domingo, 14 de abril de 2024

Israel ameaça com retaliação "significativa" e Irã promete "resposta muito maior" em caso de novo ataque

 

O chefe de gabinete do exército iraniano advertiu que "nossa resposta será muito maior do que a ação militar desta noite se Israel retaliar contra o Irã"

Objetos vistos no céu acima de Jerusalém depois do ataque do Irã contra Israel
Objetos vistos no céu acima de Jerusalém depois do ataque do Irã contra Israel (Foto: Reuters/Ronen Zvulun)


Reuters - O Irã alertou Israel e os Estados Unidos no domingo sobre uma "resposta muito maior" caso haja qualquer retaliação por seu ataque em massa com drones e mísseis no território israelense durante a noite, enquanto Israel afirmava que "a campanha ainda não havia terminado".

A ameaça de uma guerra aberta entre os arqui-inimigos do Oriente Médio e a possível intervenção dos Estados Unidos deixou a região em alerta, com Washington afirmando que os Estados Unidos não buscam conflito com o Irã, mas não hesitariam em proteger suas forças e Israel.

O Irã lançou o ataque em resposta a um suposto ataque israelense ao seu consulado na Síria em 1º de abril, que resultou na morte de comandantes de alto escalão da Guarda Revolucionária e seguiu meses de confrontos entre Israel e aliados regionais do Irã, desencadeados pela guerra em Gaza.

No entanto, o ataque com centenas de mísseis e drones, principalmente lançados do interior do Irã, causou apenas danos modestos em Israel, já que a maioria foi interceptada com a ajuda de aliados, incluindo os Estados Unidos, Grã-Bretanha e Jordânia.

"Interceptamos, repelimos, juntos venceremos", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nas redes sociais.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que, apesar de frustrar o ataque, a campanha militar não havia terminado e "devemos estar preparados para qualquer cenário".

O canal de TV israelense Channel 12 citou um funcionário israelense não identificado durante a noite, dizendo que haveria uma "resposta significativa" ao ataque enquanto Netanyahu se reunia com seu gabinete de guerra.

Rússia, China, Egito, Emirados Árabes Unidos e Omã pediram contenção.

A missão da República Islâmica nas Nações Unidas disse que o ataque visava punir "crimes israelenses", mas que agora "considerava o assunto encerrado".

O chefe de gabinete do exército iraniano, Major General Mohammad Bagheri, advertiu na televisão que "nossa resposta será muito maior do que a ação militar desta noite se Israel retaliar contra o Irã" e disse a Washington que suas bases também poderiam ser atacadas se ajudassem Israel a retaliar.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que convocaria uma reunião dos líderes do Grupo dos Sete principais economias no domingo para coordenar uma resposta diplomática ao que chamou de ataque descarado do Irã.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos não buscam conflito com o Irã, mas não hesitarão em agir para proteger as forças dos Estados Unidos e apoiar a defesa de Israel.

O Conselho de Segurança da ONU estava programado para se reunir às 16h, horário de Brasília, no domingo, depois que Israel solicitou que condenasse o ataque do Irã e designasse a Guarda Revolucionária como organização terrorista.

Escalada - No sábado, a Guarda Revolucionária do Irã apreendeu um navio cargueiro ligado a Israel no Estreito de Ormuz, uma das rotas de transporte de energia mais importantes do mundo, destacando os riscos para a economia mundial de um conflito mais amplo.

A guerra em Gaza, que Israel invadiu após um ataque do Hamas apoiado pelo Irã em 7 de outubro, aumentou as tensões na região, se espalhando para frentes com grupos alinhados ao Irã no Líbano, Síria, Iêmen e Iraque.

O aliado mais poderoso do Irã na região, o grupo xiita libanês Hezbollah - que tem trocado tiros com Israel desde o início da guerra em Gaza - disse no início do domingo que havia disparado foguetes contra uma base israelense.

Também foram lançados drones contra Israel pelo grupo houthi alinhado ao Irã no Iêmen, que atacou rotas de navegação no Mar Vermelho e arredores para mostrar solidariedade com o Hamas, disse a empresa de segurança marítima britânica Ambrey em um comunicado.

A agência de notícias Fars do Irã citou uma fonte dizendo que Teerã estava observando de perto a Jordânia, que poderia se tornar o próximo alvo em caso de qualquer movimento em apoio a Israel.

O ataque de 7 de outubro, no qual 1.200 israelenses foram mortos e 253 foram feitos reféns, juntamente com o descontentamento interno com o governo e a pressão internacional sobre a guerra em Gaza, formam o pano de fundo das decisões de Netanyahu sobre uma resposta.

Em Jerusalém, no domingo, israelenses descreveram seu medo durante o ataque, quando as sirenes soavam e o céu noturno era abalado por explosões, mas divergiam sobre como o país deveria responder.

"Acho que nos foi dada autorização para responder agora. Quero dizer, foi um grande ataque do Irã... Imagino que Israel vai responder e pode ser rápido e voltar à vida normal," disse Jeremy Smith, 60 anos.

No Irã, a televisão estatal mostrou pequenas reuniões em várias cidades comemorando o ataque, mas em particular alguns iranianos estavam preocupados com a resposta de Israel.

"Irã deu a Netanyahu uma oportunidade de ouro para atacar nosso país. Mas nós, o povo do Irã, suportaremos o peso deste conflito," disse Shima, uma enfermeira de 29 anos, de Teerã.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

 

Exército iraniano é quase quatro vezes maior do que o de Israel



 O Irã, que lançou neste sábado (13) um ataque de drones a Israel como retaliação ao ataque contra um consulado iraniano na Síria, possui o segundo maior contingente de tropas do Oriente Médio, atrás apenas do Egito.

Um levantamento do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) mostra que o país possui um cerca de de 650 mil militares, com a Guarda Revolucionária sendo responsável por 190 mil combatentes.

Israel, por sua vez, possui 177,5 mil militares, mas esse número não inclui os reservistas convocados em tempos de conflito.

A grande diferença é que Israel é conhecido por possuir armas nucleares, embora não as reconheça oficialmente. Enquanto isso, o Irã tem desenvolvido seu programa nuclear, mas não há evidências de que tenha bombas dessa espécie.

Tropas israelenses. Foto: Baz Ratner/Reuters

Além disso, o Irã é um importante patrocinador de grupos armados na região, como o Hezbollah e os Houthis, que receberam apoio para realizar ataques, como o ocorrido contra instalações petrolíferas sauditas em 2022.

O relatório do IISS também destaca que fatores como capacidade industrial, tecnologia militar e quantidade de armamentos são essenciais para determinar a força de um Estado na região.

As autoridades de Israel estão em estado de alerta máximo após os ataques do Irã. O governo iraniano justifica o ataque como uma “resposta legítima”. Mais cedo, Israel suspendeu as atividades escolares, limitou as aglomerações e cancelou o tráfego aéreo.

O ataque em Damasco escancara o aumento da violência na região, agravada pela disputa entre Israel e Palestina. O conflito já dura seis meses e resultou em mais de 33 mil mortes, dos quais 32 mil são palestinos e 1.200 israelenses.

Fonte: DCM

Gado? Pastor chamado de “fraco” por Bolsonaro diz que concorda com crítica


O pastor Sérgio Queiroz e Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou insatisfação na maneira como foi recebido no aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa, criticando publicamente alguns de seus aliados, incluindo o pastor Sérgio Queiroz, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o deputado federal Cabo Gilberto.

Bolsonaro repreendeu o grupo por não ter resistido às orientações da administração do aeroporto, chamando os integrantes de “fracos”.

Sérgio Queiroz, em resposta, defendeu a reação de Bolsonaro. Durante entrevista, o religioso justificou a atitude do ex-chefe de Estado brasileiro, considerando a situação e argumentando que teria feito o mesmo em sua posição.

“Todos nós concordamos. O presidente foi proibido de sair pelo saguão, eu teria feito a mesma coisa, daria um puxão de orelha em todo mundo”, disse.

Fonte: DCM

Conselho de Segurança da ONU fará reunião de emergência neste domingo (14), após ataque de Irã a Israel (veja vídeo de drones sobre Jerusalém)

 Israel buscará apoio para designar a Guarda Revolucionária Iraniana, o principal pilar do regime em Teerã, como uma entidade terrorista

A comunidade internacional foi convocada a uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas neste domingo (14) em Nova York, para tratar do ataque do Irã contra Israel nesse sábado (13). A convocação foi feita após um pedido de Israel, apoiado pelos Estados Unidos e outros membros do órgão, informa Jamil Chade, no UOL.


Os drones lançados pelo Irã nesse sábado (13) em direção a Israel atingiram Jerusalém no início da madrugada, por volta das 20h no horário de Brasília. O sistema de defesa aéreo israelense foi acionado, e relatos locais indicam que os armamentos foram interceptados com sucesso.


O Conselho de Segurança, já duramente abalado em sua credibilidade devido à incapacidade de conter a guerra em Gaza, enfrenta agora um desafio ainda maior diante dos ataques e retaliações entre os dois países.


Durante a reunião, Israel buscará apoio para designar a Guarda Revolucionária Iraniana, o principal pilar do regime em Teerã, como uma entidade terrorista. No entanto, essa proposta enfrenta resistência da Rússia e da China, dificultando sua aprovação.


O governo de Benjamin Netanyahu, que historicamente não cumpriu as resoluções da ONU contra Israel, agora propõe medidas do Conselho contra Teerã. Entretanto, na carta de solicitação para a convocação da reunião, Israel não mencionou os ataques contra o consulado iraniano em Damasco, que resultaram na morte de um dos principais militares do Irã.


Teerã justificou sua retaliação afirmando que foi uma resposta ao bombardeio ocorrido em 1º de abril em sua representação consular na capital da Síria. O Irã declarou que sua resposta estava “concluída”, mas advertiu que tomará medidas ainda mais severas caso Israel ou os EUA optem por reagir.


O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou veementemente a escalada representada pelos ataques e pediu a cessação imediata das hostilidades. Ele expressou profunda preocupação com o perigo de uma escalada devastadora na região e instou todas as partes a exercerem moderação para evitar confrontos militares em larga escala no Oriente Médio. Guterres enfatizou que nem a região nem o mundo podem se permitir outra guerra.


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

Brasil pede esforço internacional para conter tensão no Oriente Médio


País manifesta preocupação com intensificação do conflito

O Ministério das Relações Exteriores divulgou neste sábado à noite (13) nota no qual o governo brasileiro manifesta "grave preocupação" com relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel. De acordo com a nota, a ação militar deixou em alerta países vizinhos e exige que a comunidade internacional mobilize esforços para evitar um escalada no conflito.

A tensão no Oriente Médio aumentou depois que o consulado iraniano em Damasco, na Síria, foi bombardeado em 1º de abril. Neste ataque, morreram sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana, além de seis cidadão sírios. O Irã responsabilizou Israel pelo ataque e prometeu retaliar Tel Aviv pela agressão.

Confira a íntegra da nota divulgada pelo Itamaraty:

Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria.

Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.

O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.

O Governo brasileiro recomenda que não sejam realizadas viagens não essenciais à região e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras.

O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado.

Fonte: Agência Brasil

Irã diz ser “legítimo” o ataque a Israel e alerta aos EUA: “Devem ficar de fora”


Imagens de drones iranianos. Foto: Reprodução

 Neste sábado (13), a Comissão Permanente do Irã Para as Nações Unidas se posicionou oficialmente sobre o ataque de drones do país contra o território israelense. Nos últimos dias, o país já havia adotado uma postura agressiva em relação aos conflitos em que Israel se envolveu no Oriente Médio.

Em comunicado no X, a comissão alegou que a ofensiva é amparada pelo artigo 51 da Carta da ONU, que garante o direito à legítima defesa a qualquer nação membro do órgão que venha a ser atacada, uma vez que Israel teria cometido ataques ao consulado iraniano na Síria.

O comunicado também afirma que considera o assunto encerrado, mas que responderá impetuosamente a possíveis novos ataques israelenses. Em seguida, o país alertou os Estados Unidos e afirmou que eles devem “ficar de fora” do conflito.

Confira na íntegra o comunicado:

Conduzida com base no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas relativo à defesa legítima, a ação militar do Irã foi em resposta à agressão do regime sionista contra as nossas instalações diplomáticas em Damasco. O assunto pode ser considerado concluído. Contudo, caso o regime israelita cometa outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelita desonesto, do qual os EUA DEVEM FICAR LONGE!

Confira o post

Fonte: DCM

Israel intercepeta 99% dos mísseis e drones lançados pelo Irã, afirmam militares

 No total, cerca de 170 drones, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos foram lançados pelo Irã

As Forças de Defesa de Israel anunciaram neste domingo (14) que conseguiram interceptar “99%” dos mais de 300 projéteis disparados pelo Irã contra o país. Segundo o porta-voz das Forças, contra-almirante Daniel Hagari, apenas “um pequeno número” de mísseis balísticos conseguiu atingir o território israelense.

Hagari afirmou que todos os mísseis de cruzeiro e drones foram interceptados antes de alcançarem o solo de Israel. No total, cerca de 170 drones, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos foram lançados pelo Irã, sendo a maioria interceptada pela Força Aérea Israelita e seus “parceiros” locais.

Os mísseis balísticos que atingiram Israel caíram sobre a base aérea de Nevatim, no sul do país, causando apenas danos estruturais leves. Hagari ressaltou que, apesar do ataque, a base continuou operacional, com os aviões ainda utilizando as instalações.

Além disso, Hagari informou que algumas das armas lançadas contra Israel foram disparadas do Iraque e do Iémen, ampliando o espectro geográfico do conflito em curso.

Com informações da CNN Brasil

Fluminense e Red Bull Bragantino iniciam caminhada no Brasileirão


Duelo às 21h deste sábado no RJ terá transmissão da Rádio Nacional

 O Campeonato Brasileiro de 2024 começa neste sábado (13) para Fluminense e Red Bull Bragantino, que se enfrentam às 21h (horário de Brasília), no Maracanã. O jogo no Rio de Janeiro será transmitido ao vivo pela Rádio Nacional, com narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz, reportagens de Rodrigo Ricardo e plantão de Bruno Mendes. A jornada esportiva tem início às 21h15.

As equipes terminaram a edição anterior da competição separadas por seis pontos. O Bragantino ficou na sexta posição, uma a frente do Fluminense. O Tricolor carioca, pelo título da Libertadores, porém, classificou-se à fase de grupos do torneio continental em 2024, enquanto o Massa Bruta teve que disputar a etapa preliminar, onde foi derrotado pelo Botafogo. Aos paulistas, restou a Copa Sul-Americana.

Os times vêm de resultados distintos pelas respectivas competições continentais. Na última terça-feira (9), o Fluminense bateu o Colo Colo, do Chile, por 2 a 1, no Maracanã. A equipe comandada por Fernando Diniz lidera o Grupo A da Libertadores, com quatro pontos.

Já o Bragantino levou 3 a 0 do Racing, no El Cilindro, em Avellaneda, na Argentina, na última quarta-feira (10). O Massa Bruta está em terceiro do Grupo H da Sul-Americana com os mesmos três pontos do Coquimbo Unido, mas os chilenos ficam à frente pelo saldo de gols. Apenas o líder avança às oitavas de final de forma direta. O segundo disputa uma repescagem com uma das equipes que ficaram em terceiro lugar nas chaves da Libertadores.

Do lado carioca, Diniz "ganhou" outro problema para escalar o Fluminense neste sábado, pois Thiago Santos teve constatada uma lesão muscular na coxa esquerda. Além dele, os também zagueiros Manoel e Marlon, o volante Gabriel Pires, o meia Renato Augusto e os atacantes Keno e Lelê estão fora. O treinador, portanto, deve repetir a formação que derrotou o Colo Colo, com o volante Martinelli improvisado na zaga.

O departamento médico do Bragantino também está cheio, com o volante Matheus Fernandes, os meias Lincoln e Lucas Evangelista e o atacante Helinho tratando lesões. Já o zagueiro Eduardo e o meia Nathan Camargo estão recuperados de contusão e em fase de transição para o gramado. O técnico Pedro Caixinha deve a mandar a campo o mesmo time que encarou o Racing na quarta.

No Brasileirão do ano passado, cada equipe venceu o rival uma vez. Em junho, o Fluminense fez 2 a 1 no Maracanã, com gols do meia Paulo Henrique Ganso e do zagueiro Felipe Melo - o atacante Thiago Borbas descontou. Quatro meses depois, o Bragantino ganhou no Nabizão, em Bragança Paulista (SP), por 1 a 0, com o atacante Eduardo Sasha balançando as redes para o time paulista.

Fonte: Agência Brasil

Inter abre Brasileirão com vitória de virada sobre o Bahia por 2 a 1


No outro duelo da rodada, Criciúma empatou com o Juventude em 1 a 1

Depois de um segundo tempo movimentado, o Internacional derrotou o Bahia, de virada, por 2 a 1, na estreia de ambas as equipes na Série A do Campeonato Brasileiro de 2024. Wesley e Fernando fizeram os gols colorados e Biel marcou para o Bahia na noite deste sábado (13), no estádio Beira Rio, em Porto Alegre.

Na primeira etapa, as equipes se revezaram criando perigo para o adversário. Thiago Maia e Borré assustaram o goleiro Marcos Felipe, do Bahia, enquanto do outro lado Éverton Ribeiro finalizou rente à trave de Rochet.

Os gols só saíram na etapa final. Aos 24 minutos, Biel recebeu pela esquerda, cortou para o meio e o chute desviado enganou Rochet, entrando mansamente no gol colorado. Bahia 1 a 0 no placar.

Porém, o Tricolor baiano mal teve tempo de comemorar. Três minutos depois, uma cobrança de lateral pela esquerda passou por Maurício, enganou a marcação e encontrou Wesley livre dentro da área. Ele tocou por entre as pernas de Marcos Felipe e empatou.

Aos 37 minutos, o Colorado virou o marcador. O gol da vitória ocorreu após a cobrança de escanteio pela direita. Fernando subiu mais alto que todos e cabeceou com força, Marcos Felipe chegou a tocar na bola, mas ela entrou. .

As duas equipes voltam a campo no meio de semana pela segunda rodada do Brasileirão. Na próxima terça (16), às 21h30 (horário de Brasília), o Bahia recebe o Fluminense na Arena Fonte Nova. No dia seguinte, às 20h, o Internacional visita o Palmeiras na Arena Barueri.

Criciúma marca o 1º gol do Brasileirão

Na outra partida de abertura do Brasileirão às 18h30 deste sábado (13), o Criciúma recebeu o Juventude -  ambos recém-saídos da da Série B de 2023 - no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC). Os donos da casa marcaram o primeiro gol da edição 2024 do Brasileirão, mas o Juventude arrancou o empate. 

Aos 35 minutos, após bola levantada na área pela esquerda, Marcelo Hermes cabeceou para o meio, Renato Kayzer dominou, girou e tocou para abrir o placar para o Criciúma.

Na segunda etapa, após roubada de bola aos 18 minutos, Jean Carlos avançou pela direita, cortou para o meio e chutou forte, rasteiro, para empatar.

Na próxima rodada, ambos os times entram em campo no mesmo dia e horário. Na próxima quarta (17), às 20h, o Criciúma visita o Atlético-MG, enquanto o Juventude recebe o Corinthians. 

Fonte: Agência Brasil

sábado, 13 de abril de 2024

Aflição entre os internautas: 'Terceira Guerra Mundial' bomba nas redes após o Irã lançar drones contra Israel

 'EUA e do Reino Unido se mobilizam em resposta aos iranianos', escreveu um perfil em rede social

Drones lançados pelo Irã
Drones lançados pelo Irã (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

 Internautas demonstraram preocupação com a escalada de conflitos no Oriente Médio. Em uma das redes sociais, a expressão "Terceira Guerra Mundial" chegou à seção Assuntos do Momento.

Um perfil escreveu: "começou o que poderá Ser a Terceira Guerra Mundial! Depois que Irã lançou ataques com mais de 100 drones sobre os Judeus, autoridades israelenses convocam gabinete de guerra e confirmam que Israel se prepara para um ataque em grande escala. Os aliados de Israel se preparam para o combate. Os caças dos EUA e do Reino Unido se mobilizam em resposta". Outra pessoa postou Israel X Irã: Será uma terceira guerra mundial???". "A Terceira Guerra Mundial está a começar", postou mais uma conta em rede social.

O Irã prometeu responder ao ataque israelense ao seu consulado em Damasco, em 1º de abril, que matou sete oficiais da Guarda, incluindo dois comandantes seniores, e disse que seu ataque foi uma punição por "crimes israelenses". Israel não confirmou nem negou a responsabilidade pelo ataque ao consulado.

O presidente dos EUA, Joe Biden, que na sexta-feira alertou o Irã contra o ataque a Israel depois de dizer que tal cenário parecia iminente, prometeu apoiar Israel contra o Irã, disse a Casa Branca.

Um general israelense aposentado, Amos Yadlin, disse ao canal de notícias do país 12 que os drones iranianos estavam equipados com 20 kg de explosivos cada.

Os militares de Israel disseram que sirenes soariam em qualquer área ameaçada e que as suas defesas estavam preparadas para lidar com elas.

Israel e a vizinha Jordânia, que fica entre o Iraque e Israel, disseram que iriam fechar o seu espaço aéreo na noite de sábado e a Jordânia anunciou estado de emergência.

A Síria, aliada do Irã, disse que estava colocando os seus sistemas de defesa terra-ar em torno da capital e das principais bases em alerta máximo, disseram fontes militares locais.

O genocídio de Israel na Faixa de Gaza, onde o Irã tem aliados, aumentou as tensões na região, estendendo-se a frentes com o Líbano e a Síria e atraindo fogo de longo alcance contra alvos israelenses de lugares tão distantes como o Iêmen e o Iraque, aliados dos iranianos.

Esses confrontos ameaçam agora transformar-se num conflito direto e aberto que oponha o Irã e os seus aliados regionais a Israel e ao seu principal apoiador, os Estados Unidos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Irã diz que vai responder a países que ofereçam seu território para ataques de Israel

 

'Receberão uma resposta decisiva', afirmou o general Mohammad Reza Ashtiani

Mohammad Reza Ashtiani
Mohammad Reza Ashtiani (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

 

O ministro da Defesa do Irã, general Mohammad Reza Ashtiani, afirmou em uma de suas redes sociais que o regime iraniano responderá com força a qualquer país que permita a utilização do seu espaço aéreo ou terrestre para um ataque de Israel contra os iranianos e seus aliados. 

“Qualquer país que abra o seu espaço aéreo ou terrestre para atacar o Irã receberá uma resposta decisiva”, escreveu o ministro em rede social. 

Israel atacou grupos aliados do Irã no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen. O Hezbollah ocupa o território libanês, os houthis ocupam o Iêmen. A Síria e o Iraque têm grupos apoiadores do Irã em seus países. 

O Irã também tem apoiadores na Faixa de Gaza, onde forças de Israel cometem um genocídio que já matou cerca de 34 palestinos. Historicamente, o governo israelense tem o apoio de países como os Estados Unidos e parte da Europa, mas já foi denunciado na Corte Internacional de Justiça por conta do massacre no Oriente Médio. Ainda continua o impasse por um cessar-fogo.

Fonte: Brasil 247