ 660 mil na cotação atual) na reta final da campanha presidencial de 2016 à ex-atriz pornô Stormy Daniels para que ela se mantivesse em silêncio sobre uma relação sexual extraconjugal que os dois tiveram em 2006 (Trump sempre negou que tenha tido um caso com Stormy Daniels).

Essas ações em si não são crimes, mas a promotoria afirma que Trump maquiou esse pagamento como se fosse um desembolso ao seu advogado. Ou seja, o ex-presidente está sendo julgado por esconder esse valor nos registros fiscais.

A promotoria afirma que esse dinheiro, na verdade, era uma despesa de campanha, já que o propósito final do pagamento era impedir que uma informação que pudesse atrapalhá-lo na reta final nas eleições de 2016. Portanto, para a acusação, Trump escondeu um gasto de campanha e deve ser julgado também por isso.

Quem fez o pagamento foi Michael Cohen, então advogado pessoal de Trump —e hoje adversário dele.

Como havia um grupo de pessoas envolvidas no esquema, também há acusação de conspiração.

Foi “uma conspiração para fraudar a eleição presidencial e mentir em documentos comerciais para encobri-la”, segundo o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg. Em Nova York, os promotores são eleitos para o cargo; ele é do Partido Democrata, adversário de Trump.

A defesa afirma que Trump fez os pagamentos porque estava sendo extorquido.

A acusação, no entanto, diz que essa era uma prática recorrente de Trump, já que ele usou esse mesmo esquema outras duas vezes — para pagar um porteiro e uma outra mulher com quem ele teria tido uma relação.

Para os promotores, os eleitores estadunidenses foram enganados quando venceu as eleições presidenciais de 2016 contra Hillary Clinton.

Processo zumbi

Esse processo já foi descrito como “zumbi”, por estar há muito tempo no limbo na Promotoria de Manhattan. Dos quatro casos em Trump é réu, esse é considerado pelos especialistas o mais fraco.

No entanto, o processo pode representar um problema nas eleições. Já os outros processos foram adiados e dificilmente serão julgados antes das eleições, no dia de 5 de novembro.

Os advogados de Trump tentaram adiar esse processo também –eles pediram até mesmo o afastamento do juiz Juan Merchan do caso, mas até agora não tiveram sucesso.

Se tudo correr conforme o previsto, o julgamento terá início na segunda-feira com a escolha dos 12 membros do júri, etapa que pode durar até duas semanas.

Estes cidadãos, que serão mantidos em anonimato por razões de segurança, selarão o destino do bilionário republicano no final de um processo que pode durar entre seis e oito semanas.

Perguntas e respostas

O advogado brasileiro Cássio Casagrande, que é professor de direito constitucional na Universidade Federal Fluminense, explica abaixo alguns pontos desse julgamento.

Qual é a principal alegação da promotoria contra Trump? “É a acusação de fraude contábil. Na verdade, quem pagou o dinheiro para Stormy Daniels foi o advogado dele, Michael Cohen, e ele reembolsou Cohen como se fosse honorário advocatício, maquiando o pagamento. Esse dinheiro foi usado como despesa de campanha, não declarada. Se o objetivo era comprar o silêncio da Stormy Daniels para que ela não revelasse os fatos. Isso foi um gasto de campanha não contabilizado, uma ilegalidade”.

Por que há 34 acusações diferentes? “Em um mesmo processo, pode haver mais de uma acusação. No caso dele, há uma única ação, mas com múltiplas condutas criminosas, por isso as múltiplas acusações”.

Por que são tantas? “Nos EUA, é muito comum que a promotoria e a defesa façam acordo. O acusado reconhece infrações em troca de uma pena menor. Promotores tendem a adicionar acusações para aumentar a pena e pressionar o acusado. Trump parece não querer esse acordo, então o promotor está considerando todas as possíveis acusações criminais”.

Por que o crime está sendo julgado em Nova York? “O gasto eleitoral não declarado ocorreu em Nova York, por isso a competência é lá”.

A promotoria exagera em suas acusações nos EUA? “Sim, mas os processos são julgados pelo júri, que decide se há culpa. Muitos casos acabam em acordo antes do júri. Quanto ao exagero da promotoria, se o advogado de defesa for bom, pode mostrar a fragilidade da denúncia”.

O caso será transmitido? “Não, mas é público. As pessoas podem assistir, e a imprensa tem acesso. Será interessante ver como Trump se sairá”.

Esse caso é frágil? “A prova é difícil. Não diria que o caso é frágil, mas a prova não é fácil devido à necessidade de provar a ligação com a campanha eleitoral. É importante ver as provas apresentadas aos jurados para mostrar o dolo eleitoral”.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Se crise no Oriente Médio escalar, barril de petróleo pode chegar a US$ 100 e elevar pressão sobre a Petrobras, dizem analistas

 Cenário pode provocar reajuste dos combustíveis em todo mundo

O aumento da tensão no Oriente Médio, após o ataque do Irã com drones e mísseis contra Israel no fim de semana, deve provocar o aumento do preço internacional do barril de petróleo, elevando a pressão sobre a Petrobras por um reajuste nos combustíveis, dizem economistas e executivos do setor.

A defasagem da gasolina no Brasil em relação à cotação no exterior fechou a semana passada em 17%, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Um eventual ajuste nos preços dos combustíveis, porém, não seria imediato, dizem.

O impacto do conflito sobre o valor do petróleo vai depender da resposta de Israel ao ataque iraniano. Para analistas, o acirramento da tensão torna o cenário do barril a US$ 100 mais próximo. O Brent, referência no mercado internacional, fechou a última sexta-feira em torno de US$ 90, com valorização de 17% no ano.

O conflito também tende a pressionar o dólar e deixar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mais cauteloso na esperada queda de juros, diminuindo o espaço para as reduções da Selic no Brasil.

— O preço do petróleo vai subir com a expectativa do que pode acontecer nos próximos dias e se o conflito vai escalar. O temor é que uma guerra possa afetar a oferta de petróleo, já que o Irã conta com refinarias, por exemplo — disse Cleveland Prates, professor de Economia da FGV Direito SP.

Irã é um dos dez maiores produtores do mundo

O Irã está entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo, com média de 4 milhões de barris diários em 2023, segundo dados da Administração de Informações de Energia do Departamento de Energia dos EUA. Responde por 4% da produção global, mesma fatia do Brasil.


Além disso, parte de seu território é margeado pelo Estreito de Ormuz, via marítima por onde passa um quinto do volume de petróleo consumido no mundo, segundo a Bloomberg.

— Um conflito entre Israel e Irã pode gerar mais restrições nas movimentações de petróleo e de derivados, e isso deve pressionar sim um aumento de preço. Vai elevar a pressão para que a Petrobras faça ajustes — disse Sergio Araujo, presidente-executivo da Abicom.

Defasagem de 17% sobre preço internacional

Dados da associação apontam que os preços praticados no Brasil da gasolina e do diesel estão 17% e 10% mais baratos que no exterior, respectivamente. Considerando apenas as vendas nos polos da Petrobras, essa disparidade é elevada para 19% no caso da gasolina. Dados internos da estatal, segundo fontes, apontam para uma defasagem de 12% no combustível.

A pressão por um eventual reajuste seria mais um fator na polêmica em que a empresa está envolvida. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da estatal, Jean Paul Prates, estão em lados opostos em questões como distribuição de dividendos e definição de estratégias para investimento em energia renovável, o que levou a especulações de que Prates deixaria a presidência da companhia, cenário que perdeu força na última semana.

Além disso, semana passada, dois membros do Conselho de Administração da companhia, que representavam a União, foram afastados da petroleira pela Justiça.

Flávio Conde, analista da Levante Investimentos, descarta aumentos de preços pela Petrobras no curto prazo, em parte devido às disputas políticas e em parte porque ele considera que o nível de defasagem ainda está dentro de um limite aceitável:

— O que não pode é ir para 20% (no caso do diesel).

Analistas veem escalada limitada por enquanto

Os analistas ponderam que uma escalada do conflito deve ser limitada, pois não há sinais de que grandes potências ocidentais se envolvam diretamente. O presidente americano, Joe Biden, afirmou ontem que não vai se envolver em uma ofensiva contra o Irã e que busca uma resposta diplomática. Biden pretende disputar a reeleição, e uma guerra impactaria a economia americana, afetando a sua popularidade.

— Os Estados Unidos sabem que, mesmo sendo aliados de Israel, não querem uma pressão sobre o preço do petróleo neste momento, o que pode afetar em cheio a inflação americana. E isso pode ser ruim para as eleições nos EUA — disse Prates, da FVG.

Dólar e juros mais altos

Para especialistas, porém, a alta do dólar será inevitável. Em meio às incertezas, a tendência natural é que o cenário de maior risco leve investidores a uma corrida pelos títulos dos EUA. Com a alta da moeda americana, a tendência é que a queda nos juros no país demore ainda mais, e o espaço para redução da Selic no Brasil fique menor.

— Nossa percepção é que os eventos no Oriente Médio aumentarão os motivos para o Fed adotar uma abordagem mais cautelosa em relação aos cortes de taxa — disse à Bloomberg Neil Shearing, economista-chefe da Capital Economics, em Londres.

Ex-diretor do Banco Central no Brasil, o economista Tony Volpon destacou que o principal efeito do conflito, até agora, é um petróleo mais caro no mercado internacional. Esta alta, segundo Volpon, tende a dar menos liberdade aos bancos centrais — seja o brasileiro para continuar o ciclo de corte, seja o americano para iniciar o seu.

— Não há uma relação mecânica, mas há uma relação condicional entre o que acontece nos juros americanos e nos juros brasileiros. Isso constrange o Banco Central, e acho que o máximo que podem fazer na situação atual, sem causar grande estresse no câmbio e reverter numa inflação mais alta, seria a Selic cair para 9,5% (até o fim do ano).

Hoje, a taxa básica de juros está em 10,75% ao ano. As projeções de analistas apontam para uma taxa de 9% no fim do ano, segundo a edição da semana passada do Boletim Focus, compilado de estimativas feito pelo Banco Central.

Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Apresentadora Silvia Poppovic é vítima de assalto com violência em São Paulo: “Quase arrancaram minhas mãos”

 A apresentadora Silvia Poppovic relata ter sido vítima de assalto em SP: ‘me derrubaram no chão e quase arrancaram minhas mãos’

A apresentadora Silvia Poppovic usou seu perfil nas redes sociais para contar que foi vítima de um assalto violento neste domingo (14) em São Paulo.

A jornalista comentou sobre o ocorrido em seu perfil nas redes sociais. Na postagem, ela afirma que criminoso a golpeou pelas costas. Ela teve parte das jóias que usava levadas e ficou com ferimentos nas mãos.

O relato é acompanhado de imagens das mãos dela feridas e com sangue.


De acordo com a jornalista, ela foi abordada na esquina de sua casa. Os criminosos a golpearam pelas costas e a derrubaram no chão. Ela teve parte das joias que usava levadas.

“Acabo de ser assaltada na esquina da minha casa. Me deram uma chave de pescoço pelas costas, me derrubaram no chão e quase arrancaram minhas mãos. O ladrão levou meu anel e, felizmente, não teve tempo de tirar as pulseiras e roubar o celular. Do chão, comecei a gritar e ele fugiu. Fiquei assim ensanguentada e com o coração partido com toda essa violência que nos cerca. Não dá mais”.

A apresentadora não disse se registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.

Fonte: Agenda do Poder

Reunião do Conselho de Segurança da ONU termina em troca de acusações e sem acordo sobre ataque do Irã a Israel

 Encontro mostrou a incapacidade do colegiado em encaminhar uma solução para o conflito

O Conselho de Segurança das Nações Unidas encerrou uma reunião a portas fechadas, neste domingo (14), sem chegar a um consenso sobre a crise desencadeada pelo ataque do Irã a Israel. Os debates evidenciaram profundas divisões entre os membros do conselho, com trocas de farpas e acusações mútuas, informa Jamil Chade, do UOL.

A sessão foi convocada pelos Estados Unidos e seus aliados, que buscavam uma resposta enérgica da comunidade internacional ao ataque iraniano. No entanto, Rússia e China, membros permanentes do conselho com poder de veto, manifestaram-se contra qualquer medida que pudesse aumentar a tensão na região.

Enquanto os países ocidentais condenavam veementemente o comportamento do Irã e exigiam medidas punitivas, Rússia e China insistiam na necessidade de uma abordagem diplomática.

Durante a reunião, representantes dos países envolvidos trocaram acusações, com os EUA criticando o Irã por sua agressão e seu suposto apoio a grupos terroristas. Por sua vez, o Irã rejeitou as acusações e acusou Israel de provocar a escalada da violência na região.

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

G7, que reúne as principiais economias do mundo, condena ataque do Irã, mas pede por ‘moderação’ de todas as partes

 O grupo enfatizou a importância de evitar uma escalada regional incontrolável no Oriente Médio

O G7, grupo composto pelas principais economias do Ocidente, emitiu neste domingo (14) uma condenação ao ataque do Irã contra Israel, ocorrido no sábado à noite, e pediu moderação de todas as partes envolvidas para evitar uma escalada do conflito. Em uma declaração conjunta, o G7 expressou total solidariedade e apoio a Israel, reafirmando o compromisso com sua segurança.

O grupo destacou a preocupação com a desestabilização regional provocada pelas ações do Irã e enfatizou a importância de evitar uma escalada regional incontrolável. Além disso, o G7 se comprometeu a trabalhar para estabilizar a situação e evitar novas escaladas, exigindo que o Irã e seus representantes cessem seus ataques.

Em relação à crise em Gaza, o G7 prometeu fortalecer a cooperação para acabar com a crise na região, incluindo a busca por um cessar-fogo imediato e sustentável, a libertação de reféns pelo Hamas e o fornecimento de assistência humanitária aos palestinos necessitados.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, enfatizou a condenação unânime do ataque do Irã contra Israel e destacou a importância de todas as partes mostrarem moderação. Michel ressaltou a necessidade de desescalar a situação, especialmente através de um cessar-fogo imediato em Gaza.

A reunião do G7 foi convocada às pressas pela Itália, que ocupa a presidência rotativa do grupo, e contou com a participação de Itália, EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Japão. O grupo reiterou seu apoio à defesa de Israel, mas expressou o desejo de reduzir as tensões na região, enfatizando a posição contrária a um agravamento da situação, como afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

domingo, 14 de abril de 2024

FUTSAL SÉRIE PRATA: Apucarana vence o São Joseense com pequeno público no Lagoão

Com público diminuto no Lagoão e praticando um futsal pragmático, a equipe do Apucarana Futsal derrotou o São Joseense por 4 a 1. Foi a quinta vitória seguida do Dragão do Norte na competição. O time abriu vantagem de 4 a 0 com gols de Juninho, Enzo, Daniel e Lucas Hirose. Vitor descontou para o time de São José dos Pinhais. O jogo aconteceu neste sábado (13) à noite e foi válido pela quinta rodada da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal.

O triunfo manteve a invencibilidade e a liderança absoluta do Apucarana no certame, com 15 pontos ganhos em cinco jogos disputados. Na sequência aparecem as equipes de Terra Boa, com 11; Fazenda Futsal e Palmas, com 10 pontos ganhos. ACAU de União da Vitória, com zero; Itaipulândia, com dois e APAF/Rio Branco, com três pontos, são as piores até agora.

Gustavo, Gauchinho, Ganso, Dodô, Marquinhos, Enzo, Juninho, Pedro, Daniel, Rafinha e Lucas Hirose estiveram em quadra sob o comando do técnico Cleber Carlo, o Cleber Paraná, durante a vitória sobre o São Joseense.

O próximo compromisso do Dragão do Norte será em Paranaguá diante do APAF/Rio Branco. O confronto acontece no sábado (20), às 20 horas no Ginásio Albertina Salmon.

Resultados da rodada:

Apucarana 04 x 01 São Joseense

ACAU de União da Vitória 00 x 04 Palmas

Cianorte 03 x 01 APAF

Medianeira 01 x 01 Missal

AVF/Beltrão 06 x 02 Guaíra

Fazenda Futsal 03 x 03 Terra Boa

Itaipulândia 02 x 02 Paraná Clube

Santa Helena 07 x 00 Manoel Ribas

 

 

 

 

Dia D da vacina contra a gripe mobilizou 10 mil profissionais da saúde no Paraná

 Movimento nas 1.300 salas de aplicação dos imunizantes começou antes mesmo das 8 horas da manhã. Além da vacina contra a gripe, também foi possível colocar em dia a carteirinha da rotina vacinal.

VACINAÇÃODia D de vacinação contra a gripe mobiliza 10 mil profissionais da saúde e movimenta todo o Estado (Foto: SESA)

Mais de 10 mil profissionais da saúde atuaram neste sábado (13) no Dia D de mobilização para a Campanha de Vacinação Contra a Gripe, promovida pelo Governo do Estado, em parceria com os municípios de todo o Paraná. Antes mesmo das oito horas, a movimentação já era intensa nas mais de 1.300 salas de vacinação espalhadas pelos municípios. 

As 22 Regionais da secretaria estadual da Saúde (Sesa) organizaram ativamente, junto aos municípios de abrangência, várias ações específicas e estratégicas para chamar a atenção e atrair a população para esta iniciativa. A expectativa da Sesa era aplicar cerca de 200 mil vacinas em todo território, mas ainda será realizado um balanço no decorrer da semana. 

Com apoio também do Ministério da Saúde, a ação teve como principais objetivos vacinar os grupos elencados para a vacina da gripe e a atualização da carteirinha com os imunizantes de rotina do calendário vacinal.

Muitos idosos aproveitaram o dia para irem aos postos de vacinação neste dia D, que fez parte da 26ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, iniciada em 25 de março. Segundo dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde, desde o início da campanha 357.892 vacinas foram aplicadas no Paraná, perfazendo 9,20% de cobertura dentre 4.574.841 pessoas elencadas como público-alvo.

Além dos idosos, também puderam receber a vacina da gripe pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade), como pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, quilombolas, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso), trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

James Hase, morador de Curitiba, de 29 anos, não faz parte do grupo prioritário da vacina da gripe, mas aproveitou o dia de mobilização para colocar em dia a carteirinha. Ele atualizou quatro vacinas atrasadas (febre amarela, tétano, hepatite e tríplice viral), e apesar das quatro picadas, está mais tranquilo com a prevenção e cuidado da saúde.

“Coloquei tudo em ordem minhas vacinas que estavam fora do prazo. Acho muito importante e aproveitei esse sábado para fazer esse ato tão importante, disse.  

Fonte: AEN

Papa pede fim da 'espiral de violência' no Oriente Médio

 

"Ninguém deve ameaçar a existência do outro. Que todos as nações tomem o partido da paz", apelou o pontífice

Papa Francisco
Papa Francisco (Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane)


ANSA - O papa Francisco pediu neste domingo (14) para que se evite uma "espiral de violência" no Oriente Médio, após o Irã deflagrar um ataque com drones e mísseis contra Israel na última noite.

"Faço um apelo sincero para que cessem qualquer ação que possa alimentar uma espiral de violência, com o risco de arrastar o Oriente Médio para um conflito de guerra ainda maior", declarou o Pontífice, após a recitação da oração do "Regina Coeli".

O líder da Igreja Católica ainda falou, perante milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano, que acompanha "com oração e preocupação, até mesmo com dor, a notícia que chegou nas últimas horas sobre o agravamento da situação em Israel devido à intervenção do Irã".

"Ninguém deve ameaçar a existência do outro. Que todos as nações tomem o partido da paz", apelou.

Além disso, Jorge Bergoglio defendeu que israelenses e palestinos devem viver "em dois Estados, lado a lado, em segurança". "É um desejo seu, profundo e legïtiimo. E é um direito seu: dois Estados, vizinhos", indicou.

Por fim, o argentino apelou para que se chegue "rapidamente a um cessar-fogo na Faixa de Gaza" e que "os caminhos da negociação" sejam seguidos.

"Negociação, com determinação, para que se ajude a população que caiu numa catástrofe humanitária e se libertem imediatamente os reféns, sequestrados há meses", insistiu.

Na última madrugada, o Irã lançou um amplo e aguardado ataque aéreo contra Israel em retaliação ao bombardeio contra sua embaixada em Damasco, na Síria, que deixou mais de 10 mortos no início de abril.

O bombardeio durou cinco horas e envolveu mais de 500 drones e mísseis, inclusive hipersônicos, porém não há relatos de danos significativos ou de perda de vidas em solo israelense, protegido pelo sofisticado sistema Iron Dome (Domo de Ferro) e por caças de aliados, sobretudo dos Estados Unidos.

"Quanto sofrimento, rezemos pela paz. Basta de guerra, basta de ataques, basta de violência! Que haja diálogo e que haja paz", concluiu o Papa, sob as palmas dos peregrinos.

Fonte: Brasil 247 com informações da ANSA

 

Petrobras e Jean Paul Prates entram no BlueSky, a rede que confronta o X

 

A Petrobras e seu presidente, Jean Paul Prates, estrearam na nova rede social, que se apresenta como uma alternativa ao X, antigo Twitter, de Elon Musk

A Vibra tem atualmente o direito de usar a marca da BR, sem que a Petrobrás tenha participação na companhia
A Vibra tem atualmente o direito de usar a marca da BR, sem que a Petrobrás tenha participação na companhia (Foto: ABR)

Diante dos ataques do bilionário Elon Musk, dono da rede social X, ao Brasil e da migração de parte dos usuários, a Petrobras e seu presidente, Jean Paul Prates, aderiram à plataforma que promete ser o novo destino dos que abandonaram o antigo Twitter: o BlueSky.

A Petrobras fez na sexta-feira (12) sua primeira postagem no BlueSky, compartilhando um vídeo sobre biodiversidade e transição energética. Prates compartilhou o mesmo conteúdo, com a seguinte mensagem: "a Petrobras está caminhando rumo ao futuro. Com muita responsabilidade, seguiremos sempre alinhados em nosso compromisso com o Brasil e o povo brasileiro. Para acompanhar essa jornada, siga nossas redes sociais em todas as plataformas. #OBrasilÉaNossaEnergia".

Saiba mais sobre o Bluesky – Concebida por Jack Dorsey, fundador do Twitter, posteriormente adquirido por Musk, a rede Bluesky preza pela comunicação não violenta, pelo combate às fake news e pelo respeito aos direitos humanos. O Bluesky está rapidamente ganhando destaque como uma alternativa ao X. Desenvolvido em paralelo com o Twitter, Bluesky apresenta uma abordagem descentralizada, com uma interface de usuário semelhante ao Twitter, porém com características distintas, como escolha algorítmica, design federado e moderação específica da comunidade.

O projeto Bluesky foi anunciado por Dorsey em 2019, quando ele ainda liderava o Twitter. Na época, Dorsey revelou planos de financiar uma equipe independente para desenvolver um padrão descentralizado para mídias sociais. Entretanto, com a compra do Twitter por Elon Musk, o Bluesky tornou-se completamente independente da plataforma, desassociando-se do Twitter desde o final de 2022.

Diferentemente do Twitter, o Bluesky utiliza um framework de código aberto desenvolvido internamente, conhecido como Protocolo AT. Essa abordagem proporciona transparência para pessoas fora da empresa sobre o desenvolvimento e a construção da plataforma. Com essa arquitetura, o Bluesky busca oferecer aos usuários mais liberdade e controle sobre sua experiência em redes sociais.

Apesar de sua independência do Twitter, o Bluesky ainda mantém sua semelhança com a popular plataforma de microblogging. Os usuários podem criar perfis com identificadores como @username.bsky.social e publicar posts de até 256 caracteres, que podem incluir fotos. O aplicativo também oferece recursos familiares, como retweets, curtidas e a capacidade de seguir outros usuários.

 



Fonte: Brasil 247

 

Ataque do Irã foi "gesto" de resposta, "mas a questão é como Israel vai responder", alerta Celso Amorim


"O Irã queria fazer um gesto", afirmou o assessor do presidente Lula para assuntos internacionais, lembrando que o país teve seu consulado na Síria atacado

Celso Amorim
Celso Amorim (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 

Neste sábado (13), ataques do Irã contra Israel despertaram preocupações e incertezas quanto ao futuro do Oriente Médio. O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim, em entrevista a Jamil Chade, do UOL, avaliou a situação e seus possíveis desdobramentos: ele descreveu os ataques como "gestos" de resposta após o Irã ter seu consulado na Síria atacado pelas forças israelenses. O que vai acontecer de agora em diante, salientou, depende de como Israel reagirá.

O diplomata brasileiro ressaltou ser "sempre difícil" determinar o iniciador de uma crise no Oriente Médio, mas afirmou que, neste caso específico, o ataque iraniano foi uma retaliação ao bombardeio contra o consulado de Teerã em Damasco, na Síria, que resultou na morte de um alto militar da Guarda Revolucionária Iraniana. "O Irã queria fazer um gesto", definiu.

"Por sorte ou por qualquer outro motivo, os drones e mísseis não atingiram seus alvos", comentou Amorim, "mas a questão é como o governo de Israel vai responder". Ele informou também que, por enquanto, não há planos para convocar reuniões do G20 ou do Brics, liderados pelo Brasil, mas destacou que o G7 e o Conselho de Segurança da ONU já estão tomando medidas emergenciais.

O embaixador brasileiro não descartou a possibilidade de a crise se intensificar e sair de controle - "é sempre um risco" -, alertando para as consequências de uma turbulência ainda maior na região. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL